quinta-feira, 13 de julho de 2017

Monumentos indignos

Monumentos indignos, 13 de Julho


Ainda há um mal que vi debaixo do Sol, como o erro que procede do governador: o tolo, assentam-no em grandes alturas. Eclesiastes 10:5, 6.

Nos dias do rei Josias, viam-se imagens estranhas defronte do templo de Deus. Coroando a eminência do Monte das Oliveiras, despontando acima dos bosques de murtas e oliveiras, havia gigantescos e indecorosos ídolos. Josias deu ordens para que fossem destruídos esses ídolos. Foi o que se fez, e seus fragmentos rolaram pelo canal do Cedrom. Daqueles ídolos sobrou um monte de ruínas.

Muito devoto adorador, porém, formulou a pergunta: Como apareceu essa arquitetura no lado fronteiriço ao campo de Josafá, confrontando assim impiamente o templo de Deus? Tem de ser dada a resposta verdadeira: O construtor foi Salomão, o maior rei que já empunhou um cetro. Esses ídolos testificavam que aquele que fora honrado e aplaudido como o mais sábio dentre os reis, se tornara uma humilhante ruína. ...

Seu caráter, nobre outrora, ousado e verdadeiro na defesa de Deus e da justiça, corrompera-se. A dissoluta satisfação de condescendências egoístas, tornou-o instrumento das estratégias de Satanás. A consciência tornou-se-lhe cauterizada. Sua conduta, como juiz, mudou da eqüidade e justiça para a tirania e opressão. ... Salomão procurou unir a luz com as trevas, Cristo com Belial, a pureza com a impureza. Mas em vez de converterem-se à verdade os gentios, sentimentos pagãos incorporaram-se com a religião. Tornou-se ele apóstata. — Manuscrito 47, 1898.

Os sinais da apostasia de Salomão subsistiram séculos depois dele. Nos dias de Cristo, os adoradores no templo podiam contemplar, justamente do outro lado, o Monte das Ofensas, que lhes lembrava que o construtor de seu rico e glorioso templo, o mais famoso de todos os reis, separara-se de Deus e construíra altares a ídolos gentios; que o mais poderoso soberano da Terra fracassara no domínio de seu próprio espírito. Salomão desceu ao túmulo como homem arrependido; mas seu arrependimento e lágrimas não conseguiram apagar do Monte das Ofensas os estigmas de seu infeliz afastamento de Deus. Ruínas de muros e colunas derrubadas, por mil anos foram silenciosas testemunhas da apostasia do maior dos reis que já se assentaram em tronos terrestres. — The S.D.A. Bible Commentary 2:1032, 1033.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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