domingo, 30 de novembro de 2025

Juízes 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 17
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 17 – Há quem pensa que, o fato de dar certo fazer coisas erradas, implica na aprovação divina. Hereges que pregam heresias veem aumentando o número de membros em sua congregação, pensam que suas heresias são a verdade que a igreja rejeitou. Tal pensamento sucedeu com o acordo ilícito e contrário à vontade de Deus, que Mica realizou com Jônatas, o levita. Assim, o que caracterizava apostasia declarada daquela época foi considerado bênção de Deus.

Sem fundamento na revelação, a religião será horrorosa perversão. É errado ser religioso fazendo o que parece certo. Ainda que funcione e seja conveniente por algum tempo, terá desaprovação de Deus. A religião bíblica não pode ser um arranjo, uma busca humanística para satisfazer a carência espiritual. Não dá para escolher o que dá certo, em lugar do que é certo. Ainda que o resultado seja positivo, a prática desprovida da orientação divina será negativa – uma terrível abominação diante de Deus!

Juízes 17 revela que Mica construiu para si um santuário com prata roubada. Mandou fabricar uma estola sacerdotal e vários ídolos. Recrutou seu filho para atuar como sacerdote sem ser levita, até que um peregrino levita de Belém apareceu por ali. Não era providência divina a vinda desse levita. Contudo, Mica acreditava possuir o favor de Deus devido ao seu santuário e sacerdote particulares.

“Juízes é um registro da idade das trevas de deterioração e apostasia de Israel na terra [prometida]... O versículo chave é: ‘Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada qual fazia o que achava mais reto’, 17:6; 21:5. O registro do fracasso de Israel na terra abrange cerca de 350 anos – de Josué a Saul... Juízes começa na concessão e termina em anarquia e confusão”, observa Merril F. Unger.

Embora esteja quase no final do livro, a migração danita ocorreu na primeira parte do período dos juízes, quando sucedeu a história de Mica (Juízes 1:34). O autor colocou como apêndice do livro objetivando evidenciar a terrível apostasia vivida nesse período, quando não havia rei em Israel.

Nossa sociedade precisa de boas referências. Inclusive, precisa de governos que recebam de Deus a responsabilidade de punir os criminosos (Romanos 13:1-7). Por isso, é importante interceder pelas autoridades civis de nosso país (1 Timóteo 2:1-2). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

Caos espiritual e moral - Juízes 17

 


📘JUÍZES 17 – COMENTÁRIOS

Juízes 17 inicia a última parte do livro, mostrando não mais os juízes, mas o caos espiritual e moral do povo quando “cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos”. É um capítulo que revela como a falta de referência espiritual leva à confusão religiosa e à idolatria.

📌 1. Mica e a Religião Inventada (Juízes 17:1-6)
Mica rouba sua mãe, devolve o dinheiro e, em seguida, usa parte dele para fazer ídolos domésticos. Depois cria seu próprio “santuário particular”.
Isso mostra:
Religião sem obediência não passa de superstição.
Mica mistura elementos da fé verdadeira com práticas pagãs.
O problema não era falta de religiosidade, mas falta de submissão a Deus.
Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos.”
Esse versículo resume toda a decadência espiritual do período.
📌 2. A Contradição de Mica
Mica quer agradar a Deus, mas cria seus próprios meios.
É a figura perfeita de quem quer Deus, mas ao seu jeito, não do jeito de Deus.
Lições importantes:
A sinceridade não substitui a obediência.
É possível achar que está servindo a Deus, mas estar longe de Sua vontade.
Quando se abandona a Palavra, a fé vira uma construção humana.

📌 3. O Levita Deslocado (Juízes 17:7-11)
Um levita, que deveria estar servindo em algum lugar estabelecido por Deus, perambula sem direção, revelando:
•A desorganização espiritual do país.
•A infidelidade até mesmo da liderança religiosa.
•Mica contrata o levita como “sacerdote particular”, algo totalmente fora da ordem divina — sacerdotes deveriam vir da família de Arão, não apenas ser levitas.

Isso mostra:
▪︎O ministério só tem valor se for conforme a vontade de Deus.
▪︎Nem todo líder religioso é aprovado por Deus.
▪︎O povo estava tão confuso que qualquer coisa parecia aceita como culto.

📌 4. A Ilusão da “Benção Garantida” (Juízes 17:12-13)
Mica fica feliz ao ter um levita e diz:

“Agora sei que o Senhor me fará bem...”

Mas ele vivia em completa desobediência.
Essa declaração mostra:
•A ilusão de garantir a benção sem obedecer.
•Como a religiosidade superficial engana o coração.
•A necessidade de examinar se estamos servindo a Deus segundo Sua Palavra.

💡 Tema Central de Juízes 17
Idolatria não é apenas imagens — é criar um Deus ao nosso próprio gosto.

Juízes 17 ensina que:
▪︎Deus não aceita culto inventado.
▪︎A ausência de liderança espiritual fiel gera caos.
▪︎A fé precisa estar ancorada na Palavra, não em sentimentos.
💌t.me/bibliaG

APOCALIPSE JÁ!

 Devocional Diário: Descobertas da Fé

30 de Novembro
APOCALIPSE JÁ!

Bem-aventurado aquele que lê, e bem-aventurados aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. Apocalipse 1:3


Dizem que a diferença entre veneno e remédio é uma questão de dosagem. Embora as profecias apocalípticas tenham oferecido um excelente conforto para os cristãos ao longo dos tempos, a distorção de seu conteúdo pode levar ao fanatismo em suas mais diversas formas.

Não posso dizer que as agendas geopolíticas globais sejam influenciadas por interpretações apocalípticas. No entanto, é notória a propaganda triunfalista que se faz sobre vários líderes ao redor do mundo. Muitos desses líderes nem mesmo conhecem o conteúdo bíblico ou defendem a fé cristã. Contudo, pessoas que vivem em torno de suas políticas fazem deles personagens apocalípticos, seja para alavancá-los à posição de redentores ou para acusá-los de possuir o espírito do dragão e da besta descritos por João.

Há também aqueles que, viciados em teorias da conspiração, vivem de interpretações alucinantes e veem em cada líder, economia ou decreto o cumprimento da profecia A ou B. São os famosos “exegetas de almanaque” que buscam na manchete do dia uma nova maneira de entender as profecias.

Nos dias da Guerra do Golfo, muitos diziam que Saddam Hussein era o anticristo, pois ele queria reconstruir a cidade de Babilônia. Recentemente, disseram que o anticristo é o presidente Emmanuel Macron e, por último, afirmam que a besta é um alebrije (peça artesanal mexicana) colocado em frete à ONU. Isso me faz lembrar do cartunista Glauco que, em uma tirinha do personagem Zé do Apocalipse, dizia que a besta era Hussein, Ronald Reagan, e depois justificava as mudanças dizendo que trabalhava para a “besta da moda”.

Tudo isso seria cômico, se não fosse trágico. A mensagem do Apocalipse é algo muito mais sério do que essas anedotas fazem parecer. Eu temo que essas distorções terminem criando uma caricatura do livro, ou uma versão atualizada de “Pedro e o Lobo”, em que, após Pedro emitir tantos alarmes falsos, gerou descrédito nas pessoas quando o perigo realmente se tornou uma realidade. Como disse Jesus, cuidemos para que ninguém nos engane (Mt 24:3-5).

https://youtube.com/watch?v=dkFv49wW_Mg&si=FWneSQogwDELNEJ_

sábado, 29 de novembro de 2025

Juízes 16 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 16
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 16 – A libertinagem leva à ruína a muitos que creem que ela oferece vantagens. Brincar com o pecado nunca deve ser considerado brincadeira.

A história de Sansão prova isso – muito útil para alertar-nos! Ele foi o rei da contradição, o monarca da incoerência, o personagem das ambiguidades.

Esdras Costa Bentho descreve Sansão como aquele que “destruiu um leão que rugia a sua frente, mas não conseguira vencer e ego que urrava dentro de si; extinguiu a vinha dos adversários, no entanto, não fora capaz de viver longe dos vícios das cidades; propôs enigmas para outros, mas, de fato, jamais resolvera os mistérios de sua própria vida e juventude; carregou nos ombros os fortes ferrolhos de Gaza, mas fora arrastado pelos seus costumes condenáveis; matara tantos com a queixada de um animal impuro, contudo, deixou-se vencer pelas impurezas que deveria subjugar; embora forte o suficiente para matar trinta homens, não fora corajoso o bastante para dominar sequer três vícios que silenciosamente o desafiavam no coliseu íntimo da consciência e do desejo; o apetecia olhar as lindas mulheres dos inimigos e, por esta razão, seus olhos foram vazados, arrancados como protesto... Dominava tantos inimigos, mas não conseguia dominar e conquistar a si mesmo. Cedeu aos vícios dos inimigos até ser cativo deles. Rodeou a vida impudica de Gaza até girar um moinho no cárcere da cidade. Brincava de se deixar amarrar por Dalila e, por fim, ficara amarrado nas colunas de Dagom. Gostava tanto de seus lindos cabelos trançados que ficou calvo. Era um jovem alegre, brincalhão, mas acabou divertindo os inimigos com pilhérias e momices – ele próprio. Todavia, em certo momento, por um ato soberano e gracioso de [Deus], coloca a mão sobre a cabeça e, com o crescimento paulatino do cabelo, percebe que a aliança [divina] permanecia firme. Seu cabelo crescera... o voto fora renovado... sua oração foi ouvida... e o resto virou história e seu retrato posto na galeria dos Heróis da Fé! [Hebreus 11:32]”.

Nestes quatro capítulos da história de Sansão, o que se deve destacar é que Deus sempre Se lembra graciosamente de quem se lembrar dEle, independente das circunstâncias (Juízes 16:28). Deus é bom demais para nos deixar gritando no mar de nossas ilusões. Ele ouve nossas súplicas! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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Juízes 16 — Sansão e Dalila

 


📘Juízes 16 — Comentários

 Juízes 16, narra o ponto mais dramático da vida de Sansão — sua queda e sua restauração:

1. Os limites da graça e o perigo da autossuficiência (v.1-3)
Sansão vai a Gaza e se envolve com uma prostituta. Mesmo assim, Deus ainda o usa para humilhar os inimigos ao carregar as portas da cidade.
➡️ Lição: A paciência de Deus é grande, mas não deve ser confundida com aprovação. Ele nos chama a abandonar pecados persistentes antes que eles destruam nossa força espiritual.

2. Dalila: a tentação que vem devagar (v.4-16)
Sansão se apaixona por Dalila, que é subornada pelos filisteus. Ela o pressiona repetidamente para revelar o segredo de sua força.
➡️ Lição: O inimigo raramente vence de uma vez; ele mina aos poucos. A insistência de Dalila representa tentações repetidas que desgastam a vigilância espiritual.
Sansão brinca com o perigo três vezes.
Ele acha que controla a situação… mas está cada vez mais perto do colapso.

3. “O Senhor já Se tinha retirado dele” (v.17-20)
Sansão abre o coração. Dalila o trai. Seu cabelo é raspado, e a frase mais triste aparece:

Ele não sabia que o Senhor já Se tinha retirado dele.”

➡️ Lição: A verdadeira força de Sansão não estava no cabelo, mas na presença de Deus.
Quando a comunhão é abandonada, perdemos mais do que imaginamos.

4. A cegueira física e espiritual (v.21)
Os filisteus o capturam, arrancam seus olhos e o colocam para girar a mó — trabalho de escravos.
➡️ Lição: O pecado promete prazer, mas entrega escravidão e humilhação.
Sansão perdeu a visão antes de perder os olhos — espiritualmente ele já estava cego.

5. “Mas o cabelo da sua cabeça começou a crescer” (v.22)
Versículo chave!
➡️ Lição: Mesmo quando tudo parece perdido, Deus começa a restaurar.
O crescimento do cabelo simboliza a volta da consagração e o renascimento da esperança.

6. A oração final de Sansão (v.23-30)
Sansão ora:
Senhor Deus, lembra-Te de mim, e fortalece-me só esta vez mais.”

Ele entende que sua força vem de Deus, não dele. No fim de sua vida, destrói o templo dos filisteus e derrota mais inimigos na morte do que em toda sua vida.
➡️ Lição:
A morte de Sansão não é suicídio por desespero; é um ato de guerra e juízo contra os filisteus, dentro de sua missão como juiz.
Deus pode transformar fracassos pessoais em vitórias para Seu propósito.
Nunca é tarde para clamar: “Lembra-Te de mim.”

Sansão caiu porque confiou em si mesmo, mas foi restaurado quando voltou a confiar em Deus
💌 t.me/bibliaG

PRESERVAÇÃO DA BÍBLIA

Devocional Diário: Descobertas da Fé


29 de Novembro

PRESERVAÇÃO DA BÍBLIA

“Mas a palavra do Senhor permanece para sempre.” Esta palavra é o evangelho que foi anunciado a vocês. 1 Pedro 1:25


Em 1939, Sir Frederic Kenyon, diretor do Museu Britânico, expressou seu pessimismo ao dizer que não acreditava na possibilidade de encontrarem sequer um manuscrito do texto hebraico que fosse anterior às mais antigas cópias que datavam da Idade Média. A “impossibilidade”, no entanto, tornou-se miraculosamente “possível”, devido a um achado bastante improvável. E Kenyon viveu o suficiente para poder testemunhá-lo.

Um isolado sítio arqueológico foi acidentalmente descoberto por um garoto beduíno em 1947, nas proximidades do Mar Morto, junto ao deserto da Judeia. Ali podem ser vistas as ruínas de Khirbet Qumran, onde, segundo a opinião de muitos, viveram os antigos essênios, uma facção religiosa judaica que havia rompido com o partido sacerdotal de Jerusalém.

Mas o achado do garoto foi ainda mais surpreendente. Ele descobriu, em uma das grutas, cópias do Antigo Testamento e outros livros judaicos que estavam guardados por quase dois mil anos. Juntos, esses manuscritos formavam uma enorme biblioteca de textos inteiros ou fragmentados que contextualizam o judaísmo dos dias de Cristo. E mais: eles fortalecem nossa confiança na transmissão do texto bíblico, uma vez que não possuímos nenhum dos originais que saíram das mãos dos profetas.

O achado dos Manuscritos do Mar Morto revelou cópias do Antigo Testamento datadas de até 250 a.C., ou seja, mil anos mais antigas do que as cópias medievais feitas pelos escribas judeus chamados massoretas.

Quando essas antigas cópias foram comparadas aos textos mais recentes (aqueles sobre os quais se baseavam as traduções modernas), demonstrou-se claramente que elas confirmavam a veracidade da versão que possuíamos. Se a Bíblia tivesse sido drasticamente alterada ao longo dos séculos, os Manuscritos do Mar Morto demonstrariam isso. Afinal, foram produzidos antes mesmo do surgimento do cristianismo.

Portanto, o achado de Qumran é uma das maiores descobertas bíblicas de todos os tempos. Ele confirma que Deus não apenas inspirou o texto sagrado, mas preservou aquilo que inspirou. Isso não é maravilhoso? Que neste dia você busque a Palavra do Senhor com mais interesse, humildade e submissão.

https://youtube.com/watch?v=7cusJvNXcQk&si=Vfoq_i8_rjlJUaMO

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Juízes 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 15
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 15 – Aquele que vive para Si mesmo, acaba deixando Deus de lado. Consequentemente, a paz e alegria se esvaem do coração. A vingança passa a ser a ambição a fim de buscar satisfação, mas promoverá ainda mais frustrações.

Seduzido, dominado e traído pela noiva filisteia, Sansão a deixou no altar (Juízes 14:1, 17); ao retornar mais tarde a ela, a qual havia pago o dote, percebeu que se casara com outro (Juízes 15:1-5). A atitude de Sansão foi de vingança. “O desejo impetuoso de Sansão de ir à forra parecia controlar sua vida. Seu lema era: ‘Assim como me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles’ (Jz 15:11). Entendo que”, reflete Warren Wiersbe, “como defensor de Israel, Sansão havia sido chamado para derrotar o inimigo, mas nosso maior desejo é vê-lo lutando as ‘batalhas do Senhor’ e não apenas em seus conflitos pessoais”; e então aplica: “Como cristãos, precisamos estar atentos para não encobrir motivações egoístas com uma capa de zelo religioso, chamando isso de ‘indignação santa’. A vingança pessoal e o benefício próprio, em lugar da glória ao Senhor, já foram a força motriz de inúmeros ‘defensores’ dentro das igrejas. Aquilo que alguns consideram zelo piedoso pode, na verdade, ser fúria pecaminosa que brota do egoísmo e que se alimenta do orgulho”.

Sansão é o ícone daqueles que agem por impulso. Pessoas assim estão sempre metidas em confusão, até mesmo os conterrâneos de Sansão o viam como agitador, em vez de libertador. O impulso da vingança é irracional; geralmente extrapola os limites da justiça: A seara queimada não era do sogro de Sansão; e para vingar-se de Sansão, os filisteus absurdamente mataram cidadãos dentre eles mesmos. Vingar-se quase nunca é sinônimo de fazer justiça, é irracional (Juízes 15:7); implica agir por instinto, no nível de um animal.

Vingança gera vingança (Juízes 15:10-11). Apesar da tamanha degradação de Sansão, Deus atuava em sua vida. Ao Sansão ser entregue pelos judeus aos filisteus, “o Espírito do Senhor apossou-se dele”. Sedento após a matança realizada com uma queixada de um animal imundo, clamou a Deus; então, um milagre aconteceu em seu benefício (Juízes 15:14-19).

As proezas de Deus devem surpreender-nos mais que as façanhas de Sansão! Deus é extraordinário, Sansão não! Portanto, reavivemo-nos nEle! – Heber Toth Armí.

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Juízes 15 continua a história de Sansão

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

📘 Comentários de Juízes 15

Juízes 15 continua a história de Sansão, mostrando como suas ações — embora impulsivas — acabam sendo usadas por Deus para cumprir Seu plano de libertar Israel dos filisteus.

1. A visita de Sansão e o insulto do sogro (Jz 15:1-3)
Sansão volta para buscar sua esposa, mas descobre que ela foi dada a outro.
Isso desperta sua ira, e ele declara que não se responsabilizará pelas consequências do que fará.
➡️ Comentário: Aqui vemos como escolhas erradas e relacionamentos mal fundamentados geram conflitos profundos. Mas também observamos que Deus usa até mesmo essas situações para avançar Seu propósito.

2. As 300 raposas e os campos queimados (Jz 15:4-5)
Sansão captura 300 raposas, amarra tochas e destrói plantações, vinhas e olivais dos filisteus.
➡️ Comentário: Essa vingança atinge a economia filisteia. É uma resposta extrema que mostra a força criativa — porém descontrolada — de Sansão. Ele não age pela direção divina, mas Deus ainda usa sua ação como juízo contra os opressores.

3. Os filisteus reagem com violência (Jz 15:6-8)
Os filisteus, enfurecidos, queimam viva a esposa de Sansão e seu pai.
Sansão, em retaliação, os fere “carnificina grande”.
➡️ Comentário: É uma escalada de violência que revela o ciclo de vingança humana. A dor de Sansão cresce, e a batalha deixa de ser só política — torna-se pessoal.

4. Sansão é entregue amarrado pelos homens de Judá (Jz 15:9-13)
Os filisteus invadem Judá, exigindo Sansão. O próprio povo de Israel entrega Sansão amarrado para evitar mais problemas.
➡️ Comentário: A apatia espiritual de Israel é evidente. Em vez de enxergar Sansão como instrumento de libertação, eles o veem como causa de inconveniência.
Essa passagem mostra como o povo estava acomodado à opressão.

5. A vitória com uma queixada de jumento (Jz 15:14-17)
Quando o Espírito do Senhor se apodera dele, as cordas se rompem.
Com uma simples queixada, Sansão derrota mil homens.

➡️ Comentário: O milagre ressalta que a força não vem da arma, mas do Espírito de Deus.
Sansão dá vacilo ao fazer um trocadilho para se vangloriar (“com uma queixada…”), mas Deus ainda trabalha com ele.

6. A sede e o clamor de Sansão (Jz 15:18-19)
Após vencer, Sansão quase morre de sede e clama a Deus.
O Senhor abre uma fonte e o fortalece.
➡️ Comentário: Esse é um dos poucos momentos em que Sansão ora. Ele aprende que, apesar de sua força, ainda é totalmente dependente de Deus.
A fonte simboliza restauração e graça — Deus responde até o clamor imperfeito.

7. Sansão julga Israel por 20 anos (Jz 15:20)
Esse capítulo mostra Sansão no auge de suas façanhas.
➡️ Comentário: Apesar de suas falhas, Sansão cumpre parte do propósito divino: começar a libertação de Israel (Jz 13:5).

Lição Central de Juízes 15
Mesmo quando o ser humano age movido por impulsos, mágoas e vinganças, Deus continua soberano e usa situações imperfeitas para cumprir Seus planos perfeitos.
💌t.me/bibliaG

Santificação

 Devocional Diário: Descobertas da Fé

28 de Novembro

SANTIFICAÇÃO

Consagrem-se e sejam santos, porque Eu sou santo. Levítico 11:44

Essa é uma ordem que provoca arrepios. Como alguém pode desenvolver uma santidade semelhante à de Deus? Somos pecadores, erramos até mesmo quando estamos repletos de boas intenções. Seria a santidade uma utopia?

O Novo Testamento torna isso ainda mais complicado quando apresenta as palavras de Jesus: “Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no Céu” (Mt 5:48). Como entender isso?

Em termos gerais, podemos dizer que salvação é o ato de Deus em tirar o sujeito da lama, e santificação é o ato de tirar a lama do sujeito. O primeiro gesto é instantâneo: somos justificados ou salvos no instante em que aceitamos a Cristo. Como um albatroz resgatado de um vazamento de petróleo: o salvamento é rápido, mas a limpeza de suas penas leva tempo.

É nesse processo chamado santificação que Deus vai transformando os que foram salvos. Por isso, podemos dizer que as boas obras não são o meio nem a causa de nossa salvação, mas são o resultado dela. E como fica nossa relação com a inatingível perfeição ou santidade de Deus?

Note a sensibilidade das palavras de Cristo: “como o Pai de vocês”. Você já viu uma criança imitando o pai? Ela faz igualzinho? Claro que não. Ela não tem coordenação motora para isso. Mas justamente por ser filha, é quase instintivo querer se assemelhar àquele que tanto ama e tem
por herói.

Lembro-me de uma amiga cujo filho de seis anos pediu para lavar a louça assim como ela fazia. Ele não lavou direito: deixou muita coisa engordurada e espirrou água para todos os lados. Mas a satisfação da mãe foi a espontaneidade da criança e a alegria de ver o filho imitando seus gestos, com o intuito de “ajudá-la a descansar um pouco”.

Ele atingiu o objetivo? Claro que não, a mãe teve que lavar tudo de novo. Mas aquela tarde na cozinha foi mágica e graciosa. Imagine como seria se aquele menino estivesse lavando a louça com a mãe ao lado, ameaçando-o de levar uma surra caso quebrasse alguma coisa ou não lavasse direito. O gesto era o mesmo – lavar a louça. Mas um foi motivado pelo amor e o outro pelo medo. Assim também ocorre nas igrejas. Algumas pessoas agem por amor e outras por medo. Qual dos exemplos ilustra sua experiência de santidade com Deus?
https://youtube.com/watch?v=XtTXt_vtuLs&si=g9m7IWYVfYFWHm3o

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Juízes 14 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 14
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 14 –
Desobedecer aos pais que obedecem a Deus é a receita para o fracasso. Desejando vida longa aos filhos, Deus incluiu nos Dez Mandamentos a ordem: “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20:12). Este é o único mandamento com promessa (Efésios 6:1-3). O sábio, em Provérbios 30:17 declarou:

Os olhos dos que zombam do pai,
e, zombando, nega obediência à mãe,
serão arrancados pelos corvos do vale,
e serão devorados
pelos filhotes do abutre.

Esse provérbio parece sintetizar e profetizar a trajetória de Sansão, que não deu “ouvidos” a seus pais e, morreu cedo com os olhos furados (Juízes 14:1-3; Juízes 16:21).

Da fraqueza de Sansão, Deus tirou força (Juízes 14:4). A força de Sansão vinha diretamente de Deus, e ele deveria cuidar para que nada obstruísse esse contato de Deus com ele. Porém, sua fraqueza por mulheres pagãs o levou a afastar-se do ideal de Deus.

• Ter um estilo de vida desregrado – sem horários, fazendo tudo o que der vontade, quando e onde quiser – pode ser a ambição de muitos jovens, que o levarão ao mar da decepção e da aflição, por mais fortes ou espertos que sejam.

Sansão foi atacado por um leão quando viajava para a casa de sua pretendente; o Espírito Santo o capacitou a matá-lo (Juízes 14:1-6). Quando voltava para a cerimônia nupcial, viu que abelhas se abrigaram na carcaça do animal; então pegou mel e o dividiu com seus pais, assim tocou num animal morto violando seu voto de nazireu (Números 6:6-12). Daí surgiu um enigma que Sansão levou para as bodas. Quem o decifrasse, receberia trinta mudas de roupa. Através da noiva, os participantes descobriram. Para pagar o prometido, Sansão foi a Asquelom, matou 30 homens e pegou suas roupas (Juízes 14:10-20).

“Sansão poderia matar leões e romper cordas, mas não era capaz de resistir ao poder das lágrimas de uma mulher”, observa Warren Wiersbe.

• A paixão leva a pessoa a perder a cabeça, a tal ponto de desrespeitar aos pais (Juízes 14:1-4); quebrar votos, princípios divinos (Juízes 14:5-9), e agir por impulso dos sentimentos negativos (Juízes 14:19-20).

• Problemas no casamento começam na escolha do(a) namorado(a); e, o divórcio pode ser previsto no namoro. É importante atender aos pais piedosos. Suas experiências contam muito!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

SANSÃO-Comentários de Juízes 14

 Comentários de Juízes 14

📘 Contexto Geral
Juízes 14 mostra Sansão começando sua missão como libertador de Israel, mas também revela sua impulsividade, escolhas contraditórias e como Deus, soberanamente, usa até decisões imperfeitas para cumprir Seus propósitos.

📝 1. Sansão desce a Timna (vv. 1-4)
Sansão vê uma mulher filisteia e decide que quer se casar com ela, apesar da orientação para não se misturar com povos idólatras.
Isso revela:
Impulsividade — ele age pelo que “viu” (v. 3).
Teimosia — seus pais tentam aconselhá-lo, mas ele insiste.
Soberania divina — Deus usaria essa situação para criar conflito com os filisteus (v. 4).
▪︎Lição: Deus é tão soberano que pode usar até nossas escolhas mal pensadas, mas isso não isenta Sansão da responsabilidade.

📝 2. O leão e o Espírito do Senhor (vv. 5-6)
No caminho, um leão jovem o ataca, e o Espírito do Senhor vem sobre Sansão, dando força sobrenatural para rasgá-lo com as próprias mãos.
▪︎Observações:
A força de Sansão não é natural, é capacitação divina.
O texto mostra que a presença de Deus pode nos capacitar no momento exato, mesmo quando estamos distraídos com nossos próprios desejos.

📝 3. O mel no cadáver (vv. 7-9)
Sansão encontra mel dentro da carcaça do leão e come, compartilhando com seus pais sem explicar a origem.
▪︎Pontos importantes:
Como nazireu, ele não deveria tocar nada morto (Nm 6), mas toca — isso mostra um padrão de quebra de votos.
Ao compartilhar sem contar a verdade, ele envolve outros em sua infração.
▪︎Lição: pequenas concessões espirituais podem se tornar grandes problemas.

📝 4. O enigma na festa (vv. 10-14)
Durante sua festa (provavelmente envolvendo vinho, outro problema para um nazireu), Sansão propõe um enigma baseado em sua experiência secreta.
▪︎O enigma revela:
Seu gosto por desafios e jogos.
Sua tendência a viver de maneira superficial com as coisas espirituais.
Sua falta de transparência (pois o enigma vinha de algo ligado à quebra do voto).

📝 5. Traição e manipulação (vv. 15-18)
Os filisteus pressionam sua esposa, ameaçando queimá-la. Ela chora e insiste até Sansão revelar o enigma.
Aqui vemos:
Um casamento sem confiança.
Manipulação emocional.
Sansão sendo enganado, mas também imaturo em sua relação.
▪︎Lição: relacionamentos construídos fora da direção de Deus tendem a gerar dores desnecessárias.

📝 6. A ira de Sansão e o Espírito do Senhor (vv. 19-20)
O Espírito do Senhor novamente o capacita, e ele derrota 30 homens para pagar a aposta do enigma.
Depois disso, ele vai embora e sua esposa é dada a outro homem.
▪︎Pontos:
Deus cumpre Seu plano de confrontar os filisteus.
Sansão age movido pela ira, não por discernimento espiritual.
As consequências de sua impulsividade começam a aparecer.

💡 Lição Central do Capítulo
Juízes 14 revela um Sansão cheio de potencial, mas também cheio de contradições.

Mostra como Deus pode agir apesar de nossas falhas, mas também como escolhas fora da vontade de Deus trazem dor, confusão e consequências.
Deus age soberanamente, mas a maturidade espiritual ainda é nossa responsabilidade.
💌t.me/bibliaG

MARAVILHOSA GRAÇA

 Devocional Diário:Descobertas da Fé

27 de Novembro

MARAVILHOSA GRAÇA

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos. Tito 2:
11

Graça. Não me recordo de uma palavra tão simples e, ao mesmo tempo, tão polêmica no ambiente religioso. Dissidências já ocorreram em nome dela. Pregadores foram chamados de legalistas ou liberais por causa do conceito de graça que esboçavam.

De modo simples, podemos dizer que a graça é o favor imerecido concedido por Deus à humanidade, e isso, por si só, é algo embaraçoso. Judeus recusam a doutrina cristã da graça porque dizem que ela é injusta. E, de fato, não me parece de bom tom que alguém inocente, no caso Jesus, sofra a penalidade no lugar de quem realmente é culpado.

Nossa visão mercantilista resiste a essa ideia. Aprendemos em um contexto capitalista que nada é de graça. Até mesmo o desconto que recebemos ao adquirir um produto foi repassado de alguma forma para que o vendedor não tomasse prejuízo. E o que vem fácil demais não é valorizado. Desconfiamos até mesmo do preço que está muito abaixo da tabela. “Deve ser falso ou roubado”, pensamos.

Essa desconfiança não vem de hoje. Ao ter uma visão do sacrifício do Messias, o profeta Isaías escreveu: “Quem creu em nossa pregação?” (Is 53:1). O sentido retórico dessas palavras pode indicar que a mensagem do Messias sofredor era algo tão forte que, se contasse, ninguém acreditaria.

É por isso que o amor – expressão máxima da graça –, não se explica, apenas se aceita. É favor imerecido, inconquistável e, para alguns, bom demais para ser verdade. A graça nos deixa sem reação, desconfortáveis, esperando que alguém fale que é mentira. Mas ela é real. É o auxílio divino dado ao ser humano para sua justificação, regeneração e santificação.

A parábola do filho pródigo, relatada em Lucas 15, é o clássico exemplo da graça. O foco da narrativa não está no pecado do filho, mas no amor imensurável do pai. Quem a lê pensando apenas na ingratidão, desonra e desrespeito dos herdeiros perdeu a moral da história. Ela fala mais do
caráter do pai do que dos erros de seus filhos. Esse pai representa Deus, que está de braços abertos, esperando ansiosamente nosso retorno ao lar. No aconchego da casa paterna, existe alegria, amor, paz e graça para você e para mim.

https://youtube.com/watch?v=0fzkeuwIr_E&si=e_5D_FOzOc6-C2cK

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Juízes 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 13
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 13 –
Consagração de alto nível foi o que Sansão recebeu desde antes de nascer. Seus pais, que não poderiam ter filhos, receberiam um milagre a fim de ser o libertador de Israel; o qual, devido à letargia e apostasia espiritual, tornaram-se alvos da opressão dos filisteus.

Sansão deveria ser nobremente educado para ser a bênção que Israel precisava. Ele seria um nazireu desde o nascimento, o mais alto posto de consagração do Antigo Testamento (Números 6:1-21). Para tanto, os pais de Sansão foram instruídos pelo anjo de Deus quanto á educação de seu filho (Juízes 13:1-7). E, o poder do Espírito Santo tomou conta de Sansão (Juízes 13:8-25).

Inclusive a mãe de Sansão se consagrou para ter um filho saudável física, emocional e espiritualmente. “Muitos dos que Deus usaria como Seus instrumentos foram desqualificados ao nascer pelos maus hábitos praticados anteriormente pelos seus pais. Quando o Senhor quis suscitar Sansão como libertador de Seu povo, recomendou à mãe hábitos de vida corretos antes do nascimento de seu filho... Ao instruir essa mãe, o Senhor deu uma lição a todas aquelas que viriam a ser mães até o final dos tempos. Se a esposa de Manoá seguisse os costumes prevalecentes, seu organismo teria ficado enfraquecido pela violação das leis da natureza, e seu filho teria sofrido, junto com ela, a penalidade da transgressão... Aquele que observa a simplicidade em todos os seus hábitos, restringindo o apetite e controlando as paixões, conservará suas faculdades mentais fortes, ativas e vigorosas, ágeis para receber tudo o que exija pensamento ou ação. Ele será perspicaz para distinguir entre o santo e o profano e pronto a empenhar-se em qualquer empreendimento para a glória de Deus e o benefício da humanidade”, explica Ellen White (CBASD v.2, p. 1110-1111).

• Os pais de hoje precisam aprender a ouvir a Deus; Ele sabe como educar, por ser nosso Criador.
• Os filhos de hoje devem seguir as instruções dadas pelo Senhor em Sua Palavra caso queiram viver os nobres planos divinos para sua vida.
• O próprio Deus tem interesse na educação dos filhos de cada casal, inclusive nos dias atuais; por isso, o Espírito Santo revelou essas verdades no texto sagrado.

Vivamos os grandes planos de Deus para a humanidade! Precisamos reavivarmo-nos urgentemente! – Heber Toth Armí.

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O ciclo da história de Sansão

 📘 Juízes 13 – Comentários

Contexto Geral
Juízes 13 inicia o ciclo da história de Sansão. Israel, novamente, cai no pecado e volta a ser oprimido – desta vez pelos filisteus. O capítulo introduz a família de Manoá e sua esposa, uma mulher estéril que recebe uma visita celestial anunciando o nascimento de um libertador.

📘Comentários Versículo a Versículo (resumo teológico-devocional) Juízes 13

13:1 – A repetição do pecado
“Tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR…”
A reincidência revela um coração que não aprende com a disciplina. Mesmo assim, Deus não abandona Seu povo.
Lição: nossa infidelidade nunca supera a fidelidade de Deus.

13:2-3 – Uma mulher estéril e uma promessa
O anjo do Senhor aparece à esposa de Manoá — estéril — e anuncia: “Conceberás e darás à luz um filho”.
Lição: Deus gosta de começar grandes histórias em lugares humanos de impossibilidade.
Para Deus, esterilidade não é impedimento; é oportunidade.

13:4-5 – Um nazireu desde o ventre
A criança deveria ser nazireu desde o nascimento: não beber vinho, não tocar em coisa impura e não cortar o cabelo.
Lição: Sansão não seria apenas forte; seria consagrado. A força verdadeira nasce da consagração, não dos músculos.

13:6-8 – Manoá busca direção
Manoá ora para que o mensageiro volte e dê instruções sobre como criar o menino.
Lição: pais piedosos não pedem apenas filhos, pedem direção para criá-los no caminho do Senhor.

13:9-14 – Deus responde a oração
O anjo volta. A instrução é clara: o menino deve crescer debaixo de uma vida de separação.
Lição: quem será usado por Deus precisa aprender a viver diferente.

13:15-20 – O sacrifício e a revelação
Manoá oferece holocausto, e o anjo do Senhor sobe na chama do altar. Manoá e sua esposa percebem que viram o próprio Anjo do Senhor (uma teofania).
Lição: onde há entrega, há revelação. Deus se manifesta quando há altar.

13:21-23 – O medo de Manoá e a fé da esposa
Manoá teme morrer por ter visto o Senhor. Sua esposa, porém, raciocina com fé: “Se o Senhor quisesse nos matar, não teria aceitado a oferta”.
Lição: fé não é emoção; é discernimento espiritual.
Muitas vezes, a sensatez espiritual vem de quem decide confiar.

13:24-25 – Sansão cresce e o Espírito o move
Sansão nasce, cresce e o Espírito do Senhor começa a inquietá-lo, preparando-o para o propósito.
Lição: quando Deus levanta alguém, Ele começa a mover o coração antes de mover as circunstâncias.

🧭 Lição Central do Capítulo
Deus prepara libertadores em silêncio, em famílias comuns e em situações improváveis.
A história de Sansão não começa com força, mas com propósito, consagração e promessa.
💌t.me/bibliaG

SALVAÇÃO HOJE

 Devocional Diário: Descobertas da Fé

26 de Novembro

SALVAÇÃO HOJE


Hoje houve salvação nesta casa, pois também este é filho de Abraão. Lucas 19:9

Zaqueu era o chefe dos cobradores de impostos, a categoria mais odiada e desprezada pelos judeus. Eles trabalhavam para o governo romano, cobrando taxas absurdas acrescidas de propinas desonestas. Roma fazia vistas grossas à desonestidade deles, conquanto enchessem os cofres públicos com o mínimo esperado por César.

Imagino Zaqueu como um sujeito detestado, mas temido; alguém que não convidaríamos para o almoço, a menos que fôssemos interesseiros como ele. Mas veja como a graça de Deus vira nosso juízo de valores de ponta-cabeça. Cristo não endossaria jamais a ilegalidade de Zaqueu, pois seu procedimento prejudicava os menos favorecidos. No entanto, Ele conseguiu ver Zaqueu não como ele era, mas como poderia vir a ser ao entrar em contato com a graça transformadora.

Deus é especialista em restauração. Ele age como o colecionador de carros antigos Mike Hall e seu amigo Avery Shoaf, protagonistas da série Restauradores de Rust Valley. Eles vão a fazendas, desmanches e depósitos de carros abandonados em busca de relíquias que, depois de restauradas, passam a valer muito dinheiro. O que parece lixo, para eles é a oportunidade de trazer de volta um ícone automotivo.

Deus faz assim conosco. A diferença é que os protagonistas do show revendem os exemplares após restaurados, ao passo que Jesus não nos negocia jamais. Ele disse: “O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6:37). Outra diferença é que os carros não possuem sentimentos ou vontade própria, nós sim. Como Zaqueu, precisamos sair de nossa zona de conforto e enfrentar nossa pequenez para ver Jesus.

Na verdade, Deus não precisa que subamos nenhum sicômoro para encontrá-Lo. Aliás, não há altura que nos coloque face a face com o Altíssimo. É Ele que desce ao nosso nível e nos alcança. Contudo, a disposição de Zaqueu era bem-vinda e tinha seu lugar. Isso revela que talvez nós precisemos de uma atitude para poder perceber Sua presença.

Seja como for, Jesus quer entrar em nossa casa, transformar nossa vida, perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Permita hoje que Jesus entre em sua vida e efetue uma transformação radical.

https://youtube.com/watch?v=cocBhIR4pUo&si=cR0mD8svFE2G0V1N

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Juízes 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 12
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 12 – Tensão e desentendimento entre conterrâneos, é indicação de falta de paz no coração. Afastar-se de Deus e dos Seus princípios espirituais, resulta em conflito e confusão social. Guerra civil... é inadmissível, mas é possível acontecer. Isso é consequência funesta do pecado.

Incompreensão, intolerância, arrogância e ignorância não resolvem problemas, apenas os promovem. Brigas, contendas, rixas e desentendimentos geralmente não têm explicação lógica para existirem, senão como fruto do pecado que habita o coração humano (Mateus 15:19). A primeira guerra começou num ambiente perfeito, no Céu, incitada por um anjo perfeito, Lúcifer; a qual migrou para a Terra, e hoje se chama grande conflito (Apocalipse 12:7-9). As guerras entre nações e entre irmãos nada mais são que reflexos dessa grande guerra cósmica, provocada pelo mal.

Após resolver o conflito contra os amonitas – inimigos pagãos – Jefté teve que lidar com o conflito entre os efraimitas – seus irmãos. Que triste ver o povo de Deus envolvido em confusão desnecessária! “A tribo de Efraim é apresentada de forma desfavorável tanto em Juízes 8:1-3 como neste verso. Eram passivos em tempos de opressão e arrogantes quando outras tribos tomavam iniciativa e obtinham a vitória. Gideão foi conciliador e ignorou a grosseria deles, mas Jefté não estava disposto a se tornar subserviente. A reclamação resultava do desejo de ser considerada a tribo israelita líder. O orgulho levou a tribo a se ressentir de não ter tomado parte na glória da vitória. Além disso, eles negavam a Gileade o direito de ação independente, e mais ainda o de escolher um governante” (Comentário Bíblico Adventista).

42.000 da tribo de Efraim foram mortos por incitarem uma guerra sem necessidade alguma (Juízes 12:6); o orgulho ofusca a percepção conduzindo aos orgulhosos à frustração.

Jefté liderou apenas 6 anos, e morreu. Sua vida sem descendentes contrasta com o juiz Ibsã que gerou 60 filhos e Abdom que gerou 40 filhos e teve 30 netos (Juízes 12:8-15).

O fato de citar alguns juízes rapidamente (Ibsã, Elom e Abdom) que reinaram mais tempo que Jefté, e utilizar mais de 50 versículos para Jefté, mostra haver um interesse divino na seleção revelada no livro: Os futuros leitores deveriam saber como evitar anarquia social, opressão nacional e apostasia generalizada.

Como precisamos muito desse livro atualmente! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Juizes 12 -Comentário

 📘Juízes 12 — Comentário

1. Contexto Geral
Juízes 12 continua a história de Jefté logo após sua vitória sobre os amonitas e o cumprimento de seu voto trágico. O capítulo mostra tensões internas entre as tribos de Israel e encerra com uma lista dos juízes menores que o sucederam.

2. Comentário dos Principais Versos
▪︎12:1–3 — Conflito com Efraim
A tribo de Efraim confronta Jefté com arrogância:
"Por que foste pelejar contra os filhos de Amom e não nos chamaste?"
Mas, na verdade, O próprio Jefté já havia convocado o povo, porém sem resposta.
Comentário:
Efraim repete o mesmo padrão de orgulho visto em Juízes 8 com Gideão.
A crítica não nasce de zelo por Deus, mas de vaidade ferida.
Muitos conflitos espirituais surgem não por justiça, mas por orgulho.

▪︎12:4–6 — A guerra fratricida e a palavra “Shibolet”
A hostilidade cresce a ponto de Jefté lutar contra Efraim.
Os gileaditas usam uma senha linguística — a palavra "Shibolet" — para distinguir quem era efraimita.
Comentário:
Uma simples palavra se torna teste de vida ou morte.
Esse é um dos episódios mais tristes da história dos juízes: irmãos matando irmãos.
Quando o orgulho não é tratado, ele sempre acaba custando caro.
Aplicação espiritual:
Hoje, muitas separações na igreja surgem por detalhes sem importância, diferenças de expressão, uso de palavras, costumes, opiniões — quando o foco deveria ser Cristo.

▪︎12:7 — O fim da liderança de Jefté
Jefté lidera por 6 anos e morre sem grande honra, sendo enterrado em uma cidade pouco conhecida.
Comentário:
O homem que levou Israel à vitória termina sua vida em sombra, marcado por conflitos internos e por sua promessa precipitada.
Algumas decisões têm consequências que acompanham a vida inteira.

▪︎12:8–15 — Os juízes menores: Ibsã, Elom e Abdom
O capítulo fecha com três líderes que governam Israel pacificamente:
Ibsã – teve 30 filhos e 30 filhas (fala de uma fase de abundância e estabilidade).
Elom – da tribo de Zebulom; pouco se diz, mas sua liderança foi estável.
Abdom – teve 40 filhos e 30 netos que montavam 70 jumentos (sinal de prosperidade e paz).
Comentário:
Esses períodos de calmaria mostram que Deus ainda derramava graça sobre Israel.
Nem todo líder é lembrado por grandes feitos; alguns são lembrados por manter a paz.
Há valor na liderança silenciosa, estável, fiel.

▪︎Resumo
Juízes 12 nos ensina que o maior inimigo de um povo não é o adversário externo, mas a divisão interna.
Efraim representa o orgulho que contamina comunidades inteiras.
Jefté representa a liderança que reage com dureza quando deveria buscar reconciliação.
Os três juízes menores lembram que Deus também age através de tempos simples e silenciosos.

▪︎Frase de Impacto
“Quando o orgulho fala alto, até irmãos se tornam inimigos.”

▪︎Lição Espiritual Principal
O povo de Deus só vence quando caminha unido.
O inimigo celebra quando a igreja briga entre si.
💌t.me/bibliaG

ASSÉDIO DO MAL

Devocional Diário: Descobertas da Fé


25 de Novembro

ASSÉDIO DO MAL


Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: “Não mate.” E ainda: “Quem matar estará sujeito a julgamento.” Mateus 5:21

Ninguém vira assassino da noite para o dia. Em casos de genocídio, é preciso convencer o que atira de que seu procedimento é correto. Para isso, cria-se um discurso que torna o oponente uma praga a ser exterminada. Foi assim com os judeus, os tutsis de Ruanda, os armênios, os albaneses de Kosovo e outras vítimas de programas de extermínio.

Toda perseguição é precedida de uma propaganda de cancelamento que leva o povo a endossar o genocídio ou fazer vistas grossas diante dele. O primeiro passo é popularizar a ideia de que determinado grupo é inferior ou incapaz de experimentar emoções humanas. Depois, afirma-se que são perigosos e, finalmente, que não são pessoas.

E não pense que estamos imunes ao aliciamento. É um erro achar que somos virtuosos demais para fazer mal a alguém. Esse sentimento beira a presunção, pois além de termos uma natureza pecaminosa, somos naturalmente predispostos a cancelar aqueles com os quais não nos simpatizamos, e a propaganda do ódio se aproveita disso.

Precisamos admitir como Paulo, que disse: “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7:18). Sem a graça de Cristo, nossa virtude é ilusão. Somente o poder refreador do Espírito Santo é capaz de inibir nossa aptidão ao linchamento, mesmo que seja de uma reputação.

Chegará o tempo em que o anticristo iniciará uma perseguição contra “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17). Nesse dia, uma campanha diabólica levará o mundo a odiar os fiéis.

Serão tempos difíceis que dividirão a humanidade. Deus nos livre de nos aliarmos ao anticristo. Porém, é importante saber que qualquer simpatia pela desmoralização do outro pode ser um sinal do lado em que estamos. Se Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33:11), por que eu comemoraria a desmoralização de quem me machucou? Não confunda sentimento de justiça com alegria pela punição do perverso.

Cuidado com o assédio do ódio. No drama final, o sentimento que alimentamos será tão importante quanto a doutrina que defendemos.

https://youtube.com/watch?v=oN-NSHE55lc&si=hVA61KG-YhuU5ZuT

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Juízes 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 11
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 11 – Jefté era filho de uma prostituta, seus meio-irmãos o rejeitaram e na divisão de herança o expulsaram de casa. A discriminação e a rejeição o atingiram, como muitos são vítimas desses pecados em nossa sociedade (Tiago 2:9). Isso não o tornou num homem mau, insensível, rígido e vingativo.

A grande questão de sua vida foi o voto feito a Deus. Ao chegar em casa para celebrar a vitória, sua filha única foi encontrá-lo; ele rasgou as vestes e gritou: “Ah, minha filha! Estou angustiado e desesperado por sua causa, pois fiz ao Senhor um voto que não posso quebrar” (Juízes 11:34-45).

A filha respondeu: “Meu pai... sua palavra foi dada ao Senhor. Faça comigo o que prometeu, agora que o Senhor o vingou dos seus inimigos... Mas conceda-me dois meses para vagar pelas colinas e chorar com minhas amigas, porque jamais me casarei” (Juízes 11:36-37).

Jefté está na galeria dos heróis da fé (Hebreus 11:32). Ele foi resposta de Deus à oração do povo arrependido que sofria humilhação e opressão (Juízes 10:15). Ele perdoou àqueles que o odiavam e aceitou o pedido deles de libertá-los dos amonitas (Juízes 11:7-10). Ele assumiu compromisso com Israel diante do Senhor Deus e tentou um acordo amigável com o inimigo (Juízes 11:11-13). Após receber resposta negativa, ele não se irritou; apenas reforçou seus argumentos com base na teologia histórica de Seu povo (Juízes 11:14-27). Além de estar cheio da Palavra de Deus, Jafté estava possuído pelo Espírito Santo quando fez o voto a Deus (Juízes 11:28-31). Assim, o Senhor entregou os inimigos arrogantes em suas mãos e ainda conquistou 20 cidades (Juízes 11:32-33).

Warren Wiersbe obverva que “vários comentaristas mostraram que a pequena conjunção ‘e’ (jz 11:31) pode ser traduzida como ‘ou’... então, o voto tem duas partes: aquilo que fosse ao encontro dele seria consagrado ao Senhor (se fosse uma pessoa) ou sacrificado ao Senhor (se fosse um animal). Uma vez que foi recebido pela filha, Jefté a consagrou ao Senhor para servi-lO no tabernáculo (Êx 38:8; 1 Sm 2:22). Ela permaneceu virgem”.

Mesmo sem descendente, Jefté cumpriu seu voto! Que grande exemplo para nós hoje! Quando se faz voto a Deus, nenhuma dificuldade deveria impedir-nos de cumpri-lo; ainda que traga angústia (Eclesiastes 5:1-7). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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Comentários de Juízes 11

 📘 Comentários de Juízes 11

1. Contexto
Jefté surge como libertador num momento de grande opressão dos amonitas. Embora fosse forte e valente, era rejeitado por sua origem — filho de uma prostituta. O povo somente lembra dele quando precisa de ajuda, revelando a crise moral e espiritual de Israel.

2. A Escolha de Jefté (vv. 1–11)
Jefté é descrito como “homem valente”, mas excluído pela própria família.
Os líderes de Gileade pedem sua ajuda quando o inimigo ameaça, e Jefté aceita voltar sob uma condição: ser líder de fato.
Aqui vemos um padrão bíblico: Deus usa aqueles que o mundo rejeita.
Jefté não age impulsivamente. Ele faz acordos, pensa, negocia — mostra habilidade de liderança.

3. Jefté, o Diplomata (vv. 12–28)
Antes da guerra, Jefté envia uma longa e detalhada resposta ao rei dos amonitas.
Ele:
Recorda a história da conquista da terra (com precisão).
Defende a legitimidade da posse de Israel.
Mostra que os amonitas não têm razão na acusação.
Apela para o Senhor como juiz.
➡️ Jefté não escolhe violência de imediato: ele tenta a paz primeiro.

4. O Voto de Jefté (vv. 29–40)
Este é o trecho mais polêmico.
4.1 O Espírito do Senhor veio sobre ele (v. 29)
Isso mostra que a vitória não dependia de votos humanos, mas de Deus.
4.2 O voto precipitado (v. 30–31)
Jefté promete sacrificar “o primeiro que sair da porta de sua casa”.
Isso reflete:
Falta de conhecimento da Lei (Lv 27 já oferecia alternativa para votos).
Influência da cultura pagã ao redor, onde sacrifícios humanos eram comuns.
Um desejo sincero de honrar a Deus, mas com uma decisão impensada.

4.3 A filha de Jefté (vv. 34–40)
Quando sua filha — sua única — sai ao seu encontro, Jefté percebe o tamanho de sua insensatez.
A interpretação mais aceita entre estudiosos:
🔹 Ela não foi morta como sacrifício, mas consagrada ao serviço perpétuo ao Senhor, vivendo em virgindade.
Motivos:
A Lei proibia sacrifício humano.
A ênfase do texto está na virgindade, não na morte dela.
“Lamentar a virgindade” (e não a vida) é repetido.
➡️ O verdadeiro drama aqui é o preço: Jefté perderia sua linhagem, algo grave numa cultura que valorizava herança e descendência.

5. Lições Espirituais

1. Deus usa quem o mundo rejeita
Como Jefté, muitos são excluídos por sua história, mas Deus olha o coração.
2. Liderança é responsabilidade, não apenas posição
Jefté volta para Gileade com senso de missão, não por orgulho.
3. Votos precipitados trazem dor
Ele venceu a guerra… mas sofreu dentro de casa.
A vitória externa não compensa a imprudência espiritual.
4. Antes de agir, busque sabedoria da Palavra
Jefté não precisava fazer aquele voto; Deus já estava com ele.
5. Nossa maior entrega a Deus é a obediência, não sacrifícios exagerados
O Senhor não exige promessas impulsivas, mas coração sincero.

Versículo-chave
“O Senhor, o Juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e os filhos de Amom.”
(Juízes 11:27)

POSICIONAMENTOS

  Devocional Diário:  Descobertas da Fé

24 de Novembro

POSICIONAMENTOS

Até
 quando vocês ficarão pulando de um lado para outro? Se o Senhor é Deus, sigam-No; se é Baal, sigam-no. 1 Reis 18:21

Tempos atrás, li a seguinte postagem na internet: “A estória de Zeus, Thor ou qualquer outra deve ser combatida? Se a Bíblia ou qualquer outro livro como este for verdadeiro, tem que ser seguido? Acho que não tem que ser combatido nem seguido. Cada um acredita no que quiser e segue o que quiser. Agora, se eu acreditar em Zeus ou outra figura pagã, quero o respeito também!”

O que um comentário como esse diz sobre nossa cultura ocidental pós-moderna? Respeitar o outro significa não se posicionar acerca de seus erros? Até que ponto deve ser tolerada a decisão de um pai que recusa tirar os filhos da praia, mesmo com um tsunami vindo na direção deles?

O próprio sentido de tolerância, tão em voga hoje em dia, deveria ser entendido em seu sentido primário. Tolerar significa basicamente “suportar pacientemente aquilo com o qual não concordamos”. No entanto, a tolerância não me priva de emitir um posicionamento. Pelo contrário, ela
me impõe a obrigação de dizer que não aprovo determinada situação.

O assunto fica mais delicado quando vemos alguém indo teimosamente em direção a um precipício. Mesmo que arque com as consequências de seus atos, ele precisa estar ciente de que sua atitude pode afetar os outros. É como um aliciador. A falta de atitude em relação ao seu estilo de vida pode incorrer na multiplicação de jovens inconsequentes. Perceba, então, como é tênue a linha que separa a proteção do que poderia ser chamado de preconceito.

Existem situações complexas nas quais a igreja e as famílias não podem deixar de se posicionar, respeitando, é claro, as decisões de cada indivíduo. Mas não podemos achar que tudo se resume a uma questão de gosto pessoal, pois Jesus não nos deu essa alternativa.

As pessoas estão fazendo escolhas estranhas baseadas em filosofias igualmente estranhas. Tragicamente, em nome do respeito, nada mais pode ser dito ou combatido. Convidar alguém para mudar de vida é proselitismo, é invadir sua privacidade. Contudo, quem não se posiciona por nada acabará crendo em qualquer coisa. Precisamos repetir hoje o desafio de Elias: “Até quando vocês ficarão pulando de um lado para o outro?” Se o Senhor é Deus, precisamos segui-Lo. Baal não é uma boa opção!

https://youtube.com/watch?v=As4Fo_KAqKc&si=X6Zz8kUwxX8mlyHy

domingo, 23 de novembro de 2025

Juízes 10 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 10
Comentário Pr Heber Toth Armí

JUÍZES 10 – Deus anseia intensamente por relacionamento apaixonado com Seu amado povo.

Em três encontros em Juízes, Israel é incentivado a ser inteiramente fiel à aliança realizada por Deus:

• “Tirei vocês do Egito e os trouxe para a terra que prometi com juramento dar a seus antepassados. Eu disse: Jamais quebrarei a minha aliança com vocês. E vocês não farão acordo com o povo desta terra, mas demolirão seus altares. Por que vocês não me obedeceram?” (Juízes 2:1-2).

• “Tirei vocês do Egito, da terra da escravidão. Eu os livrei do poder do Egito e das mãos de todos os seus opressores. Expulsei-os e dei a vocês a terra deles. E também disse a vocês: Eu Sou o Senhor, o seu Deus; não adorem os deuses dos amorreus, em cuja terra vivem, mas vocês não me deram ouvidos” (Juízes 6:8-11).

• “Quando os egípcios, os amorreus, os amonitas, os filisteus, os sidônios, os amalequitas e os maronitas os oprimiram, e vocês clamaram a mim, eu os libertei das mãos deles. Mas vocês me abandonaram e prestaram culto a outros deuses. Por isso não os livrei mais. Clamem aos deuses que vocês escolheram. Que eles os livrem na hora do aperto!” (Juízes 10:11-14).

A fidelidade de Deus sempre contrasta com a infidelidade de Seu povo. É nítida é a insistência de Deus por relacionar-Se com Seu povo infiel: Perseverantemente o chama, apelando pelo retorno (Isaías 55:7; Miqueias 7:18-20; Malaquias 3:7). É por amar a Seu povo e desejar-lhe o bem que Deus levantou libertadores diante do clamor dos oprimidos, mesmo ardendo em ira devido à descarada infidelidade do povo (Juízes 10:6-18). Quanta misericórdia!

O escritor apresenta 12 juízes; 6 deles receberam descrição maior, e são: Otoniel (Juízes 3:7-11); Eúde (Juízes 3:12-30); Débora (Juízes 4:1-5:31); Gideão (Juízes 6:1-8:35); Jefté (Juízes 10:6-12:7); e, Sansão (Juízes 13:1-16:31). E, os outros 6, são citados rapidamente: Sangar, Tolá, Jair, Ibsã, Elom e Abdom (Juízes 3:31; 10:1-5; 12:8-15).

Apesar das desgraças da apostasia, Juízes também revela o poder da fé e da oração. O livro de Hebreus menciona que os juízes atuaram por meio da fé em Deus, por isso são considerados na galeria dos heróis da fé (Hebreus 11:32-34).

Coloquemo-nos à disposição de Deus para agir com fé como Seus instrumentos! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

Julgamentos

 Devocional Diário:Descobertas da Fé

23 de Novembro

JULGAMENTOS


Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Mateus 7:1

Devemos tomar muito cuidado ao julgar as pessoas, pois não sabemos o que se passa no íntimo delas. É claro que pecado é pecado, e disso não abrimos mão. No entanto, há práticas erradas que procedem de causas distintas. Estudos mostram, por exemplo, que mulheres vítimas de abuso podem recorrer à sedução por uma culpa ou vergonha patológica.

Além disso, o julgamento do outro pode fazer com que eu não perceba o meu problema. Ou, pior ainda, que esconda meu delito no pecado alheio. Sabe aquela argumentação do tipo: “sei que errei, mas o que ele faz é pior”? Uma coisa não justifica a outra.

Veja se percebe a ironia: “No mundo há três tipos de pessoas”, disse o juiz sabichão. “As que sabem contar e as que não sabem.” Ou seja, quem julga é o retrato do que critica.

Mas há outro modo igualmente perigoso: pessoas que querem “errar em paz”, sob o amparo de frases como “você não pode me julgar” ou “Jesus não julga ninguém”.

Ora, esse foi o mesmo espírito dos sodomitas ao serem confrontados por Ló: “Ele é estrangeiro, veio morar entre nós e pretende ser juiz em tudo?” (Gn 19:9). Outros usam os erros da liderança para se justificar, como o hebreu que gritou com Moisés: “Quem pôs você por príncipe e juiz sobre nós? Está querendo me matar, como matou aquele egípcio?” (Êx 2:14).

Jesus não proibiu qualquer julgamento, apenas delineou a responsabilidade com a qual ele deve ser feito. Se não há critérios claros, é melhor não julgarmos. E se houver, que o julgamento seja com amor e justiça. No judaísmo antigo, apenas uma comissão poderia julgar. Um judeu sozinho, jamais deveria sentenciar ninguém. Jesus parece ter endossado isso.

Veja o critério bíblico: “Não seja injusto ao julgar uma causa, nem favorecendo o pobre, nem agradando o rico; julgue o seu próximo com justiça. Não ande como mexeriqueiro no meio do seu povo, nem atente contra a vida do seu próximo. Eu sou o Senhor. Não guarde ódio no coração contra o seu próximo, mas repreenda-o e não incorra em pecado por causa dele. Não procure vingança, nem guarde ira contra os filhos do seu povo, mas ame o seu próximo como você ama a si mesmo” (Lv 19:15-18).

https://youtube.com/watch?v=d68rjz-DgJ4&si=aUPZKJz7eZUNYaeV

Comentarios Juízes 10

 📘Comentários de Juízes 10

1. Estrutura Geral do Capítulo
Juízes 10 funciona como um intervalo entre as histórias de Abimeleque (cap. 9) e Jefté (caps. 11–12). Ele apresenta:
•Os juízes menores (Tola e Jair)
•Um novo ciclo de apostasia, opressão e clamor
•A resposta disciplinadora e misericordiosa de Deus
•A preparação do cenário para Jefté

2. Comentário por Seções

vv. 1–5 — Tola e Jair: pequenos juízes, grande impacto silencioso
Tola (23 anos) e Jair (22 anos) não têm grandes feitos registrados. Mesmo assim, seu governo trouxe estabilidade após o caos de Abimeleque.
Os "30 filhos em 30 jumentos com 30 cidades" indica prosperidade e organização tribal.
Lição:
Deus também usa pessoas discretas, que não aparecem muito, para manter ordem, paz e estrutura. Nem todos os servos de Deus fazem coisas “grandes”; muitos sustentam a obra por meio de fidelidade silenciosa.

vv. 6–10 — A apostasia mais profunda
Aqui Israel atinge o fundo do poço:
sete tipos de ídolos são mencionados — o número da completude.
•Isso mostra que a idolatria se tornou completa, generalizada e profunda.
•Eles abandonaram completamente o Senhor. Por isso Deus os entrega a dois inimigos simultâneos:
Os filisteus (oeste)
Os amonitas (leste)
•Foram 18 anos de opressão.
Lição:
Quando o coração se divide entre muitos “deuses”, o resultado inevitável é cativeiro. Sempre que Deus não está em primeiro lugar, alguém ou algo vai dominar nossas forças.

vv. 11–14 — A resposta dura de Deus
Quando Israel clama, Deus responde apontando:
•As vezes que Ele já os libertou
•A repetição do ciclo de ingratidão
•Então Ele diz uma frase chocante: “Vão clamar aos deuses que vocês escolheram!”
Isso não significa que Deus rejeitou Israel definitivamente, mas que Ele confronta o povo com a realidade do seu pecado.
Lição:
Às vezes Deus permite que sintamos o peso de nossas escolhas para que finalmente desejemos mudança real, e não apenas alívio.

vv. 15–16 — A verdadeira conversão
Aqui ocorre algo diferente dos ciclos anteriores:
•Eles confessam o pecado (“pecamos contra Ti”)
•Eles se rendem à vontade de Deus (“Faz conosco o que parecer melhor”)
Abandonam os ídolos e voltam a servir o Senhor
•E então vem uma das frases mais belas de Juízes:
“A sua alma não pôde mais suportar o sofrimento de Israel.”

▪︎O Deus que disciplina é o mesmo que se comove com o sofrimento dos Seus filhos arrependidos.
Lição:
Deus nunca despreza um coração quebrantado. Quando há arrependimento genuíno, a misericórdia corre ao encontro.

v. 17–18 — Preparação para a história de Jefté
Os amonitas se reúnem para atacar. Israel se reúne, mas falta um líder. Esse cenário prepara a entrada de Jefté no capítulo 11.
Lição:
O arrependimento abre caminho para Deus levantar novos instrumentos de vitória.

3. Temas Teológicos Importantes
▪︎O ciclo do pecado é progressivo: cada vez mais profundo, mais perigoso.
▪︎Deus corrige, mas não abandona. Sua misericórdia supera o julgamento.
▪︎A conversão precisa ser prática: não apenas palavras, mas abandono de ídolos.
▪︎Deus vê o sofrimento dos arrependidos — e Se move por compaixão.
💌t.me/bibliaG

sábado, 22 de novembro de 2025

JUÍZES 9 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Juízes 9
Comentário Pr Heber Toth Armí


JUÍZES 9 – A pior coisa que pode acontecer a alguém ou a uma congregação é se esquecer de Deus e dos Seus princípios para uma vida feliz, próspera e digna de ser vivida. Contudo, assim o capítulo do povo de Deus encerrou em Juízes 8 e continuou no capítulo 9.

Além dos 70 filhos com várias esposas, Gideão também teve Abimeleque com uma concubina, que tornou-se “o primeiro experimento israelita com a monarquia, muito antes do rei Saul (1Sm 8-11)”. Foi um desastres, porém, “o fato de ter sido um desastre deveria haver ensinado a Israel que um rei humano era uma ideia nociva” (Comentário Bíblia Andrews).

Abimeleque havia matado 69 dos seus 70 irmãos para garantir seu reinado; com seus homens mataram implacavelmente os siquemitas – e, Gaal – por se rebelarem contra ele. Sua crueldade cessou quando “uma mulher jogou uma pedra de moinho na cabeça dele, e lhe rachou o crâneo. Imediatamente ele chamou seu escudeiro e lhe ordenou: ‘Tire a espada e mate-me, para que não digam que uma mulher me matou’. Então o jovem o atravessou, e ele morreu” (Juízes 9:54-55). Contudo, “ficou para a história como alguém morto por uma mulher (2Sm 11:21)” (Idem).

Débora, Sísera e esta mulher são heroínas no livro de Juízes. Embora a cultura antiga fosse predominantemente machista, Deus considera as mulheres em Seus planos.

Jotão, meio-irmão sobrevivente de Abimeleque, contou uma parábola retratando o desejo que seu irmão tinha de reinar, comparando-o a espinheiro inútil (Juízes 9:7-21). “Se tivessem preservado uma clara percepção do certo e do errado, os israelitas teriam visto a falácia do raciocínio de Abimeleque e a injustiça de suas reivindicações. Teriam visto que ele estava cheio de inveja e imbuído de vil ambição de exaltar a si mesmo pela ruína de seus irmãos. Não são dignos de confiança os que são controlados por estratagemas e não por princípios. Eles irão perverter a verdade, esconder os fatos e interpretar as palavras dos outros com um sentido completamente diferente da intenção original. Empregarão palavras lisonjeiras, ao passo que há veneno de víbora em sua língua. Quem não busca fervorosamente a direção divina será enganado por suas palavras suaves e seus planos astuciosos” (Ellen White, CBASD, v.2, p. 1109).

Busquemos a direção divina! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PROVAÇÕES

Devocional Diário: Descobertas da Fé


22 de Novembro
PROVAÇÕES

Não sobreveio a vocês nenhuma tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, para que vocês a possam suportar. 1 Coríntios 10:13


Qual é o limite da dor? Seria a tentação algo que justifica nossa falha? Segundo o versículo de hoje, creio que não. Em todo o capítulo, Paulo explica como alguém é capaz de resistir à tentação. Depois de advertir contra a soberba espiritual no verso 12, que diz: “aquele que pensa estar em pé veja que não caia”, ele passa ao encorajamento. É como se dissesse: “vocês não precisam se desesperar.”

Deus permite as provações, mas Ele cuida para que nenhum obstáculo impeça a caminhada de fé. É como se Deus abrisse uma estrada, cabendo a cada um de nós andar nela. Deus controla as circunstâncias, mas somos nós que as usamos para o bem ou para o mal. É aí que reside a nossa responsabilidade, mesmo que algumas vezes recebamos consequências da ação de outros.

Imagine que um sujeito bêbado atropele uma menina. Os pais não têm responsabilidade pela tragédia, mas pelo que farão a partir do que aconteceu. Isso pertence a eles. Sei da história de um pai que surpreendeu a todos ao “agradecer” pela morte de seu filho em um assalto. “Está doendo muito”, disse ele, “mas agradeço porque meu filho foi o que tomou o tiro e não o que empunhava a arma.”

A vida é cheia de expectativas, anseios, preocupações e ansiedades. Olhando para o passado, a despeito das vitórias e fracassos, você está aqui lendo essa mensagem e tendo a chance de escrever um futuro com Deus. Ele o livrou de coisas que você nem imagina!

Sim, eu sei que você sofreu, mas também sei que você já foi beneficiado. Já pensou quantas vezes Deus lhe concedeu o alimento, o ar para respirar, um lugar para descansar, pessoas com quem compartilhar momentos e, acima de tudo, a alegria de sonhar com a vida eterna? E ainda que você não tenha nenhum desses benefícios, só de estar vivo e ler isso significa que você pode ter esperança. Coloque seu foco na promessa futura de Deus, pois sua dor tem data para acabar. Se não agora, certamente será na volta de Jesus.

https://youtube.com/watch?v=0RB6w1N1Y9o&si=MddB8QiXnjHPT3dQ

Juízes 9 O mal prospera apenas por um tempo

 📘Comentários Juízes 9

O mal prospera apenas por um tempo

Juízes 9 é um capítulo longo, então a explicação será dividida pelas seções naturais da narrativa.

1. A Conspiração de Abimeleque (vv. 1–6)
v. 1–2 — Abimeleque manipula Siquém
Abimeleque vai até seus parentes em Siquém e apela ao vínculo familiar para conseguir apoio político. Ele não fala de Deus, de missão ou de propósito — apenas de vantagem pessoal.
Mostra sua ambição e astúcia.
v. 3–4 — Siquém se deixa convencer
Os homens de Siquém concordam e financiam Abimeleque com dinheiro de um templo idólatra (Baal-Berite).
O texto já alerta: quando as alianças se formam longe de Deus, o fruto será destruição.
v. 5 — Assassinato dos 70 irmãos
Abimeleque mata todos os seus irmãos “sobre uma mesma pedra”, mostrando frieza e crueldade.
Ele elimina concorrentes para garantir o trono.
v. 6 — O ungido de Siquém
Abimeleque é coroado rei, mas não por Deus — e sim por uma cidade revoltada espiritualmente.
É a primeira e trágica tentativa de monarquia no livro dos Juízes.

2. A Parábola de Jotão (vv. 7–21)
v. 7 — Jotão fala de um lugar alto
Como o único sobrevivente, ele sobe ao monte Gerizim, local de bênção, e proclama sua denúncia.
vv. 8–15 — A parábola das árvores
As árvores buscam um rei:
Oliveira, figueira e videira se recusam — elas têm propósito e fruto; não querem abandonar sua missão.
*O espinheiro aceita* — planta inútil que oferece uma “sombra” ilusória e destrói quem se aproxima.
*Significado:*
O espinheiro representa Abimeleque — alguém sem caráter, mas ansioso por poder.
Siquém é repreendida por escolher um líder perigoso.
*vv. 16–20 — A advertência*
Jotão diz: se vocês fizeram isso com justiça, que haja alegria.
Mas se não, *fogo sairá de Abimeleque para consumir Siquém, e fogo de Siquém para consumir Abimeleque.*
É uma profecia exata do que vai acontecer.
*v. 21 — Jotão foge*
*“Mas Jotão fugiu e escapou; e foi para Beer, e ali ficou por medo de Abimeleque, seu irmão.”*
Este versículo mostra a proteção de Deus sobre Jotão, o único justo sobrevivente.

*3. O Juízo Começa: A Ruptura Interna (vv. 22–25)*
v. 22 — Três anos de “reinado”
Parecia que tudo estava indo bem para Abimeleque.
v. 23 — Deus envia um espírito de discórdia
Não é maldade divina; é juízo.
A aliança formada em pecado começa a ruir por dentro.
v. 24–25 — O mal volta contra os responsáveis
Os líderes de Siquém começam a tramar contra o próprio Abimeleque.
O caos que eles ajudaram a criar retorna.

4. A Revolta de Gaal (vv. 26–41)
vv. 26–29 — Surge Gaal
Um novo líder aparece e tenta tomar o controle de Siquém.
Ele provoca Abimeleque e desafia sua autoridade.
vv. 30–33 — Zebul age em favor de Abimeleque
Zebul, governador da cidade, avisa Abimeleque sobre a rebelião e organiza um contra-ataque.
vv. 34–41 — Abimeleque derrota Gaal
Abimeleque embosca e humilha Gaal.
Mas isso não restaura a paz — é apenas o começo da destruição total.

5. A Destruição de Siquém (vv. 42–49)
vv. 42–44 — Abimeleque ataca o povo ao campo
Ele aproveita a fragilidade da cidade.
vv. 45 — A cidade é destruída
Abimeleque semeia sal sobre Siquém, simbolizando ruína permanente.
Nenhum fruto brotaria mais ali — um sinal de juízo completo.
vv. 46–49 — A torre é queimada
As pessoas se refugiam na torre, mas Abimeleque a incendeia, matando mil homens e mulheres.
É o fogo profetizado por Jotão se cumprindo.

6. A Queda de Abimeleque (vv. 50–57)
vv. 50–52 — Abimeleque tenta repetir o massacre
Ele vai até Tebes para destruir a cidade como fez com Siquém.
v. 53 — Uma mulher lança uma pedra de moinho
Uma mulher — figura improvável — lança parte de uma mó que atinge sua cabeça.
A arma não é militar, mas doméstica.
Deus usa algo simples para derrubar um tirano poderoso.
v. 54 — A tentativa de “salvar” sua reputação
Ele pede ao escudeiro que o mate para não “morrer por uma mulher”.
Seu orgulho persiste até o fim.
vv. 56–57 — Conclusão teológica
A Bíblia deixa claro:
Deus retribuiu Abimeleque pelo mal que fez.
Deus retribuiu Siquém pelo mal que apoiou.
O capítulo termina com a justiça divina sendo reafirmada.
💌t.me/bibliaG

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Juízes 8 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Juízes 8
Comentário Pr Heber Toth Armí


JUÍZES 8 – Nossos maiores fracassos podem vir no encalço de nossos maiores sucessos. Com sensação de estarmos livres da tensão, deixamos de vigiar e caímos em tentação.

Nem todo aquele que atravessa com maestria e bravura o mar das adversidades, será bem sucedido na bonança da prosperidade; nem vitórias coletivas não garantem vitória pessoal. Sem devida vigilância, tornar-se herói numa guerra contra muitos soldados não garantirá ser herói na vida pessoal. Todavia, não é sábio ser campeão em contextos de adversidade, sem resistir à tentação em contexto de prosperidade.

O capítulo em pauta nos apresenta, primeiramente, a glória e o fracasso de Gideão, mostrando que falta de vigilância leva à ignorância pessoal (Juízes 8:1-32); e, posteriormente, a apostasia rumo à idolatria e ingratidão do povo de Deus, mostrando que a ingratidão gera perversão coletiva (Juízes 8:33-35).

• Ricas lições e profundas advertências existem nestas tristes experiências. A principal é que: Quando Deus é atendido em Suas orientações, não existem dificuldades que não sejam superadas; porém, quando assumimos o controle, até na prosperidade fracassaremos.

Após a vitória sobre os midianitas, depois de lidar sabiamente com a inveja dos efraimitas e com a pressão do povo para torná-lo rei, Gideão titubeou quando orgulhosamente buscou glórias para si através de adornos de ouro para fazer um éfode e, ao naufragar na imoralidade da poligamia.

• Ninguém é perfeito, nem blindado contra o erro, Gideão foi vingativo no caso dos homens de Sucote e Panuel. Ellen White declara que até “os mais sábios erram; os mais fortes se cansam” (CBASD, v.2, p. 1109).

• Agir com boas intenções para adorar a Deus sem fundamentar nossas ações em Sua revelação descritas em Sua Palavra, resulta em idolatria e perversão da verdadeira religião.

• Não há vantagem alguma em pedir ofertas para si, quando as ofertas de gratidão deveriam ser entregues a Deus.

• Cuidemos para que nossa firmeza na adversidade não sucumbe diante da prosperidade!

Juízes 8 ensina que é imprescindível ter coragem para enfrentar os desafios, equilíbrio para celebrar as conquistas e submissão a Deus para permanecer fiel a Ele e à Sua missão. Incentiva-nos à prudência para acalmar ofendidos, a dizer palavras que curam feridos e promovam união. Estimula o trabalho duro com consciência de que a vitória vem de Deus. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

1 Samuel 4 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - 1 Samuel 4 Comentário Pr Heber Toth Armí I SAMUEL 4 – Os acontecimentos deste ca...