segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Deus Nunca Se Engana

 MEDITAÇÃO DIÁRIA

2 de agosto, segunda

Deus Nunca Se Engana

Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Salmo 95:6

Nosso século vive a banalização de Deus. A tendência humana é torná-Lo pequeno e insignificante. O conceito bíblico de Deus é diferente. Para a cultura hebraica, Deus não era simples “energia”, “aura”, “luz” ou “influência”. Deus é Deus. Soberano e eterno. Criador dos Céus e da Terra. Pessoal e presente na vida humana.

O convite do salmista é para que todos se unam a ele na oração e no reconhecimento da grandeza do Criador. “Ajoelhemos”, disse o profeta, usando a palavra hebraica barak, que significa, literalmente, “reconhecer que Deus sempre tem razão”. Ele nunca Se equivoca. Seus conselhos são sábios e visam à felicidade humana, mesmo que pareçam não ter sentido para a criatura.

O mistério de Seus desígnios não significa arbitrariedade. Não é o pai irado que grita para o filho: “Cale a boca, você simplesmente deve obedecer.” Esse aparente mistério parece indecifrável ao ser humano, que é limitado por valores mesquinhos e terrenos. Um dia, quando formos libertados da natureza pecaminosa, tudo será esclarecido.

Quando meu filho mais velho aprendeu a engatinhar, era fascinado pelas tomadas elétricas. Gostava de colocar o dedinho nas aberturas das tomadas, e assim punha a vida em risco. Naquele tempo, seria inútil explicar a uma criatura de apenas nove meses a reação que poderia produzir a junção do polo positivo com o negativo. Quando eu dizia “não”, era só para o bem de meu filho, embora ele fosse incapaz de compreender.

Essa é a razão que o salmista dá, no texto de hoje, para adorar a Deus. “Ajoelhemos”, disse ele, reconheçamos que Deus é sábio, nunca Se equivoca e só quer nosso bem.

Se você depositou a vida nas mãos de Deus e, apesar disso, as coisas não saíram como você gostaria, confie no Senhor, ajoelhe-se, adore-O, porque Ele sabe o que está fazendo.

Não desanime. Para chegar ao porto da vitória, é preciso velejar com o vento, às vezes a favor, às vezes contra, mas não parar de velejar.

Por isso, “vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”.

Alejandro Bullón, 17/12/2007

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