Devocional Diário:Descobertas da Fé
7 de DezembroTRATOS SOCIAIS
Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês percorrem o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornam filho do inferno duas vezes mais do que vocês! Mateus 23:15
Certa vez, ouvi uma especialista falar acerca da importância da gentileza dentro do lar. O exemplo dado foi a respeito de como nos comportamos quando uma visita derrama molho de tomate sobre a toalha branca e como agimos quando quem comete o acidente é nosso filho pequeno ou nosso pai idoso.
No primeiro caso, é comum dizer para a visita: “Isso acontece, deixa que eu lavo depois.” Mas, quando o autor da façanha é um dos nossos, nos sentimos livres para esbravejar: “Você não presta atenção no que faz?” “Veja o que fez com a toalha nova!” Não seria hora de aprendermos a ser gentis, especialmente dentro de casa? Seria bom tratar os familiares como tratamos as visitas.
Ao ouvir isso, fiquei pensando se o mesmo princípio não deveria valer para o modo como tratamos os erros dentro da igreja. Não que eu queira amenizar desvios de conduta. Afinal, crimes em nome de Deus soam piores do que crimes comuns.
É esperado que um chefe do tráfico cause sofrimento às pessoas, mas não que um líder religioso faça o mesmo. No entanto, essa realidade não diminui o desconforto de percebermos que tendemos a ser muito mais tolerantes com erros cometidos fora igreja do que dentro dela.
Que profissional fica em todos os almoços de família falando mal da empresa em que trabalha? E mesmo que o faça, os próprios parentes vão pedir para que interrompa os comentários. Porém, se o motivo das críticas são pastores ou membros da igreja, aí a tendência é tornar isso o prato principal, especialmente se a refeição for depois de um culto.
No versículo de hoje, Jesus fala do zelo dos fariseus em fazer uma propaganda para assegurar prosélitos, quando o que deveriam fazer era buscar conversos para o Reino. Eles tratavam bem o sujeito enquanto ele era interessado, apenas para, depois, desprezá-lo quando se tornasse irmão. Pior ainda era quando o contaminavam com suas próprias críticas, fazendo-o ficar como eles mesmos. Que Deus nos ajude a não sermos assim, pois, no juízo, daremos conta de toda palavra torpe que propagamos. Nosso discurso diz muito sobre quem somos.
https://youtube.com/watch?v=8ae0pLYN_q8&si=V0g77DOrAX9SIB8d

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