domingo, 22 de setembro de 2024

A alegria do juízo

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
22 de setembro

A alegria do juízo

Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. Alegre-se o campo e tudo o que nele há; cantem de alegria todas as árvores do bosque, na presença do Senhor, porque vem, vem julgar a Terra; julgará o mundo com justiça e os povos, de acordo com a Sua fidelidade. Salmo 96:11-13

A ideia de um juízo costuma despertar em nós um sentimento de respeito e até mesmo de preocupação. É natural associarmos esses momentos a uma tensão, a um certo medo do que pode acontecer. A imagem do juízo final, em especial, sempre foi vista como algo negativo, uma ameaça que paira sobre nós, gerando medo até os dias de hoje.

No entanto, o Salmo 96 apresenta uma perspectiva muito diferente do juízo. O autor descreve a natureza como se ela se alegrasse em passar pelo julgamento divino. Por meio da personificação, ele confere sentimentos e atitudes às criaturas que habitam a terra e os céus. “Alegrem-se os céus, e a terra exulte”, diz o versículo. O escritor não espera que o céu e a terra sintam alegria, mas que o júbilo de tantos seres que habitam esses lugares crie um clima feliz. “Alegre-se o campo e tudo o que nele há; cantem de alegria todas as árvores do bosque”, continua o autor. Ele imagina que cada criatura do campo e cada folha das árvores vai se conscientizar de que o reino do pecado chegou ao fim e que a harmonia do princípio será restaurada, sem mais mortes.

Não precisamos ter medo do juízo final (em todas as suas fases: investigação, comprovação e execução), pois estamos nas mãos do melhor Advogado. Ninguém advoga como Jesus, porque ninguém como Ele deu a vida como aval, ninguém apresentou o próprio sangue como carta de alforria. Desde Sua morte na cruz, Sua ressurreição e Sua subida aos Céus, Ele tem Se preocupado em interceder por nós. Seu trabalho nessa tarefa é de excelente qualidade. Suas promessas são sempre cumpridas.

Portanto, se sua vida está nas mãos do Salvador, não há razão para temer o juízo final. Devemos nos alegrar agora mesmo. Afinal, todas as criaturas, do céu e da terra, dos campos e dos bosques, vão viver esse dia com imenso entusiasmo. Será um momento magnífico de justiça e verdade. É hora de deixar de lado nossos medos e nossas preocupações e abraçar a alegria que está por vir no novo céu e na nova terra que o Senhor há de criar.

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