sábado, 19 de novembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 19:28

"Tenho sede"


Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: “Tenho sede”. João 19:28, NVI.


Quando Jesus pronunciou aquele grito de abandono: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" estava citando o Salmo 22. Essa canção do antigo Israel transborda com a dor de uma pessoa cujo mundo havia desabado sobre ele. Jesus era íntimo das Escrituras, e na Sua hora mais escura, mais solitária, Sua mente voltou-se para esse salmo.


Cristãos desde tempos remotos reconhecem que o Salmo 22 aponta para o Messias e não apenas para a experiência de Davi. Além do fato de Jesus tê-lo citado, este Salmo descreve o servo de Deus desprezado pela humanidade, escarnecido e insultado: "Mas eu sou verme, e não homem, motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo. Caçoam de mim todos os que me vêem; balançando a cabeça, lançam insultos contra mim, dizendo: ‘Recorra ao Senhor! Que o Senhor o liberte! Que ele o livre, já que lhe quer bem!’ " (versos 6-8). Inclusive prediz a ação dos soldados que fizeram apostas pelas roupas de Cristo; "Dividiram as minhas roupas entre si, e lançaram sortes pelas minhas vestes." (versículo 18).


"Meu vigor secou-se como um caco de barro, e a minha língua gruda no céu da boca; deixaste-me no pó, à beira da morte" (versículo 15). Essas palavras originalmente escritas por Davi também se aplicam a Jesus quando pendurado na cruz. Depois do Seu lamento expressando Seus sentimentos de ter sido abandonado por Deus, Ele pronunciou a quinta frase, "Tenho sede" (João 19:28).


Um dos soldados, tocado de piedade, correu e obteve uma esponja. Encheu-a de vinagre de vinho, colocou-a em uma vara e ofereceu a Jesus.


Essa foi a segunda bebida que os soldados deram a Jesus naquele dia. Pouco antes dos pregos serem cravados em Sua carne, ofereceram-lhe vinho misturado com fel. "Quando alguém é levado para ser executado, lhe é dada uma taça de vinho contendo um grão de incenso, a fim de entorpecer os sentidos", observa o Talmud (ver Commentario Bíblico Adventista, vol. 5, p. 547). Jesus, porém, reconhecendo a intenção por trás da oferta, apenas provou a poção. Logo depois devolveu a taça; Ele não deixaria Sua mente ser entorpecida nessa hora de prova suprema.

Agora, com a aproximação da morte, Ele sorveu o vinagre da esponja pressionada contra Seus lábios. Até mesmo nisso Ele cumpriu a Escritura: "Puseram fel na minha comida e para matar-me a sede deram-me vinagre" (Salmo 69:21, NVI).


Alguns dos que estavam perto, confundindo o grito de abandono pronunciado por Jesus, pensaram que Ele chamou por Elias, a quem a tradição Judaica tinha tornado o santo padroeiro dos homens piedosos em extrema necessidade. Mas os sacerdotes zombavam mais ainda: "Deixem-no. Vejamos se Elias vem salvá-lo" (Mateus 27:49, NVI).


Elias não veio. Ninguém veio. Jesus morreu sozinho – por você e por mim.


ORAÇÃO


Meigo Mestre, machucado e ferido por minha causa. Como eu gostaria de não ter causado a Tua dor, a tua morte solitária. Entendo, não havia outro jeito. Ajuda-me a não te crucificar de novo em minha vida hoje.


Autor: William G. Johnsson

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