sexta-feira, 20 de março de 2020

O MONTE DA RESIGNAÇÃO

MEDITAÇÃO DIÁRIA
 20 de março
O MONTE DA RESIGNAÇÃO

Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor lhe mostrou a terra toda. Deuteronômio 34:1

Arão e Moisés se notabilizaram como líderes do povo de Israel, graças às conquistas e realizações divinas operadas por intermédio deles. Moisés foi sempre um irmão bondoso e perdoador (Nm 12:11) e tornou-se líder exemplar (Êx 32:32), sendo visto, a exemplo de Abraão (Is 41:8), como amigo de Deus (Nm 12:7). Arão era seu porta-voz (Êx 4:16) e foi o primeiro sumo sacerdote do povo de Israel (Êx 28:41). Ambos presenciaram o derramamento das pragas, lideraram a libertação dos filhos de Israel e viram o Mar Vermelho se abrir e, depois, tragar o exército de Faraó. Mas nem eles nem a irmã deles, Miriã, que também esteve ao lado de ambos, puderam entrar na Terra Prometida.

Tudo começou com a chegada dos israelitas ao deserto de Zim. Acampados em Cades, viram a morte e o sepultamento de Miriã. Pouco depois, Arão também morreu (Nm 20:1, 28). Durante a permanência ali, não havia água suficiente (v. 2), o que suscitou muitas queixas do povo. O Senhor ordenou que Moisés falasse à rocha da qual jorraria água; porém, em um gesto precipitado, ele a feriu. A água fluiu, o povo saciou a sede, mas Deus sentenciou: “Não fareis entrar este povo na terra que lhe dei” (Nm 20:12).

Ellen White explica a razão para isso: “Por seu ato precipitado, Moisés tirou a força da lição que Deus queria ensinar. A rocha, sendo um símbolo de Cristo, havia sido ferida uma vez [40 anos antes, em Horebe], assim como Cristo uma vez seria oferecido. Na segunda vez, era necessário apenas falar à rocha, assim como temos apenas de pedir bênçãos em nome de Jesus. Ao ferir a rocha pela segunda vez, foi destruído o significado dessa bela figura de Cristo” (Patriarcas e Profetas, p. 418).

Chega a ser tocante o arrependimento e a insistência de Moisés diante de Deus: “Naquela ocasião implorei ao Senhor: […] Deixa-me atravessar, eu Te suplico, e ver a boa terra do outro lado do Jordão […]! ‘Basta’, Ele disse. ‘Não Me fale mais sobre isso. […] Veja a terra com seus próprios olhos, pois você não atravessará o Jordão” (Dt 3:23-28).

O perdão concedido a Moisés não suprimiu a consequência de seu erro. Com resignação, “o servo do Senhor, morreu ali, em Moabe, como o Senhor dissera” (Dt 34:6, NVI). No entanto, Moisés também era objeto da graça divina; e ela resplandeceu no topo do Pisga, pois Deus o ressuscitou (Jd 9; Lc 9:28-31). É sempre assim. O Senhor sempre dará mais do que Lhe pedirmos.

Meditações Matinais - De Coração a Coração, Zinaldo A. Santos

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