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sábado, 15 de abril de 2023

Jó 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica – Jó 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JÓ 21 – Por que o mal acontece a pessoas boas? Se Deus é bom, por que permite que os justos sofram? Se Deus é poderoso, por que não impede as injustiças na história humana?

Essas perguntas são complexas; porém, são comuns na mente das pessoas que enxergam e refletem sobre a injustiça prevalecente na sociedade.

Além de Jó argumentar sobre isto no capítulo em pauta, uma das piores injustiças é ele quem está experimentando: Além dele sofrer sem merecer, está sendo veementemente acusado injustamente – não por seus inimigos, mas por seus supostos amigos!

Há quem julga haver grandes verdades nos discursos filosóficos dos amigos de Jó. Contudo, consideremos mais de perto esta questão.

Além da ideia da barganha com Deus percebida em suas falas, há também a acusação constante a Jó, que mesmo que fosse culpado, acusá-lo não é uma prática da verdadeira piedade. A função de acusador é do diabo (Jó 1:8-11; 2:2-5; Apocalipse 12:10). Além de Elifaz, Bildade e Zofar estarem servindo ao diabo perante Jó com suas acusações, o que sobra das respostas deles é pura mentira (Jó 21:34; João 8:44).

Esta constatação de Jó indica que a cosmovisão de seus amigos pautava-se em conceitos errados, falsos, insustentáveis. Sua deplorável condição demonstrava que não ser justo reduzir a vida humana a uma lógica casual e linear, e ignorar a complexidade e a incerteza da existência.

É possível que antes de sua experiência com tal sofrimento estarrecedor, Jó também pensasse como seus amigos. Entretanto, sabendo ele ser inocente, sua experiência com o sofrimento contradiz o conceito comum prevalecente na mente de muitos “intelectuais” ainda hoje.

Então, observando a si mesmo e considerando as injustiças reais ao seu redor, “Jó replica a seus amigos que o argumento de que Deus sempre pune o perverso é uma mentira (21:7-13) e, para provar isso, contrasta as punições que Zofar e seus amigos vêm descrevendo com a vida real dos perversos: estes envelhecem e ficam mais poderosos (21:7), seus filhos crescem e se multiplicam (21:8), suas casas desfrutam paz e segurança (21:9), seu gado multiplica com saúde (21:10) e, no fim, passam eles os seus dias em prosperidade e em paz descem à sepultura (21:13)”, destaca o Comentário Bíblico Africano.

Enfim, devemos obter discernimento/sabedoria! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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domingo, 12 de janeiro de 2020

Falácias Filosóficas

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 
Leitura Bíblica – Jó 21
Comentário: Pr. Heber Toth Armí

Falácias Filosóficas

Nem todos recebem o que merecem. Enquanto que, no capítulo anterior, Zofar alega que as calamidades atingem aos que desprezam a Deus, neste capítulo, Jó apresenta um quadro diferente: Os perversos podem se dar bem na vida!

Jó se vê obrigado a responder diretamente a seus amigos. Jó não aguenta mais ouvir suas baboseiras teológicas ou suas falácias filosóficas.

1. O sofredor precisa ter tanto direito de falar como de ouvir seus conselheiros. Mesmo sabendo que será ridicularizado, quem está no leito de dor quer imitir suas opiniões. Jó apela para ser ouvido como um meio de obter um pouco de consolo de seus amigos (vs. 1-6).

2. O contra-argumento de alguém de mente mais aberta ataca diretamente os conceitos superficiais da religião e da fé. Jó questiona os argumentos de Zofar (20:11), Bildade (18:19) e Elifaz (5:17-27). Para Jó era evidente que os ímpios vivem bem, veem o desenvolvimento de sua família e o aumento de seus bens, mesmo blasfemando abertamente contra Deus ou rejeitando declaradamente à religião verdadeira (vs. 7-15).

3. A afirmação de uma verdade deve ser avaliada com a outra face da mesma moeda. Ouvir apenas uma versão da verdade, proferida por um indivíduo, é apegar-se no mínimo como se fosse o todo. Jó propõe que os ímpios não são castigados. Incrédulos têm vida longa e próspera. Se os filhos pagam pelos erros dos pais, os pais podem não estar pagando pelos seus erros – isso confronta o argumento de Zofar em 20:5 (vs. 16-21).

4. Avançando no raciocínio, o sábio amplia seus argumentos mostrando verdades impensadas por muitos questionadores do sofrimento. Jó relembra que tanto os bons quanto os maus morrem e vão para o mesmo lugar: a sepultura (vs. 21-26).

5. Teologias unilaterais são destruídas com argumentos sólidos da vida real. Jó mostra que seus amigos ignoraram muitas coisas simples, por isso despejaram sobre ele um montão de bobagens embrulhadas com sabedoria piedosa (vs. 27-34).

Nem todo sofrimento vem como castigo pelo pecado cometido. Nem toda prosperidade significa honestidade ou fidelidade a Deus. Com estes argumentos, fica claro que os…

• …ateus, vivem em paz;
• …incrédulos, prosperam;
• …pagãos, vivem bastante;
• …pecadores perversos são abençoados;
• …maus, se dão bem…

E você, em que acredita? Aprofunde tuas convicções… Estude Jó! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Jó 21 COMENTÁRIOS Pr. Heber Toth Armi

Jó 21
COMENTÁRIOS Pr. Heber Toth Armi

Nem todos recebem o que merecem. Enquanto que, no capítulo anterior, Zofar alega que as calamidades atingem aos que desprezam a Deus, neste capítulo, Jó apresenta um quadro diferente: Os perversos podem se dar bem na vida!

Jó se vê obrigado a responder diretamente a seus amigos. Jó não aguenta mais ouvir suas baboseiras teológicas ou suas falácias filosóficas.

1. O sofredor precisa ter tanto direito de falar como de ouvir seus conselheiros. Mesmo sabendo que será ridicularizado, quem está no leito de dor quer imitir suas opiniões. Jó apela para ser ouvido como um meio de obter um pouco de consolo de seus amigos (vs. 1-6).

2. O contra-argumento de alguém de mente mais aberta ataca diretamente os conceitos superficiais da religião e da fé. Jó questiona os argumentos de Zofar (20:11), Bildade (18:19) e Elifaz (5:17-27). Para Jó era evidente que os ímpios vivem bem, veem o desenvolvimento de sua família e o aumento de seus bens, mesmo blasfemando abertamente contra Deus ou rejeitando declaradamente à religião verdadeira (vs. 7-15).

3. A afirmação de uma verdade deve ser avaliada com a outra face da mesma moeda. Ouvir apenas uma versão da verdade, proferida por um indivíduo, é apegar-se no mínimo como se fosse o todo. Jó propõe que os ímpios não são castigados. Incrédulos têm vida longa e próspera. Se os filhos pagam pelos erros dos pais, os pais podem não estar pagando pelos seus erros – isso confronta o argumento de Zofar em 20:5 (vs. 16-21).

4. Avançando no raciocínio, o sábio amplia seus argumentos mostrando verdades impensadas por muitos questionadores do sofrimento. Jó relembra que tanto os bons quanto os maus morrem e vão para o mesmo lugar: a sepultura (vs. 21-26).

5. Teologias unilaterais são destruídas com argumentos sólidos da vida real. Jó mostra que seus amigos ignoraram muitas coisas simples, por isso despejaram sobre ele um montão de bobagens embrulhadas com sabedoria piedosa (vs. 27-34).

Nem todo sofrimento vem como castigo pelo pecado cometido. Nem toda prosperidade significa honestidade ou fidelidade a Deus. Com estes argumentos, fica claro que os...

• ...ateus, vivem em paz;
• ...incrédulos, prosperam;
• ...pagãos, vivem bastante;
• ...pecadores perversos são abençoados;
• ...maus, se dão bem...

E você, em que acredita? Aprofunde tuas convicções... Estude Jó! – Heber Toth Armí

Números 27 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Números 27 Comentário Pr Heber Toth Armí NÚMEROS 27 – Liderança espiritual é ess...