sábado, 17 de dezembro de 2011

Maravilhoso Jesus Daniel 7:15



O Juiz está do nosso lado

Em minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho de homem, vindo com as nuvens dos céus. Ele se aproximou do ancião e foi conduzido à sua presença. Daniel 7:15, NVI.

O sétimo capítulo de Daniel descreve uma dramática cena de tribunal. Tronos são postos e um Ancião de dias, atendido por milhares de anjos, assenta-se. O tribunal do céu inicia a sessão e os livros de registros são abertos.

Quem entre nós pode suportar o julgamento do Céu? A maioria de nós receia até mesmo comparecer perante um tribunal de tráfego para enfrentar uma multa por excesso de velocidade – preferímos pagar a multa pelo correio para evitar esse constrangimento. Como então iremos comparecer perante Deus, que não somente vê nossas ofensas, mas também lê nossos pensamentos, motivos e desejos?

O ensino do julgamento, firmemente enraizado tanto no Antigo como no Novo Testamento, seria aterrorizante não fosse por um aspecto, o juiz está do nosso lado! No mesmo capítulo sete de Daniel encontramos o Filho do homem vindo ao Ancião de dias por ocasião do julgamento. E a este Filho, diz Daniel, toda a autoridade, glória e poder soberano lhe são dados (verso 14, NIV).

Quando o tribunal do céu inicia a sessão, Jesus é o nosso juiz. "Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem." (João 5:26, 27, NVI). Isso faz toda a diferença! Aquele que viveu entre nós, que foi um conosco, que deu a Sua vida por nós, é quem irá decidir o nosso destino eterno.

O amado João O chama de nosso advogado (1 João 2:1). Quando o nosso caso é levado ao tribunal de Deus, temos o melhor Advogado do universo para defender-nos!

Será que esse arranjo – Jesus como advogado e juiz – é impossível de acontecer? Em termos do sistema judicial que conhecemos, com base em uma relação conflituosa entre promotor e advogado de defesa, com o juiz olhando de fora de forma objetiva, este tipo de arranjo é impossível. Mas torna-se possível se compreendemos a jurisprudência do Antigo Testamento. Naquele sistema, o juiz podia se envolver em um caso, ele podia defender e defendia a causa do acusado.

Quando Paulo debatia com os céticos atenienses na montanha de Marte, ele lhes convidou a pensarem acerca do dia em que Deus irá julgar o mundo. "No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos." (Atos 17:30, 51, NVI).

Quando ouviram acerca da ressurreição alguns dos atenienses zombaram; ainda hoje algumas pessoas zombam. Outros não querem aceitar a idéia de um tribunal celestial porque isso os assusta. Mas a nós que cremos em Jesus o julgamento não nos assusta – pois o juiz está do nosso lado.

ORAÇÃO

Senhor justo e misericordioso seja o meu defensor hoje e no dia do julgamento final. Amém.
Autor: William G. Johnsson

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