DEUTERONÔMIO 15: O cuidado dos necessitados | Reflexão: Pr. Michelson Borges
Deus estabeleceu meios para incentivar a solidariedade, a fim de que não houvesse necessitados entre Seu povo. O necessitado deveria ser amparado por seus irmãos de fé. Fica claro que é pecado ignorar o pobre, e que, quando doamos generosamente, Deus nos abençoa ricamente.
O capítulo 15 também mostra que Deus tolerou a escravidão, mas estabeleceu regras justas a fim de proteger os escravos. Em Israel, escravos eram tratados como seres humanos. Com o tempo, mesmo esse tipo de escravidão foi abandonado.
No sétimo ano, o escravo devia ser libertado e não podia sair de mãos vazias. Em Cristo também foi proclamado um tempo para libertação e cancelamento de dívidas/pecados: hoje, quando nos arrependemos e confessamos.
“Lembre-se de que você foi escravo no Egito e que o Senhor, o seu Deus, o redimiu” (v. 15). Esse verso deve nos ensinar a ter empatia com os pecadores, afinal, nós também fomos perdoados e redimidos.
Se o escravo amasse seu senhor e não quisesse abandoná-lo, poderia ser servo dele para sempre (v. 16, 17). Devemos ser “escravos” voluntários de Deus, em reconhecimento ao amor Dele.
“Obedeçam em tudo ao Senhor [...] e ponham em prática toda esta lei” (v. 5). Deus requer de nós obediência total (Tg 2:10), inclusive no que diz respeito à solidariedade e à caridade, tema central do capítulo 15 de Deuteronômio.
*Promessa:* Infelizmente, sempre haverá pobres no mundo, mas Deus quer que exercitemos a bondade e a liberalidade para com eles. E Ele promete abençoar os compassivos e caridosos.
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