quinta-feira, 15 de julho de 2021

Geologia do Dilúvio

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

15 de julho, quinta

Geologia do Dilúvio

Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu. Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. Gênesis 7:19, 20

A maioria dos cientistas e muitos teólogos negam a historicidade do relato do dilúvio encontrado em Gênesis 6 a 8. Para eles, trata-se apenas de uma narrativa mitológica como a versão babilônica do dilúvio, denominada A Epopeia de Gilgamesh. Em contraste, as alusões bíblicas a Noé e ao dilúvio universal são levadas ao pé da letra tanto no Antigo Testamento (Sl 104:6-9) quanto no Novo (Mt 24:37-39; Hb 11:7; 1Pe 3:20; 2Pe 2:5; 3:6).

A Review and Herald de 5 de fevereiro de 1867 publicou um artigo de Daniel Bourdeau intitulado “Geology and the Bible” [A Geologia e a Bíblia]. O autor afirmou: “A geologia genuína é tão verdadeira quanto a Bíblia e não a contradiz. Pois a verdade não é capaz de contradizer a verdade. Entretanto, é estranho alguns pretenderem que exista discrepância entre a ciência e a Bíblia. É mais estranho ainda que alguns professem crer na Bíblia, mas adotem pontos de vista, supostamente por se basearem na geologia, que se encontram em contradição total com fatos bíblicos claros, alegando, porém, que há harmonia entre seus posicionamentos e as Escrituras.”

As bases científicas para esse pressuposto foram demonstradas pelo geólogo autodidata George McCready Price (1870-1963). Vários de seus livros forneceram evidências conclusivas de que as camadas geológicas não foram formadas por um lento processo evolucionista, mas por um dilúvio mundial. O estudioso definiu que a própria obra “limparia o solo das antigas estruturas evolucionistas”, para que outros criacionistas pudessem edificar sobre novas bases. Muitos criacionistas não adventistas reconhecem a contribuição notável desse pesquisador para a geologia do dilúvio.

Os evolucionistas acreditam que as camadas geológicas foram formadas por diversas eras que duraram milhões de anos. Para eles, já existiram incontáveis formas de vida mais primitivas, as quais morreram antes do surgimento dos seres humanos. Se esse fosse o caso, então a morte existiria muito antes do pecado de Adão e Eva (Gn 3). Em contrapartida, a aceitação do relato bíblico do dilúvio, conforme está escrito, também permite a defesa do ensino de que a morte entrou no mundo por meio do pecado de Adão (Rm 5:12). Somente com base nessa perspectiva, o plano da salvação faz sentido.

Alberto R. Timm, 5/2/2018

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