domingo, 27 de setembro de 2020

O Desaforo e a Glória

MEDITAÇÃO DIÁRIA
27 de setembro
O Desaforo e a Glória

A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas. Provérbios 19:11, NVI

Você e eu conhecemos muitas pessoas admiráveis. Se tomarmos tempo para enumerar as qualidades que revelam em sua conduta, seguramente entre elas estará a habilidade em ignorar e superar insultos. À semelhança de um riacho contornando pedras em seu curso, elas vão neutralizando a intempestividade dos agressores verbais. Entretanto, isso não parece natural à natureza humana. Sujeitos a um turbilhão de pressões em nosso dia a dia, facilmente nos tornamos inflamáveis, a ponto de explodir diante de qualquer fagulha.

Desse modo, geralmente quando nos sentimos ofendidos, o primeiro impulso é devolver a provocação com a mesma moeda. Quantas vezes temos nos precipitado em avaliações de atitudes, palavras e mesmo de pessoas! Então cedemos ao descontrole verbal, magoamos e somos magoados por algo insignificante. Pequenas incompreensões podem causar, às vezes, conflitos intensos e quase intermináveis, porque alguém não foi sábio e paciente para digerir com espírito manso e humilde a questão envolvida.

Certamente você já ouviu a expressão “não levar desaforo para casa”. Com ela, algumas pessoas autopromovidas a fortes e invencíveis costumam se vangloriar de ter dado uma resposta “no mesmo nível” a uma provocação ou ofensa. Isso não é sábio. Os estragos podem ser imensos, e o reparo, penoso. Decididamente, não vale a pena. Salomão chama atenção para a importância da “resposta branda” (Pv 15:1), e compara a “maçãs de ouro em salvas de prata” a palavra certa dita no momento certo (Pv 25:11). Paulo confrontou os coríntios com esta questão: “Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o prejuízo” em nome da paz? (1Co 6:7, NVI). Cristo ensinou: “A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra” (Mt 5:39). Evidentemente, não é fácil para o ser humano. Contudo, tendo sido vítima de dolorosas ofensas, Ele está disposto a nos conceder graça e força para fazê-lo.

Você percebeu que essa atitude significa “glória” para seu autor? Deus a promete para quem perdoa. O perdão oferecido pode restaurar o ofensor. Que o Senhor nos ajude!
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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