Refletindo a Cristo
Pecadores postos em harmonia com a lei, 2 de Fevereiro
Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso
fez Deus enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante
ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, afim de que o
preceito da leis e cumprissem nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo
o Espírito. Romanos 8:3-4.
A lei revela ao homem os seus pecados, mas não provê remédio.
Ao mesmo tempo que promete vida ao obediente, declara que a morte é o quinhão
do transgressor. Unicamente o evangelho de Cristo o pode livrar da condenação
ou contaminação do pecado. Deve ele exercer o arrependimento em relação a Deus,
cuja lei transgrediu, e fé em Cristo, seu sacrifício expiatório. Obtém assim
“remissão dos pecados passados”, e se torna participante da natureza divina. É
filho de Deus, tendo recebido o espírito de adoção, pelo qual clama: “Aba,
Pai!”
Estaria agora na liberdade de transgredir a lei de Deus? Diz
Paulo: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes,
confirmamos a lei.” Romanos 3:31. “Nós que estamos mortos para o pecado, como
viveremos ainda nele?” Romanos 6:2. E João declara: “Este é o amor de Deus: que
guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos.” 1
João 5:3. No novo nascimento o coração é posto em harmonia com Deus, ao
colocar-se em conformidade com a Sua lei. Quando esta poderosa transformação se
efetua no pecador, passou ele da morte para a vida, do pecado para a santidade,
da transgressão e rebelião para a obediência e lealdade. Terminou a velha vida
de afastamento de Deus, começando a nova vida de reconciliação, de fé e amor.
Então, “a justiça da lei” se cumpre “em nós, que não andamos segundo a carne,
mas segundo o Espírito”. Romanos 8:4. E a linguagem da alma será: “Oh! Quanto
amo a Tua lei! É a minha meditação em todo o dia.” Salmos 119:97.
“A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma.” Salmos19:7.
Sem a lei os homens não têm uma concepção justa da pureza e santidade de Deus,
ou da culpa e impureza deles mesmos. Não têm verdadeira convicção do pecado, e
não sentem necessidade de arrependimento. Não vendo a sua condição perdida,
como transgressores da lei de Deus, não se compenetram da necessidade do sangue
expiatório de Cristo. A esperança de salvação é aceita sem a mudança radical do
coração ou reforma da vida. São assim abundantes as conversões superficiais, e
unem-se às igrejas multidões que nunca se uniram a Cristo. ... Pela Palavra e
Espírito de Deus se revelam aos homens os grandes princípios de justiça
incorporados em Sua lei. — O Grande Conflito, 467-469.
Este texto vem do livro Refletindo a Cristo, escrito por Ellen
G. White
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