MEDITAÇÃO DIÁRIA
31 de março
DOÇURA QUE VEM DO SAL
Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade. 2 Reis 2:21
Depois da destruição de Jericó, o Senhor, por intermédio de Josué, amaldiçoou a cidade, proibindo sua reconstrução. Quem tentasse fazer isso, perderia seu filho primogênito e o caçula (Js 6:26). Entretanto, durante o degradante reinado de Acabe, um homem chamado Hiel se atreveu a ignorar a proibição, reedificou Jericó e, sob a maldição, perdeu seus filhos Abirão e Segube (1Rs 16:34). Quem se dispôs a habitar a cidade sofreu as consequências da água imprópria para consumo e que esterilizava o solo, impedindo que sementes geminassem e matando de fome os animais.
Em busca de uma solução para o problema, o povo recorreu ao profeta Eliseu, que não tardou em responder: “Trazei-me um prato novo e ponde nele sal” (2Rs 2:20). Em seguida, o profeta jogou sal na fonte, e as águas foram purificadas. De acordo com Ellen White, “lançando o sal na nascente de água amarga, Eliseu ensinava a mesma lição espiritual dada séculos mais tarde pelo Salvador aos Seus discípulos, quando declarou: ‘Vós sois o sal da Terra’ (Mt 5:13). O sal, misturando-se com a fonte poluída, purificou suas águas e levou vida e bênção aonde antes havia sequidão e morte” (Profetas e Reis, p. 231).
No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen White relacionou as ações do cristão no mundo à obra transformadora da graça divina no coração, que é manancial de todos os sentimentos e decisões. Assim, apresentou o “sal salvador” como sendo a “justiça de nosso Redentor” (p. 439). E acrescentou: ‘“Sua energia e eficiência em edificar o Meu reino’, diz Jesus, ‘dependem de receberem de Meu Espírito.’”
À semelhança do sal colocado por Eliseu na fonte, a graça do Espírito deve ser recebida em nosso íntimo e permear todo o ser. Somente a partir daí os objetivos e resultados de nossa vida estarão conforme a vontade divina. O “sal salvador” da graça do Espírito deve invadir nossa personalidade e nossos pensamentos. Nenhum desejo, nenhum plano, nenhuma filosofia de vida deve ficar livre de sua influência vivificadora.
Desprovido dessa graça, o rio da nossa vida fluirá sempre amargo e estéril, semeando morte. Contudo, ao permitirmos que ela impregne nosso coração, experimentaremos a transformação, tão necessária, que fará brotar de nosso interior uma fonte de vida e doçura a todos quantos nos cercam.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
31 de março
DOÇURA QUE VEM DO SAL
Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade. 2 Reis 2:21
Depois da destruição de Jericó, o Senhor, por intermédio de Josué, amaldiçoou a cidade, proibindo sua reconstrução. Quem tentasse fazer isso, perderia seu filho primogênito e o caçula (Js 6:26). Entretanto, durante o degradante reinado de Acabe, um homem chamado Hiel se atreveu a ignorar a proibição, reedificou Jericó e, sob a maldição, perdeu seus filhos Abirão e Segube (1Rs 16:34). Quem se dispôs a habitar a cidade sofreu as consequências da água imprópria para consumo e que esterilizava o solo, impedindo que sementes geminassem e matando de fome os animais.
Em busca de uma solução para o problema, o povo recorreu ao profeta Eliseu, que não tardou em responder: “Trazei-me um prato novo e ponde nele sal” (2Rs 2:20). Em seguida, o profeta jogou sal na fonte, e as águas foram purificadas. De acordo com Ellen White, “lançando o sal na nascente de água amarga, Eliseu ensinava a mesma lição espiritual dada séculos mais tarde pelo Salvador aos Seus discípulos, quando declarou: ‘Vós sois o sal da Terra’ (Mt 5:13). O sal, misturando-se com a fonte poluída, purificou suas águas e levou vida e bênção aonde antes havia sequidão e morte” (Profetas e Reis, p. 231).
No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen White relacionou as ações do cristão no mundo à obra transformadora da graça divina no coração, que é manancial de todos os sentimentos e decisões. Assim, apresentou o “sal salvador” como sendo a “justiça de nosso Redentor” (p. 439). E acrescentou: ‘“Sua energia e eficiência em edificar o Meu reino’, diz Jesus, ‘dependem de receberem de Meu Espírito.’”
À semelhança do sal colocado por Eliseu na fonte, a graça do Espírito deve ser recebida em nosso íntimo e permear todo o ser. Somente a partir daí os objetivos e resultados de nossa vida estarão conforme a vontade divina. O “sal salvador” da graça do Espírito deve invadir nossa personalidade e nossos pensamentos. Nenhum desejo, nenhum plano, nenhuma filosofia de vida deve ficar livre de sua influência vivificadora.
Desprovido dessa graça, o rio da nossa vida fluirá sempre amargo e estéril, semeando morte. Contudo, ao permitirmos que ela impregne nosso coração, experimentaremos a transformação, tão necessária, que fará brotar de nosso interior uma fonte de vida e doçura a todos quantos nos cercam.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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