terça-feira, 11 de novembro de 2025

Mal-entendido entre as tribos

JOSUÉ 22: Mal-entendido entre as tribos | Reflexão: Pr. Michelson Borges


“Longe de nós a intenção de nos rebelarmos contra o Senhor e deixarmos hoje de seguir o Senhor.” Josué 22:29

Em Josué 22:3, vemos uma atitude digna de louvor e de imitação: não abandonar os irmãos e cumprir a missão que Deus nos entregou. No verso 5, lemos: “Apeguem-se a Ele e O sirvam de todo o coração e de toda a alma.” Essa é a essência da religião verdadeira. “Amem o Senhor, o seu Deus, andem em todos os Seus caminhos. Obedeçam aos Seus mandamentos.” O primeiro passo sempre é amar.

Era boa a intenção dos israelitas das tribos de Rúben e Gade e a metade da tribo de Manassés: ter um memorial ao Senhor (v. 24-27). Eles queriam ter um marco para que as novas gerações não se esquecessem de Deus. O que temos feito para que nossos descendentes se lembrem do Senhor?

Entre o povo de Deus não deve haver boatos nem fofocas (v. 30). Tudo deve ser transparente e honesto. “Hoje sabemos que o Senhor está conosco” (v. 31). Por quê? Porque havia unidade entre eles. Preserve a unidade da igreja. Versão Novo Testamento: “Nisto todos conhecerão que vocês são Meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros.”

Promessa: Construa um altar em sua família (culto) como testemunho de que o Senhor é Deus. Ele estará com vocês.

https://youtu.be/R3cQXHCBGD0?si=BV9tDcCebr6H6EsB

Josué 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Josué 22
Comentário Pr Heber Toth Armí


JOSUÉ 22 – Josué é incrível! “O cânon sagrado apresenta aqui um livro de história e de arte histórica do qual nossa geração, prolífica em escrever sobre a história, porém deficiente em sentimentos e percepção histórica, necessita urgentemente”, observa Paulus Cassel.

Josué faz parte dos livros teocráticos, um período histórico de alto nível teológico. “Assim como a democracia (gr. ‘governo do povo’) deve ser o poder exercido pelo povo, a teocracia deve ser o poder exercido diretamente por Deus. Esse era o sistema de governo no antigo Israel, do tempo de Josué até Saul (1405-1043 a.C.). São três os livros que compõem a era teocrática: Josué, Juízes e Rute”, comenta William MacDonald.

Teologicamente, o livro histórico de Josué é para o Antigo Testamento o que o livro histórico de Atos dos Apóstolos é para o Novo Testamento. A teologia histórica é essencial para obter ideia de como Deus atua em nossa história.

As tensões existentes entre as tribos equivalem às tensões da igreja primitiva. Assim como foi necessário uma reunião para resolver um mal-entendido entre as tribos de Israel em Josué 22, foi necessário o primeiro concílio eclesiástico para resolver um mal-entendido em relação aos proclamadores do evangelho aos gentios (Atos 15). Ambas as reuniões da liderança, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, resultaram em solução, chegaram numa conciliação.

O Deus que conduzia a história de Israel é o mesmo que conduz a história de Sua igreja. Estas histórias ensinam como lidar com disputas do povo de Deus:

• Alguém precisa tomar atitude e investigar o que realmente está acontecendo a fim de tentar uma solução correta.
• É preciso ouvir ambos os lados e tentar entender as motivações das tensões dos envolvidos.
• O lado zeloso das coisas certas não deve ser inflexível, acusador e condenador de seus irmãos; isso significa ser extremista com atitudes baseadas em pressuposição, sem qualquer fundamento.
• Os que são falsamente acusados devem evitar a recriminação empregando palavras suaves e conciliatórias.

Severidade com o próximo não resolve problemas; ao contrário, promove guerras desnecessárias. Por mais lógico que pareça uma opinião, agir sem fundamento aproxima-se da loucura! Tais pessoas pode ter zelo por Deus, porém, sem entendimento (Romanos 10:2).

Deus quer pessoas pacíficas e sábias; dispostas a resolver, não a criar problemas! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

INTENÇÕES VAZIAS

 Devocional Diário:Descobertas da Fé

11 de Novembro

INTENÇÕES VAZIAS

Se um irmão ou uma irmã estiverem com falta de roupa e necessitando do alimento diário, e um de vocês lhes disser: “Vão em paz! Tratem de se aquecer e de se alimentar bem”, mas não lhes dão o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Tiago 2:15, 16
Dizem que foi o controverso São Bernardo de Claraval, um teólogo místico da Idade Média, que disse pela primeira vez a frase: “De boas intenções, o inferno está cheio.” Seja dele ou não, ela encerra a mesma verdade apresentada nos versículos de hoje. Assim como a intenção de ir à academia não modela o corpo e a intenção de estudar não prepara ninguém para uma prova, a intenção de fazer o bem, sem atitude, é uma desonra a Deus.

Muitos pensam que o princípio da mordomia cristã refere-se apenas à entrega de dízimos e ofertas na igreja. No entanto, ser mordomos de Cristo significa trabalhar para o reino de Deus cuidando do que Ele deixou. Assim como Adão e Eva deveriam cuidar do jardim do Éden, nós devemos cuidar do planeta e dos seres que habitam nele.

Haverá o dia em que Deus virá, conforme diz o Apocalipse, “destruir os que destroem a Terra” (Ap 11:18). Neste ínterim, somos tentados a questionar por que Deus não faz nada diante das tragédias do mundo. Aí me lembro de uma anedota dos personagens Calvin e Haroldo, um tigre de
pelúcia. Em uma das tirinhas, o menino Calvin e o tigre estão conversando, enquanto olham para as estrelas. Então, Calvin pergunta:

– Por que Deus não faz nada para acabar com a fome no mundo?

Haroldo responde:

– Não tenho coragem de fazer esse tipo de pergunta a Ele.

– Por quê? – indaga Calvin.

– Tenho medo de que Ele me pergunte a mesma coisa de volta.

Isso me faz lembrar de um poema de Carlos Drummond de Andrade que dizia: “Meu Deus, por que me abandonaste, se sabias que eu não era Deus, se sabias que eu era fraco.” Tomo a ousadia de parafrasear o gênio e dizer: “Irmão, por que me abandonaste, se sabias que eu era humano como você, se sabias que eu era fraco como você e precisava de sua ajuda!”

O Criador não precisa de mim para realizar Seus planos, mas uma vez que Ele me chama, seria tolice rejeitar a oportunidade única de trabalhar ao lado Dele. Quer uma sugestão? Coloque em prática as boas intenções.

https://youtube.com/watch?v=42OfQBBYOPc&si=qPDTQwL6VGp_4fck

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

As cidades dos levitas

 JOSUÉ 21: As cidades dos levitas | Reflexão: Pr. Michelson Borges


“O total das cidades dos levitas, no meio da herança dos filhos de Israel, foram quarenta e oito cidades com os seus arredores. Cada uma dessas cidades tinha pastagens ao seu redor.” Josué 21:41, 42

A herança dos levitas também foi dada segundo a ordem do Senhor. Quando obedecemos a Deus, tudo funciona bem.

“Segundo as suas famílias” (v. 40). Não podemos pensar em herança sem nossa família. Temos que entrar em Canaã com os nossos. Faça de tudo para herdar o Céu com a sua família. Deixe-os ver que você valoriza a herança.

As 48 cidades dos levitas ficavam no meio das terras dos israelitas. Os líderes espirituais devem estar no meio do povo.

“De todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou” (v. 45). Conosco não será diferente! Como Deus não muda, Suas boas palavras em relação a nós (de que Jesus vai voltar) logo também se cumprirão.

Promessa: O Senhor sempre cumpre Suas promessas. E quando fazemos a vontade de Deus, nossa herança é certa.

https://youtu.be/rYa3WJul5dA?si=P1_ZYZpwNNys0OyO

Josué 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Josué 21
Comentário Pr Heber Toth Armí


JOSUÉ 21 – Deus é bom, Suas promessas são maravilhosas, e Sua atuação resulta em satisfação ao coração humano que confia e depende dEle.

O loteamento de Canaã estava pronto. O assentamento israelita já estava garantido. Embora os levitas não recebessem uma área geográfica, receberam 48 cidades. Não que eles fossem irrelevantes, mas porque eles eram importantes na sociedade do povo de Deus.

O clímax da revelação do livro de Josué encontra-se nos versículos finais deste capítulo. Deus jurou dar a terra aos israelitas, e cumpriu. Nenhuma de Suas boas promessas “falhou; todas se cumpriram”. Desta forma, o povo desfrutou de “descanso de todos os lados, como tinha jurado aos seus antepassados”. Tudo aconteceu conforme Deus revelou no Pentateuco.

Assim, cada parte do livro de Josué está fundamentada “na teologia proposta na Lei [Pentateuco]. Não há nenhum desvio do monoteísmo. Não há nenhuma hesitação diante da palavra escrita que Moisés deu ao povo. Não há nenhuma dúvida de que a terra que está invadindo vem de Deus, uma dádiva que não merece de forma alguma. Ainda assim, comentem-se erros. O povo é tão humano quanto seus genitores. Mas, ao contrário de seus genitores, confessa seus erros e aprende a evitar os castigos severos que são resultados de ignorar a palavra explícita de Deus. Pelo fato de o povo assim proceder, o livro de Josué descreve, na prática, o maior triunfo teológico e histórico já experimentado pela nação” – analisa Paul House.

Além disso, House afirma que “a conquista e a divisão [da terra] fazem com que a teologia de Israel esteja alicerçada na realidade histórica”; a Escritura mostra que “a guerra é real, os cananeus são reais e as cidades são reais”. Assim, a teologia israelita “não acontece em dimensões mitológicas mas nos embates cruciais da vida, em assuntos banais, nos eventos reais da história. Até mesmo os milagres acontecem em situações específicas em momentos específicos. Não acontecem no vácuo ou num mundo mítico”.

Deus atua em nossa história; não aleatoriamente, mas estrategicamente – não apenas a Terra Prometida, mas a Bíblia é prova dessa verdade. A Palavra de Deus é suficiente, perfeita e exata, nos fará bem dar-lhe mais valor e ouvidos estudando-a diligentemente (Deuteronômio 4:2; 12:32; Provérbios 30:5-6; Apocalipse 22:18).

Reavivemo-nos na Palavra de Deus! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

A SEDE CONTINUA

 Devocional Diário:Descobertas da Fé

10 de Novembro

A SEDE CONTINUA


Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no Seu templo. Salmo 27:4

Todos nós nascemos predispostos aos relacionamentos. Nossa fisiologia demonstra isso. Afinal, o que somos senão o resultado da união de dois seres humanos, pai e mãe, que se relacionaram?

Eu sei que a solitude também é uma necessidade. O teólogo Paul Tillich associou o termo à “glória de estar consigo mesmo”. Na solitude, ou no isolamento voluntário, conseguimos entrar em contato com nosso mundo interior e organizar nossos pensamentos e emoções.

Contudo, esse é um exercício que precisamos realizar por um breve espaço de tempo. Na maior parte de nossa existência, necessitamos de relacionamentos interpessoais, caso contrário, a solitude evolui para a solidão, que é a miséria do ser.

Nesse sentido, é notório que temos não apenas a necessidade de relacionamento com nossos semelhantes, mas também com os animais, as plantas e a natureza em geral. E, acima de tudo, precisamos de um relacionamento com Deus. Nossa alma grita quando não comungamos com o Altíssimo. Por isso, a sociedade está repleta de multidões buscando na fama, no dinheiro, no sexo e em outros prazeres uma desesperada forma de preencher o vazio existencial que só Deus é capaz de suprir. Agem como crianças, supondo que um balde de água é suficiente para encher o fosso dos oceanos.

A atitude do ser humano de questionar naturalmente sobre o mundo e a realidade ao seu redor mostra sua abertura para algo maior, que em teologia chamamos de transcendência. Ela se refere ao constante sentimento de que existe uma realidade maior do que tudo que vemos, tocamos e ouvimos. Nosso olhar contempla o horizonte, mas nossa intuição nos diz que existe algo além dele, que atravessa e ultrapassa o limite contemplado. É algo que está lá fora e, ao mesmo tempo, sussurra em nossa consciência.

Convido você hoje a ouvir a voz do Espírito Santo falando ao seu coração. Ele quer nos conduzir para o verdadeiro significado da vida. Dê uma chance a Ele. Ouça agora mesmo a voz de Deus.

https://youtube.com/watch?v=ejkwn2xcLsk&si=ozQRMS24gTo6SZ5L

domingo, 9 de novembro de 2025

Lugar de refúgio

 JOSUÉ 20: Lugar de refúgio | Reflexão: Pr. Michelson Borges

“Essas cidades serão para vocês um lugar de refúgio contra o vingador do sangue.” Josué 20:3

As cidades de refúgio podem ser comparadas à cruz de Cristo, para onde devemos fugir quando pecamos. Quando caímos em pecado, o “vingador” Satanás procura usar isso para nos destruir. A única solução consiste em ir a Jesus.

As cidades de refúgio ficavam em local de fácil acesso. O acesso a Jesus também é fácil, basta aceitar o convite Dele.

O assassino involuntário devia expor seu caso às autoridades. Nós devemos confessar o pecado a Jesus.

Os líderes da cidade permitiam que o indivíduo arrependido morasse entre eles. Jesus permite que vivamos com Ele.

As cidades de refúgio serviam aos israelitas e aos estrangeiros no meio deles. A graça de Deus é para todo o que a aceitar. 

Promessa: Você pecou? Fuja rapidamente para o monte. Jesus é abrigo para todo pecador arrependido. Nele há perdão e proteção.

https://youtu.be/fYD1lg1MX0c?si=2OUXyDIEIm6nHvLM

Mal-entendido entre as tribos

JOSUÉ 22: Mal-entendido entre as tribos | Reflexão: Pr. Michelson Borges “Longe de nós a intenção de nos rebelarmos contra o Senhor e deixar...