domingo, 8 de agosto de 2021

O Poder da Paternidade

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

8 de agosto, domingo

O Poder da Paternidade

Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa). Efésios 6:2

Próximo ao fim de sua vida, John Kingery foi abandonado por sua filha nas proximidades de uma pista de corrida em uma cidade norte-americana. Com Alzheimer, ele ficou em uma cadeira de rodas, segurando com as mãos trêmulas um pequeno urso de pelúcia.

Quando sua história e fotografia chegaram aos jornais, Nancy Kingery Myatt, outra filha desse velho homem, descobriu o pai que ela havia perdido havia 30 anos, quando ele se afastara da primeira esposa e dos cinco filhos. Ao longo dos anos, contudo, o amor de Nancy pelo pai nunca diminuíra. Para ela, como afirmou, ele nunca havia deixado de ser seu pai. Aos 50 anos, Nancy se reencontrou com ele, que estava então com 82. Ele não a reconheceu nem sabia quem ela era.

Porém, nada disso impediu as lágrimas de correrem pela face dela, ao rever o pai, perdido por tanto tempo. “Eu não tive um pai por todos aqueles anos”, disse ela, “mas agora eu o tenho e, quanto mais o vejo, mais desejo estar com ele.” O que ouvimos de Nancy Kingery Myatt é o testemunho da simples e interminável fome de uma criança, de qualquer idade, pelo pai que, nesse caso, desaparecera.

A história desse pai perdido e encontrado ilustra o duradouro poder da paternidade e o inextinguível impacto dela sobre os filhos, ainda que adultos. Em sua condição, John Kingery não podia fazer nada pela filha. No entanto, para Nancy Kingery Myatt, mesmo o pouco que sobrara do pai era significativo para ela.

Se você é pai, preste atenção no que tenho a lhe dizer. Você pode ser jovem ou idoso. Pode ter apenas um filho ou vários deles. Pode ser um pai excelente, medíocre ou precário. Você pode ser mesmo como o Sr. Kingery, incapaz de responder à vida dos filhos. Mas, pelo simples fato de ser pai deles, você tem um extraordinário poder de influência. Esse poder não vem primariamente de seu desempenho, mas da paternidade em si mesma. Sua escolha não é se você terá o poder e a influência de um pai. Isso você já tem. Sua escolha é quanto ao uso desse poder e influência.

Aos filhos, por sua vez, cabe honrar, dignificar e responder em amor ao pai que ainda têm, apreciando-o como um dom Daquele que é o Pai perfeito.

Amin A. Rodor, 10/8/2014

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