sexta-feira, 26 de abril de 2024

Zumbis

 Devocional Diário

Zumbis

A morte e a vida estão no poder da língua; quem bem a utiliza come do seu fruto. Provérbios 18:21


Zumbis. É incrível o fascínio que surgiu no mundo literário e cinematográfico por esses seres meio mortos ou meio vivos que têm um desejo patológico de ingerir carne humana. Filmes, séries, livros, revistas em quadrinhos estão inundados desses personagens de ficção. Personagens de ficção? Evidentemente, os zumbis não existem, mas existem, sim, pessoas que gostam de “devorar” carne humana – e mais do que você pensa.

AVISO: O texto a seguir pode ferir sua sensibilidade.

Há uma citação de Ellen G. White que é tão clara como contundente: “Aqueles que estão se alimentando daquilo que é o Pão da Vida, a Palavra do Deus vivo, e se deliciam com a medula e a gordura das grandiosas e preciosas promessas de Deus […], não [podem] ter nenhum desejo de se entregar a conversas tolas e de se sentar à mesa com caluniadores” (Carta 14a, 1893). Tenho certeza de que, se ela vivesse em nossos dias, teria empregado a palavra “zumbi” para se referir a esses “canibais”.

A morte e a vida estão à mercê da nossa língua. Podemos provocar sérios danos a muitos com nossas críticas, mentiras e maledicências. Isso nos deixará meio mortos – uns zumbis. Se você falar com bondade e afeto, receberá mais bondade e afeto. Se falar com maldade e desdém, receberá mais de uma mordida mal-intencionada. É curioso como alguns meio vivos só dedicam palavras de elogio aos mortos. Veja o que Ellen G. White disse sobre esse assunto: “Quantas palavras de amor são ditas acerca do morto! Quantas boas coisas em sua vida são evocadas! […] Se essas palavras tivessem sido ditas quando o fatigado espírito carecia tanto delas, quando os ouvidos as podiam escutar e o coração sentir, que aprazível quadro haveria sido deixado na memória! […] Sejamos atenciosos, agradecidos, pacientes e longânimos em nossas relações uns com os outros. Que os pensamentos e sentimentos que encontram expressão em torno do moribundo e do morto sejam introduzidos no convívio diário com nossos irmãos e irmãs em vida” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 418 [490]).

As melhores palavras devem ser para os vivos. Esse não é um assunto sem importância. Que suas palavras vivifiquem e conduzam as pessoas à Fonte da vida!

Vislumbres da eternidade
26 de abril
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Ezequiel 32 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 32
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 32 – Todas as pessoas, até mesmo as mais poderosas, são confrontadas pela autoridade de Deus, que governa sobre os destinos dos homens e das nações.

A justiça divina prevalece sobre os poderosos da Terra, trazendo humildade aos soberbos e consolo aos oprimidos. Mesmo os mais altivos são confrontados pela autoridade incontestável de Deus, que julga com misericórdia sem ignorar Sua justiça.

“Faraó podia se imaginar um filho de leão, mas, aos olhos de Deus, não passava de um crocodilo que ele pegaria em sua rede e destruiria. O rei da Babilônia acabaria com a soberba do Egito, e a terra ficaria destruída e silenciosa. As nações lamentariam com lágrimas. O Senhor ordenou que Ezequiel proferisse uma lamentação [...] sobre o Egito e toda sua pompa”, sintetiza William MacDonald sobre Ezequiel 32:1-16.

Ezequiel 32:17-32 contempla a “sétima profecia sobre o Egito... Trata-se de uma profecia repleta de simbolismos. As nações foram mortas e seus líderes são personificados e representados como se estivessem na cova ou she’ol, falando com faraó. Em vez de apoiar a continuação da vida após a morte em uma existência sombria no além, esta profecia simbólica enfatiza que as grandes nações que aterrorizavam a terra dos vivos um dia seriam destruídas”, explica a Bíblia Andrews.

Três pontos sobressaem de Ezequiel 32:

• A soberba leva à queda – O Faraó, embora poderoso, foi advertido sobre sua arrogância e orgulho, que resultariam em destruição. Por outro lado, a humildade precede a honra. Reconhecer nossas limitações e dependência do Senhor capacita-nos a receber Sua graça e favor.

• A soberba cega a realidade – O Faraó foi comparado a um leão entre as nações, mas sua visão grandiosa o impediu de ver sua vulnerabilidade diante do juízo divino. Em outras palavras, o juízo divino é inevitável. A integridade moral e a submissão aos princípios divinos são essenciais para evitar a ruína espiritual e pessoal.

• A soberba aliena aliados – O texto destaca como o Egito e seus aliados serão humilhados, mostrando como a arrogância pode afastar uns dos outros. Portanto, o cuidado com a soberba é essencial. Vigiar contra a arrogância e cultivar a humildade diante de Deus e dos outros promove relacionamentos saudáveis, uma vida de satisfação e, por fim, a vida eterna.

Vamos refletir e reavivar-nos? – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 25 de abril de 2024

O poder das palavras

 Devocional Diário

O poder das palavras

Que alegria é ter a resposta adequada! Como é boa a palavra dita na hora certa! Provérbios 15:23

Jó estava sofrendo uma desgraça atrás da outra. Ele havia sido um dos homens mais ricos e famosos de sua região, mas tudo começou a se voltar contra ele. De forma dramática, ele perdeu sua família e suas riquezas. Como se não bastasse, Elifaz, um dos seus melhores amigos, alegou que a culpa de tudo o que estava acontecendo era do próprio Jó. O pobre homem poderia ter se ressentido com seu amigo e explodido de raiva, expulsando os amigos de sua presença. No entanto, Jó optou por falar educadamente com eles, expressando como se sentia, a consolação de que precisava naquele momento e como não a estava recebendo.

Jó é um modelo de comunicação por ter escolhido um método que ajuda os outros e, ao mesmo tempo, alimenta um espírito de equilíbrio. Tanto a raiva quanto o ressentimento não são atitudes corretas.

E você, como reage? Ao sofrer um ataque, você contra-ataca ou pondera? Como você aplica o verso bíblico que diz que “a resposta branda desvia o furor” (Pv 15:1)? Você se responsabiliza por suas palavras? Tenha em mente que, quando as palavras saem da sua boca, elas adquirem vida própria. Josh Billing, um humorista norte-americano contemporâneo de Mark Twain, disse a esse respeito: “Metade dos nossos problemas na vida pode ser identificada pelo fato de termos dito ‘sim’ muito rápido ou ‘não’ muito tarde.”

Salomão nos propõe dois caminhos. Primeiro, devemos nos alegrar com as coisas que dizemos. Nossas palavras devem incentivar a bondade e a verdade. Segundo, devemos aprender a dizer as palavras corretas no momento oportuno. A verdade não nos autoriza a ser agressivos; a bondade não nos obriga a ser passivos. A verdade nos anima a ser sinceros; a bondade, a ser carinhosos.

Quero incentivá-lo a praticar a pronúncia das palavras justas que vêm acompanhadas da verdade e da bondade. Pondere suas palavras e observe o efeito que elas produzem nas pessoas ao seu redor. Esteja ciente do ambiente que suas palavras criam e domine aquilo que você diz. Suas palavras têm o poder de afetar outras vidas. Então, fale com cuidado e escolha as palavras com sabedoria. Se não sabe como fazer isso, peça ajuda ao Senhor.

Vislumbres da eternidade
25 de abril
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Ezequiel 31 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 31
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


EZEQUIEL 31 – Aqui, o profeta Ezequiel apresenta uma profecia contra o Egito, utilizando a metáfora de uma árvore alta e majestosa para representar o poder e a glória do Faraó do Egito. A árvore representa especificamente o Faraó e seu reino.

Ezequiel inicia comparando o Faraó a uma árvore majestosa no Jardim de Deus – alta, com ramos espessos e muitos galhos, que simbolizam a grandeza e o poder do Egito e de seu líder (Ezequiel 31:1-11).

No entanto, apesar de sua grandeza, a árvore é derrubada por Deus, representando a queda do Faraó do Egito (Ezequiel 31:10-14). O evidente julgamento divino se deve à arrogância e à soberba do Faraó, que se considerava mais grandioso do que qualquer outra nação ou líder. “Em Daniel 4:11-12 e 20-22 a própria Babilônia é comparada a uma árvore frondosa, cuja altura chagava até o céu e nos ramos da qual as aves do céu faziam morada”, observa Siegfried Schwantes.

A queda de Faraó serve como aviso a outras nações que também são orgulhosas e confiam em sua própria força, em vez de confiar em Deus. Ezequiel conclui o capítulo reafirmando a soberania e o poder de Deus sobre todas as nações e advertindo que aqueles que se elevam em orgulho serão humilhados (Ezequiel 31:15-19).

“Despojando a alegoria de seu adorno poético, conclui-se que ‘o jardim de Deus’ é este mundo, e as árvores que nele se encontram são as várias nações”, diz Schwantes.

Em essência, Ezequiel 31 é uma advertência profética contra a arrogância e a autoconfiança das nações, utilizando a queda de Faraó e do Egito como exemplo poderoso do julgamento de Deus sobre o terrível orgulho humano.

Uma das duas lições importantes extraídas de Ezequiel 31 por Schwantes são as seguintes:

• “Não é a prosperidade de uma nação que é condenada, mas o orgulho e a arrogância que geralmente acompanham a prosperidade”.
• “A luta por supremacia entre as nações não passa de um exercício fútil. Todas as nações estão destinadas a perecer. Sua sorte não é melhor do que a do homem mortal que também descerá à cova”.

Orgulho é destrutivo! Independentemente de nossa nacionalidade, e de nossa função na sociedade, todos nós precisamos assimilar ao nosso coração as verdades de Ezequiel 31. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Reconheça e confie

 Devocional Diário

Reconheça e confie

Então o homem disse: “A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu da árvore, e eu comi.” Gênesis 3:12

O relato de Adão em Gênesis 3 é tristemente parecido com nossa realidade. Não é só porque ali estão descritos quais seriam os efeitos do pecado neste mundo, mas porque Adão tem uma reação muito peculiar: ele coloca a culpa da sua conduta nos outros. Se lermos detalhadamente a justificativa, ficamos com a impressão de que ele transfere a culpa do que ocorreu para o próprio Deus. A técnica de Adão era “transferir e ignorar”.

Essa é uma reação frequente nas pessoas que fizeram algo errado e não se sentem verdadeiramente arrependidas. Dar desculpas ou culpar os outros, além de infantil e covarde, é também uma atitude que não ajuda a resolver o problema. Por quê? Porque, ao transferir a culpa, não se consegue reconhecer onde está o problema nem como enfrentá-lo. Imagine que seu pé esteja doendo muito, mas que toda hora você insiste que o problema está no seu tipo de penteado. Por mais que você vá ao salão para dar formas diferentes ao seu cabelo ou para cortá-lo, a dor do seu pé não vai desaparecer. Franz Grillparzer, um dramaturgo austríaco, afirmou acertadamente: “Existe um remédio para as culpas: reconhecê-las.”

Reconhecer nosso erro é um passo imprescindível para alcançar a solução. Não somente nos recoloca no caminho da verdade, como também nos tira da infância espiritual, aquela em que se vive na fantasia e na cegueira. Depois de reconhecer a culpa, não fique com ela. Passe-a para Jesus. Como diz 1 João 1:9, “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A técnica de Jesus é “reconhecer e confiar”. Reconhecer a culpa e confiar sua vida ao Senhor.

Faça a você mesmo as seguintes perguntas: Faço algo de errado? Jogo a culpa nos outros? Que culpa me atrevo a reconhecer? Sigo a técnica de Adão ou a de Jesus? Pergunte-se essas coisas com as palavras de 1 João 4:10 ao fundo: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” Deus continuará amando-o, não importa o que você fizer. Você já sabe: reconheça, confie e, com a ajuda de Cristo, mude! 

Vislumbres da eternidade
24 de abril
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Ezequiel 30 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Ezequiel 30

Comentário: Pr. Heber Toth Armí

EZEQUIEL 30 – Olhando atentamente, o texto em análise ressalta a soberania e a justiça do único Deus, Senhor do Universo, em contraste com a impotência e o vazio dos ídolos adorados pelas nações do mundo.

Ezequiel 30 apresenta uma mensagem profética que aborda a queda iminente do Egito, bem como a intervenção divina nesse complexo processo. Dentro desse contexto, emerge uma sentença aos ídolos, aos deuses falsos e à religião pervertida que permeavam as sociedades antigas – oferecendo aplicações hodiernas.

Mênfis, a capital do Baixo Egito, era um dos principais centros religiosos e culturais do antigo Egito. Nesta cidade, encontravam-se importantes templos e divindades como Ptan e Apis. Ptan era considerado o deus criador e patrono da cidade de Mênfis, enquanto Apis era um deus touro, frequentemente associado à fertilidade e à renovação. No entanto, Ezequiel profetiza a destruição desses ídolos e dos templos em Mênfis. A mensagem é clara:

• A adoração de ídolos e deuses falsos é vazia e será submetida à ira divina.

• A menção específica a Mênfis ressalta a gravidade da idolatria e a necessidade de se voltar ao verdadeiro Deus.

Heliópolis, conhecida como On no Antigo Testamento, era famosa pelo seu culto ao sol. O nome Heliópolis significa “Cidade do Sol”, e era uma cidade que se concentrava o culto ao deus sol, Rá. Este culto era central na religião egípcia, e o sol era visto como uma divindade poderosa e benéfica. O profeta, no entanto, não poupa Heliópolis da condenação divina. Ao chamar a cidade de Áven, que significa “iniquidade” ou “perversidade”, Ezequiel destaca a corrupção religiosa e social que permeava o culto ao sol. A referência a Heliópolis com Beth-Shemesh, “casa do sol”, em Jeremias 43:13, reforça a ideia e aponta para a necessidade de abandonar a adoração falsa e voltar-se para o verdadeiro Deus.

Ezequiel 30 nos alerta da fragilidade e da vaidade dessas práticas religiosas quando desprovidas do verdadeiro conhecimento e adoração ao único Deus verdadeiro.

A condenação dessas cidades e seus deuses não é apenas um julgamento sobre as práticas religiosas do Antigo Egito, mas um chamado universal à pureza na adoração e à rejeição de qualquer forma falsa de religião.

Meditemos sobre nossas práticas religiosas e procuremos ter uma adoração genuína ao Soberano Senhor! Reavivemos-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 23 de abril de 2024

Palavras caducas e palavras perenes

 Devocional Diária

Palavras caducas e palavras perenes

“Os lábios que falam a verdade permanecem para sempre, mas a língua mentirosa desaparece num instante.” Provérbios 12:19

As palavras que utilizamos são como árvores: algumas são caducas, desaparecendo ao menor sinal de adversidade, enquanto outras são perenes, resistindo mesmo à geada e à neve. Enquanto as primeiras devem ser esquecidas, as segundas merecem ser lembradas e até memorizadas. Não se trata aqui de palavras passageiras da moda, mas sim daquelas que possuem prazo de validade por serem baseadas na mentira, que é ainda mais perigosa e destrutiva do que a dinamite.

A língua mentirosa está intimamente ligada a um coração malicioso (Pv 6:14), é uma das “coisas [que] o Senhor odeia” (Pv 6:16), e “melhor é ser pobre do que mentiroso” (Pv 19:22, NVI). O salmista clama para ser salvo “do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja mão direita é a mão direita da falsidade” (Sl 144:11). O mentiroso é considerado filho de Satanás (o inimigo), porque ele é “mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44).

O poeta persa Omar Khayyam afirmou: “Se quiser ouvir um conselho, eu o dou: não use a roupa da hipocrisia, pelo amor de Deus. A vida futura é eterna, enquanto este mundo é apenas um instante. Não troque o reino da eternidade por um segundo.” As palavras mentirosas e a vida que elas representam são efêmeras, caducas. Poderíamos dizer que as mentiras são palavras sem futuro, porque, no final, a verdade sempre será revelada. Além disso, uma mentira nunca resolve um problema e só gera desconfiança. O caminho da falsidade sempre leva à perdição. Como diz um provérbio judaico, “com uma mentira você pode ir muito longe, mas sem a esperança de voltar”. A árvore da falsidade pode florescer intensamente, mas não produz frutos.

Por outro lado, as palavras verdadeiras são duradouras e de longa vida. São palavras que estabelecem a integridade de maneira precisa, capazes de resistir às pressões sociais e aos interesses pessoais. George Orwell afirmou que, “em uma época de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário”. Nós somos os revolucionários da Palavra. A Palavra perene. A Palavra sincera. A Palavra honesta. A Palavra generosa. A Palavra amorosa. A Palavra com letra maiúscula que não é efêmera e nos conduz à eternidade.

Vislumbres da eternidade
23 de abril
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Zumbis

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