sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Livra-nos do mal

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

18 de dezembro

Livra-nos do mal

Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo. Salmo 19:12, 13

No Salmo 19, Davi expressou sua contemplação meditativa sobre a grandeza de Deus manifestada nas obras da natureza (v. 1-6), bem como em Sua lei (v. 7-10). Nos versos 11 a 13, contemplou a si mesmo à luz dessa lei e, finalmente, orou para que, liberto do pecado, encontrasse agrado no Senhor.

Não é muito difícil uma pessoa se descobrir pecadora. Para isso, é suficiente olhar para a lei, padrão divino mediante o qual “vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3:20). Contudo, há pecados que cometemos sem que o saibamos, somente vistos por Aquele diante de cujos olhos todas as coisas estão bem evidentes. Exemplo disso foi o erro cometido por Pedro, na ocasião em que Jesus falava aos discípulos a respeito de Sua morte. Sem perceber que era usado pelo inimigo, o discípulo contestou o Mestre (Mt 16:22, 23). Há também erros ocultos que nem sempre reconhecemos em nós mesmos.

Erros ocultos ainda mais sérios são aqueles desconhecidos das pessoas, mas conhecidos por nós. Esses aplainam o caminho para grandes quedas. A transgressão aberta de qualquer mandamento da lei de Deus é condenável em um caráter cristão. Também são perigosos os pecados inconscientes. Não sendo vistos, podem crescer livremente, a menos que seu portador desperte para a luz que os ilumina, pelo trabalho do Espírito Santo.

Depois de ter orado em favor de perdão pelos erros desconhecidos, cometidos por ignorância, o salmista orou em favor de proteção contra os pecados conscientes e deliberados. Pediu que esses, na eventualidade de serem cometidos, não o vencessem; mas, que ele, transgressor, fosse restaurado ao favor divino. Outras versões bíblicas em vez da palavra “soberba” trazem a expressão “pecados intencionais”. A soberba foi o pecado de Lúcifer, assim como é o alicerce de todo pecado cometido conscientemente, inclusive levando o transgressor a avaliar-se como não tendo pecado.

Assim como a Bíblia adverte o ímpio de que não continue no caminho pecaminoso rumo à perdição, também adverte o pecador perdoado e salvo de que não se desvie do bom caminho que o conduz à vida eterna. Nossa única segurança está em recorrermos ao trono da graça em busca de perdão, sabedoria e poder para resistir ao mal, em nome de Jesus.

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