domingo, 16 de junho de 2013

Justiça que excede- MD- Mateus 5:46,47

Meditação Diária-
Caminhando com Jesus Cristo

A Justiça que Excede
George R.Knight

Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Mateus 5:46,47

A  fluência do argumento em Mateus 5 faz uma mudança inesperada nos versos 46 e 47. Até aí, Jesus vinha argumentando que nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus. Jesus nos forneceu seis ilustrações sobre como eles deixaram de compreender a lei. Seis vezes Ele contrastou  Sua interpretação da Lei com a interpretação deles.

Mas, agora no auge do Seu argumento, Jesus menciona duas vezes os publicanos. Por quê?  Por que mencionar essas pessoas, se elas estão no outro extremo social e religioso em relação aos escribas e fariseus? Se os fariseus se orgulhavam de sua separação de todos os gentios ( inclusive os romanos), os injustos cobradores de impostos (publicanos) colaboravam com o inimigo. Se os fariseus eram escrupulosos em sua observância dos deveres religiosos, os publicanos faziam as coisas à sua moda. Eles não se importavam com  os mínimos detalhes da religião. Estavam procurando se divertir.

Portanto somos forçados a perguntar mais uma vez, porque Jesus ilustrou Seu assunto mencionando os publicanos, quando Ele podia com a maior naturalidade dizer que até os fariseus amavam os que os amavam, e que a nossa justiça deve exceder a deles?

A resposta parece ser que Jesus estava salientando o fato de que a religião legalista e a falta de religião são regidas  pelos mesmos princípios: os princípios do  mundo. Em resumo, a verdadeira justiça dos escribas e fariseus nada tinha “ de mais”, nem sequer excedia a dos publicanos.

Tanto os religiosos legalistas como os liberais galardoam aqueles que gostam deles, que os saúdam e os convidam para uma refeição. Mas a justiça dos seguidores de Deus é radicalmente diferente da do mundo. À semelhança de Deus, seus seguidores precisam aprender até a bendizer seus inimigos, amá-los e desejar-lhes o que há de melhor.

Essa é essência da religião radical. É a essência da religião radical. É a essência do verdadeiro cristianismo e da justiça que deve exceder a dos escribas e fariseus.
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