sábado, 27 de fevereiro de 2021

Sacrifício voluntário

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

Sábado -27 de fevereiro

Sacrifício voluntário

A pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos. Romanos 16:25

O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Ele foi “a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos” (Rm 16:25). Foi um desdobramento dos princípios que, desde os séculos da eternidade, têm sido o fundamento do trono de Deus. Desde o início, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás e da queda do ser humano mediante o poder enganador do rebelde. Deus não determinou a existência do pecado, mas previu-a e tomou providências para enfrentar a terrível situação. Seu amor pelo mundo era tão grande que decidiu entregar “Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). […]

Esse foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia ter permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia ter mantido a glória do Céu e as homenagens dos anjos. No entanto, preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai e descer do trono do Universo, a fim de trazer luz àqueles que viviam em trevas, e vida aos que estavam quase a perecer.

Há mais de 2 mil anos, ouviu-se no Céu uma voz de misterioso significado, vinda do trono de Deus: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo Me preparaste. […] Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de Mim), para fazer, ó Deus, a Tua vontade” (Hb 10:5, 7, ARC). Nessas palavras é anunciado o cumprimento do plano que estivera oculto desde tempos eternos. Cristo estava prestes a visitar nosso mundo e encarnar. Ele disse: “Corpo Me preparaste” (v. 5, ARC). Se tivesse aparecido com a glória que possuía com o Pai antes que o mundo existisse, não poderíamos resistir à luz de Sua presença. Para que pudéssemos contemplá-la e não ser destruídos, a manifestação de Sua glória foi velada. Sua divindade ocultou-se na humanidade – a glória invisível na visível forma humana. […]

Assim Cristo estabeleceu Seu tabernáculo no meio de nosso acampamento humano. Estendeu Sua tenda ao lado das tendas dos seres humanos, para que pudesse viver entre nós, e pudéssemos nos familiarizar com Seu caráter e vida divinos (O Desejado de Todas as Nações, p. 11, 12).

Ellen G. White, 1o/2/2017

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