sábado, 5 de dezembro de 2020

Tempo de esperança

MEDITAÇÃO DIÁRIA

5 de dezembro

Tempo de esperança

Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. 1 Tessalonicenses 4:16

Cinco dias antes de tomar posse como presidente dos Estados Unidos, John Kennedy descansava na casa de seu pai, numa praia da Flórida. Poderia estar acompanhado de algum assessor, discutindo planos de governo ou retocando o discurso de posse com a ajuda de algum redator. Escolheu, no entanto, outra companhia. Caminhando a seu lado em direção ao automóvel Lincoln estava o pastor Billy Graham. Em poucos minutos, enquanto se dirigiam a um campo de golfe, com um gesto reflexivo e sóbrio, o jovem presidente olhou para o evangelista e comentou: “Billy, por que não me falas da segunda vinda de Cristo? Não sei muito sobre esse assunto.”

À medida que o automóvel avançava lentamente pela estrada, o pregador apresentou ao amigo vários textos bíblicos que respondiam à pergunta. No entanto, Kennedy, primeiro presidente católico a chegar ao posto máximo da nação americana, tinha outra pergunta: “E o que a minha igreja ensina sobre a segunda vinda de Cristo?” (John White, O Retorno, p. 16).

Não sei os detalhes da resposta de Billy Graham. Mas, 46 meses depois, o cardeal Richard Cushing, diante das câmeras de televisão do mundo inteiro e ao lado do caixão no qual repousava o corpo do presidente assassinado, lia as palavras de Paulo dirigidas aos tessalonicenses (1Ts 4:13-18).

O texto, à semelhança de muitos outros, contém a grande esperança que tem fortalecido os cristãos ao longo dos séculos. É como o Sol que nasce no horizonte das expectativas cristãs trazendo uma alvorada que dissipa a longa noite do pecado. Assim como a igreja de Tessalônica, necessitamos tê-la bem vívida em nosso coração. A certeza da vinda de Jesus não deve ser diluída na rotina diária. Nosso dia a dia é que deve transcorrer em função desse acontecimento. Ideais, projetos e sonhos devem ser alimentados, elaborados e executados tendo no segundo advento o ponto de referência.

Assim como não podemos viver sem o ar, também não podemos viver sem esperança. Morremos quando morre a esperança dentro de nós. Então, vivamos aguardando “a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2:13). O mundo não encontra em sistemas políticos nem em mudanças de filosofias a solução definitiva para seus problemas. Ela está apenas em Jesus. Graças a Deus, Ele virá!

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