segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Números 25 Comentários: Nancy Costa

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica: Números 25
Comentários: Nancy Costa

Apesar ver seus planos frustrados (como vimos no capítulo de ontem), Balaão se recuperou e retornou com novos planos. "Depois de chegar em casa, o poder dirigente do Espírito de Deus o deixou, e sua cobiça, que apenas estivera contida, prevaleceu. Estava disposto a recorrer a qualquer meio para ganhar a recompensa prometida por Balaque" (PP 451). Ele sabia que a prosperidade de Israel dependia de sua obediência a Deus. Portanto, ele voltou a Balaque com um plano para seduzir Israel à idolatria envolvendo o povo no culto licencioso de Baal.

Este culto pagão era ligado a atos sexuais imorais e apelava para a natureza carnal inferior. Meretrizes foram infiltradas no acampamento, o que fizeram com muito sucesso. A indulgência de Israel com o pecado fez o que os encantamentos de Balaão não puderam fazer – separou-os de Deus. Como resultado, uma peste terrível irrompeu no acampamento, e milhares de pessoas morreram da praga. Este julgamento imediato de Deus fez com que o povo despertasse para a enormidade de seu pecado. Deus ordenou que os líderes da rebelião fossem mortos. E isto foi realizado. Enquanto o povo estava chorando diante de Deus na porta do tabernáculo, Zinri, um dos nobres de Israel, caminhou corajosamente pelo acampamento com uma prostituta e a levou para a sua tenda. Este foi um ato de desafio aberto.

Ele poderia ter feito o seu ato perverso em qualquer outro lugar, mas optou por desafiar a Deus no acampamento para que todos pudessem ver. Só a ação rápida de Finéias parou a praga e salvou o povo de mais destruição.

Muitos grandes homens e mulheres de Deus tropeçaram através da história no pecado da luxúria, alguns com consequências que alterariam suas vidas: Sansão, Davi, Salomão e a lista continua até hoje. Como no antigo Israel, a enormidade de seus pecados ainda hoje nem sempre é totalmente compreendida, e muitas vezes relevada.

A destruição dos moabitas não foi a destruição de espectadores mal orientados. Eles haviam participado ativamente de um plano para minar a relação dos israelitas com Deus. Balaão, que testemunhou o sucesso do seu plano diabólico, não escapou à justiça divina. Ele deve ter percebido que seu fim estava próximo, quando disse: "Que eu morra a morte dos justos, e o meu fim seja como o dele." (Números 23:10). Mas isto não aconteceria assim. Ele não tinha escolhido viver a vida dos justos, e na guerra de Israel contra os midianitas, Balaão foi morto (Números 31:8). Que possamos guardar todos os dias nossos corações do pecado da luxúria e ganância permanecendo muito perto de Jesus.

Nancy Costa


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