sábado, 3 de maio de 2025

HIPERMODERNIDADE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

3 de maio

HIPERMODERNIDADE

Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida, porque a redenção de vocês se aproxima. Lucas 21:28


Sempre gostei de ver a sistematização de mundo que alguns estudiosos propõem e, em seguida, cruzá-la com as profecias para observar as convergências ou dissonâncias. É fascinante notar como vários prognósticos de autores seculares se alinham com as nossas crenças sobre o futuro. De certa forma, intelectuais de prestígio estão percebendo movimentos que foram preditos na Bíblia. Eles se assemelham aos magos do Oriente que viram os tempos messiânicos de modo mais claro do que muitos judeus em Jerusalém.

Um desses autores é Gilles Lipovetsky, cujos escritos estudei durante o curso de Filosofia. Ele afirma que a sociedade atual se caracteriza mais do que nunca pela sedução, a qual permeia a economia, a educação e a política. Talvez isso seja a preparação para a besta de Apocalipse 13:14, que “seduz aqueles que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar”. Essa profecia faz todo sentido em uma sociedade em que a sedução é o motor predominante.

Escrevendo sobre globalização, consumismo, feminismo e economia, Lipovetsky chamou nossa era de hipermodernidade, época em que os sentimentos são exacerbados à potência máxima. É a cultura do excesso, do “sempre mais”, na qual termos como hipermercado, hiperconsumo, hipertexto e hipercorpo fazem parte de um estilo de vida que conduz para o abismo. Tudo é rápido, intenso, urgente e efêmero. Por isso, as pessoas trocam valores morais por experiências sensoriais, rompem com a tradição e os bons costumes para dar lugar ao prazer.

Não seria essa uma maneira diferente de dizer o que está escrito em 2 Timóteo 3:1 a 5? Nos últimos dias, os seres humanos seriam “sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus”.

Por fim, para Lipovetsky, esta é a era da alienação frente ao perigo. Nos anos 1960, a ameaça nuclear fazia muitos temerem. Hoje, a ameaça ecológica não assusta ninguém. Isso lembra a despreocupação reinante predita em Mateus 24:37. A volta de Jesus é tão clara que até mesmo os não religiosos estão percebendo. E nós, estamos preparados?

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