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terça-feira, 26 de março de 2024

Ezequiel 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 1 – A visão deste capítulo enfatiza o controle soberano de Deus sobre todo o Universo – Deus governa sobre tudo!

A imagem da Sua glória descrita na visão destaca Sua natureza transcendente e incomparável. A proposta Ezequiel 1 é levar-nos a cultivar uma compreensão da grandeza e majestade de Deus, que ultrapassa os limites de nossa compreensão.

A visão retrata seres viventes e rodas cheias de olhos que estão sob o comando de Deus. “As rodas eram tão complicadas em seu arranjo que à primeira vista pareciam estar em confusão: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mão que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris, emblema da misericórdia divina”, explica Ellen White.

Diante disso, devemos reconhecer e aceitar a autoridade de Deus sobre nossa vida, confiando em Sua sabedoria e plano. Através da informação da providência divina descrita na visão, somos encorajados a confiar que Deus está cuidando de cada detalhe, mesmo quando as circunstâncias parecem desconcertantes (Ezequiel 1:1-27).

Ao contemplarmos a glória, majestade e soberania divina diante de uma visão espetacular dada a Ezequiel, somos lembrados de nossa pequenez, insignificância e limitação (Ezequiel 1:28). Portanto, é imprescindível que cultivemos uma atitude de humildade diante da grandiosidade de um Deus que interage conosco.

A visão dada a Ezequiel se deu enquanto ele estava entre os exilados na Babilônia. Ela abre as cortinas da realidade física, destacando a importância do discernimento espiritual para a compreensão da vida real, e então entender os propósitos e caminhos de Deus em nossa existência.

“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direção da mão que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos acontecimentos humanos achava-se sob a direção divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da Terra” (EGW).

A visão deste capítulo estabelece o tom para o restante do livro, transmitindo a grandeza e a majestade de Deus, bem como a autoridade e soberania divina sobre todas as nações, inclusive sobre o Império Babilônico no passado ou qualquer império opressor no presente.  Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Enganado Pela Visão

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

7 de julho, quarta

Enganado Pela Visão

Então, os israelitas [...] não pediram conselho ao Senhor. Josué 9:14

Com a destruição de Jericó e Ai, os gibeonitas, que viviam nas quatro cidades das colinas a oeste, sabiam que seriam os próximos da lista. Mas, em vez de aceitar a provisão do Senhor para todos os cananeus que renunciassem à idolatria e se unissem a Israel, recorreram ao estratagema.

Uma estranha delegação adentrou calmamente no acampamento em Gilgal. Seus animais de carga estavam carregados de velhos sacos e odres de vinho remendados. Os próprios embaixadores usavam sandálias gastas e roupas velhas. Os gibeonitas haviam escolhido os melhores recursos visuais e seus principais atores para a ocasião. “Chegamos de uma terra distante”, explicaram, “fazei, pois, agora, aliança conosco” (Js 9:6).

Deus tinha advertido especificamente a Israel quanto a fazer qualquer tipo de aliança com os cananeus. Por isso Josué e seus oficiais superiores tiveram esta dúvida. “Porventura, habitais no meio de nós; como, pois, faremos aliança convosco?”, perguntaram (Js 9:7).

Com gestos cativantes e convincentes apelos, os gibeonitas mostraram a Josué e seus homens o pão bolorento que supostamente foi tirado quente do forno quando partiram. Então deram-lhes uma ideia geral de seu vestuário, que aparentemente provava que eles tinham saído de algum país distante, do outro lado das fronteiras de Canaã.

Josué e seus príncipes sentiram que não necessitavam importunar o Senhor, visto que consideravam ter elementos suficientes para a tomada de decisão. Três dias depois Israel descobriu o ardil. Os gibeonitas viviam precisamente no meio deles! Mas o tratado tinha sido feito e não houve desistência do juramento.

Muitas armadilhas da vida poderiam ser facilmente evitadas se tão somente confiássemos no Senhor em vez de nos apoiarmos no próprio entendimento, como fizeram Josué e seus liderados. “Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3:6).

Jan S. Doward, 2/3/1985

quarta-feira, 20 de maio de 2020

VISÃO DA GLÓRIA

MEDITAÇÃO DIÁRIA

20 de maio
VISÃO DA GLÓRIA

Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Isaías 6:5

Nestes dias em que recebemos incentivos para despertar a “energia interior que existe em cada um de nós”, muitas pessoas parecem ter perdido o senso das próprias limitações, nutrindo arrogância e orgulho. Na vida espiritual isso é trágico. Jesus repreendeu a presunção e vaidade dos líderes religiosos que não eram coerentes e sinceros na prática da teoria que impunham aos ouvintes.

Devemos viver sob a consciência de que fomos comprados pelo preço da vida de Cristo, deposta em sacrifício na cruz. Entretanto, nenhum bem existe em nós (Rm 7:18), e a constante dependência da graça divina é nossa segurança.

O profeta Isaías exemplificou o sentimento de indignidade pessoal diante da glória de Deus e experimentou a maneira pela qual o Senhor trata aqueles que se reconhecem na mesma situação. O rei Uzias governou durante 52 anos (2Rs 15:1, 2; 2Cr 26:1), em parte dos quais Isaías exerceu seu ministério profético. Durante a maior parte do tempo, ele foi um bom rei, seguindo os passos de seu antepassado Davi. Contudo, tendo-se fortalecido, sucumbiu ao orgulho, entrou no templo e ofereceu incenso, usurpando atribuição exclusiva dos sacerdotes. Como consequência de seu ato, ficou leproso e morreu no ano 740 a.C. (2Cr 26:16-23).

Preocupado com os rumos da nação, Isaías foi ao Templo em busca de orientação divina. Nesse contexto, teve uma revelação da glória de Deus. No entanto, a reação do profeta foi diferente da presunção de Uzias. Reconheceu-se indigno diante do esplendor descortinado diante dele. A visão do Senhor no trono e de serafins exaltando o Rei imortal o levou a entender a própria indignidade. “Ai de mim! Estou perdido!”, humildemente exclamou.

Ele sabia que era pecador e, sendo assim, não subsistiria na presença do Santíssimo. Mas, nas palavras de Troy Fitzgerald, “na hora mais escura, Deus conduziu Isaías ante Seu trono e ofereceu uma visão de glória ao profeta. Porém, em vez de lhe dar um conjunto de ordens de marcha que sem dúvida o oprimiriam, Deus lhe ofertou uma abundância da graça que lhe permitiu ficar em pé” (Perguntas de Deus Para Você, p. 168).

Ninguém que tenha uma visão correta de si mesmo, diante da santidade de Deus, permanece a mesma pessoa. Em humilde confissão é aceito, perdoado e purificado. Essa experiência está sempre a nosso alcance.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

terça-feira, 15 de outubro de 2019

“Não Temas… Eu Sou Contigo”

A Fé Pela Qual Eu Vivo
15 de outubro
“Não Temas… Eu Sou Contigo”


Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça. Isa. 41:10.

Não muito tempo depois da passagem do tempo em 1844, foi-me concedida a primeira visão. Estava em Portland, em visita à Sra. Haines, irmã em Cristo, cujo coração estava enlaçado ao meu. Cinco de nós, todas mulheres, estávamos ajoelhadas silenciosamente no culto da família. Enquanto estávamos orando, o poder de Deus me sobreveio como nunca o havia sentido antes. Parecia estar cercada de luz, e achar-me subindo mais e mais alto da Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isso, olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em um lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade …

Em minha segunda visão, cerca de uma semana depois da primeira, o Senhor me apresentou uma perspectiva das provas por que eu iria passar, e disse-me que eu deveria ir relatar a outros o que Ele me havia revelado. …

Durante vários dias e até tarde da noite, orei para que este encargo fosse removido de mim e posto sobre alguém mais capaz de o suportar. Não se me alterou, porém, a consciência do dever. Vida e Ensinos, págs. 57 e 65.

Meu Salvador declarou-me ser eu Sua mensageira. “Teu trabalho”, instruiu-me Ele, “é levar Minha palavra. … Meu Espírito e Meu poder serão contigo. … É o Senhor que dá as mensagens.” Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 32.

Não escrevo … expressando meramente minhas próprias idéias. Eles são o que Deus me expôs em visão – os preciosos raios de luz que brilham do trono. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 27.

Meditação Matinal de Ellen White – A Fé Pela Qual Eu Vivo, 1959 – Pág. 294

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A visão do templo- Ezequiel 40

A visão do templo
Pr. Heber Toth Armí

O templo descrito neste capítulo nunca existiu, nem nunca existirá. É uma visão dada ao profeta a fim de despertar interesse nos israelitas exilados na Babilônia, sem templo e sem esperança havia 14 anos. É uma motivação divina! Poderia ter-se cumprido essa visão, caso o povo tivesse focado em Deus e colocado-O como centro e primeiro em sua vida diariamente.

Sobre tal visão, o especialista em história bíblica S. J. Schwantes, afirma:

“A visão do Templo apresenta duas dificuldades: 1) O Templo nela descrita não corresponde aos dados que se encontram no Pentateuco para o Antigo Santuário; 2) O Templo reconstruído em Jerusalém depois do Exílio não correspondeu tampouco ao aqui descrito. Em vista disso, pergunta-se qual seria o propósito da visão. Já os rabinos que compuseram o Talmud admitiam que só o profeta Ezequiel poderia elucidar esses capítulos. Uma possível explicação é que uma nação ideal vivendo na Terra Prometida depois do exílio teria construído este templo ideal. Mas como o povo judeu não viveu à altura do ideal que Deus lhes propunha, um templo que obedecesse as estipulações deste nunca foi construído”.

O profeta recebe ordens de medir o templo da visão (vs. 1-4), o que resulta no capítulo em apreço, o qual pode ser assim divido: A descrição em detalhes

1. Da porta oriental do átrio exterior (vs. 5-16);
2. Do átrio exterior (vs. 17-19);
3. De mais duas portas do átrio exterior (vs. 20-27);
4. Das três portas do átrio interior (vs. 28-37);
5. Dos utensílios para o sacrifício (vs. 38-43);
6. Das câmaras dos sacerdotes (vs. 44-47); e,
7. Do vestuário do templo (vs. 48-49).

Vejo aqui, mais do que um Deus detalhista em relação ao templo e à descrição da visão nas páginas da Bíblia; vejo um Deus preocupado com a espiritualidade de Seus filhos. Há um tom de incentivo a centralizar a adoração na vida das pessoas. Sem Deus como o principal em nossa vida, a vida perde o sentido.

Creio que, mais que templo físico, Deus almeja que nossa vida seja um ato contínuo de culto e adoração Àquele que se preocupa até em nos incentivar a buscar o caminho da libertação do cativeiro do pecado neste mundo... Inspire-se e reaviva-te espiritualmente agora mesmo
(adaptado)
Imagens do Google – editado por Palavra Eficaz
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 “Antes de buscar a ajuda dos homens busque a ajuda de Deus.”

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