sexta-feira, 14 de junho de 2024

O melhor argumento

 Devocional Diário

Vislumbres da eternidade
14 de junho
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O melhor argumento

Assim é a vontade de Deus, que, pela prática do bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos. 1 Pedro 2:15

O poder do cristianismo e sua influência no mundo são temas que despertam grande interesse em muitas pessoas. O filósofo espanhol José Antonio Marina, em seu livro Por Qué Soy Cristiano (Por Que Sou Cristão), destaca a importância da experiência pessoal para compreender o significado atual do cristianismo. Ele enfatiza que tal experiência pertence ao âmbito privado de cada indivíduo e que não pode ser imposta ou aceita sem questionamentos. No entanto, Marina reconhece que a reflexão de um grupo de judeus sobre os eventos que ocorreram no início da era cristã gerou uma civilização inteira, o que é uma das mais notáveis aventuras do espírito humano.

Ao refletirmos sobre os primeiros seguidores de Jesus, podemos supor que não foram os discursos eloquentes, os recursos econômicos, as trajetórias acadêmicas ou os milagres que geraram o movimento social que mudou o mundo. A razão para essa transformação foi o amor e a bondade dos cristãos. Tertuliano, em um de seus escritos, menciona que os pagãos diziam dos cristãos: “Vejam como se amam!” Essa demonstração de amor e o anelo por fazer o bem impactou profundamente o mundo. Os cristãos seguiram a mensagem de Jesus e se comprometeram a viver uma vida exemplar, a mais nobre aventura do ser humano: ser uma pessoa boa. Nenhuma outra argumentação é tão poderosa quanto a vida realmente comprometida com Cristo, pois somente dessa maneira é possível enfrentar qualquer situação com amor, qualquer agressão com bondade e qualquer dúvida com esperança.

Voltaire, um famoso cético, afirmava que gostaria que seu alfaiate e barbeiro fossem bons cristãos, a fim de garantir um preço justo em seus ternos e confiar em quem cuidava de seu pescoço. O mundo não seria o mesmo sem a influência de Jesus e a bondade encarnada em seus seguidores. Como disse Teresa de Calcutá, “nossa tarefa é inspirar cristãos e não cristãos a realizar obras de amor. E cada obra de amor feita com todo o coração aproxima as pessoas de Deus”.

A melodia do bem é capaz de acalmar o ruído daqueles que não creem. Essa é a tarefa dos cristãos, e Deus Se encarrega do resto.

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