sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mateus 27 Comentários de Stephen Bauer


Mateus  27
Stephen Bauer

Este capítulo registra o julgamento de Jesus perante Pilatos, bem como a Sua crucificação, morte e sepultamento. Também neste capítulo se encontra o suicídio de Judas. O grande ato de Cristo em sofrer e morrer por nossos pecados nos toca profundamente. Ao mesmo tempo, as histórias de Judas, Barrabás, e Pilatos podem nos trazer importantes lições morais.

Judas havia servido a Cristo por muito tempo, na esperança de alcançar uma alta posição social no novo reino messiânico. Quando Cristo escolheu não usar seu poder divino para Se livrar de seus perseguidores, Judas percebeu que Cristo seria crucificado. Então ele viu caírem por terra suas esperanças de utilizar Jesus e Sua religião para ganhar destaque e importância. Seu desencanto com o verdadeiro propósito de Cristo culminou com seu suicídio.

Como Judas, a multidão queria um Messias que os elevasse acima dos romanos, tornando-os os governantes do mundo. Assim, na escolha entre um pacificador Jesus e um lutador experiente, como Barrabás, eles escolheram o lutador, pois este mais provavelmente os ajudaria a alcançar suas ambições mundanas. Vemos aqui, novamente, como os valores com os quais a pessoa se identifica podem cegar o seu discernimento espiritual e moral, abrindo caminho para racionalizar qualquer injustiça ou imoralidade em nome da preservação de seus sonhos.

Finalmente, Pilatos. Ele sabia que Jesus era inocente, entretanto o entregou para ser cruelmente tratado e açoitado apenas para tentar satisfazer uma multidão indisciplinada e conservar o seu poder como governador. Esta primeira concessão falhou em acalmar a turba e, para evitar um tumulto, ele entrega um homem inocente para a execução mais cruel. Por quê? Para ele, preservar seu status como governador era mais importante do que a moralidade ou a justiça. Quão facilmente a manutenção do status pessoal e o auto interesse cegam as pessoas mais experientes e mais bem informadas para as coisas espirituais.

Muitos de nós almejamos a estabilidade financeira e o reconhecimento social que a posição e o poder podem conferir. Estejamos alerta, entretanto, para que estas coisas não nos afastem do caminho da justiça e do dever. Entreguemos cada um de nossos sonhos e planos ao senhorio de Cristo. Esse caminho é o único que pode trazer a verdadeira felicidade.

Stephen Bauer, Ph.D.


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