quinta-feira, 1 de julho de 2021

Aprendizado na Prisão

  MEDITAÇÃO DIÁRIA

1º de Julho, Quinta

Aprendizado na Prisão

Cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferros, até cumprir-se a profecia a respeito dele, e tê-lo provado a palavra do Senhor. Salmo 105:18, 19

A fiel integridade de José levou à perda da reputação e da liberdade. Esta é a prova mais severa à qual estão sujeitos os virtuosos e tementes a Deus: o fato de que o vício parece prosperar enquanto a virtude é lançada ao chão e pisoteada. [...] A religião de José fez com que sua atitude continuasse amável e sua compaixão para com as pessoas continuasse calorosa e forte, apesar de todas as provações. [...] É alegre, pois é um cavalheiro servidor de Jeová. Com essa disciplina, Deus o estava preparando para uma situação de grande responsabilidade, honra e utilidade, e ele estava disposto a aprender; era receptivo às lições que Deus queria lhe ensinar. Aprendeu, em sua juventude, a levar o jugo. Aprendeu a governar experimentando, ele próprio, a obediência (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 1, p. 1208, 1209).

Mas o verdadeiro caráter de José brilhou, mesmo nas trevas da masmorra. Ele manteve com firmeza sua fé e paciência. Seus anos de serviço fiel foram pagos da maneira mais cruel, mas isso não o transformou em uma pessoa melancólica nem fez com que perdesse a confiança. Tinha a paz que vem de uma inocência consciente e confiava seu caso a Deus. [...] Mesmo na prisão, encontrou um trabalho que poderia fazer. Deus o estava preparando na escola da aflição para um propósito maior, e ele não se recusou a receber a disciplina necessária. Testemunhando na prisão os resultados da opressão e tirania, e os efeitos do crime, aprendeu lições de justiça, solidariedade e misericórdia, que o prepararam para exercer o poder com sabedoria e compaixão. [...]

Sua conduta no cárcere – a integridade de sua vida diária e a compaixão por aqueles que estavam em dificuldade e angústia – abriu o caminho para que se tornasse um homem próspero e honrado no futuro. Todo raio de luz que derramamos sobre os outros se reflete em nós mesmos. Quando inspirados por um motivo justo, toda palavra bondosa falada aos aflitos, todo ato realizado para aliviar os oprimidos e tudo o que for dado aos necessitados resultarão em bênçãos para o doador (Patriarcas e Profetas, p. 177).

Ellen G. White, 11/3/1971

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