quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Jesus, o Amigo de Todos

Refletindo a Cristo

Jesus, o Amigo de Todos - 2 de agosto

Então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Heb. 10:9.

A dignidade de Cristo como Mestre divino era de uma ordem mais elevada do que a dignidade de sacerdotes e governantes. Era diferente de toda pompa mundana, pois era divina. Ele prescindiu de toda exibição mundana, e mostrou que considerava os vários níveis da sociedade, estabelecidos pela opulência e posição social, como sendo destituídos de valor. Descera de Seu exaltado comando a fim de dar aos seres humanos o poder de serem feitos filhos de Deus; as posições terrestres não tinham o menor valor para Ele. Poderia ter trazido consigo dez mil anjos, se estes pudessem ajudá-Lo em Sua obra de redenção da humanidade.

Cristo passou pelos lares dos ricos, pelas cortes da realeza, pelos renomados centros de cultura, e fez Seu lar na obscura e desprezada Nazaré. Sua vida, do começo ao fim, foi uma vida de modéstia e humildade. A pobreza foi santificada por Sua vida de pobreza. Ele não assumia uma dignidade de atitude que impedisse homens e mulheres, ainda que humildes, de virem a Sua presença e ouvirem Seus ensinos. …

Nenhum mestre jamais colocou um tal sinal de honra sobre o homem como o fez nosso Senhor Jesus Cristo. Ele era conhecido como amigo de publicanos e pecadores. Misturava-Se com todas as classes, e semeava de verdades o mundo. Proclamava Sua mensagem nas praças e sinagogas. Aliviava todo e qualquer tipo de sofrimento, físico ou espiritual. Junto a todas as águas Eles semeava as sementes da verdade. Seu único desejo era que todos pudessem ter vigor físico e espiritual. Era Amigo de todos os seres humanos. Não Se empenhou Ele em trazer vida e luz a todos quantos O recebessem? Não Se empenhou Ele em dar-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus? Ele Se entregou totalmente à obra de salvar pecadores. …

Ao andar Ele “por toda parte, fazendo o bem” (Atos 10:38), Sua experiência diária foi um extravasamento de Sua vida. Uma tal vida só podia ser mantida de uma maneira: Jesus vivia em sujeição a Deus e em comunhão com Ele. Ao esconderijo do Altíssimo, e à sombra do Onipotente acorrem os homens de vez em quando; eles permanecem lá por algum tempo, e o resultado se manifesta em atos dignificantes; então a fé fraqueja, a comunhão é interrompida, e a obra de toda uma vida é manchada. Mas a vida de Jesus foi uma vida de constante confiança, mantida por uma comunhão contínua; e Seu serviço para o Céu e para a Terra foi sem falha ou hesitação. Como homem Ele dirigia Sua súplicas ao trono de Deus, até que a Sua humanidade se impregnou da corrente celestial que ligou a humanidade com a divindade. Recebendo vida de Deus, Ele transmitiu vida aos homens. Signs of the Times, 7 de junho de 1905.


Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986. – Pág. 220

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