terça-feira, 11 de maio de 2021

Os Laços do Matrimônio

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Terça-feira, 11 de maio

Os Laços do Matrimônio

Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Gênesis 2:18

Muitas vezes tenho lido estas palavras: “O casamento é uma loteria.” Alguns procedem como se acreditassem nessa declaração, e sua vida matrimonial testifica de que para eles assim é. Mas o verdadeiro matrimônio não é loteria. O matrimônio foi instituído no Éden. Após a criação de Adão, o Senhor disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” Quando o Senhor apresentou Eva a Adão, anjos de Deus testemunharam a cerimônia. Existem, porém, poucos casais que se acham completamente unidos ao ser realizada a cerimônia matrimonial. A fórmula das palavras pronunciadas na presença dos dois que tomam sobre si o voto matrimonial não os torna uma unidade. Em sua vida futura é que deve realizar-se a união dos dois em matrimônio. Pode tornar-se uma união realmente feliz, se cada qual dedicar ao outro verdadeira afeição do coração.

O passar do tempo, entretanto, despoja o casamento do romance de que o revestira a imaginação, e então, por sugestão de Satanás, insinua-se no espírito o pensamento: “Não nos amamos mutuamente como o supúnhamos.” Rejeitem esse pensamento! Não se demorem nele! Recuse cada qual, esquecido de si mesmo, entreter as ideias que Satanás teria grande prazer em que acariciassem. Ele atuará para os tornar suspeitosos, ciumentos quanto a qualquer coisinha que apresente a menor ocasião, a fim de separar suas afeições mútuas. [...] Desaparecido o romance, pense cada qual, não de modo sentimental, como ele ou ela poderá tornar a vida conjugal aquilo que Deus teria prazer em que fosse.

A vida é preciosa dádiva de Deus e não deve ser desperdiçada em egoístas lamentações ou aberta indiferença e desafeição. Que marido e mulher, juntos, combinem tudo de novo! Renovem as primeiras atenções mútuas, reconheçam mutuamente suas faltas, mas nesta obra sejam muito cuidadosos para que o marido não se incumba de confessar as faltas da esposa, ou ela as do marido. Resolvam ambos ser tudo que for possível um ao outro, e os laços do matrimônio serão os mais desejáveis dos laços (Carta 76, 1894). Seu lar pode ser um símbolo do Céu (Carta 10, 1894).

Ellen G. White, 15/7/1968

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