sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Domínio Próprio – Evidência de Nobreza

Refletindo a Cristo

Domínio Próprio – Evidência de Nobreza - 5 de outubro
Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade. Prov. 16:32.

Aquele que é longânimo conquistou o eu – o maior inimigo que o homem tem de enfrentar.

A mais elevada prova de nobreza num cristão é o domínio próprio. O que consegue permanecer inabalável em meio a uma tempestade de injúrias é um dos heróis de Deus.

Dominar o espírito é manter-se sob disciplina, resistir ao mal, e regular cada palavra e ação pela grande norma divina de justiça. Aquele que aprendeu a dominar o seu espírito se manterá acima de desdéns, afrontas e aborrecimentos aos quais se acha diariamente exposto, e estes cessarão de lançar sombras sobre o seu espírito.

É propósito de Deus que o poder real da razão santificada, controlado pela graça divina, tenha autoridade na vida dos seres humanos. …

Na infância e juventude o caráter é extremamente sensível. A capacidade de autocontrole deve então ser adquirida. Na vida doméstica são exercidas influências cujos resultados são tão duradouros como a eternidade. Mais do que um talento natural, os hábitos estabelecidos nos primeiros anos decidirão se um homem será vitorioso ou derrotado na batalha da vida.

No uso da linguagem não há, talvez, um erro que adultos e jovens tenham mais disposição para passar por alto, em si mesmos, do que o falar com pressa e impaciência. Eles pensam que é suficiente desculpar-se dizendo: “Eu estava desprevenido, e não quis realmente dizer isso.” Mas a Palavra de Deus não dá pouca importância a essa questão. …

A maior parte dos aborrecimentos da vida, seus pesares e irritações, se deve ao temperamento descontrolado. Num momento, por meio de palavras precipitadas, exaltadas e impensadas, pode ser provocado um mal que uma vida toda de arrependimento não poderá desfazer. Oh, quantos corações estão quebrantados, amigos separados, e vidas arruinadas por palavras ásperas e precipitadas daqueles que poderiam ter trazido auxílio e restauração!

O trabalho excessivo às vezes ocasiona a perda do domínio próprio. Mas o Senhor jamais força atividades apressadas e complicadas. Muitos chamam a si encargos que o misericordioso Pai celestial não colocou sobre eles. Deveres que Ele nunca pretendeu fossem por eles cumpridos se perseguem desordenadamente. Deus deseja que percebamos que não glorificamos o Seu nome quando assumimos tantas responsabilidades a ponto de ficarmos sobrecarregados e, extenuados emocional e mentalmente, nos encolerizamos, impacientamos e repreendemos. Devemos assumir unicamente as responsabilidades que o Senhor nos dá, nEle confiando, e mantendo assim puro, brando e compassivo o nosso coração. Review and Herald, 31 de outubro de 1907.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986. 5 de outubro – Pág. 284 –

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