quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Brasa viva,


Brasa viva, 16 de Agosto


Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Isaías 6:6, 7.

Isaías denunciara o pecado de outros; mas agora ele se vê exposto à mesma condenação que pronunciara sobre eles. Estivera satisfeito com um cerimonial frio e destituído de vida, em seu culto a Deus. Não o percebera, até que lhe foi dada a visão do Senhor. Quão pequenos agora se lhe parecem sua sabedoria e talentos, ao contemplar a santidade e majestade do santuário! Quão indigno era ele! quão inapto para o serviço sagrado! ...

A visão dada a Isaías representa a condição do povo de Deus nos últimos dias. Têm eles o privilégio de, pela fé, ver a obra que se processa no santuário celestial. “Abriu-se... o santuário de Deus, que se acha no Céu, e foi vista a arca da aliança no Seu santuário.” Ao olharem pela fé, ao santo dos santos, e verem a obra de Cristo no santuário celestial, percebem que são um povo de lábios impuros — povo cujos lábios muitas vezes proferiram vaidade, e cujos talentos não foram santificados e empregados para a glória de Deus. Bem podem cair em desespero ao contrastarem sua fraqueza e indignidade com a pureza e formosura do glorioso caráter de Cristo. Mas se eles, como Isaías, receberem a impressão que o Senhor deseja fazer em seu coração, se humilharem a alma perante Deus, existe ainda esperança para eles. O arco da promessa está por sobre o trono, e neles será processada a mesma obra feita em favor de Isaías. Deus atenderá às petições provindas de um coração contrito. ...

Temos necessidade de que a brasa viva do altar nos seja colocada nos lábios. Devemos ouvir pronunciadas as palavras: “A tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.” Isaías 6:7. ...

A brasa viva é símbolo da purificação. Se ela toca os lábios, nenhuma palavra impura deles partirá. — The S.D.A. Bible Commentary 4:1139, 1141.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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