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domingo, 13 de fevereiro de 2022

A fuga - Gênesis 31

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Gênesis 31

Comentário Pr Heber Toth Armí

GÊNESIS 31 – Cunhados chateados, invejosos e traiçoeiros incomodam quando aparecem para infernizar a vida do marido de suas irmãs. Filhos de Labão surgem na história para prejudicar ainda mais o judiado Jacó. 

Jacó ouviu-os comentando: “Jacó tomou tudo o que o nosso pai tinha e juntou toda a sua riqueza à custa do nosso pai”. Consequentemente, “Jacó percebeu que a atitude de Labão para com ele já não era mais a mesma de antes” (Gênesis 31:1-2).

Diante dessa tensão, Deus pediu que Jacó voltasse a Canaã e prometeu acompanhá-lo. Jacó comunicou a suas esposas, e falou também da forma estranha que vinha sendo tratado pela família delas. Sendo exímio trabalhador, abençoando a si e a seu sogro (Gênesis 30:27), Jacó foi tratado como bobo, tendo o salário alterado dez vezes objetivando prejudicá-lo (Gênesis 31:3-13). Se não fosse por Deus, Jacó teria saído sem nada.

Raquel e Lia concordaram que o pai usou de malandragem, e ainda gastou tudo o que Jacó pagara por elas. Então, fugiram de Labão; Raquel ainda roubou os deuses do pai. 

Se não fosse a intervenção de Deus em sonhos ao irado Labão, a lambança que ele faria seria descomunal. Todavia, fez acusações infundadas contra Jacó (Gênesis 31:14-30).

A tensão entre Jacó e Labão foi intensa. Jacó expôs a verdade nua e crua perante o sogro egoísta e ganancioso; entretanto, tudo terminou num acordo entre os dois (Gênesis 31:31-55). Ellen White afirma que “Jacó apresentou claramente o procedimento egoístico e ambicioso de Labão, e apelou para ele como testemunha de sua própria fidelidade e honestidade... Labão não pôde negar os fatos apresentados, e propôs então entrar em um concerto de paz”. A partir daí, não houve mais “conexão entre os filhos de Abraão e os moradores da Mesopotâmia” (PP, 193).

Inveja, ganância e egoísmo cegam quem se deixa levar por esses pecados. Faz o indivíduo errado pensar que está certo, fazendo condenar quem agiu com honestidade. Explora e ainda faz seu hospedeiro de vítima. É melhor afastar-se de gente assim, mesmo que Deus transforme tensão em celebração!

Durante os 20 anos na casa do sogro, Jacó aprendeu que enganar cria mais problemas do que evita a existência deles; assim, Deus moldava seu caráter!

Permita que Deus molde teu caráter também! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Elemento passivo - Gênesis 30

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Gênesis 30

Comentário Pr Heber Toth Armí

GÊNESIS 30 – Trabalho duro, ciúmes, perseverança, compromisso e exploração encontramos neste capítulo, que merece nossa dedicada atenção; o qual “contém uma unidade que inicia em 29:31 e termina em 30:24. Relata os 12 filhos de Jacó e dá uma explicação para algumas das tensões e para a pressão vivenciadas pela família (e, de modo especial por seus filhos). Como tudo no AT, o dom dos filhos é ligado claramente à ação divina. O nome de cada filho é dado pela esposa, que nem sempre era a mãe biológica, mas recebia o filho da serva como se fosse próprio”, comenta a Bíblia Andrews.

Raquel deu sua serva para ser concubina de Jacó, devido à infertilidade e movida pela rivalidade com sua irmã que já era mãe de 4 filhos. O que parece loucura, era normal em sua cultura. Lia fez o mesmo entregando a Jacó sua serva para lhe dar mais filhos.

“As responsabilidades maritais de Jacó eram negociadas pelas duas esposas, transformando o patriarca num elemento passivo. Raquel desejou as mandrágoras que Rúbem, o primogênito de Lia, descobriu no campo, pois a fruta era considerada afrodisíaca (Ct 7:13). Lia só deu as frutas em troca de uma noite com Jacó, o que Raquel concebeu com relutância” (Bíblia Andrews).

Soma-se a isso a exploração de Labão sobre seu genro, Jacó. Apesar de todas as mudanças de salário visando prejudicá-lo, Jacó tornou-se “mais e mais rico; teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos” (Gênesis 30:43).

Nesse contexto, Raquel conseguiu engravidar e Jacó pensou em retornar a seus pais em Canaã; entretanto, seu pedido foi negado por Labão que queria aproveitar do genro para enriquecer.

Com Jacó aprendemos diligência, criatividade e dedicação no trabalho; com Labão aprendemos o que não é certo fazer: Explorar, defraudar e prejudicar um funcionário (ou parente).

Seja proprietário, gerente ou funcionário, “o modo como trabalhamos indica se somos honestos, eficientes e confiáveis, e devemos tentar incorporar os mais altos padrões... Qualquer que seja o cenário em que trabalhamos, precisamos encorajar-nos uns aos outros a trabalhar com integridade, contribuir para o bem-estar de outros e fazer tudo para a glória de Deus”, diz John Stott.

Nosso cristianismo precisa nortear nosso comportamento tanto no trabalho quanto em casa. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí!

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Caos familiar - Gênesis 29

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Gênesis 29

Comentário Pr Heber Toth Armí

GÊNESIS 29 – Fraudes, ciúmes, invejas, rivalidades, paixões, decepção na lua-de-mel... Tudo isso no capítulo da história do jovem que teve ajuda de sua mãe para enganar o pai, e agora foi enganado pelo sogro. Que caos familiar!

Após a fuga devido à ameaça do fraudado Esaú, e após experimentar a bênção de Deus através da escada com anjos do céu descendo à terra, Jacó chegou a Harã, ali procurou pelos familiares da mãe, Rebeca. Com ajuda dos homens da região, encontrou a filha de Labão, por quem apaixonou. Porém, depois de 7 anos trabalhando arduamente, no dia das núpcias, o “egoísta e ganancioso Labão, desejando reter um auxiliar tão valioso, praticou um cruel engano substituindo Raquel por Lia”, comenta Ellen White (PR, 189). Um enganador enganando outro! Assim, Jacó colhia fartamente em sua vida o que havia plantado em sua casa.

Estudando as Escrituras, aprendemos que nem tudo o que dá certo, é o modo certo de fazer. Jacó conseguiu a benção do pai, mas complicou seu relacionamento com o irmão. Labão conseguiu casar Lia, mas agiu com malandragem. Lia consentiu em participar da fraude, e sofreu rejeição do marido enganado. Que loucura!

Através das Escrituras aprendemos que aquilo que numa cultura é normal, para Deus pode ser imoral. A cultura de Labão levou Jacó à frustração; e Lia, à rejeição. Embora nem tudo numa cultura seja ruim, tudo precisa passar pelo crivo da Palavra de Deus em comunhão com o Deus da Palavra. Sempre!

Os pais, os avós e o tio/sogro de Jacó, dependeram da mentira em algum momento da vida. Todavia, Deus os tomou como Seus instrumentos para fazer avançar Seus planos.

É digno de nota que a rejeitada e amargurada Lia foi percebida por Deus; O qual agiu em prol dela tornando-a fértil, enquanto que, a preferida e formosa Raquel não podia engravidar. De Levi, surgiu a linhagem sacerdotal do povo de Deus; e, de Judá, a linhagem real – de onde veio o Messias (Mateus 1:1-17).

Deus é maravilhoso. Mesmo com nossas falhas e defeitos em meio ao caos, Ele consegue conduzir perfeitamente Seu plano de redimir a humanidade.

Deus não é indiferente ao sofrimento de ninguém. Ele percebe e, no momento certo, intervém. Nas horas de crises, Deus atua! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

 #ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

domingo, 11 de novembro de 2018

Os sentimentos negativos-Gênesis 30)

💌 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse
📖 Gênesis 30 ( leia em sua Bíblia)

📝 Comentários Pr Heber Toth Armí

Os sentimentos negativos

Você já teve inveja? Alguém já teve inveja de você? Você sabe como e quando a inveja está em ação? Você sabia que quando a inveja se manifesta seu objetivo é prejudicar/humilhar/arruinar/desprezar o próximo?

“Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha” disse Zuenir Ventura.

É difícil perceber a inveja. Entretanto, quando um sentimento destrutivo pretende desprezar ou tirar o que outras pessoas têm conseguido evidencia a influência da inveja. O invejoso não foca alvos, foca pessoas.

• Raquel teve inveja de sua irmã Lia e suas ações foram movidas por esse sentimento – os resultados não foram nobres (vs. 1-24);

• Mesmo em um ambiente de inveja, Deus abençoa e age na vida das pessoas a fim de alcançá-las (vs. 25-43).

Não existe inveja santa, boa, positiva e desprovida de perversidade. Embora este capítulo fale dos filhos de Jacó, observe esses detalhes:

1. Jacó teve filhos com Bila (vs. 1-8);

2. Jacó teve filhos com Zilpa (vs. 9-13);

3. Jacó teve mais outros filhos com Lia (vs. 14-21), pois já tivera quatro antes (29:31-35);

4. Jacó teve um filho com Raquel (vs. 22-24).

Jacó teve filhos com quatro mulheres. Grande parte disso é responsabilidade da inveja. A prosperidade de Jacó nas fazendas de Labão (v. 43) causará inveja alterando várias vezes o salário a fim de prejudicá-lo (assunto que estudaremos amanhã).

Deus nunca aprovou casamentos polígamos. O registro na Bíblia desse tipo de casamento visa revelar que a felicidade e a paz podem ficar longe dessa família, o que Deus não planejou. Ainda que a cultura aceite que um homem tenha mais que uma mulher, a tensão será evidente em cada situação nesta casa como se nota no caso das mandrágoras (vs. 14-16).

Os sentimentos negativos interferem nas atitudes e podem mudar o rumo da história de uma família. Elimine-os!

Como? “Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; amor, humildade e paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza e o semblante reflete a luz do Céu” (EGW, DTN, p. 173).

Que Deus te ilumine! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sentimentos negativos

Leitura Bíblica- Gênesis 30 –

Os sentimentos negativos
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Você já teve inveja? Alguém já teve inveja de você? Você sabe como e quando a inveja está em ação? Você sabia que quando a inveja se manifesta seu objetivo é prejudicar/humilhar/arruinar/desprezar o próximo?

“Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha” disse Zuenir Ventura.

É difícil perceber a inveja. Entretanto, quando um sentimento destrutivo pretende desprezar ou tirar o que outras pessoas têm conseguido evidencia a influência da inveja. O invejoso não foca alvos, foca pessoas.

• Raquel teve inveja de sua irmã Lia e suas ações foram movidas por esse sentimento – os resultados não foram nobres (vs. 1-24);

• Mesmo em um ambiente de inveja, Deus abençoa e age na vida das pessoas a fim de alcançá-las (vs. 25-43).

Não existe inveja santa, boa, positiva e desprovida de perversidade. Embora este capítulo fale dos filhos de Jacó, observe esses detalhes:

1. Jacó teve filhos com Bila (vs. 1-8);
2. Jacó teve filhos com Zilpa (vs. 9-13);
3. Jacó teve mais outros filhos com Lia (vs. 14-21), pois já tivera quatro antes (29:31-35);
4. Jacó teve um filho com Raquel (vs. 22-24).

Jacó teve filhos com quatro mulheres. Grande parte disso é responsabilidade da inveja. A prosperidade de Jacó nas fazendas de Labão (v. 43) causará inveja alterando várias vezes o salário a fim de prejudicá-lo (assunto que estudaremos amanhã).

Deus nunca aprovou casamentos polígamos. O registro na Bíblia desse tipo de casamento visa revelar que a felicidade e a paz podem ficar longe dessa família, o que Deus não planejou. Ainda que a cultura aceite que um homem tenha mais que uma mulher, a tensão será evidente em cada situação nesta casa como se nota no caso das mandrágoras (vs. 14-16).

Os sentimentos negativos interferem nas atitudes e podem mudar o rumo da história de uma família. Elimine-os!

Como? “Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; amor, humildade e paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza e o semblante reflete a luz do Céu” (EGW, DTN, p. 173).

Que Deus te ilumine! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí


Gênesis 30 Comentários: Douglas Tilstra

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Gênesis 31
Comentários: Douglas Tilstra

A boa notícia desse capitulo é que Deus não Se esquece de nós, não importa quão complicada seja a situação de nossa família. Deus sempre pode ajudá-lo, não importa a confusão na qual você está envolvido!

Nesta história (vs. 22-24) Deus se lembra do sofrimento de Raquel, age em seu benefício e permite que ela dê à luz um filho, a quem ela dá o nome de José. Do mesmo modo como Deus veio a Jacó anos antes, com a escada para ligar um homem banido ao seu gracioso Deus, agora, Deus vem até a abatida Raquel. Nem sequer imaginava ela que seu filho viria a ser um símbolo profético de Jesus e iria salvar e reunir a família.

Jacó se mostra inteiramente passivo nas lutas entre Raquel e Lia. Não é assim no seu trato com Labão. Este capítulo e o próximo revelam um crescimento constante da capacidade de Jacó de ouvir a Deus e agir em harmonia com a direção de Deus e não contra ela. Jacó ainda não aprendeu a confiar total em Deus, mas ele está se movendo nesta direção.

Pela graça de Deus, e sob a Sua instrução, hoje nós também podemos avançar em direção a Deus confiando plenamente!

Douglas Tilstra
Diretor de Liderança Exterior e Educação
Southern Adventist University



domingo, 9 de agosto de 2015

Gênesis 29 Comentários: Ron Crisp

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Gênesis 29
Comentários: Ron Crisp

GÊNESIS 29

INTRODUÇÃO

A vida de Jacó provavelmente não foi, e nem é considerada importante pelo mundo, ainda que através dele as doze tribos vieram à existir. Nenhum de nós pode saber a verdadeira importância de nossas vidas [Deuteronômio 26:5], mas deveríamos ficar realizados pelo fato dos planos de Deus a nosso respeito serem maiores do que nós realmente pensamos.

I. JACÓ CHEGA A PADÃ-ARÃ - VERSÍCULOS 1-8.

Ao se aproximar do local de destino, Jacó encontrou alguns pastores e perguntou a respeito de Labão. Ele ficou muito contente ao saber que este estava bem, e também que sua filha estava a caminho, trazendo o próprio rebanho.

Várias coisas aqui são dignas de nota:

A. A memória de Jacó deve ter ficado inundada com as lembranças de Gênesis 24. Ele tinha ouvido muitas vezes a respeito da obra de Deus na vida de seus pais. Certamente Jacó deve ter pensado se a linda Raquel era a mulher que Deus havia escolhido para ele. A sua sugestão ao pastor para que partisse [vers. 7], era com certeza motivada pelo desejo de ficar a sós com Raquel.

B. Ficamos impressionados com o trabalho diligente de Jacó comparado com os preguiçosos pastores. Ele estava chocado com o desperdício de tempo em época de pastos verdejantes. Não é a toa que mais tarde os rebanhos de Labão aumentaram quando estavam sob os cuidados de Jacó [Gênesis 30:27]. As crianças devem ser ensinadas na ética do trabalho correto.

II. JACÓ SE ENCONTRA COM RAQUEL - VERSÍCULOS 9-14.

Jacó foi tomado de grande emoção ao encontrar Raquel. Esta alegria espiritual foi o resultado da fé de que Deus abençoaria sua viagem. Seu encontro com Raquel parece ter sido amor a primeira vista. Frustrado com os pastores, ele mesmo removeu a tampa do poço para dar água ao rebanho de Labão. Ele estava ansioso para acompanhar Raquel até a casa de Labão. Jacó nem imaginava que permaneceria ali por vinte e um anos. Vamos sempre nos lembrar da verdade de Tiago 4:13-15.

III. UMA HISTÓRIA DE AMOR - VERSÍCULOS 15-20.

Esta é uma das maiores histórias de amor de todas as épocas. Verdadeiramente a instituição do namoro e casamento é uma das maiores bênçãos de Deus para o homem [Gênesis 2:18]. Perceba a alegria que Raquel trouxe para a vida de Jacó. O mundo erra ao pensar que a promiscuidade, antes ou depois do casamento, possa ajudar a encontrar o amor duradouro [II Samuel 13:1-15]. A monogamia e o sétimo mandamento [Êxodo 20:14] permanecem como uma muralha de proteção ao redor da instituição do casamento.

IV. SEMEANDO E COLHENDO - VERSÍCULOS 21-30.

Aparentemente Jacó nunca havia refletido a respeito de sua má conduta para com Esaú e Isaque. Deus, entretanto, não deixa passar em branco os pecados e fraquezas de Seus filhos. Aqui o "usurpador" aprende o que é ser vítima da fraude. Deus estava castigando e mostrando à ele o mal de seu próprio pecado [Hebreus 12:3-11]. Não podemos experimentar as bênçãos de Deus em nossa vida, enquanto mantivermos pecados não confessados [I João 1:7-9]. Deus não se esquece.

Labão demonstra ser um homem fraudulento e cheio de artifícios. Mesmo que a desculpa do versículo 26 fosse verdadeira, um homem honesto teria avisado Jacó quando o contrato original foi feito. O comportamento de Labão revela um homem ganancioso que não se importava com os sentimentos dos seus filhos [Gênesis 31:14-15]. Tudo o que importava a Labão eram os valiosos serviços de Jacó. O restante da história continua a revelar o seu triste caráter [Gênesis 31:41]. Ter que conviver com um homem deste tipo deve ter impressionado profundamente Jacó a respeito do mal que o engano e a fraude podem causar.

Algumas pessoas têm perguntado como Jacó pode confundir Lia com Raquel. Certamente elas eram de estatura similar, e a noiva lhe foi entregue envolvida por um véu. Sob a escuridão da noite, ele nunca reconheceria a diferença. É evidente que Lia cooperou com o esquema de Labão. Ela provavelmente tinha um amor secreto por Jacó, e talvez temesse nunca se casar.

V. A FAMÍLIA DE JACÓ - VERSÍCULOS 31-35.

Jacó se tornou um polígamo contra a sua vontade. Aqui podemos ver a tristeza causada pela poligamia. A história é repleta de inveja, tristeza, favoritismo, desapontamentos e artimanhas. Infelizmente, os problemas acabam atingindo até a vida dos filhos.

Notemos algumas lições deste evento:

A. O erro da inveja. Cada um tem de levar a sua própria carga. Lia não era amada, mas era fértil. Nós não podemos imaginar como uma mulher se sentia privilegiada por poder gerar filhos. Apesar de Raquel ser linda e amada, era estéril, e isso a amargurava muito [Gênesis 30:1]. Não devemos nunca invejar alguém por sua sorte na vida. Nós sabemos muito pouco a respeito das cargas que outros carregam. Casas maravilhosas podem ser lugar de grandes misérias, enquanto em um casebre pode haver grandes momentos de alegria. Todos nós precisamos da rara jóia do contentamento Cristão [I Timóteo 6:6].

B. Embora o mal e a confusão dos negócios dos homens possam aparecer, os propósitos de Deus nunca podem ser frustrados. O cenário aqui é de ganância, inveja e competição, mas as tribos de Israel são trazidas à existência. Isto não justifica a depravação humana, mas ilustra a soberania de Deus na história do homem [Salmo 76:10; Provérbios 19:21; Gênesis 50:20].

CONCLUSÃO

Que venhamos a nos alegrar pelo fato de que acima da confusão deste mundo, reina um Deus soberano e santo.
Autor: Pastor Ron Crisp

Números 33 Comentário

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