segunda-feira, 31 de março de 2025

A AJUDA QUE NOS AJUDA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

31 de março

A AJUDA QUE NOS AJUDA

Amem uns aos outros com amor fraternal. Romanos 12:10


As campanhas humanitárias da Igreja Adventista têm como lema o princípio de que ninguém é tão pobre que não possa contribuir, nem tão rico que não possa necessitar. Isso é verdade. Todos, sem exceção, têm o dever de ajudar. Afinal, quem não vive para servir, não serve para viver.

Conta-se a história de um cristão chamado Samir e de um muçulmano chamado Muhammad, que teriam vivido em Damasco, na Síria, durante o final do século 19. Samir sofria de paralisia nas pernas, enquanto Muhammad era cego.

Ambos sofriam muito devido às suas deficiências, vivendo em uma época em que não havia direitos humanos nem acessibilidade. Até que, numa coincidência da vida ou providência de Deus, eles se tornaram amigos. A partir de então, Muhammad, que podia andar, carregava Samir, que podia ver. O primeiro não enxergava sem os olhos do segundo, e o segundo não andava sem as pernas do primeiro. Sua amizade extraordinária tornava a vida mais suportável para ambos.

Os relatos indicam que ambos eram órfãos e decidiram morar na mesma casa, sendo um a família do outro. Quando Samir morreu, Muhammad chorou por uma semana e, pouco tempo depois, também faleceu.

Embora eu desconheça as fontes que documentam a veracidade dos detalhes dessa história, posso afirmar que eles realmente existiram. Há uma foto genuína de 1889 que mostra os dois, um carregando o outro, e você pode encontrá-la facilmente na internet. A própria fotografia já é um
poderoso incentivo para a unidade do povo de Deus.

Muitas pessoas veem nos defeitos alheios um motivo para se afastarem, quando, dependendo do contexto, esses defeitos podem ser uma oportunidade de união. A história de Samir e Muhammad demonstra que aquilo que falta no outro pode ser uma oportunidade para complementá-lo com meu dom, e aquilo que falta em mim pode ser complementado pelo dom que ele possui.

Ajude seu irmão em sua fraqueza e seja humilde para aceitar de volta o que ele tem a oferecer. É assim que os imperfeitos se unem, entre virtudes e defeitos, para construir a perfeição do povo de Deus. Um suprimindo, em amor, o que falta em seu irmão. Que tal começar hoje?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-ajuda-que-nos-ajuda/

Apocalipse 6 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 6
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 6 – A Igreja Cristã está inserida num grande conflito. Sua história, desde o início revela essa clara verdade milenar.

Seis dos sete selos do livro selado (Apocalipse 5) estão contemplados neste capítulo, os quais revelam eventos históricos e espirituais que ocorreriam ao longo da era cristã, até o tempo do fim. Apocalipse 6 retrata a luta entre o bem e o mal ao longo da história, mostrando o avanço do evangelho, a perseguição da Igreja e os juízos divinos.

• O primeiro selo aberto liberou o cavalo branco, representando o período apostólico, quando o evangelho foi pregado com poder e pureza. O cavalo branco simboliza vitória, e o cavaleiro com arco aponta para Cristo avançando com o evangelho.

• Do segundo ao quarto selos, surgem outros três cavalos; porém, estes não se referem a Cristo. Revelam perversão do evangelho vinculado à perseguição, violência, hostilidade, sangue, guerra e opressão religiosa até chegar ao quinto selo, onde almas embaixo do altar representam mártires mortos por sua fé requerendo justiça.

A história cristã é dramática: “Mateus sofreu martírio pela espada na Etiópia. Marcos morreu em Alexandria, no Egito, depois de ser arrastado pelas ruas da cidade. Lucas foi enforcado numa oliveira, na Grécia. Tiago foi decapitado em Jerusalém. Tiago, o Menor, foi lançado de um pináculo do templo em Jerusalém, e depois espancado até morrer. Filipe foi enforcado numa coluna na Frígia, a oeste da Anatolia (atual Turquia). Bartolomeu foi esfolado vivo em Albanópolis (atual Derbent, na província russa de Daguestão). André foi preso a uma cruz, e dali pregou aos seus perseguidores, até morrer, na cidade de Pátras, na Grécia. Matias foi primeiro apedrejado e depois decapitado em Jerusalém. Barnabé foi apedrejado até morrer pelos judeus, em Salomônica, na Grécia. Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo na capital do império, em Roma, por ordem do imperador Nero. João foi posto num caldeirão de óleo fervente, mas escapou da morte e foi deportado para a ilha grega de Patmos, no tempo do imperador Domiciano” (Franklin Ferreira).

Depois piorou!

• O sexto selo aponta aos últimos eventos da história mundial: Grande terremoto (em 1755), sol escuro, lua ensanguentada (1780), queda de estrelas (1833), julgamento dos perversos – culminando no advento de Cristo.

Estamos no fim! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 30 de março de 2025

ANIVERSÁRIOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

30 de março

ANIVERSÁRIOS

Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio. Salmo 90:12


Você já notou que, na Bíblia, com exceção de faraó e Herodes, ninguém tem seu aniversário mencionado? Parece que os autores bíblicos não se importavam muito com isso e, por mais estranho que pareça, festas cantando “parabéns pra você” não existiam naquela cultura.

A menção bíblica ao natalício de faraó é interessante (Gn 40:20), pois os mais antigos relatos de aniversário realmente vieram do Egito, onde o rei era celebrado como um deus. Nesse contexto, a comemoração não se referia ao nascimento do faraó, mas à sua coroação, quando ele ganhava um novo nome e status divino.

Mais tarde, o costume foi importado pelos gregos e romanos. Eles celebravam os deuses em festivais que incluíam bolos e pequenas chamas denominadas dadia, que seriam precursoras das velinhas de hoje. Talvez tenha sido aí que Herodias se inspirou para oferecer uma festa a Herodes e pedir a cabeça de João Batista.

Sabendo de sua origem pagã, seria prudente comemorar aniversário? Bem, se formos rejeitar tudo que vem do paganismo, deveríamos começar pelos meses do ano, os dias da semana e até mesmo a aliança de casamento. Não deveríamos sequer pisar em uma farmácia, pois sua origem remonta a ritos gregos de magia chamados pharmakeia, mencionados em Gálatas 5:20 como feitiçaria.

Há costumes adotados sobre os quais não temos controle, a não ser agir com sabedoria. Jesus falava aramaico e chamava o primeiro mês de nisã, como todos na Galileia, mesmo se tratando de um calendário e um idioma pagãos, oriundos da Babilônia. Se fosse pecado, Ele não faria isso.

O que não podemos fazer é trocar o que Deus ordenou por algo de origem pagã. Por exemplo, o sábado pelo domingo, o cordeiro pelo coelho ou o menino Jesus pelo Papai Noel. Fora isso, adaptações são necessárias, sem perder, é claro, a identidade cristã.

Portanto, em seu aniversário, aproveite para celebrar a vida e glorificar ao Pai, que permitiu sua existência. Mesmo que esteja enfrentando dificuldades, cante hinos, como Paulo e Silas. Faça de seu aniversário um ensaio para a eternidade.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/aniversarios-2/

Apocalipse 5 - Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 5 – Após Sua ressurreição, Jesus ascendeu triunfante aos Céus, cumprindo a promessa feita aos discípulos (João 14:1-3). Sua ascensão não foi um simples retorno, mas um evento de magnitude cósmica: Ele foi recebido com honra e glória, sendo entronizado à destra do Pai (Hebreus 1:3).

Ao subir, Cristo não apenas reassumiu Sua posição ao lado do Pai; Ele também iniciou uma nova fase em Seu ministério: Entrou no verdadeiro Santuário, onde intercede por nós como nosso representante (Hebreus 8:1-2). Sua obra na Terra estava completa – o Cordeiro foi imolado, o resgate foi pago, a morte foi vencida (Hebreus 2:14-15). Todavia, Sua missão pela humanidade não cessou; ao contrário, Ele passou a exercer um novo papel: Interceder continuamente em favor daqueles que buscam a salvação (Hebreus 7:25).

Na sala do trono os anjos O adoram, e os redimidos depositam nEle sua esperança (Apocalipse 4:4). João, em visão, contemplou essa cena majestosa quando viu “um Cordeiro, que parecia ter estado morto”, diante do trono, recebendo honra, poder e domínios eternos (Apocalipse 5:6-14). Antes disso, João chorava (Apocalipse 5:1-5). Depois, ficou claro que, o mesmo Jesus que caminhou entre os homens, que chorou, que sofreu e morreu, agora reina nos Céus, não apenas como Rei, mas como Advogado e Mediador da Nova Aliança (I João 2:1; Hebreus 9:24). Agora, Seu sangue fala em nosso favor, Seu sacrifício garante nossa redenção e Sua presença no Santuário é a âncora segura para nossa esperança (Hebreus 6:19-20).

A transição de Apocalipse 4 para 5 revela a verdade central das Escrituras: Apesar da grandeza e do poder de Deus, é o Cordeiro – Cristo – que ocupa o centro da adoração celestial. Em Apocalipse 5, vemos um livro selado que ninguém no Universo podia abrir, até que o Cordeiro foi apresentado como o único digno de tomar o livro e abrir os selos.

Handel, em sua famosa composição “Messias” em 1741, com mais de duas horas de duração, inclui essa cena.

Esse contexto musical reflete um momento de adoração transcendente e celebra a vitória de Cristo, que, como o Cordeiro, tem o direito de abrir os selos e revelar o plano de salvação.

Em meio às adversidades da vida, como na adoração celestial, nossa esperança está firmada no Cordeiro que reina! – Heber Toth Armí.

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sábado, 29 de março de 2025

O MAIOR DE TODOS OS MISTÉRIOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de março

O MAIOR DE TODOS OS MISTÉRIOS

Ele, porém, lhes respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mateus 13:28


De onde vem o mal? Como o pecado surgiu no coração de Lúcifer? Essas perguntas intrigam muita gente. É uma pena que muitos racionalistas, ao buscarem uma explicação para essas questões, terminem justificando o mal em vez de explicá-lo.

Assumindo a premissa de que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor” (Dt 29:29), contento-me com o que está revelado e me firmo em outras perguntas geralmente negligenciadas por aqueles que se concentram apenas no problema do mal. Se me perguntam: De onde vem tanta maldade? Eu pergunto de volta: De onde vem tanta bondade?

A história não é feita somente de Calígula, Hitler e Mao Tsé-Tung. Ela também conta com Madre Teresa, Desmond Doss e Mahatma Gandhi. Se a ação dos maus depõe contra a existência de Deus, não deveria a presença do bem afirmá-la? A sensação da dor não prova a inexistência do bem, apenas aponta a coexistência de dois princípios antagônicos, que demandam nossa adesão para um lado ou para o outro.

Esse tema já era debatido nos dias de Paulo, que o chamou de “mistério da iniquidade” (2Ts 2:7), uma expressão usada tanto para a atuação do anticristo quanto para a rebelião que começou no Céu e se estendeu para a Terra. Para Paulo, esse “mistério” só era resolvido com outro mistério ainda maior, o da “piedade”, demonstrado na vida de Jesus (1Tm 3:16).

Por isso, em vez de me deter no problema do mal, prefiro refletir sobre o mistério do amor de um Deus que, sendo plenamente suficiente em Si mesmo, decidiu criar o ser humano. Um Deus que tem tudo e mesmo assim sente a minha falta.

Como explicar isso? Não sei, mas não me importo com a falta de respostas. Ninguém que é verdadeiramente amado entra em crise por não saber a origem do amor que recebeu. Apenas desfruta desse sentimento e o retribui. E por que alguns não correspondem ao amor de Deus?

Eis aí outro mistério. Por que Paulo seguiu para o martírio e Judas para o enforcamento? Ambos conheceram o mesmo Cristo. Sinceramente, não sei. É inútil tentar decifrar os motivos do coração humano. Não tenho acesso ao íntimo do outro, mas posso descer ao fundo de mim mesmo, e a melhor escolha é não rejeitar Jesus.

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Apocalipse 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 4 – O livro do Apocalipse não é somente revelações do futuro; é um retorno às origens. Em meio aos juízos e trovões e as visões do porvir, a criação ressoa como um tema relevante, lembrando-nos que a história do mundo não é um acidente cósmico, mas um drama divinamente arquitetado.

Apocalipse 4 descreve uma cena majestosa e solene: João vê uma porta aberta no Céu e é chamado para contemplar a sala do trono de Deus. O trono está no centro da visão, simbolizando o poder e a autoridade divinos. É essencial essa cena para a compreensão do livro de Apocalipse, pois estabelece a base para os eventos futuros, mostrando que Deus está no controle da história.

O trono de Deus é o elemento central. Nos dias de João, o Império Romano parecia ter domínio sobre a Terra. Entretanto, essa visão assegura aos cristãos que o verdadeiro Rei do Universo não é César, nem qualquer Imperador, mas Deus. Isso nos lembra que, independentemente das circunstâncias que enfrentamos, Deus continua reinando e Sua vontade será cumprida.

O trono não está vazio. Isso é crucial, pois mostra que a história não é caótica ou determinada por forças humanas ambiciosas e corruptas. João vê Alguém semelhante a jaspe e sardônico sentado sobre ele (Apocalipse 4:1-3), indicando a glória, a santidade e a justiça divina. O arco-íris ao redor do trono aponta à fidelidade de Deus às promessas, relembrando Sua aliança com Noé (Gênesis 9:1-17).

Apocalipse 4 prepara-nos para compreender a sequência de eventos do livro, mostrando-nos que, antes das tribulações futuras, precisamos estar ancorados na certeza de que Deus reina e que toda a criação existe para glorificá-lO (Apocalipse 4:4-10).

No centro do trono celestial, um coro eterno canta a verdade que sustenta todo o Universo:

“Tu, Senhor e Deus nosso,
És digno de receber
A glória, a honra e o poder,
Porque criaste todas as coisas,
E por tua vontade elas existem
E foram criadas” (Apocalipse 4:11).

A soberania de Deus não se fundamenta apenas em Seu poder, mas em Seu ato criador. Ele não é apenas o governador do Universo – Ele é Seu arquiteto. Seu domínio não é usurpado, mas inerente, porque tudo o que existe deve sua existência à vontade divina.

Enfim, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 28 de março de 2025

MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

28 de março

MILAGRES SÃO PROVISÓRIOS

Ao que Jesus lhe respondeu: “Você crê porque Eu disse que tinha visto você debaixo da figueira? Pois você verá coisas maiores do que estas.” João 1:50

Você já notou que, por mais grandiosos que tenham sido os milagres de Deus na história, a maioria deles tem uma data de validade? Todas as pessoas que foram curadas por Cristo, por exemplo, um dia perderam a batalha para outra doença. Lázaro, a filha de Jairo, o filho da viúva, entre muitos outros, tiveram sua morte apenas adiada por aquele ato do Salvador. Nenhum deles continuou vivendo para sempre.

Além disso, as intervenções de Deus beneficiam alguns, mas não a todos. Basta considerar quantos leprosos Jesus curou e quantos sucumbiram à doença. Seria justo Deus curar apenas alguns, quando Ele poderia curar a todos? Por que apenas uma cura “provisória” até que a morte chegue por outras vias?

Talvez seja por isso que o evangelho de João preferiu chamar os feitos extraordinários de Cristo de “sinais” em vez de milagres. Existe um motivo teológico aqui. Cada sinal revela um aspecto da relação de Deus com a história: De onde vem Jesus? Quem é Ele? Qual é a Sua missão? Note que os sinais de Jesus estão intimamente associados ao evento de Sua morte e ressurreição. Foram justamente os sinais realizados que O levaram a ser condenado (Jo 11:47-53). Em outras palavras, a gloriosa morte do Filho de Deus ajuda a entender o verdadeiro significado dos milagres que Ele realizava.

Sim, os sinais eram provisórios. O evangelho de João nos mostra que eles não tinham como objetivo ser um livramento absoluto do mal, pois isso só ocorrerá na segunda vinda de Cristo. Se fossem, Jesus não teria sido morto em função dos milagres que havia realizado, nem teria razão para voltar ao mundo. Estaria tudo muito bem por aqui.

Se Deus não curasse provisoriamente ninguém, nos sentiríamos abandonados pelo Céu, mas, se curasse permanentemente a todos, não almejaríamos a nova Terra. É a dinâmica do grande conflito: se sofrermos demais, não suportaremos; se sofrermos de menos, não entenderemos o que é o mal e não desejaremos nos livrar dele. Portanto, entenda esses atos provisórios de Deus como um sinal gracioso de que Ele ainda está no comando; eles são uma degustação provisória do que ainda está por vir.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/milagres-sao-provisorios/

Apocalipse 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 3 – Cada aspecto da apresentação de Cristo em Apocalipse 1 está presente na abertura da mensagem a cada igreja. Jesus Se apresenta...

• ...Para Éfeso, como Aquele que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro.

• ...Para Esmirna, como O Primeiro e O Último, que morreu e tornou a viver.

• ...Para Pérgamo, como Aquele que tem a espada afiada de dois gumes.

• ...Para Tiatira, como O Filho de Deus, cujos olhos são como chamas de fogo e os pés como bronze reluzente.

• ...Para Sardes, como Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas.

• ...Para Filadélfia, como Aquele que é Santo e Verdadeiro, que tem as chaves de Davi.

• ...Para Laodiceia, como O Amém, A Testemunha Fiel e Verdadeira, O Soberano da Criação de Deus.

Mais que qualquer outra coisa, o Apocalipse é a revelação de Jesus para uma igreja que aguarda Seu retorno, sofrendo neste mundo para cumprir a missão de levar o evangelho. Cada título revela um aspecto do caráter de Cristo e da Sua autoridade, direcionado às necessidades específicas de cada igreja.

Essas sete igrejas representam diferentes períodos da história da Igreja Cristã, revelando um processo de declínio espiritual e posterior restauração. Esse panorama profético pode ser assim resumido:

• Éfeso representa a igreja apostólica, fervorosa na fé, mas que começou a perder seu primeiro amor.

• Esmirna simboliza a igreja perseguida pelo Império Romano, mantendo-se fiel diante do martírio.

• Pérgamo marca a fase da aliança com o Estado, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império, trazendo prejuízos doutrinários.

• Tiatira representa a Idade Média e a supremacia papal, período de escuridão espiritual, perseguições e afastamento da verdade bíblica.

• Sardes está relacionada à Reforma Protestante, que trouxe redescobertas importantes, mas que, com o tempo, voltou a esfriar-se espiritualmente.

• Filadélfia simboliza um período de avivamento e restauração, com o reavivamento missionário e o estudo das profecias apocalípticas.

• Laodiceia representa a Igreja atual, morna e complacente, chamada ao arrependimento e à verdadeira restauração espiritual.

A profecia das sete igrejas mostra-nos um ciclo de fé, declínio e restauração, e Cristo chamando-nos ao reavivamento.

Hoje vivemos em tempo de mornidão espiritual, mas ainda há esperança no chamado ao arrependimento.

Jesus cuida de Sua igreja... Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

O ROTEIRO DO DIABO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de março

O ROTEIRO DO DIABO

Foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite diante do nosso Deus. Apocalipse 12:10


Certa vez, li sobre o novo protagonismo dos vilões da Disney. Segundo o texto, os produtores estariam explorando de uma forma diferente o fascínio do público pelos vilões. Em vez de apenas recontar uma história conhecida, a ideia era optar pela biografia do próprio vilão, narrando seus traumas, sua infância e suas experiências. Isso os tornaria mais “humanos” e ajudaria a entender por que se tornaram bandidos em vez de mocinhos.

Quando li a matéria, cogitei se por trás disso não estaria uma tentativa inconsciente de justificar atos vis, transformando em vítimas aqueles que os praticam. Seria a sociedade que deveria pedir perdão pelos malfeitores que possui? Seria Deus quem deveria Se explicar pela existência do diabo?

Essa tendência não é inédita. Em 1989, foi lançada “A Verdadeira História dos Três Porquinhos”, que pretendia ser uma paródia da conhecida fábula, contada sob a perspectiva do lobo injustamente chamado de “Lobo Mau”.

Coincidência ou não, essa tendência ecoa antigos mitos pagãos que também se assemelham à história do conflito entre Cristo e Satanás. A diferença é que nos mitos não é tão fácil distinguir os bons dos maus. O vilão, à semelhança dos novos roteiros da Disney, é alguém com traumas ou simplesmente aquele que luta pelas mesmas coisas que o herói, só que de um modo diferente. Nem precisa ser maligno, basta ser rejeitado por seu pai. Ele pode até ser um vilão, mas com uma trajetória justificável.

Em diferentes ocasiões, seja no Éden, no caso de Jó ou no deserto, o diabo apresentou sua versão da história. Nela, ele não apenas se vitimiza, como tenta desconstruir a autoestima dos outros. Ele quis convencer Eva de ter sido enganada por Deus, induziu Jó a se sentir rejeitado e tentou semear dúvidas em Cristo sobre Sua divindade. “É certo que não morrerão”, “Amaldiçoa a Deus e morre”, “Se Tu és o Filho de Deus” são argumentos proferidos por ele.

Satanás ainda procura, por todos os meios, contar a sua versão, dizendo que você é um caso perdido, que Deus não o ama ou que já é tarde demais. Por mais convincente que seja o enredo, não permita que ele lance dúvidas sobre Deus. Não caia na versão do maligno.

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Apocalipse 2 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Apocalipse 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 2 – Na primeira visão profética, João contempla Jesus no meio de sete candelabros – que representam as sete igrejas – segurando sete estrelas na Sua mão direita (Apocalipse 1:12, 16, 20).

Em Apocalipse 2:1, Cristo é descrito como Aquele “que tem as sete estrelas em Sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro”. A interpretação mais coerente é que essas estrelas representam os líderes espirituais – ou mensageiros – das igrejas.

“Anjo” significa mensageiro e pode-se referir tanto a seres celestiais quanto a mensageiros humanos – a mesma palavra grega aparece para João Batista em Mateus 11:10. No contexto das cartas às igrejas (Apocalipse 2-3), a ideia mais provável é que esses “anjos” sejam os pastores ou líderes responsáveis por transmitir a mensagem de Deus à congregação.

Essa imagem revela proteção, autoridade, responsabilidade espiritual, juízo e recompensa. Jesus sustenta Seus líderes e os guia no cumprimento da missão. Além disso, Ele julga esses mensageiros, conforme indicado nas cartas às igrejas.

Diante disso, fica evidente que:

• Cristo é o Líder Supremo da Igreja – Nenhum líder humano tem total controle sobre a obra de Deus. Todos são sustentados e corrigidos por Cristo.

• A Relevância contínua de juízo – Cristo não apenas apoia, mas também avalia a condição espiritual dos líderes e das igrejas.

Em nosso estudo, consideremos resumidamente a mensagem relacionada a cada uma das igrejas de Apocalipse 2:

1. A mensagem de Éfeso nos mostra que Deus não quer apenas nossa obediência, quer também nosso coração. Muitas igrejas hoje são ortodoxas na doutrina e ativas em boas obras, mas perderam o fervor espiritual; visando incentivá-las, a promessa é que, aquele que vencer comerá da árvore no paraíso de Deus.

2. Esmirna nos lembra que o sofrimento por Cristo não passa despercebido e que há uma recompensa eterna ao fiel. Cristãos ainda enfrentam perseguições hoje, seja física, ideológica ou moral, eles encontram conforto nesse texto.

3. A Pérgamo, o chamado de Cristo é para fidelidade absoluta. O perigo antigo do compromisso com o erro continua real. Muitas igrejas relativizam a verdade para serem aceitas culturalmente, elas precisam desta mensagem.

4. Tiatira representa igrejas que crescem em amor e espiritualidade, porém permitem a corrupção doutrinária. Devemos continuar rejeitando qualquer ensinamento que corrompa a santidade da igreja.

Por conseguinte, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 26 de março de 2025

O PODER DO EXEMPLO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de março

O PODER DO EXEMPLO

Sejam meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo. 1 Coríntios 11:1


Certo cidadão deixou uma mensagem no mural de uma igreja: “Parem de dar nomes bíblicos para seus filhos sem ensinar-lhes lições morais. É a segunda vez que Abraão me assalta.” Seria cômico, se não fosse trágico. O comportamento fala mais do que mil palavras.

Isso é tão sério que, se você prestar atenção, verá que dar o exemplo é praticamente o padrão divino na história do povo de Deus. O Senhor nunca dá um mandamento sem antes mostrar como se faz.

A começar pelo Gênesis, Ele não ordena guardar o sábado sem antes cessar Seu trabalho e repousar com Adão e Eva (Gn 2:2). A ordem dada a Abraão para sacrificar Isaque, mesmo sendo anterior à vinda de Jesus, está ligada à promessa de que o próprio Criador daria o exemplo, oferecendo Seu Filho como Cordeiro sacrificado em nosso lugar (Gn 3:15).

Por isso, Deus pede: “Sejam santos, porque Eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo” (Lv 19:2). Jesus igualmente admoestou: “Sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no Céu” (Mt 5:48). A misericórdia de Deus também foi um grande exemplo para Davi (Sl 26:3).

Você já ouviu a máxima de que devemos olhar para Deus, e não para as pessoas? Costumamos mencionar isso em um contexto de escândalo, em que alguém foi injusto ou cometeu um delito moral. O conselho continua válido, mas não pode ser dito pela metade. Ele envolve mais do que uma atitude passiva de não se escandalizar; implica também o imperativo de não causar escândalos.

“Não queremos dar nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado” (2Co 6:3). Essa admoestação vale para todos os membros de igreja, sejam líderes ou não. A imagem do “escândalo”, que pode ser traduzido como “pedra de tropeço”, era especialmente apropriada, considerando os terrenos rochosos pelos quais Paulo costumava caminhar. Nas estradas não pavimentadas, pedras e seixos eram abundantes, representando um grande perigo para pedestres que caminhavam à noite ou para carruagens em alta velocidade.

Dar um bom exemplo é ter a autoridade do Espírito; é seguir os passos de Cristo. Ninguém poderá refutar uma vida verdadeiramente piedosa. Portanto, devemos pregar muito, falando apenas o necessário.

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Apocalipse 1 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica:  Apocalipse 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


APOCALIPSE 1 – O estudo das profecias prende a atenção de muitos. Um desses foi Isaac Newton que, embora seja reconhecido como um dos maiores cientistas da história, responsável pode descobertas fundamentais na física e na matemática, também se dedicou intensamente ao estudo das profecias bíblicas.

Esse gênio argumentou que a história humana segue um plano divino revelado nas Escrituras. Da mesma forma como proposto por Newton, a Igreja Adventista segue o modelo historicista de interpretação profética. Tanto Newton quanto os adventistas compartilham a crença de que a profecia bíblica revela o plano de Deus para a história a humanidade. Ambos rejeitam a abordagem preterista – que interpreta as profecias como já cumpridas no passado, e a futurista, que desloca os eventos proféticos inteiramente para o futuro.

Destaco esse ponto para mostrar que a relação entre fé e razão pode ser harmoniosa e frutífera, oferecendo uma base sólida para a compreensão das profecias bíblicas nos dias atuais. Com isso em mente, mergulhemos profundamente no estudo do último livro da Bíblia.

Para João, Apocalipse 1 não apenas estabelece a base para os eventos proféticos que se desenrolarão, mas também apresenta a figura glorificada de Cristo como o centro da história da redenção e da atuação divina na igreja ao longo das eras.

Apocalipse 1, não apenas introduz o livro (vs. 1-3), mas também apresenta a visão central que deve nortear sua interpretação: Jesus Cristo glorificado, oficiando no Santuário Celestial e guiando Seu povo até a consumação final (vs. 4-20). A estrutura profética, a promessa de sua vinda e o chamado à fidelidade reforçam a necessidade do estudo das profecias e a preparação para o retorno iminente de nosso Salvador (vs. 7-11).

Embora o Apocalipse seja um livro profético, o primeiro capítulo estabelece um forte tom pastoral: João escreve como um irmão na fé, sofredor, encorajando os crentes, lembrando-os do amor de Cristo e apresenta Jesus como um Sacerdote atuante.

O Cristo descrito não é um Juiz distante, é um Salvador próximo, que sustenta Sua igreja e assegura que Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. A primeira visão de João não apenas revela a glória de Cristo, mas também fortalece a fé dos cristãos, preparando-os para os desafios que virão!

Diante disso, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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terça-feira, 25 de março de 2025

ERROS NA TERCEIRA PESSOA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de março

ERROS NA TERCEIRA PESSOA

Por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, Jerusalém e o Teu povo se tornaram objeto de deboche para todos os que estão ao redor de nós. Daniel 9:16


Vivemos em uma sociedade doente em que as crises políticas, sociais e religiosas alcançaram níveis intoleráveis. Não podemos mais ignorar os problemas que permeiam até mesmo nossas igrejas. Reconheço que essa é uma admissão impopular, mas é a verdade. Os que vivem como Laodiceia merecem o que se diz a respeito dessa igreja.

Por isso, é comum encontrarmos críticas sendo feitas na terceira pessoa do singular ou plural. Às vezes, até nós mesmos fazemos discursos do tipo: “Os jovens não sabem o que é reverência, os pastores não pregam como deveriam, e as igrejas não têm mais amor.”

Outras vezes, o sujeito plural é substituído por um coletivo singular, aí o discurso passa a ser: “O povo não sabe votar, a sociedade está corrompida, a juventude não tem limites, a organização não entende…” Em outras palavras, o problema está sempre no povo; se ele não existisse, tudo estaria bem.

Neste ponto, você deve estar se perguntando: “Quem é esse coletivo odioso do qual tanto falamos? Se devemos eliminá-lo, precisamos saber quem ele é.” No entanto, se perguntarmos isso a uma audiência grande ou pequena, o silêncio será a resposta.

Será que fazemos parte daquilo que precisa desaparecer para que a solução venha? Nossos discursos são frequentemente permeados por referências a “ele(a)”, “eles(as)”, e raramente mencionamos “eu/nós”. Infelizmente, nossa tendência é sempre atribuir a culpa ao outro, nunca a nós mesmos.

Essa postura nos impede de reconhecer nossa própria necessidade de transformação. Se colocamos a responsabilidade em nossos pais, por exemplo, por que deveríamos mudar nossa forma de pensar e agir?

Reflita sobre esta última questão: Se 90% do meu setor de trabalho, minha igreja ou meu país fossem compostos de pessoas idênticas a mim, o mundo estaria melhor, pior ou do jeito que está? Somente após responder honestamente a essa pergunta, estaremos prontos para nos pronunciarmos de forma sensata sobre os grandes problemas da humanidade.

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Judas 1 - Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica:  Judas
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


JUDAS – Este não é o indivíduo que traiu Jesus; é o meio-irmão do Salvador. Sua mensagem é intensa, direta e extremamente relevante para a igreja em qualquer época.

O tema central desta carta é uma convocação urgente para que os crentes batalhem diligentemente pela fé que uma vez por todas foi confiada aos santos (v. 3). Judas escreve contra a infiltração sorrateira de falsos mestres que distorcem a graça de Deus, levando muitos ao engano e à destruição espiritual.

Embora Judas tenha iniciado com um tom pastoral e fraterno, desejando falar “acerca da salvação”, alterou o rumo ao perceber a necessidade de alertar a igreja sobre um perigo iminente.

• Isso nos ensina que, mesmo sendo essencial pregar sobre o amor e a salvação, há momentos em que a igreja precisa ser alertada contra ensinos destrutivos que comprometem a verdade.

“A epístola que leva o nome de Judas é tão pequena e destruída de elementos formais de uma epístola comum que muitos a reputam por folha anti-herética ou bilhete de urgência enviado às igrejas com o fim de preveni-las dos mesmos perigos apontados nas cartas de Tiago e João, a saber, forças dissidentes que haviam adentrado na Igreja Cristã primitiva”, contextualiza Rodrigo Silva.

Com essa carta, fica evidente que a igreja “precisa lutar pela fé genuína e perseverar, resistindo aos pregadores mentirosos” (Bíblia do Discípulo).

Judas 4 revela que tais pregadores não vem de fora com ataques diretos; eles surgem dentro da igreja, distorcendo o evangelho para seus próprios interesses. Eles transformam a graça em libertinagem, pregam um evangelho sem santificação, sem transformação, onde o pecado é tolerado sob a desculpa de misericórdia divina. Judas adverte que esse tipo de ensino pervertido leva ao juízo divino, e usa exemplos históricos para fundamentar sua declaração (Judas 5-7):

• Os israelitas incrédulos destruídos após saírem miraculosamente do Egito
• Os anjos caídos que abandonaram sua posição e sofreram condenação.
• Sodoma e Gomorra destruídas devido à depravação moral.

A igreja precisa estar atenta aos sinais que caracterizam aos que corrompem o evangelho (Judas 8-16). E tão importante quanto discernir o erro, é permanecer firme na verdade (Judas 17-25). Como?

• Edificando-se na santíssima fé;
• Orando no Espírito Santo;
• Mantendo-se no amor de Deus;
• Aguardando a misericórdia de Jesus.

Vamos à luta? – Heber Toth Armí.

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segunda-feira, 24 de março de 2025

ORGULHO QUE PRECEDE A QUEDA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de março

ORGULHO QUE PRECEDE A QUEDA


Antes da ruína vem a soberba, e o espírito orgulhoso precede a queda. Provérbios 16:18

Você sabe qual foi o primeiro desvio de conduta de todo o Universo? Se respondeu “o orgulho”, acertou em cheio, pelo menos de acordo com a revelação bíblica. Veja o que Deus disse a respeito de Lúcifer no Céu: “Você ficou orgulhoso por causa da sua formosura; corrompeu a sua sabedoria por causa do seu resplendor. Por isso, Eu o lancei por terra” (Ez 28:17).

Embora a palavra “orgulho” tenha origem no frâncico, e não no hebraico, existem muitos termos na Bíblia que expressam o mesmo significado. A maioria, é claro, de modo negativo.

É comum se sentir orgulhoso por pertencer a certa empresa ou ter um filho que se tornou doutor. Até mesmo falamos em um “orgulho santo”. Não quero criar aqui um fanatismo linguístico desnecessário. No entanto, acredito ser sensato nos preocuparmos até mesmo com o orgulho aparentemente ingênuo do dia a dia. Afinal, foi esse sentimento que tirou um anjo do Céu.

O problema do orgulho é que ele começa de forma silenciosa, muitas vezes sem gerar uma repreensão pública. Ao contrário do adultério ou roubo, cujas práticas são unanimemente recriminadas, o orgulho é sutil e não gera a mesma repercussão desses delitos. Quantas vezes você já viu
alguém sendo disciplinado em uma igreja por ser orgulhoso ou arrogante?

Na história bíblica, o adultério de Davi foi notório, mas o orgulho de Saul passou despercebido para muitos. É necessário discernimento espiritual para perceber esse sentimento antes que seja tarde demais. Infelizmente, há pessoas que só se valorizam desmerecendo outras. Elas não se contentam em ser simplesmente “boas”; querem ser únicas.

Na base de muitas vaidades, arrogâncias e autoelogios está uma desesperada carência de ser amado e aceito. Se soubéssemos que não é assim que atraímos o amor verdadeiro, talvez fôssemos menos exibicionistas acerca de nós mesmos e daquilo que possuímos. O orgulho camufla nossa
verdadeira condição e nos impede de pedir ajuda.

Não sei como o orgulho surgiu no coração de Lúcifer, mas parece que ele procurava encontrar em si o afeto que vinha de Deus. Ele já era o sinete da perfeição, mas não reconhecia isso. Buscou longe o que estava perto. Que Deus nos ajude a não cair no mesmo erro do anjo rebelde.

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3 João 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 3 João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


III JOÃO – Esta é uma das cartas mais curtas da Bíblia, entretanto, está repleta de ensinamentos preciosos. Essa pequena cartinha nos transporta para os desafios da igreja do primeiro século, revelando personagens como Gaio, Diótrofes e Demétrio – exemplos do bem e do mal dentro da Igreja.

• Mas, por que estudar essa breve carta?

Porque, apesar de curta, ela trata de temas fundamentais: Hospitalidade, fidelidade, liderança e o perigo do autoritarismo eclesiástico. Ela nos desafia a refletir sobre como tratamos os irmãos na fé e como lidamos com a autoridade e o serviço cristão.

Então, ao mergulhamos nesse pequeno, mas profundo livrinho bíblico, que possamos perguntar: Se João escrevesse um e-mail para nós, o que ele diria sobre nossa conduta na igreja e no mundo?

“João escreve contra os conflitos de liderança na igreja por causa da ameaça à unidade dos seus membros e dos danos à sua mensagem. A epístola primeiro discute e avalia um personagem positivo (Gaio; 3Jo 1-8); depois, um personagem negativo (Diótrofes; v. 9-10); e, por fim, outro personagem positivo (Demétrio; v. 11-12)”, sintetiza Ekkehardt Mueller.

“O tema da epístola é firmeza diante da oposição. Gaio, o recebedor da carta, é exortado a resistir Diótrofes, um perturbador que provavelmente havia aceitado os ensinos dos gnósticos” (Bíblia do Discípulo).

III João nos desafia a refletir sobre nosso papel na igreja e na sociedade. Os três personagens apresentados representam atitudes que ainda são vistas nas comunidades cristãs:

• Gaio nos lembra da importância da hospitalidade e da cooperação na obra de Deus.
• Diótrofes alerta contra a soberba, o autoritarismo e a falta de amor.
• Demétrio nos incentiva a viver um testemunho digno do evangelho.

Esses personagens oferecem-nos lições valiosas sobre administração eclesiástica e a importância da unidade na igreja.

• Gaio representa o tipo de gestor que acolhe e fortalece a obra missionária, priorizando o crescimento espiritual dos fiéis.
• Já Diótrofes ilustra o perigo de uma liderança centralizadora e dominadora, que ignora a colaboração e busca a primazia. Esse tipo de administração causa divisões e enfraquece a missão da igreja.
• Por outro lado, Demétrio lembra-nos que integridade e bom exemplo são essenciais para que um líder conquiste respeito e confiança.

A liderança cristã deve ser exercida com humildade, serviço e compromisso com a verdade. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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domingo, 23 de março de 2025

RELÍQUIAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

23 de março

RELÍQUIAS

Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, ela é poder de Deus. 1 Coríntios 1:18


Durante a Idade Média, a Europa se viu inundada de comerciantes que vendiam supostas relíquias trazidas da Terra Santa. Esses objetos exóticos incluíam desde ossos de apóstolos até palha da manjedoura e fuligem da fornalha ardente.

Frederico, o Sábio, protetor de Martinho Lutero, era um desses colecionadores que lucravam com exposições públicas, cobrando ingressos que prometiam ao visitante uma redução da pena caso fosse para o purgatório.

Sua coleção possuía 24.018 itens, sendo a maioria composta de ossos de santos. Ao ver isso, Lutero exclamou: “Que mentiras existem sobre relíquias! Alguém afirma ter uma pena da asa do anjo Gabriel, e o bispo de Mainz tem uma chama da sarça ardente de Moisés. E como explicar que 18 apóstolos estão enterrados na Alemanha, quando Cristo tinha apenas 12?” (citado por Roland Bainton, Here I Stand: A Life of Martin Luther, p. 296).

Havia tantos “pedaços” da cruz espalhados pela Europa que Erasmo de Roterdã ironizou dizendo que talvez Cristo não tivesse sido crucificado em um madeiro, mas em uma floresta, cujas árvores dariam até para construir outra arca de Noé.

E ainda existiam as lendas contadas pelos comerciantes. Uma delas, retratada no afresco da igreja de São Francisco em Arezzo, na Itália, dizia que, quando Adão morreu, seu filho Sete plantou em sua boca as sementes da misericórdia, que cresceram e se tornaram a árvore da qual fizeram a cruz de Cristo.

O grande problema de tudo isso era a idolatria a objetos tidos como sagrados. No antigo Israel, a serpente de bronze que Moisés ergueu no deserto, mantida por um tempo como símbolo do cuidado de Deus, tornou-se um objeto de culto, e teve de ser destruída (2Rs 18:4).

E hoje? Estaríamos livres de cometer esse erro? Claro que não. A igreja, a tradição e a música, se não forem estimadas na medida certa, também podem se tornar objetos de idolatria. Enquanto os mártires morriam pela doutrina de Cristo, teólogos medievais matavam por ela, ou melhor, pelas distorções que fizeram dela. Lembre-se hoje deste ditado: Mais importante que a cruz de Cristo é o próprio Cristo que morreu pregado nela.

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2 João Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 João
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II JOÃO – Aqui João dá um recado direto!

• “João diz que, como presbítero, ama a igreja. Entretanto, para compreender a natureza do verdadeiro amor entre os cristãos, é necessário um qualificador: a ‘verdade’ (2Jo 2), pois o amor cristão é expresso no contexto da verdade. A ênfase no amor e na verdade indica que as igrejas de João enfrentavam uma crise relacionada a essas duas coisas. Trata-se quase de uma personificação da ‘verdade’, pois ela ‘permanece em nós’ e ‘conosco estará para sempre’. A verdade nos lembra de Jesus, que é a Verdade (Jo 14:6). O Espírito Santo e a verdade estarão com os crentes para sempre (2Jo 2; Jo 14:16). Tanto a verdade quanto o amor apontam, em última análise, para Deus e pertencem, juntos, à fé e à experiência cristã. Eles formam o tema principal de 2 João. A verdade é necessária para discernir os ‘enganadores’ e as suas obras (v. 7-8) e para permanecermos no ensino de Cristo (v. 9-10)” (Ekkehardt Mueller).

A verdade não é relativa; há distinção clara entre verdade e erro. Quando a verdade é comprometida, abre-se espaço à proliferação da heresia, colocando em risco a fé e o relacionamento com Deus.

• “As heresias podem ser muito prejudiciais para a igreja e para sua mensagem. Não devemos ser indiferentes à verdade bíblica tampouco considerar qualquer oposição à heresia como severa ou arrogante. A tolerância descontrolada pode levar à complacência, e a complacência leva à heresia. Nenhuma igreja está imune a coisas desse tipo. João nos lembra que existe uma diferença básica entre a verdade e o erro, que aquilo em que acreditamos é importante e que nossas crenças afetam nosso relacionamento com Deus”, alerta Mueller.

Esta exortação encontra paralelo nas cartas de Paulo a Timóteo e Tito, que também abordam a importância da verdade e da sã doutrina na vida da igreja (I Timóteo 4:16; Tito 1:9).

Diante disso, somos desafiados a estudar e aplicar os ensinos de II João, reconhecendo que a verdade não é mero detalhe, é o alicerce sobre o qual construímos nossa fé!

Assim como João, Paulo, Timóteo e Tito permaneçamos firmes na verdade, combatendo o erro com amor e firmeza, preservando a integridade do evangelho e promovendo o crescimento espiritual da igreja!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sábado, 22 de março de 2025

PEQUENOS GRANDES GESTOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de março

PEQUENOS GRANDES GESTOS

O senhor disse: “Muito bem, servo bom e fiel; você foi fiel no pouco, sobre o muito o colocarei; venha participar da alegria do seu senhor.” Mateus 25:21


Embora os chefes costumem promover funcionários que se destacam pelo tempo e pela competência nos setores mais simples da empresa, geralmente os grandes prêmios são concedidos àqueles que fecharam grandes negócios, trouxeram lucros para a companhia ou atingiram as metas de vendas estabelecidas para o período. Aos demais, muitas vezes, reserva-se um pequeno bônus ou vale-compras anexado ao cartão de Feliz Natal.

Jesus é diferente. Sua premiação é fruto da graça e não de obras meritórias. Ele pode dar grandes recompensas mesmo àqueles que fizeram pouco, desde que o façam de coração aberto, conscientes de estarem dando seu melhor. Cristo é um mestre que valoriza a boa disposição dos que O servem e honra os que O honram.

Deus também transforma gestos simples em grandes atos. Uma queixada de jumento nas mãos de Sansão tornou-se um instrumento de libertação, e um punhado de pães e peixes no cesto de um garotinho transformou-se em uma fartura que alimentou milhares. Esse é o nosso Deus!

Conta-se que um senhor aposentado saiu para caminhar na orla da praia, quando viu um menino que repetidamente se abaixava na areia e corria para o mar. O idoso estranhou o comportamento e perguntou o que ele estava fazendo.

– Estou recolhendo estrelas-do-mar – disse o menino. – A maré as traz para a areia à noite, e eu as devolvo ao mar para que não sequem com o sol e morram.

– Mas aqui existem milhares de quilômetros de praia, repletos de milhares de estrelas – retrucou o aposentado. – Que diferença faz jogar um punhado delas de volta à água? Vá brincar que você ganha mais.

– Sei que não posso salvar todas e que meu esforço não faz muita diferença – respondeu, pegando uma estrela que estava aos seus pés –, mas diga isso para esta aqui! – E a jogou novamente na água.

São gestos simples, diários e até mesmo anônimos que moverão os lábios de Cristo em sua direção, dando-lhe as boas-vindas no reino dos Céus. Essas obras não são o meio ou a causa de sua salvação, mas certamente serão o resultado dela.

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1 João 5- comentários

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 5
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 5 – Como cristãos, muitas vezes “não temos credibilidade porque, em muitas ocasiões, nosso discurso não se harmoniza com nossa vida. Não podemos dizer ‘Cristo ama você’ e tratar mal nossos empregados, enganar aos que estão em nosso redor ou ser racista, elitista ou machista. Causa dissonância alguém falar de amor e não demonstrar amor. Só estaremos autorizados a dizer essa frase quando, de fato, amarmos. Só então nosso discurso e nossa vida serão coerentes e teremos credibilidade. Agora, se decidirmos amar (primeira a Deus e, depois, aos outros), entramos na vida da responsabilidade e da verdadeira identidade cristã. Não teremos de empreender cruzadas, pois o importante será a cruz que redime. Não teremos que avaliar ou indagar, pois Jesus não veio julgar, mas salvar. Não teremos de exigir normas, pois os princípios nos farão indivíduos dinâmicos. Não viveremos no erro, pois a luz de Cristo esclarecerá tudo. Seremos verdadeiramente de Jesus e poderemos dizer aos outros: Cristo ama você”, reflete Victor Armenteros.

A fé não é um conceito abstrato; é a força que nos faz filhos de Deus e torna-nos vitoriosos. Diante de I João 1:1-5, não há meio termo: Quem de fato pertence a Deus ama, obedece e vence.

• A obediência não é um fardo, mas uma marca da transformação provida pelo evangelho: Os mandamentos de Deus não são pesados – ao converso.
• O verdadeiro cristão não luta contra Deus, ele encontra prazer em seguir Sua vontade. Isso torna-o inconformado com o sistema maligno deste mundo; então, ele resiste, persevera e triunfa.

João deixa bem claro que não há salvação fora de Cristo. A eternidade está definida pela nossa relação com Ele. Rejeitar a Cristo implica chamar Deus de mentiroso (I João 5:6-12).

João escreve para gerar convicção, mostrando que a salvação não é incerta, é garantida (I João 5:13-17). Nesse contexto, a oração não é um jogo de sorte, é alinhamento com Deus. A igreja deve orar pelos que caem em pecado, mas discernir os casos de endurecimento espiritual – “pecado que leva à morte”.

O verdadeiro cristão não vive na prática do pecado; ainda que tropece, sua vida não será dominada pelo pecado. O cristão deve permanecer vigilante, para não cair em desvios religiosos: “Guardem-se dos ídolos” (I João 5:18-21).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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sexta-feira, 21 de março de 2025

OPRIMIDOS OPRESSORES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de março

OPRIMIDOS OPRESSORES


Jesus respondeu: “O Meu Reino não é deste mundo.” João 18:36

Paulo Freire foi um autor famoso que propôs a educação como meio de libertação para os oprimidos. Alguns o chamam de patrono da educação no Brasil, enquanto outros questionam suas ideias. Independentemente disso, concordo com uma coisa que ele disse: a dinâmica do opressor-oprimido. Na perspectiva educacional e social de Paulo Freire, o oprimido de hoje tende a ser o opressor de amanhã, caso conquiste o poder. Isso me fez refletir.

Um padrão comum na vida dos ditadores é seu passado de humilhação sob um governo opressor. Assim ocorreu com Hitler, Mussolini, Mao Tsé-Tung, Saddam Hussein e outros. Como vítimas de um sistema opressor, deram voz ao povo oprimido e, ao assumirem o poder, tornaram-se uma cópia barata daquilo a que se opunham.

Não foi diferente no passado. Os judeus sofriam sob o regime romano, enfrentando altos impostos, corrupção e injustiça social. Situações como essa são o combustível para o surgimento de líderes revolucionários com discursos voltados para a libertação do povo e a tomada do poder. Todos queriam um Messias guerreiro que os libertasse da tirania de Roma.

Muitos nutriam a esperança de que Jesus fosse esse líder. Seria formidável se Ele usasse Sua retórica para arregimentar pessoas e iniciar uma guerra. Com Seu poder de cura, nenhum combatente teria medo de morrer ao Seu lado, pois seria ressuscitado. A guerra estaria vencida antes mesmo de começar; bastaria pegar as armas e atacar os opressores.

Entretanto, Jesus não assumiu esse papel reacionário, frustrando Seus compatriotas. Ao contrário do que Paulo Freire diria no futuro, para Jesus, o que o ser humano precisa não é apenas de uma educação libertadora, mas principalmente da graça transformadora. A educação faz parte do processo, mas não é seu fundamento. Redenção é do que precisamos. Lembre-se de que a alta escolaridade não foi suficiente para evitar que a Europa cometesse barbáries e genocídios.

O tempo provou que os revolucionários se tornaram pó. Hoje, ninguém visita Jerusalém por causa deles. É o nome de Jesus que atrai as pessoas. Ele provou que a verdadeira mudança social não vem por força nem por violência, mas pelo Espírito Santo de Deus (Zc 4:6). Que tal buscar hoje esse poder que vem do alto?

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1 João 4 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 4
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 4 – O discípulo do amor, com autoridade apostólica e ternura pastoral, adverte contra falsos espíritos, exalta a supremacia do amor divino e estabelece que a verdadeira comunhão com Deus se manifesta no amor ao próximo.

O cristão não pode ser ingênuo para não ser enganado (I João 4:1-6). O espírito do anticristo já opera no mundo, espalhando engano e rebelião contra a verdade divina. Contudo, os crentes fiéis não precisam temer, se identificarem a doutrina correta e entenderem que a vitória pertence àqueles que pertencem a Deus.

• A voz dos apóstolos é a voz da verdade; a voz do mundo é a voz do erro.

O auge da revelação sobre Deus está na curta premissa de João: “Deus é amor”. Este não é um mero atributo dEle, é Sua própria essência. Sendo Deus amor, todo aquele que é nascido dEle, ama (I João 4:7-12).

• O amor não é uma teoria; é uma evidência inegociável da regeneração.
• O amor ao próximo não é uma sugestão do cristianismo, é uma consequência inevitável da presença de Deus em nós.

O amor sacrifical só é possível mediante a presença do Espírito Santo, O qual é a garantia da nossa filiação e de nossa comunhão com Deus. Assim, o amor divino é aperfeiçoado em nós de maneira que expulsa o medo (I João 4:13-18). O medo é a antítese da confiança; aquele que teme ainda não entendeu a plenitude do amor divino.

• O cristão não vive sob a sombra do pavor, mas na luz da certeza do amor de Deus.

O amor genuíno, exemplificado por Cristo, não nasce automaticamente; é uma resposta ao amor divino. De acordo com João, o teste definitivo da fé não está apenas na adoração, mas no trato com o próximo: Quem ama a Deus, ama também seu irmão (I João 4:19-21).

I João 4 não permite neutralidade. A fé cristã verdadeira se revela em discernimento doutrinário, em confiança no amor de Deus e em um compromisso inabalável com o amor ao próximo.

A mensagem de João é inegociável:

• A marca inconfundível do cristianismo verdadeiro é o amor.
• Sem amor, o cristianismo não tem valor.

Que sejamos conhecidos não apenas pelas doutrinas, mas pelo nosso amor que reflete a própria natureza de Deus! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 20 de março de 2025

A PROVA DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de março

A PROVA DE DEUS

Portanto, deixando toda impureza e acúmulo de maldade, acolham com mansidão a palavra implantada em vocês, a qual é poderosa para salvá-los. Tiago 1:21


Em 1667, um aluno brilhante da Universidade de Altdorf, na Alemanha, surpreendeu a todos ao obter seu doutorado com apenas 21 anos. Seu nome era Gottfried W. Leibniz, reconhecido como o filósofo mais genial de seu tempo. Autodidata, aos oito anos aprendeu sozinho grego e latim; aos 15, possuía um vasto conhecimento em filosofia, moral e teologia escolástica. Para completar, estudou Direito, Matemática e enunciou o cálculo diferencial a partir de seu invento “a máquina de fazer operações”.

Sua lista de realizações é enorme, contudo, o que nos interessa agora é sua perplexidade diante dos intelectuais que punham em dúvida a existência de Deus. A opressão da igreja e as tolas justificativas para o sofrimento humano levaram muitos a declarar: “Se Deus existe, por certo não está aqui.”

Foi então que Leibniz propôs uma lista de argumentos a favor da justiça de Deus, Sua existência e Seu governo neste mundo. A isso chamou de “teodiceia”, uma palavra inventada por ele a partir de termos gregos que literalmente significa “justificar a Deus”. Com o passar do tempo, “teodiceia” adquiriu um sentido próprio, aplicando-se a toda tentativa racional de abordar a existência e a ação de Deus no Universo.

Além dele, houve outros pensadores que também procuraram argumentar sobre a existência de Deus: Aristóteles, Descartes, Pascal e Newton. Mas não se trata de “provar Deus”. O Senhor não é objeto de pesquisa que possa ser “testado” em laboratório. Como afirma a Bíblia, “é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam” (Hb 11:6). Por isso, filósofos como Kasper preferem chamar esses indícios de “convites argumentados à fé”.

E sabe qual é o argumento mais poderoso de todos? A sua conversão. A transformação de uma vida que atribui sua mudança à graça de Deus evidencia a ação de um Ser superior capaz de promover a cura para a alma. Uma vida regenerada é uma evidência tão forte de Deus que os céticos podem rejeitar, mas não refutar. Já pensou que privilégio? Você pode ser o argumento de Deus para alguém que ainda duvida.

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1 João 3 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 3 – Este capítulo ressoa como trovão celestial, trazendo uma mensagem de identidade, santidade e separação do pecado. Com precisão de um mestre e paixão de um profeta, João expõe a realidade inegociável da filiação divina e da incompatibilidade entre a prática do pecado e a vida cristã genuína.

O cristão não é meramente alguém que professa uma fé, mas alguém cuja identidade foi radicalmente redefinida (I João 3:1-3). O amor de Deus não é uma abstração, é uma força regeneradora que nos separa do mundo e conforma-nos à pureza de Cristo.

Se somos filhos de Deus, devemos refletir-Lhe o caráter... Assim, a esperança na manifestação gloriosa de Cristo não é passiva, é ativa. Pois, o verdadeiro fiel não aguarda o advento de Jesus com negligência moral, mas com zelo santificador.

O pecado não é uma questão trivial. É obra do Diabo – uma afronta contra a santidade de Deus. Cristo não veio apenas para perdoar pecados, mas para destruir o domínio do pecado sobre os que nEle creem. Portanto, aquele que é nascido de Deus não pode viver pecando – o que não implica em impecabilidade absoluta – é uma declaração da nova natureza que rejeita e combate o pecado (I João 3:4-10).

João separa dois grupos:

• Os filhos de Deus e os filhos do diabo.
• A linha divisória não é religiosa, é moral e espiritual.
• Quem pratica a justiça e ama ao irmão manifesta a filiação divina.
• Quem vive no pecado e na indiferença revela sua natureza depravada.

Não há meio-termo. O cristianismo genuíno não tolera uma vida de complacência com o pecado.

Se a santidade distingue os filhos de Deus dos filhos do diabo, o amor é sua marca visível. João remonta à história de Caim, que assassinou Abel por inveja – o ódio ao irmão evidencia morte espiritual. Portanto, o amor não é opcional para o cristão; é prova de regeneração. Contudo, não é qualquer amor, é o amor sacrifical e tangível; do contrário, será hipócrita/falso (I João 3:11-18).

O amor prático fortalece nossa confiança em Deus, a qual não se baseia em emoções voláteis, mas na fidelidade divina (I João 3:19-24).

• Então, fica a pergunta: Minha identidade é verdadeiramente a de um filho de Deus ou apenas de um religioso nominal?

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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quarta-feira, 19 de março de 2025

QUEM É DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de março

QUEM É DEUS

Com quem vocês vão Me comparar? A quem Eu seria igual? E que coisa semelhante confrontarão Comigo? Isaías 46:5


Xenófanes foi um pensador grego que, criticando as ideias religiosas de sua época, escreveu: “Os etíopes dizem que seus deuses são negros com o nariz achatado, já os trácios dizem que seus [deuses] tem olhos azuis e cabelos ruivos. Se bois, cavalos e leões tivessem mãos e pudessem desenhar ou talvez esculpir como os homens, então os cavalos desenhariam seus deuses como cavalos, os bois como bois, e cada um faria corpos para seus deuses conforme sua própria semelhança” (citado por Clemente de Alexandria, Stromata 5:14 e 7:4).

Embora seja verdade que muitos fabricaram seus deuses ao longo da história, o Deus da Bíblia é grande demais para ser um produto de nossa mente. Mesmo que usemos linguagem humana para descrevê-Lo, Sua essência está além da nossa imaginação. Ele é eterno, onipresente, oni-potente e onisciente. Os gregos criaram Zeus, e os babilônios, Marduque, mas nem os hebreus nem quaisquer outros povos seriam capazes de inventar o Senhor.

O mesmo se aplica a Jesus Cristo, que é Deus em forma humana. De acordo com o filósofo Jean-Jacques Rousseau, “os evangelhos têm traços de verdade tão grandes, tão impressionantes, tão perfeitamente inimitáveis que seu inventor teria de ser mais espantoso que seu herói” (Emilius and Sophia, or, an Essay on Education, p. 81). Ou seja, eles não podem ser fruto da genialidade humana.

Stuart Mill, um dos mais céticos e influentes economistas do século 19, admitiu que Jesus era a maior prova de Sua existência, pois se Cristo não existisse, nem nós, nem Seus discípulos, seríamos capazes de inventá-Lo. E, finalmente, o ex-ateu C.S. Lewis disse: “Seria preciso alguém maior que Jesus para inventar Jesus. A causa sempre é maior que o efeito.”

Não há na natureza nada que equivalha precisamente ao ser de Deus. Contudo, não fomos deixados às cegas quanto à Sua maravilhosa pessoa. Quando me perguntam como Ele é, não preciso de especulações filosóficas para dar uma resposta. Basta saber quem foi Jesus, e terei o quadro preciso de quem é Deus. Se hoje você quiser aprender mais acerca de Deus, comece aprendendo sobre Jesus; Ele é o retrato autêntico de Deus, o Pai.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/quem-e-Deus-2/

1 João 2 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica 1 João 2
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 2 – É fundamental entender a verdadeira natureza de Cristo e a natureza humana para compreendermos nossa necessidade de um Salvador. Foi isso que João deixou claro no capítulo anterior, além de destacar o aspecto da comunhão.

Quanto ao problema do pecado que afeta a comunhão, João declara que temos um advogado, O qual sacrificou-Se por nossos pecados visando purificar-nos (I João 2:1-2). Desta forma, a graça divina não é “licença” para pecar, mas um chamado a viver em santidade, sabendo que temos Jesus como intercessor.

A mera opinião torna-se convicção sem a revelação. Para alertar-nos, João diz que quem afirma conhecer a Deus, mas não Lhe obedece, está mentindo. A obediência é a evidência de conhecê-lO (I João 2:3-6). “Quando a fé sadia, a obediência e o amor operam juntos, eles resultam em felicidade, santidade e certeza. Constituem a evidência, a prova decisiva, de um verdadeiro cristão” (John MacArthur).

João lembra que o amor ao próximo é um mandamento antigo – desde o Antigo Testamento – porém, também é novo, porque Jesus o viveu de maneira perfeita (I João 2:7-11); portanto,

• Quem ama seu irmão na fé permanece na luz.
• Quem, porém, o odeia, está em trevas sem saber aonde vai.

João faz uma pausa e dirige-se a três grupos na fé (I João 2:12-14):

• Filhinhos, os novos convertidos – que conhecem o Pai.
• Jovens, os espiritualmente mais maduros – que venceram o maligno.
• Pais, os mais experientes na fé – que conhecem Deus a mais tempo.

Depois, João alerta que o amor ao mundo é incompatível com o amor a Deus. E apresenta três tipos de tentações que intentam afetar-nos espiritualmente (I João 2:15-17):

• A cobiça da carne – desejos pecaminosos.
• A cobiça dos olhos – materialismo, consumismo.
• A ostentação dos bens – orgulho, vaidade.

Na sequência, João alerta contra os anticristos e falsos profetas. É fundamental que os crentes estejam cientes dos falsos cristãos, saibam discernirem falsos ensinos e permaneçam na verdade – na doutrina de Cristo (I João 2:18-23).

Por fim, o apóstolo lembra que os crentes receberam a unção do Espírito Santo, que os ensina e mantém-nos na verdade (I João 2:24-27):

• Permanecer na Palavra divina garante a vida eterna.
• Praticar a justiça evidencia a vida regenerada em Cristo.

Portanto, rejeitemos influências que nos afastam de Cristo! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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terça-feira, 18 de março de 2025

O SONHO DA CASA PRÓPRIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de março

O SONHO DA CASA PRÓPRIA


Todos estes morreram na fé. Não obtiveram as promessas, mas viram-nas de longe e se alegraram com elas, confessando que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Hebreus 11:13

O sonho da casa própria é um desejo de 87% da população do Brasil. Assim também era no passado. O livro de Hebreus fala daqueles que creram na promessa de ter sua moradia, mas partiram sem ver o cumprimento dela. Abel, Abraão, Isaque e Moisés são alguns dos nomes listados na galeria dos heróis da fé. Eles não foram ingênuos nem masoquistas. Sua convicção baseava-se no documento de garantia assinado por Deus.

Hebreus 11:1 diz que “a fé é a certeza de coisas que se esperam”. A palavra grega traduzida como “certeza” é hypostasis, que pode ter vários significados, incluindo a escritura de posse que alguém recebia ao se tornar dono de uma propriedade, mesmo que ainda não estivesse morando nela. Por que alguém se consideraria dono de algo de que ainda não tomou posse?

Quando esse texto foi escrito, muitos que se alistavam no exército recebiam um documento de cobre chamado diploma militar. Através desse documento, o imperador garantia uma aposentadoria, um pedaço de terra e a cidadania romana para a pessoa e sua família, pois muitos soldados ainda não eram cidadãos de Roma. Era uma recompensa merecida após anos de serviço ao império.

Para evitar falsificações, o texto era inscrito em duas placas seladas na parte exterior, com sete selos correspondentes a sete testemunhas, que garantiam a legitimidade do documento. Você se lembra do livro com sete selos mencionado no Apocalipse? Ele se parece muito com esse documento. Se for esse o caso, temos aqui o símbolo apocalíptico da garantia dada por Deus de que aqueles que lutam no exército de Cristo “herdarão a terra” (Mt 5:5).

De igual modo, essa parece ser a imagem por trás de Hebreus 11:1. A diferença é que o imperador só poderia garantir a posse aos que sobrevivessem até o tempo da aposentadoria. Deus, por sua vez, garante o cumprimento da promessa até mesmo àqueles que já morreram, pois, pela ressurreição, eles também receberão a recompensa eterna (Mt 25:34). Saia hoje com a certeza de que você é herdeiro do Reino, e o documento que garante isso tem a assinatura do próprio Deus.

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1 João 1 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 1 João 1
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


I JOÃO 1 – Este capítulo tem propósito fundamental dentro da estrutura da primeira carta de João: Estabelecer a base doutrinária da comunhão com Deus e refutar ensinos errôneos no cristianismo.

João inicia sua epístola reafirmando a realidade da encarnação de Cristo, enfatizando que Ele foi visto, ouvido e tocado pelos apóstolos (I João 1:1-3).

• Esta introdução não é apenas uma saudação, é um forte argumento contra as heresias relacionadas à natureza de Cristo.
• Por isso, João testemunha que Jesus é real, tangível e foi plenamente revelado.

Depois definiu a comunhão com Deus: Aqueles que andam na luz, seguindo a verdade de Deus, estão em comunhão com Ele e com seus irmãos. Deus é absolutamente puro e santo, e não pode haver comunhão com Ele se vivermos na prática do pecado (I João 1:3-7). Por conseguinte, a confissão sincera dos pecados assegura-nos o perdão e a purificação pelo sangue de Cristo (vs. 8-10).

• Somos limitados, nossos conceitos serão equivocados caso não nos pautarmos pelas Escrituras.

O ser humano, por natureza, tenta justificar suas falhas. Podemos nos comparar com outros e pensar: “Eu sou uma pessoa boa, não faço nada de errado”. Porém, João alerta que essa mentalidade é ilusória/autoengano.

• O pecado não é apenas cometer atos errados, mas também o estado do coração separado de Deus.

Os fariseus, no tempo de Jesus, exemplificam claramente isso. Eles seguiam rigorosamente regras externas, mas não percebiam orgulho, hipocrisia, cobiça e falta de amor em seus corações. Quanto mais distantes estavam de Cristo, mais santos pensavam ser.

“Quanto maior a distância entre a pessoa e Cristo, tanto mais justa ela parecerá a seus próprios olhos”, reafirma Ellen White.

• Diante disso, I João 1:9 contém uma linda promessa: Deus não exige perfeição imediata, mas sinceridade. Ele quer que reconheçamos nossas falhas e nos voltemos para Ele.

• I João 9:10 revela a gravidade de negar o pecado: Recusar-se a admitir o pecado é chamar Deus de mentiroso! Ele nos deu Sua Palavra para mostrar-nos nossa real condição, e ignorá-la nos afasta dEle.

Quanto mais próximos de Cristo, mais nítido se torna o contraste entre a pureza dEle e nossas falhas. É como entrar num cômodo escuro e não perceber a poeira; mas, ao acender a luz, cada partícula fica evidente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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segunda-feira, 17 de março de 2025

QUANDO A FÉ QUESTIONA

Devocional Diário - Descobertas da fé


17 de março

QUANDO A FÉ QUESTIONA


Por volta de três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz, dizendo: “Eli, Eli, lemá sabactani?” Isso quer dizer: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” Mateus 27:46

Muitos dizem que a fé não admite dúvida ou questionamento. No entanto, se fosse assim, teríamos uma contradição na Bíblia, pois diversas vezes Deus não apenas respeitou como incentivou o questionamento sincero.

“Ponham-Me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3:10). “Venham, vamos refletir juntos”, ou, conforme diz outra versão bíblica, “vamos arrazoar juntos”, o que significa discutir, entender as razões um do outro (Is 1:18). Abraão, considerado o pai da fé, teve momentos de dúvida, e a primeira vez que ele fala é para expressar um questionamento (Gn 15:2). O problema, portanto, não é a dúvida honesta, mas, sim, a incredulidade teimosa.

A dúvida saudável é diferente da descrença em face das evidências que Deus deixou. O apóstolo Paulo afirmou: “Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. […] Por isso, os seres humanos são indesculpáveis” (Rm 1:19, 20). No Novo Testamento, somos aconselhados a testar e examinar criticamente todas as coisas antes de crer apressadamente nelas (2Co 13:5; 1Jo 4:1). O cristão não deve concordar com algo apenas porque faz parte da tradição ou foi dito por um líder (Mt 5:21, 22; 1Pe 2:1, 3).

Quando deprimidos ou afligidos, é normal perguntar: “Por que, Senhor?” O patriarca Jó e os salmistas fizeram isso. Imagine Davi se queixando: “Por que, Senhor, Te conservas longe? Por que Te escondes nas horas de angústia?” (Sl 10:1). Se fosse hoje, muitos o repreenderiam por sua aparente falta de fé.

Na dor do Calvário, Cristo também questionou onde estaria Deus, e não pecou ao fazer isso. Mesmo sem resposta, Ele entregou Sua vida, não porque fosse um crédulo ingênuo, mas porque possuía comunhão com o Céu. Jesus conhecia os indícios e as evidências de que o Pai não haveria de desampará-Lo, mesmo que tudo indicasse o contrário. Essa é a fé genuína, que não esconde suas dúvidas, mas não sucumbe a elas porque se sustenta nas respostas que já recebeu. Você estaria disposto a ter essa fé hoje?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/quando-a-fe-questiona/

2 Pedro 3 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica 2 Pedro 3
Comentário: Pr. Heber Toth Armí


II PEDRO 3 – Todo cristão deve basear sua conduta na Escritura, na piedade e na firmeza contra os enganos que corrompem a verdadeira fé no genuíno evangelho. O apóstolo Pedro nos equipa com critérios claros para identificar os falsificadores da fé e refutá-los com firmeza.

Cada um de nós precisa...

• Fundamentar-se na Palavra de Deus.
• Ser vigilante contra as heresias.
• Denunciar o erro com coragem e sabedoria.
• Confiar na justiça e livramento de Deus.

Após aprendermos como identificar, resistir e refutar falsos mestres, Pedro encerra sua carta chamando os cristãos a permanecer firmes na esperança do advento de Cristo e a viver de maneira santa e irrepreensível, resistindo à influência dos zombadores e permanecendo na verdade.

Diante da existência de falsos cristãos com ensinamentos deturpados, nossa mente precisa ser despertada e devemos recordar as palavras dos profetas e apóstolos (II Pedro 3:1-2).

Nossa fé precisa estar fundamentada na Palavra de Deus, jamais em sentimentos ou ideias pautadas meramente na lógica humana.

Diante dos perigos espirituais dos últimos dias, devemos estar cientes que se levantarão zombadores ignorando a revelação e atuação de Deus no mundo (II Pedro 3:3-7).

Ainda que devamos esperar oposição à verdade, não precisamos ficar obcecados com estudos pervertidos dos falsos pregadores, mas confiar que Deus cumprirá Suas promessas no tempo certo.

Diante dos alarmistas e pessimistas espirituais, devemos formular nossos conceitos exclusivamente na Bíblia, conhecer o caráter de Deus e Seus propósitos para a humanidade (II Pedro 3:8-13).

Em vez de duvidar, cada cristão que vive os dilemas dos últimos dias deve reconhecer a graça e a paciência divina, usando bem o tempo que tem para se preparar e preparar outros para a segunda vinda de Cristo.

Apesar de existirem muitas pessoas que deturpam os ensinos apostólicos/bíblicos, cada cristão deve esforçar-se para ser achado irrepreensível, sendo vigilante e crescendo na graça e no conhecimento de Cristo (II Pedro 3:14-18).

Devemos ser firmes na doutrina, crescendo constantemente na graça e no conhecimento de nosso Salvador Jesus Cristo.

Nossa vida neste mundo deve refletir a esperança da eternidade com Deus. Por isso, a mensagem de Pedro encerra-se com um convite para que vivamos à luz da eternidade, guardando a fé, resistindo aos enganos e aguardando com esperança o glorioso advento de Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#rpsp #ebiblico #palavraeficaz
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DECISÕES

  Devocional Diário - Descobertas da fé 30 de abril DECISÕES Então Judas, atirando as moedas de prata para dentro do templo, retirou-se e s...