MEDITAÇÃO DIÁRIA
28 de setembro
Tudo Tem Limite
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. 1 Coríntios 10:23
Em 1 Coríntios, por duas vezes o apóstolo Paulo faz a afirmação de nosso verso de hoje. Na primeira (1Co 6:12), o lembrete foi transmitido após advertências que chamavam atenção contra o litígio entre irmãos de fé e o liberalismo sexual promovido por alguns membros daquela igreja. Seguramente, havia uma interpretação distorcida do conceito de liberdade cristã, como se ela fosse aval para uma conduta libertina. A expressão “todas as coisas me são lícitas” parecia haver se tornado o lema no qual se fundamentava o comportamento indecente.
Na segunda referência (1Co 10:23), Paulo começa a concluir a discussão iniciada no capítulo 8, sobre comida sacrificada aos ídolos e os limites da liberdade cristã. Comer ou não comer, para o apóstolo, era indiferente; afinal, entre outras razões, não existe outro deus igual ou superior ao Senhor, o único Deus verdadeiro (1Co 8:4). Entretanto, se essa atitude fosse abalar a fé dos cristãos menos experientes, deveria ser contida em benefício deles.
Nos dois casos, não devemos nos esquecer do pressuposto de que “todas as coisas” não incluem restrições expressamente condenadas pelas Escrituras como, por exemplo, a promiscuidade moral mencionada pelo apóstolo. Contudo, há práticas que nada significam para alguns cristãos, mas causam reações negativas em outros. Nem por isso, devemos nos esquecer do fato de que nenhum de nós é uma ilha. O que fazemos pode afetar espiritualmente, de modo positivo ou negativo, nosso irmão ou irmã. No convívio conosco, ele deve ser ajudado a crescer em sua experiência espiritual. “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem” (1Co 10:24).
“Este verso [1Co 10:23] coloca uma faca no egoísmo”, opina Grant Richison. “O princípio do amor motiva o crente a agir de uma forma que beneficie ou edifique os outros. A vida cristã transcende o ego. Essa vida é mais do que autoindulgência. Os cristãos têm a oportunidade de usar sua liberdade para a glória de Deus. Viver nossa vida para o benefício de outros é uma indicação de maturidade espiritual. Os cristãos precisam viver um com o outro graciosamente, especialmente quando se trata das áreas cinzentas do cristianismo” (Verse-by-verse Commentary, 1Co 10:23).
O conselho de Paulo permanece tão oportuno para nós quanto foi naqueles dias. É uma das expressões de nosso amor ao próximo.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
28 de setembro
Tudo Tem Limite
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. 1 Coríntios 10:23
Em 1 Coríntios, por duas vezes o apóstolo Paulo faz a afirmação de nosso verso de hoje. Na primeira (1Co 6:12), o lembrete foi transmitido após advertências que chamavam atenção contra o litígio entre irmãos de fé e o liberalismo sexual promovido por alguns membros daquela igreja. Seguramente, havia uma interpretação distorcida do conceito de liberdade cristã, como se ela fosse aval para uma conduta libertina. A expressão “todas as coisas me são lícitas” parecia haver se tornado o lema no qual se fundamentava o comportamento indecente.
Na segunda referência (1Co 10:23), Paulo começa a concluir a discussão iniciada no capítulo 8, sobre comida sacrificada aos ídolos e os limites da liberdade cristã. Comer ou não comer, para o apóstolo, era indiferente; afinal, entre outras razões, não existe outro deus igual ou superior ao Senhor, o único Deus verdadeiro (1Co 8:4). Entretanto, se essa atitude fosse abalar a fé dos cristãos menos experientes, deveria ser contida em benefício deles.
Nos dois casos, não devemos nos esquecer do pressuposto de que “todas as coisas” não incluem restrições expressamente condenadas pelas Escrituras como, por exemplo, a promiscuidade moral mencionada pelo apóstolo. Contudo, há práticas que nada significam para alguns cristãos, mas causam reações negativas em outros. Nem por isso, devemos nos esquecer do fato de que nenhum de nós é uma ilha. O que fazemos pode afetar espiritualmente, de modo positivo ou negativo, nosso irmão ou irmã. No convívio conosco, ele deve ser ajudado a crescer em sua experiência espiritual. “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem” (1Co 10:24).
“Este verso [1Co 10:23] coloca uma faca no egoísmo”, opina Grant Richison. “O princípio do amor motiva o crente a agir de uma forma que beneficie ou edifique os outros. A vida cristã transcende o ego. Essa vida é mais do que autoindulgência. Os cristãos têm a oportunidade de usar sua liberdade para a glória de Deus. Viver nossa vida para o benefício de outros é uma indicação de maturidade espiritual. Os cristãos precisam viver um com o outro graciosamente, especialmente quando se trata das áreas cinzentas do cristianismo” (Verse-by-verse Commentary, 1Co 10:23).
O conselho de Paulo permanece tão oportuno para nós quanto foi naqueles dias. É uma das expressões de nosso amor ao próximo.
Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos
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