domingo, 12 de julho de 2015

Apocalipse 17 Comentários de Garth Bainbridge

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica   Apocalipse 17
Comentários  de  Garth Bainbridge

Percebe-se claramente que Apocalipse 17 e 18 são uma expansão da sexta e sétima pragas, que retratam a ascensão e queda da Babilônia do fim dos tempos. O capítulo 17, de fato, se desenrola sob a direção de um dos anjos portadores de praga. Os seis primeiros versos introduzem a visão de uma mulher espalhafatosa montada em uma besta com sete cabeças e dez chifres. O nome dela é Babilônia. Ela tem um relacionamento adúltero com reis e embriaga os habitantes do mundo “com o vinho da sua prostituição” (v. 2 NVI). Ela mesma está “embriagada com o sangue … das testemunhas de Jesus” (v. 6 NVI).

O restante do capítulo explica a visão. Uma mulher no simbolismo profético representa o povo que professa ser de Deus – sinceros ou não. Uma besta [animal feroz] geralmente se refere a entidades políticas. Assim, a imagem apresentada é a de uma aliança profana entre Igreja e Estado, produzindo uma bebida intoxicante.

Esta bebida simboliza a corrupção do “vinho novo” (Mt 9:17) do evangelho e a pureza da verdade. O mundo embriagou-se nas filosofias e ensinamentos decorrentes desse casamento adúltero entre a igreja e o mundo. Dela é a religião que questiona nossa pecaminosidade e necessidade de um Salvador, encontrando milhares de outros pretensos caminhos para conseguir a entrada no céu. A religião da prostituta coloca o homem no trono de seu próprio destino, decidindo por si mesmo o que é certo [e o que é errado] e quais são os limites da nossa liberdade. Os mandamentos de Deus são relativizados e a fé de Jesus é desprezada – tudo para atender o orgulho e o esforço humano.

Encorajada por seu próprio glamour e pelo apoio de líderes e habitantes do mundo, ela lidera uma aliança internacional para a batalha do Armagedom. Eles “guerrearão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; e vencerão com Ele os seus chamados, escolhidos e fiéis” (v. 14 NVI), sem nenhuma arma que não a verdade e nenhuma defesa a não ser a fé.

Alguém poderia imaginar que a vitória seria desse ilustre e poderoso trio do mal. Mas o Cordeiro vence a besta, e seu fiel remanescente derrota a aliança mundial.

Jesus vence pelo amor, governa através do serviço, e salva por morrer. O humilde Cordeiro é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.

Garth Bainbridge
Sydney, Austrália


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