quarta-feira, 28 de março de 2018

O Instrumento de Nossa Santificação

Refletindo a Cristo

O Instrumento de Nossa Santificação - 28 de março

E a favor deles Eu Me santifico a Mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. João 17:19.
Antes que Jesus Se encaminhasse para o conflito final com os poderes das trevas, ergueu os olhos ao Céu e orou por Seus discípulos. Disse Ele: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também Eu não sou. Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade.” João 17:15-17.
A preocupação do pedido de Cristo era a de que os que cressem nEle fossem guardados da maldade existente no mundo, e santificados por meio da verdade. Ele não nos deixa a fazer suposições vagas sobre o que é a verdade, mas acrescenta: “A Tua palavra é a verdade.” A Palavra de Deus é o instrumento por meio do qual nossa santificação é realizada. É da maior importância, portanto, que nos familiarizemos com as sagradas instruções da Bíblia.
É tão necessário para nós o entendimento das palavras de vida como foi para os primeiros discípulos o estar informados a respeito do plano de salvação. Ficaremos sem desculpa se, em virtude de nossa própria negligência, ignorarmos as reivindicações da Palavra de Deus. Deus nos deu Sua Palavra, a revelação de Sua vontade, e prometeu o Espírito Santo a quem Lho pedir, a fim de guiá-los em toda a verdade; e toda pessoa que honestamente deseja fazer a vontade de Deus saberá da doutrina. …
A missão de Jesus foi demonstrada através de milagres convincentes. Sua doutrina maravilhou o povo. … Era um conjunto de verdades que supria as necessidades do coração. Seu ensino era claro, simples e compreensível. As verdades práticas que Ele enunciou tinham poder convincente e prendiam a atenção das pessoas. Multidões se demoravam ao Seu lado, maravilhadas com a Sua sabedoria. Seu modo de ser estava em harmonia com as grandes verdades que proclamava. Não usava palavras de desculpa ou hesitação, e não havia sombra de dúvida ou incerteza de que Ele pudesse ser outro, exceto quem Se declarava. Ele falava de coisas terrenas e celestiais, humanas e divinas, com positiva autoridade; e “estavam as multidões maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade”. Mat. 7:28. …
É para nós uma questão da maior importância e interesse que entendamos o que é a verdade, e nossas petições devem ser dirigidas com um intenso desejo de que sejamos guiados a toda a verdade.
Davi apreciava a iluminação divina, e reconheceu o poder da Palavra de Deus. Disse ele: “A revelação das Tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples.” Sal. 119:130. Aqueles que desejam obter luz devem esquadrinhar as Escrituras, comparando escritura com escritura, e suplicando a Deus pela iluminação do Espírito Santo. A promessa é a de que aqueles que procuram hão de encontrar. Review and Herald, 6 de julho de 1911
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo, 1986.– Pág. 93 – 

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