segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

O REI DO CÉU

O REI DO CÉU

Mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácula. 1 Pedro 1:19

Jesus olhava as inocentes vítimas do sacrifício e via como os judeus haviam transformado essas ocasiões em cenas de derramamento de sangue e crueldade. Em vez de humilde arrependimento pelo pecado, aumentavam o número dos sacrifícios de animais, como se Deus fosse honrado por uma adoração vazia. Os sacerdotes e as autoridades endureceram o coração por egoísmo e avareza. Os próprios símbolos que indicavam o Cordeiro de Deus haviam se transformado em um mecanismo de lucro. Dessa maneira, aos olhos do povo, a santidade do serviço sacrifical havia sido, em grande parte, destruída. Jesus ficou indignado. Ele sabia que Seu sangue, que logo seria derramado pelos pecados do mundo, seria pouco valorizado pelos sacerdotes e anciãos, assim como era o sangue dos animais, que derramavam incessantemente.

Por meio dos profetas, Cristo falara contra essas práticas. Samuel havia dito: “Será que o Senhor tem mais prazer em holocaustos e sacrifícios do que no obedecer à Sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o ouvir é melhor do que a gordura de carneiros” (1Sm 15:22). […]

Aquele que dera essas profecias, repetia agora, pela última vez, a advertência. Em cumprimento da profecia, o povo havia proclamado Jesus como rei de Israel. Ele havia recebido as homenagens deles e aceitara a posição de rei. Dessa maneira, Ele devia agir. Sabia que seriam inúteis Seus esforços para reformar um sacerdócio corrompido. Apesar disso, Sua obra precisava ser feita; a prova de Sua divina missão tinha de ser dada a um povo incrédulo.

Novamente, o olhar penetrante de Jesus percorreu o pátio do templo. Todos os olhares estavam voltados para Ele. Sacerdotes e autoridades, fariseus e gentios, olhavam com surpresa e respeito para Aquele que estava diante deles com a majestade do Rei do Céu. A divindade irradiou através da humanidade, revestindo Cristo de uma dignidade e glória que jamais havia mostrado. Os que estavam mais próximos Dele se afastaram o máximo que a multidão permitia. Exceto pela presença de alguns discípulos, o Salvador ficou sozinho. Todos os sons cessaram. O profundo silêncio parecia insuportável. Cristo falou com um poder que dominou o povo como uma forte tempestade: “Está escrito: ‘A Minha casa será Casa de Oração. Mas vocês fizeram dela um covil de salteadores’” (Lc 19:46). Sua voz soou como trombeta por todo o templo (O Desejado de Todas as Nações, p. 468, 469 [590, 591]).

PARA REFLETIR: Em que ocasião você sentiu a mesma indignação justa que Jesus sentiu no templo?

 Meditação Diária 17/01/2022

O REI DO CÉU

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