segunda-feira, 12 de maio de 2025

Gênesis 26 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 26
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 26 – Este capítulo foca em Isaque como nenhum outro o faz.

Isaque era um indivíduo falho, enfrentando com paciência as crises da vida. Deus lhe pediu que ficasse em Gerar quando fugia da fome rumo ao Egito, como fizera Abraão. Isaque revelou ousadia espiritual permanecendo, quando a lógica humana pedia para migrar; contudo, falhou terrivelmente ao mentir sobre Rebeca ser sua irmã, como seu pai fizera. Apesar disso, Deus o abençoou.

Acreditando nas promessas divinas, Isaque arduamente trabalhou o solo árido, obtendo fartas colheitas. Sua prosperidade incomodou os invejosos de Gerar. Como a inveja promove a loucura, os poços perfurados por Abraão foram enterrados. Isaque cavou outros poços, mas também enterraram.

Sem tirar satisfação, brigar, vingar-se ou lutar pelos próprios direitos, Isaque pacificamente migrou ao vale de Gerar. Ali perfurou outro poço e levantou um altar para adorar, como seu pai fazia.

Tempos depois, o rei pagão, Abimeleque, procurou Isaque visando à reconciliação. Sem indiferença e retaliação, Isaque o convidou à festa de celebração.

Ao enfrentar inveja, rejeição, injustiça e oposição, seja pacífico e paciente. Viva com cristão (1 Pedro 2:19-21, 23-25; 3:13-16; 4:15-15; Tiago 3:13-18).

Estar onde Deu quer não implica ser blindado dos problemas. As crises chegam até mesmo aos mais fervorosos servos de Deus. Contudo, não fuja para lugares aparentemente seguros neste mundo. Refugie-se no abrigo do Altíssimo e descanse à sombra do Todo-poderoso (Salmo 91:1).

O capítulo destaca que mesmo com nossas limitações e imperfeições, Deus cumpre Suas promessas. Se cultivarmos a paciência e aprendermos a evitar brigas em prol da paz, o resultado será reconciliação até daqueles que nos odeiam (Provérbios 16:7; 1 Pedro 2:11-12).

Paulo sintetiza a lição deste capítulo em Efésios 4:2 – “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”.

E, complementa com Colossenses 4:5-6 – “Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”.

Contudo, nenhuma paz nos tranquiliza se há amargura em nosso lar. A bigamia pagã do filho Esaú afligia o coração de Isaque e Rebeca (Gênesis 26:34).

Precisamos de Cristo para lidar com os desafios da existência (Mateus 11:29). NEle teremos paz! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PORTA QUE IMPORTA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

12 de maio

PORTA QUE IMPORTA

Então Jesus disse mais uma vez: “Em verdade, em verdade lhes digo que Eu sou a porta das ovelhas.” João 10:7


A fala de Jesus fica muito mais clara quando entendemos a cultura do Antigo Oriente Médio. No deserto da Judeia, os pastores costumavam construir muretas circulares de pedra e colocar espinheiros em cima delas para evitar que animais pulassem e atacassem o rebanho. Isso era conhecido como um aprisco, e na sua entrada havia apenas uma abertura, sem portão, onde o pastor ficava sentado durante toda a noite vigiando suas ovelhas.

A posição era desconfortável, mas os pastores do deserto estavam acostumados, pois a segurança do rebanho dependia disso. Não eram apenas os animais que ofereciam perigo; ladrões também rondavam a área em busca de um aprisco desprotegido. De acordo com o tratado judaico do Sanhedrin, os sacerdotes de Jerusalém foram apelidados de “maus pastores”, porque não ofereciam proteção ao povo.

Se imaginarmos, portanto, a cena de um pastor desconfortavelmente sentado à entrada do pequeno aprisco, poderemos entender a metáfora de Cristo: “Eu sou a porta das ovelhas.” Ele não apenas cuida de nós, alimentando e guiando, mas também nos protege do inimigo.

A imagem também se tornava um símbolo político quando os governantes permaneciam à porta da cidade ou do templo para realizar julgamentos. Quando Jeremias foi acusado de conspiração, a Bíblia diz que as autoridades de Judá “subiram do palácio do rei à Casa do Senhor e se assentaram à entrada da Porta Nova da Casa do Senhor” (Jr 26:10).

Mesmo que, no caso do profeta, os juízes estivessem errados, esse ato ilustra o fato de que as portas representavam poder sobre o que estava dentro delas. Os hebreus tinham, por exemplo, de exigir que o estrangeiro guardasse o sábado caso estivesse “das suas portas para dentro” (Êx 20:10).

Jesus, enquanto porta das ovelhas, não Se limitava a protegê-las; Ele também tinha jurisdição sobre elas porque estavam dentro de Seu aprisco. Esse sentido foi percebido por uma garotinha que explicou muito bem o processo: “Peço todos os dias que Jesus fique à porta do meu coração, pois assim, nem o diabo, nem o pecado vão querer passar por ela.” Menina esperta, não é mesmo? Por que você não faz o mesmo pedido ao Senhor hoje?

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domingo, 11 de maio de 2025

Gênesis 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 25
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 25 – Após o casamento de Isaque, sozinho( devido ao falecimento de Sara), Abraão casou-se novamente. Quetura deu-lhe mais 6 filhos; ao todo, Abraão foi pai de 8 filhos.

Várias nações surgiram de Abraão através dos filhos de Quetura; mas, também uma nação se formou de Ismael; e, duas de Isaque: israelitas e edomintas (de Esaú).

Abraão faleceu com 175 anos; interessante que no dia de seu funeral, Isaque e Ismael aparecem juntos, após muitos anos separados (Gênesis 25:9). Sobre Ismael, Ellen White informa:

“Os primeiros ensinos de Abraão não foram destituídos de efeito sobre Ismael, mas a influência de suas mulheres teve como resultado estabelecer a idolatria em sua casa. Separado do pai, e amargurado pela contenda e discórdia de um lar destituído do amor e temor de Deus, Ismael foi compelido a escolher a vida selvagem e pilhante de chefe do deserto, sendo sua mão contra todos e a mão de todos contra ele (Gênesis 16:16). Em seus últimos dias arrependeu-se de seus maus caminhos, e voltou ao Deus de seu pai; mas permaneceu o cunho de caráter dado à sua posteridade. A poderosa nação que dele descendera foi um povo turbulento, gentio, que sempre foi um incômodo e aflição aos descendentes de Isaque” (PR, 174).

Isaque orou por 20 anos pela esposa Rebeca, devido a sua esterilidade, precisava de um milagre para ter filhos como sua mãe. Deus respondeu com uma gravidez de gêmeos: Jacó e Esaú. Orar nos faz avançar através das impossibilidades. Esaú nasceu primeiro, mas rejeitou seus privilégios sociais, familiares e espirituais de filho mais velho.

Esaú é exemplo de pessoas que banalizam a espiritualidade. Sua fome falou mais alto do que os privilégios e as bênçãos advindas ao primogênito. “Todo seu interesse estava no presente. Estava pronto para sacrificar as coisas celestes pelas terrestres, para trocar um bem futuro por uma satisfação momentânea”; abrindo mão de sua primogenitura “experimentou uma sensação de alívio. Agora seu caminho estava desimpedido; podia fazer como quisesse. Por este prazer desenfreado, erroneamente chamado liberdade, quantos ainda estão a vender o seu direito de primogenitura a uma herança pura e incontaminada, eterna, nos Céus!”, alerta Ellen White (PR, 179).

Que sejamos como Jacó, ávidos pelas bênçãos espirituais. Consagremos nossa vida a Deus. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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AMOR DE MÃE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

12 de maio

AMOR DE MÃE

O Senhor responde: “Será que uma mulher pode se esquecer do filho que ainda mama, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, porém, não Me esquecerei de você. Isaías 49:15

O cuidado de uma mãe por seus filhos, mesmo quando adultos, é algo surpreendente. Veja esta história publicada em 2017 por um jornal britânico. Ada Keating, na época com 98 anos, resolveu se mudar para um asilo em Liverpool, Inglaterra, para cuidar de seu filho Tom, de 80 anos. Ele, que nunca se casou e sempre morou com a mãe, começou a ter problemas de saúde devido à idade. Por isso, ele precisou se transferir para a casa de repouso Moss View, onde receberia cuidados diários. Um ano depois, Ada também se mudou para lá, a fim de ajudar nos cuidados do filho.

É claro que, sendo ela também idosa, sua “ajuda” consistia em pequenas ações, que representavam muito para Tom. “Eu dou boa noite para ele no quarto todas as noites e então vou dormir. No dia seguinte, dou bom dia e digo que vou esperá-lo para o café da manhã”, disse ela ao Jornal Liverpool Echo. “Quando saio para ir ao cabeleireiro, é o Tom que vai ao meu quarto saber quando estarei de volta. Quando chego, ele vem com os braços abertos ao meu encontro, tal qual fazia quando criança. Quando necessário, digo a ele para se comportar. Sabe como é, por mais que o tempo passe, você nunca deixa de ser mãe”, concluiu, emocionando a todos.

Por mais que alguns apontem uma relação edipiana nessa história, em que o filho mantém uma ligação exagerada com sua mãe, a cena continua bela e simbólica. Desafia até a teoria evolucionista de Darwin, pois, quando a mãe, que é mais forte, sucumbe para proteger o filhote, que é mais fraco, contraria-se a regra da sobrevivência do mais apto. Tal altruísmo é um milagre neste mundo que herdou de Adão o gene do egoísmo.

Difícil encontrar um substituto terreno para o amor de mãe. Mesmo que algumas falhem em seu papel, esse sentimento ainda continua sendo o modelo mais próximo do que seria o amor de Deus. Que o Senhor abençoe a todas que exercem o dom da maternidade biológica ou adotiva. Ainda que o mundo não reconheça o altruísmo materno de vocês, saibam que os anjos anotam cada gesto de amor e os transformam em partituras de louvor a Deus.

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sábado, 10 de maio de 2025

Gênesis 24 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 24
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 24 – “O Deus que criou a humanidade é, Ele mesmo, um ser social, um Deus que abrange três modos eternamente distintos de personalidade. Ele disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem’ e ‘Não é bom que o homem esteja só’. Assim, criou Deus o homem e a mulher e ordenou que procriassem. Sexualidade é Sua criação, casamento é Sua instituição, e companheirismo humano é Seu propósito”, declarou John Stott.

Porém, nossa sociedade está arruinando os planos de Deus que visam a satisfação e a felicidade real da humanidade. Deus projetou o matrimônio e o sexo para ser bênção, não maldição!

A AIDS é um dos resultados de deturpar o sexo idealizado por Deus. O adultério resulta em imensuráveis transtornos emocionais aos filhos do casal. A fornicação, sexo sem compromisso, muito comum em nossa cultura corrompida, é tão destrutiva quanto o adultério.

Nossa sociedade precisa dar mais atenção ao manual do Criador da humanidade. Abraão sabia a importância de uma boa esposa para Isaque, o filho da promessa. A experiência de Gênesis 6 deve ter-lhe servido de lição.

Abraão teve 12 sobrinhos de seu irmão Naor (Gênesis 22:20-24). Essa informação deve ter incentivado Abraão a enviar seu servo Eliézer a buscar esposa para Isaque.

Abraão não queria uma nora cananéia. Dentre as possíveis candidatas, em última instância, quem deveria escolher, era o próprio Deus. Para isso, seu servo recorreu à oração. O resultado foi encontrar Rebeca, mulher generosa, serviçal, dedicada, comprometida, desinteressada e de caráter elevadíssimo. A família consentiu dela ir com Eliézer, reconhecendo a mão de Deus em tudo o que acontecia. Isaque amou a esposa que Deus escolheu para ele.

Além da participação dos pais, a participação ativa de Deus é fundamental na escolha do cônjuge. Ele sabe melhor que nós mesmos quem mais combina conosco. Assim, a jornada de um matrimônio de sucesso deve ser trilhada no caminho da fé.

Principalmente no quesito relacionamento/casamento, o tolo não pensa antes de agir, o inteligente pensa antes de agir, mas o sábio ora a Deus antes de agir.

O casamento pode destruir o sonho de Deus, ou pode ser um apoio para o cumprimento dos Seus planos em nossa vida. Sejamos conscientes disso!

Auxiliemos os solteiros, indicando as estratégias para um bom casamento! – Heber Toth Armí.

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CARIDADE RESPONSÁVEL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de maio

CARIDADE RESPONSÁVEL

Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, e Este lhe retribuirá o benefício. Provérbios 19:17

Certa vez, uma família procurou a igreja local em busca de ajuda para pagar alguns aluguéis atrasados, e prontamente uma oferta foi levantada. Contudo, para surpresa de todos, na mesma semana a família partiu de férias em um carro novo. Essa experiência foi uma lição dolorosa para a igreja. Os que foram ajudados não eram necessariamente pobres; na verdade, eles eram maus gestores, sempre priorizando a vaidade, a diversão e o prazer acima de suas obrigações financeiras. Posteriormente, descobriu-se que tinham o hábito de fazer dívidas enquanto esperavam o apoio das pessoas. Infelizmente, não demorou muito para que saíssem da igreja, alegando desamor por parte dos irmãos.

Em 1 Timóteo 5:10 a 13, Paulo mostra que a caridade, embora essencial, não é coisa para ser feita de qualquer maneira. A generosidade cristã tem como objetivo ajudar os mais necessitados; no entanto, ela não libera as pessoas de suas responsabilidades, as quais incluem trabalho árduo e honesto, quitação de dívidas e elaboração de orçamento pessoal.

A caridade cristã ajuda os que não conseguem se ajudar, mas não pode servir de rede de apoio aos que se recusam a evoluir financeiramente. O apóstolo Paulo é claro ao dizer que todo mundo deve trabalhar, “fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado” (Ef 4:28).

Mesmo tendo o direito de viver do dízimo, ele e seus auxiliares não abusaram disso, pelo contrário, trabalharam com esforço dia e noite para não serem pesados à igreja (2Ts 3:8).

Com essas cautelas em mente, também não podemos nos esquecer de que a caridade, mais que um ato de altruísmo, é uma obrigação diante de Deus. É ato regular, não esporádico. Tanto que os judeus chamam o dinheiro da caridade de tsedaqah, que quer dizer direito, justiça. Em outras palavras, dar o pão ao faminto é uma ação esperada daquele que se diz servo de Deus. O cristão que não faz caridade é como um médico que não cura ou um motorista que não dirige. Se queremos uma igreja relevante, é necessário colocar em prática a teoria do cristianismo, sendo as “mãos de Jesus” para os outros.

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Gênesis 23 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 23
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 23 – As nações surgiram da descendência dos filhos de Noé, as quais foram divididas na tentativa de construir uma torre que chegasse ao Céu (Gênesis 10-11).

Hagar era egípcia; e, mesmo sendo escrava rejeitada na casa de Abraão, Deus acolheu-a juntamente com seu filho Ismael, fazendo-lhe grandes promessas (Gênesis 16:4-13; 21:9-21). Ismael casou-se com uma egípcia.

Abraão defendeu Ló e reverteu a derrota de Sodoma e Gomorra. Na sequência, devolveu o dízimo ao rei de Salém, Melquisedeque (Gênesis 14:1-24). Quando passou pela experiência de quase sacrificar Isaque, Abraão residia na terra dos filisteus, onde invocava o nome do Senhor (Gênesis 21:33-34). Em Berseba, Abraão plantou um bosque, onde morou (Gênesis 22:19).

Das duas filhas de Ló, surgiram os moabitas e amonitas (Gênesis 19:30-38). Essas informações facilitam aos israelitas entenderem a origem das nações; pois, Deus disse a Abraão que por meio de sua descendência, “todos os povos da Terra serão abençoados...” (Gênesis 21:18). Isso não deveria gerar nenhum orgulho em Abraão, nem arrogância em sua descendência.

Abraão deixou bom legado com seus relacionamentos interpessoais. Em Gênesis 23, o notamos conversando humildemente com os hititas; ele não exige, ele pede que seja-lhe cedido um pedaço de terra para enterrar sua falecida esposa Sara. Os hititas dão seu parecer sobre Abraão: “O senhor é um príncipe de Deus em nosso meio”.

Tal reconhecimento é fruto de um bom testemunho. Que honra para um servo de Deus ser reconhecido desta forma em sua vizinhança!

Abraão preferiu pagar em vez de receber gratuitamente a terra dos hititas; por conseguinte, oficialmente, pela primeira vez, Abraão tem parte na “Terra Prometida”.

Abraão trata com justiça a terra dos descendentes de Cam, filho de Noé; de onde descende Hete, formando os hititas (Gênesis 10:15).

Claramente, Deus quer Seus servos sendo bênçãos aos seus vizinhos; Abraão é um ícone de como dar bom testemunho de seu Deus aos pagãos!

O ato de explorar pessoas ou pagar por algo com valor abaixo do ideal, descaracteriza o fiel servo de Deus. Caracteriza exploração!

Aproveitar da influência, ou da oportunidade quando pessoas estão desesperadas, visando tirar vantagens, resulta num péssimo testemunho do Deus que alegamos servir.

Portanto, vamos ser bênçãos a todas as pessoas que Deus colocar em nosso caminho? Sejamos justos e bondosos! – Heber Toth Armí.

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VESTES DE JUSTIÇA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

9 de maio

VESTES DE JUSTIÇA

A minha alma se alegra no meu Deus, porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça. Isaías 61:10


Certo pregador compartilhou a indignação de seu filho ao ver um livro de histórias bíblicas que mostrava crianças no Céu vestidas com túnicas brancas. “Isso não está certo”, disse o menino. “Todo mundo vai rir se eu usar essas roupas, e não dá para subir em árvores nem jogar bola com isso. Sem contar que mamãe vai surtar se eu me sujar.”

O imaginário infantil nos surpreende. De fato, sem a devida explicação, a imagem bíblica das vestes de justiça ou das vestiduras brancas de Apocalipse 3:5 não faz sentido. Seriam apenas mais uma peça no guarda-roupa, sem muita diferença.

Talvez seja útil saber que, no passado, as roupas eram o item pessoal mais caro para um cidadão comum. Dependendo da função, um trabalhador comum recebia de 1 a 2 denários por dia, e a túnica mais simples custaria 500 denários e demoraria de 6 a 12 dias para ficar pronta.

Enquanto ladrões de hoje roubam celulares, os do passado roubavam roupas, como fizeram os bandidos na parábola do bom samaritano (Lc 10:30). Coletores de impostos e soldados, como os que estavam ao pé da cruz, também se apropriavam das vestes de suas vítimas como forma de obter dinheiro extra ou forçá-las a pagar impostos. Capas e túnicas serviam como penhor na hora de tomar um empréstimo.

Por isso, as pessoas comuns tinham uma, duas, no máximo três túnicas em seu guarda-roupa. Uma era usada no corpo enquanto a outra estava sendo lavada, e uma terceira túnica especial, geralmente branca, era reservada para momentos de festa ou cerimônia religiosa.

Nesse contexto, quando alguém ouvia que andaremos com Cristo vestidos de branco, a riqueza dessa promessa saltava diante dos olhos. Onde conseguiremos recursos para as vestes? O sangue de Cristo arcaria com as despesas. A Bíblia diz: “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes, para que tenham direito à árvore da vida e entrem na cidade pelos portões” (Ap 22:14).

Certamente, as vestes do Céu serão muito mais do que simples roupões brancos. Elas representam a certeza da cura da nudez que herdamos de Adão e Eva. Vale a pena almejar por elas.

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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Gênesis 22 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 22
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 22 – Abraão acreditou em Deus quando não sabia para onde iria (Hebreus 11:8), quando não sabia como sucederia a promessa que Deus lhe havia feito (Hebreus 11:11), e quando não sabia o que seria da promessa ao fazer a jornada para sacrificar o filho prometido (Hebreus 11:17-19). Mas essa jornada de fé de Abraão teve altos e baixos, como a nossa jornada de fé também têm, precisando ser reavivada constantemente!

Nesse processo de crescimento espiritual, Deus pode pedir provas de fé com objetivo de levar-nos à maturidade. Satanás nos tenta para trazer à tona o que há de mal em nosso coração; e, Deus, por outro lado, nos prova para que subjuguemos o mal e permitamos que a semente da fé brote, cresça e se reproduza em nossa vida (veja 1 Pedro 1:6-9; Tiago 1:2-8).

A maturidade de fé que Deus desenvolvia em Abraão, queria desenvolver nos escravos israelitas humilhados no forno do Egito. Deus queria erguê-los da degradação espiritual e física em que se encontravam, assim como deseja fazer conosco hoje também, ao refletirmos sobre esse relato do capítulo em análise.

Perceba que Deus pediu que Abraão sacrificasse seu filho, fruto da promessa, assim como Ele daria Seu amado Filho para sacrificar-Se por todos nós, pecadores (João 3:16).

Abraão esperou o filho que seria bênção às nações (Gênesis 22:15-18); tal espera representa a esperança promovida em Gênesis 3:15, quando a humanidade enferma com o pecado, aguarda “O Desejado de todas as nações” (Ageu 2:7).

Abraão não poupou seu “único” filho da promessa, como Deus também “nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós”, conforme afirma Paulo em Romanos 8:32.

No relato de Gênesis 22, didaticamente, Abraão representava a Deus Pai (Gênesis 22:2-3, 16), Isaque prefigurava a entrega voluntária do Deus Filho, Jesus (Gênesis 22:6-10).

Um detalhe nos chama a atenção: Isaque não foi sacrificado por intervenção de Deus, um cordeiro foi morto em lugar dele (Gênesis 22:8, 13-14), provando que nenhuma atitude humana de obediência é capaz de conquistar salvação. Por isso, nossa única esperança é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29).

Nossa esperança não está em nossa capacidade limitada, mas na capacidade ilimitada de Cristo! Deus provê salvação!

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PECADORES S.A.

 Devocional Diário - Descobertas da fé

8 de maio

PECADORES S.A.

Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Romanos 3:23

Hinos religiosos, além de alegrar a alma e glorificar a Deus, também refletem o espírito de uma época. Canções como “Vem Logo Minha Carruagem” aludiam aos anseios de liberdade dos escravos. Já o conhecido “Hino da Batalha” relacionava-se à Guerra Civil Americana. E os hinos atuais, o que revelam sobre nosso contexto religioso?

Algo que me chama atenção é a forma como clamamos pelo auxílio divino, um tanto diferente do que se cantava no passado. Antigamente, havia uma ênfase maior no sentimento de pecado e no pedido de perdão. Hoje, o que mais pedimos é que Deus entre em nossa vida, sare nossas feridas e resolva nossos dilemas. De fato, é bíblico buscar ao Senhor na angústia. O problema talvez não esteja no que pedimos, mas no que falta em nossas petições: confessar pecados e rogar por perdão. Não que a palavra pecado tenha desaparecido completamente. No entanto, sua presença na poesia moderna diminuiu exponencialmente. Por quê?

Antes de culpar os compositores, lembre-se de que os hinos refletem as ênfases teológicas da época, de modo que essa situação pode ser o sintoma de uma geração que não se sente pecadora. A psicologia nos deu uma variedade de termos para classificar nossos sentimentos de culpa, mas o pecado não está entre eles.

Uma pesquisa feita pela LifeWay Research descobriu que dois terços dos americanos admitem que são pecadores, mas apenas 28% sentem necessidade de confessar seus pecados ou buscar a Jesus para vencê-los.

Houve um tempo em que as pessoas reconheciam seus pecados e entendiam a necessidade de arrependimento. Mas a imposição do politicamente correto fez com que os púlpitos parassem de falar disso. O problema é que justamente esse reconhecimento é o que torna o evangelho eficaz. Jesus não veio chamar os justos, mas, sim, os pecadores (Mc 2:17).

Se as pessoas não se sentem pecadoras ou não manifestam necessidade de vencer o pecado, a obra de Jesus se resume ao de um salva-vidas no deserto, onde ninguém está se afogando. Mais do que um psicólogo, Ele é o Salvador. Não hesite em confessar seus pecados, pois Cristo é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1Jo 1:9).

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Gênesis 21 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 21
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 21 - Falando sobre Abraão, Paulo declarou que “daquele homem já sem vitalidade originaram-se descendentes tão numerosos quanto as estrelas do céu e tão incontáveis como a areia da praia do mar” (Hebreus 11:12).

Abrão que significa “pai da exaltação” teve o nome substituído por Abraão, que quer dizer “pai de multidão” (Gênesis 17:26). Ainda que idade, esterilidade, tempo ou qualquer outra coisa limite a expectativa humana na promessa divina, nada limita a capacidade de Deus cumprir o que prometeu; nem mesmo as dúvidas de Abraão e Sara um ano antes, em Gênesis 20.

Apesar do milagre da promessa, vemos tensões familiares, problemas surgindo como colheitas de um plantio errado no passado. Abraão festejou o desmame de Isaque e não o de Ismael, a inveja surgiu como um raio dentro de seu lar. Um deboche do Ismael a Isaque fez Sara pedir a expulsão de Hagar de seu lar.

Deus pediu que Abraão atendesse a sua esposa. No dia seguinte, enviou a mãe Hagar com o adolescente ao deserto, concedendo apenas escassos suprimentos. Em desespero, a escrava egípcia chorou profusamente; Deus ouviu seu choro e, miraculosamente, proveu suas necessidades; e, prometeu que Ismael formaria uma grande nação. Deus permaneceu ao seu lado; ele casou com uma egípcia...

Abraão fez acordo com Abimeleque sobre um poço, e cultuou a Deus em território filisteu por um longo período (Gênesis 21:22-34).

Gene Getz escreveu 203 páginas sobre Abraão, neste capítulo específico, destacou três lições:

• A maioria de nós experimentará consequências de pecados passados em nossa vida, seja por causa de nossos próprios erros ou devido ao impacto que os pecados de outros tiveram em nossa vida.
• Não importa qual o resultado do pecado em nossa vida, Deus quer que aceitemos a realidade e encaremos o problema com maturidade e responsabilidade.
• Mesmo sendo cristãos, muitos problemas que enfrentamos, tanto no presente quanto no futuro, são causados pelo efeito do pecado no mundo.

Invejas, ciúmes, remorsos e provocações tiram a paz até da família mais espiritual. Através de Deus, é possível amenizar a dor de nossas falhas; contudo, o arrependimento de uma gravidez indesejada não faz desaparecer a criança.

É imprescindível consultar a Deus para lidar com consequências de nossas fraquezas! Abraão e Hagar são provas disso!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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JUSTIFICADOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

7 de maio

JUSTIFICADOS

Eis que Deus não confia nem nos Seus santos! Nem os céus são puros aos Seus olhos, quanto menos o homem, que é abominável e corrupto. Jó 15:15, 16

A mensagem bíblica da salvação é um paradoxo. Por um lado, vemos exemplos, como Noé, Jó, Daniel e o rei Asa, reconhecidos como homens justos diante de Deus (Gn 6:9; Jó 1:8; Ez 14:20; 1Rs 15:14). Por outro lado, encontramos a declaração paulina: “Não há justo, nem um sequer” (Rm 3:10). Se ficássemos apenas com o contexto dos Salmos 14 e 53 que Paulo cita, poderíamos entender que a negativa “não há quem faça o bem” seria uma hipérbole. A nação de Israel estava tão corrompida que parecia não haver nenhum judeu piedoso. Essa declaração seria semelhante à ironia de Diógenes, que andava por Atenas com uma lanterna acesa durante o dia à procura de um homem justo.

Ao se apropriar desse jogo de palavras, “não há quem faça o bem”, Paulo não queria provar se havia poucos ou nenhum piedoso na Terra, mas demonstrar a impossibilidade humana de se justificar pelas obras que pratica. Nesse sentido, tanto sua fala quanto a do salmista indicam que, em nosso estado natural, todos nós, sem exceção, carecemos de uma justiça que não possuímos. Não há o que possamos fazer por nós mesmos; precisamos da justiça de Cristo.

Sendo assim, em que sentido Noé, Jó, Daniel e Asa foram justos? No sentido de aceitarem a justiça que Deus lhes conferia. O salmista clamou: “Livra-me por Tua justiça” (Sl 71:2). Na prática, o que se deve fazer é aceitar a Cristo como salvador pessoal, e instantaneamente a justiça que pertence a Ele pertencerá ao pecador justificado. Simples assim. Os que viveram antes do nascimento de Cristo aceitavam o Salvador que haveria de vir, e nós, que vivemos hoje, aceitamos Aquele que veio e em breve voltará.

A justificação como ato instantâneo é o movimento de Deus em tirar o pecador da lama. Em seguida, vem a santificação, na qual Deus gradualmente remove a lama do pecador. Esse processo é uma obra diária, contínua, e dura toda a vida, culminando apenas na glorificação, que ocorrerá quando Jesus voltar. Naquele dia, Ele transformará nosso corpo fraco e mortal, para que fique “igual ao corpo da Sua glória” (Fp 3:21). Promessa melhor não há.

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terça-feira, 6 de maio de 2025

Gênesis 20 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 20
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 20 – Não há justo, nenhum sequer. Somos todos pecadores carecendo de um Salvador. Lidaremos com o pecado que habita em nós até o dia da glorificação.

Mesmo sendo amigo íntimo de Deus, assim como Abraão, não nos tornamos infalíveis, impecáveis. Em algum momento é possível que escorreguemos em alguma debilidade.

Abraão mentiu uma vez, sofrendo as terríveis consequências; um pagão o repreendeu e o expulsou do Egito, no início de sua jornada de fé, em Gênesis 12, assim que foi chamado. Mas, no capítulo atual, cerca de 25 anos depois, Abraão podia dizer como Paulo, “não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo... Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado... prossigo para o alvo” (Filipenses 3:12-14).

Abraão e Paulo, dois gigantes da fé, nos provam que, “enquanto reinar Satanás, teremos de subjugar o próprio eu e vencer os pecados que nos assaltam; enquanto durar a vida não haverá ocasião de repouso, nenhum ponto a que possamos atingir e dizer: ‘Alcancei tudo completamente’. A santificação é o resultado de uma obediência que dura a vida toda” (Ellen White).

Na verdade, “a cada passo para frente em nossa experiência cristã, nosso arrependimento se aprofundará. Saberemos que nossa suficiência está em Cristo unicamente... Que anjos relatores escrevam a história das santas lutas e pelejas do povo de Deus; que anotem as orações e lágrimas; mas não permitamos que Deus seja desonrado pela declaração de lábios humanos: ‘Estou sem pecado; sou santo’. Lábios santificados NUNCA pronunciarão palavras de tamanha presunção”, explica veementemente Ellen White (AA, 560-562).

Abraão era profeta de Deus, em contraste com Abimeleque que era rei pagão revelando temor por Deus maior do que o servo de Deus revelou. O testemunho do pagão deve ter corado de vermelho/vergonha o rosto do profeta de Deus!

O erro de Abraão não deve incentivar ninguém a pecar, jamais! Seu deslize deve gerar esperança no coração daquele que, sinceramente ama a Deus e, às vezes, O decepciona. Pois, se mesmo em pecado, Deus ouviu a Abraão, certamente te ouvirá ao clamar a Ele com coração sincero.

Não se desespere: Não é um erro que fará Deus te deserdar, mas certamente Ele desejará que você continue progredindo espiritualmente!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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FLERTANDO COM O ERRO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

6 de maio

FLERTANDO COM O ERRO

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Salmo 32:3

Vivemos em uma época que desestimula o enfrentamento do pecado. Dependendo do ambiente, ceder às tentações é ser descolado, moderno, “bem-resolvido”. “Por que resistir ao que é prazeroso?”, alguns questionam ironicamente.

Há pecados que são pontuais, ocorrem em um momento de descuido ou covardia e nem sempre se repetem. São como a falha de Pedro, que nãosuportou a pressão e negou a Cristo. Outros pecados, no entanto, são de caráter permanente e se transformam em vícios de comportamento, tornando ainda mais difícil alcançar a libertação.

O ideal seria não brincar com nenhum tipo de pecado, nem o pontual, nem o viciante, principalmente porque na base de ambos está um desvio de caráter previamente alimentado. A queda nunca acontece de uma hora para outra; há várias condutas que a antecedem.

De um modo geral, estas são as fases de um pecado repetitivo:

1. Estilo de vida separado de Deus ou que coloca as coisas espirituais em segundo plano. Nesse caso, problemas emocionais mal resolvidos podem ser potencializados por uma relação distorcida com a espiritualidade, que varia desde o legalismo até a conduta descompromissada com a fé.

2. Tentação ou a guerra entre as naturezas carnal e espiritual. A que for mais alimentada tende a ganhar a batalha. Lembrando que o ideal é evitar o terreno encantado da tentação.

3. Queda. No começo, o pecado traz alívio, satisfação e prazer temporário. No entanto, ele sempre leva à dor, à frustração e ao afastamento de Deus (Is 59:2).

4. Vício. Repetidas quedas tendem a aprisionar a pessoa. Sua sina é aumentar cada vez mais a dose do erro, na esperança de experimentar de novo a sensação de prazer.

Por isso, o melhor é não flertar com o pecado. Ainda que caiamos, que não permaneçamos nele. A Bíblia diz: “Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia” (Pv 28:13). Que hoje você encontre misericórdia e libertação em Jesus.

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segunda-feira, 5 de maio de 2025

Gênesis 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 19
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 19 – Deus ama o pecador, mas é intolerante ao pecado. O pecado corrói a sociedade, tornando tolo o seu portador. O hedonismo (busca por prazeres carnais) parece ser a essência da felicidade, quando na verdade é fonte de desgraças!

As cidades de Sodoma e Gomorra se caracterizam pelo desrespeito, violência (Gênesis 19:4-11), aberrações sexuais (Gênesis 19:5) e obstinação pelo erro à qualquer custo – tentando encontrar a porta para pecar apesar do aviso sobrenatural dos anjos (Gênesis 19:11). Os jovens e velhos sodomitas davam vazão às suas inclinações corruptas. Além de arrogância e indiferença (Ezequiel 16:49).

Em Levítico (18:22; 20:13) Deus apresentará Sua repugnância aos pecados de Sodoma e Gomorra como dignos de morte. A repulsa quanto aos pecados destas duas cidades prestes a serem destruídas está tão clara no Novo Testamento quanto no Antigo (Romanos 1:26-27; 1 Timóteo 1:10). Em 1 Coríntios 1:9, Paulo é enfático e direto:

“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar; nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino dos Céus”.

Jesus pagou altíssimo preço com Sua preciosa vida objetivando libertar-nos de nossa maneira vã/vazia de viver (João 8:34-36; 1 Pedro 1:18-21). Creia nisso!

Em Sodoma e Gomorra não haviam 10 justos para abençoá-las e impedir a destruição. Ao serem queimadas, tornaram-se ícones do que sucederá à sociedade mundial caso não abandone seu estilo de vida depravado; pois, “Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo” (Judas 7).

O propósito de Deus é salvar, todavia nem os melhores indivíduos de uma cidade depravada estão dispostos renunciar bens materiais para salvar-se, como se nota na família de Ló, principalmente seus genros e esposa (Gênesis 19:14-17, 26).

Mesmo longe de Sodoma, o coração de Ló continha traços sodomitas: Duas famílias surgiram do incesto de Ló com suas filhas: Moabitas e Amonitas – nações pervertidas sexualmente.

Como permanecer puro numa cultura tão moralmente corrompida? O Salmo 119:9-11 responde: Vivendo pautando-se pela Palavra de Deus, com a ajuda divina!

Não se deixe moldar pela cultura, mas sim pela Escritura! – Heber Toth Armí.

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MENSAGEIROS INCONVENIENTES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

5 de maio

MENSAGEIROS INCONVENIENTES

Por que você quer correr, meu filho, se não terá recompensa pela notícia? 2 Samuel 18:22

Tenho um grande amigo chamado Dário, um homem de coração generoso que sempre se dispôs a ajudar as pessoas. Certo dia, enquanto ele se recuperava de uma cirurgia delicada, recebeu a notícia de que um de seus imóveis estava em chamas. Isso lhe causou uma profunda angústia, pois aquele local havia sido construído com muito suor e carinho.

Enquanto os bombeiros faziam o trabalho de rescaldo, vários jornalistas começaram a aparecer, cada um querendo dar a notícia na frente do outro. Eles queriam saber tudo: quando o fogo tinha começado, se havia alvará de funcionamento, seguro contra incêndio e se havia feridos. Foi então que o próprio Dário resolveu “entrevistar” uma das jornalistas. Ele disse: “Foi com muito sacrifício que construí tudo que tenho. Vim da pobreza e superei muitos obstáculos. Porém ninguém se interessou em gravar comigo uma pauta sobre superação e sucesso. Mas agora que isso aconteceu, todos querem noticiar o caos. Por que vocês amam tanto anunciar tragédias, e não sucessos?”

Essa pergunta nos leva a muitas reflexões. Não se trata de invalidar o trabalho da imprensa, mas, sim, de questionar por que as notícias negativas atraem mais do que as positivas. Você já parou para refletir sobre isso? Existem muitas pessoas que parecem se deleitar em ser profetas do caos; mas não foi para isso que fomos chamados.

O versículo de hoje fala da ganância de Aimaás em informar ao rei sobre sua vitória, mas, principalmente, em ser o primeiro a relatar a morte de Absalão, seu filho. Joabe inicialmente tentou impedi-lo, lembrando-o de que provavelmente não seria recompensado por isso, mas a ânsia de ser o primeiro a comunicar a tragédia era tão grande que ele correu mais rápido do que o mensageiro que saiu à sua frente.

Que mentalidade mesquinha! Ainda hoje, muitos seguem o mesmo caminho de Aimaás. Isso me faz lembrar o velho ditado: “Notícia ruim vem a cavalo.” Deus não aprecia o sadismo de quem tem prazer em contar algo ruim ao seu semelhante. Portanto, aproveite o dia de hoje e espalhe notícias que edificam. Acredite, isso fará bem à sua alma.

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domingo, 4 de maio de 2025

Gênesis 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 18
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 18 – É significativa a relevância de Abraão na Bíblia. O Antigo Testamento o menciona 234 vezes; o Novo Testamento o faz, 74 vezes; são 308 menções na Bíblia.

Ele é uma figura importante à fé de todos os fieis. Suas experiências devem influenciar nossa experiência com Deus.

Veja que, neste texto, após 25 anos a promessa feita em Gênesis 12:1-3 ainda não se cumprira. Abraão atingira 99 anos de idade quando visitantes celestiais chegaram a sua casa no calor do dia. Ao serem servidos com coalhada, leite e novilho assado, declararam ao casal idoso:

“Voltarei a você na primavera, e Sara, sua mulher, terá um filho”.

Sara riu consigo mesma e disse: “Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?”.

A reação divina a essa incredulidade foi teológica; foi dito que Deus não conhece impossibilidades. Na sequência, a promessa foi reavivada; e, na sequência foi revelada a incredulidade de Sara e seu riso; mas, “Sara teve medo, e por isso mentiu: ‘Eu não ri’”.

Então, o ser angelical retrucou: “Não negue, você riu” (Gênesis 18:1-15). Apesar da incredulidade, medo e mentira, mesmo assim a promessa se cumpriria no próximo ano em Sara.

Após esse incidente, o assunto direciona-se para as iníquas cidades de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:16-33).

• Embora Deus prometesse não mais destruir os amantes do pecado com Dilúvio (Gênesis 9), Ele não permitiria que o pecado se desenvolvesse a tal ponto de comprometer a existência do bem.

• Embora Deus seja extremamente paciente com nossas falhas (como a de Sara), quando o mal passa dos limites, Ele toma providências (como no caso de Sodoma e Gomorra). Contudo, Deus não agirá sem antes avisar (Amós 3:7). Avisou sobre o Dilúvio (2 Pedro 2:5), três seres celestiais avisam sobre Sodoma e Gomorra.

Deus é paciente com nossos erros, mas intolerante com a imoralidade desenfreada. Quando necessário, Ele toma providências; logo será a vez de nossa sociedade!

No processo de resolver o problema do pecado, a idosa Isabel (estéril como Sara), e a jovenzinha Maria (solteira), receberam a visita do anjo de Deus garantindo que cada uma delas seria mãe. Nesse contexto, novamente foi dito: “Pois nada é impossível para Deus” (Lucas 1:37).

Assimile essa verdade ao teu coração! – Heber Toth Armí.

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FALSOS MESTRES

 Devocional Diário - Descobertas da fé

4 de maio

FALSOS MESTRES

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. Mateus 24:24

Em 1806, a cidade de Leeds, na Inglaterra, foi palco de uma situação inusitada: a população passou a acreditar que o mundo acabaria naquele ano. Sabe qual foi a fonte dessa crença? Uma galinha profetisa. Um cidadão ardiloso afirmava possuir uma galinha especial que botava ovos proféticos, nos quais estavam escritas frases como “Jesus está voltando” e “o mundo vai acabar”.

É claro que tudo não passava de uma farsa. O próprio dono do animal escrevia as mensagens nos ovos e os inseria na pobre galinha, fazendo parecer que ela os punha de forma espontânea. Até ser desmascarado, ele ganhou um bom dinheiro às custas da ingenuidade das pessoas.

O caso pode parecer engraçado, mas é sério. Tanto é que praticamente todas as alusões bíblicas ao fim dos tempos estão repletas de advertências quanto aos enganos futuros. “Amados, não deem crédito a qualquer espírito, mas provem os espíritos para ver se procedem de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído mundo afora” (1Jo 4:1). Em Seu sermão profético, Jesus disse: “Tenham cuidado para que ninguém os engane” (Mt 24:4).

O próprio Deus, embora não precise dar satisfação a ninguém, submete-Se ao crivo das evidências. Ele diz: “Ponham-Me à prova nisto” (Ml 3:10) ou “provem e vejam que o Senhor é bom” (Sl 34:8). Aqui, o verbo “provar” significa experimentar com os sentidos físicos e com a razão, como degustar o sabor de um alimento.

Por mais paradoxal que seja, o conselho bíblico é duvidar antes de crer. Não duvidar no sentido de perder a fé, mas de pôr à prova o que procede ou não de Deus. “Sejam prudentes como as serpentes”, disse Jesus, “e simples como as pombas” (Mt 10:16). Mas qual é o significado disso?

Na cultura da época de Jesus, as cobras simbolizavam astúcia e precaução, enquanto as pombas representavam a inocência que age apesar dos perigos naturais. As pombas não deixam de pousar só porque existem predadores aqui embaixo.

O que Jesus disse é que devemos exercer nossa fé com cautela, a fim de não sermos presas dos falsos mestres, mas sem deixar de agir por causa deles. Esse equilíbrio é crucial para o tempo em que vivemos.

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sábado, 3 de maio de 2025

HIPERMODERNIDADE

 Devocional Diário - Descobertas da fé

3 de maio

HIPERMODERNIDADE

Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida, porque a redenção de vocês se aproxima. Lucas 21:28


Sempre gostei de ver a sistematização de mundo que alguns estudiosos propõem e, em seguida, cruzá-la com as profecias para observar as convergências ou dissonâncias. É fascinante notar como vários prognósticos de autores seculares se alinham com as nossas crenças sobre o futuro. De certa forma, intelectuais de prestígio estão percebendo movimentos que foram preditos na Bíblia. Eles se assemelham aos magos do Oriente que viram os tempos messiânicos de modo mais claro do que muitos judeus em Jerusalém.

Um desses autores é Gilles Lipovetsky, cujos escritos estudei durante o curso de Filosofia. Ele afirma que a sociedade atual se caracteriza mais do que nunca pela sedução, a qual permeia a economia, a educação e a política. Talvez isso seja a preparação para a besta de Apocalipse 13:14, que “seduz aqueles que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar”. Essa profecia faz todo sentido em uma sociedade em que a sedução é o motor predominante.

Escrevendo sobre globalização, consumismo, feminismo e economia, Lipovetsky chamou nossa era de hipermodernidade, época em que os sentimentos são exacerbados à potência máxima. É a cultura do excesso, do “sempre mais”, na qual termos como hipermercado, hiperconsumo, hipertexto e hipercorpo fazem parte de um estilo de vida que conduz para o abismo. Tudo é rápido, intenso, urgente e efêmero. Por isso, as pessoas trocam valores morais por experiências sensoriais, rompem com a tradição e os bons costumes para dar lugar ao prazer.

Não seria essa uma maneira diferente de dizer o que está escrito em 2 Timóteo 3:1 a 5? Nos últimos dias, os seres humanos seriam “sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, convencidos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus”.

Por fim, para Lipovetsky, esta é a era da alienação frente ao perigo. Nos anos 1960, a ameaça nuclear fazia muitos temerem. Hoje, a ameaça ecológica não assusta ninguém. Isso lembra a despreocupação reinante predita em Mateus 24:37. A volta de Jesus é tão clara que até mesmo os não religiosos estão percebendo. E nós, estamos preparados?

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Gênesis 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 17
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 17 – O relacionamento íntimo almejado por Deus com os pecadores não é algo abstrato, vago ou etéreo. Deus materializa o compromisso com algo visível, concreto – assim como o noivo e a noiva assumem um compromisso público no altar com alianças de ouro no dedo anelar da mão esquerda!

Gênesis 17 trata da aliança de Deus com Abrão materializada na circuncisão. Nesse compromisso íntimo com Abrão, desejando integridade e fidelidade da parte dele, Deus mudou Seu nome para Abraão, assim como muitas vezes acontece em várias culturas, da esposa mudar o nome inserindo o sobrenome do noivo/marido ao seu.

Sarai também teve o nome alterado para “Sara”, indicando que ela também estaria envolvida diretamente na aliança divina. Depois que Deus renovou a aliança com o casal idoso demais para ter filhos, reavivando a promessa no coração deles, mais uma vez Abraão demonstrou incredulidade oferecendo Ismael como seu herdeiro para dar continuidade aos planos divinos. Embora Deus abençoasse Ismael, seria Isaque quem daria continuidade ao plano do Messias, que salvaria o mundo.

Apesar da dificuldade de Abraão para confiar no Deus do impossível, sempre estava pronto para obedecer. Assim que Deus falou a ele, todos os homens foram circuncidados, inclusive Ismael (Gênesis 17:22-27).

Atualmente, Jesus substituiu a circuncisão pelo batismo nas águas (Mateus 28:19-21).

Deus quer estabelecer aliança com você, tão íntima como estabeleceu com Abraão e Sara. Ele almeja operar em tua vida e moldar teu caráter através de Sua Palavra como trabalhou na vida e no caráter do casal da fé. Não há obstáculo que possa atrapalhar os planos de Deus a não ser você mesmo, caso opte por rejeitá-los. O caráter é moldado por Deus com base em Sua Palavra, ao andar intimamente com Ele (Gênesis 17:1).

A declaração de perfeição exigida por Deus precisa ser vista no contexto bíblico. Sobre isso, Ellen White é categórica:

“A igreja militante não é a igreja triunfante, e a Terra não é o Céu. A igreja se compõe de homens e mulheres ERRANTES e IMPERFEITOS, que são apenas alunos na escola de Cristo, a fim de serem adestrados e disciplinados, educados, para esta vida e para a futura vida imortal” (EF, 55).

Portanto, não foque em tuas falhas; comprometa-se com o Deus que nunca falha! – Heber Toth Armí.

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

ENTRETENIMENTOS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

2 de maio

ENTRETENIMENTOS

Não se enganem: “As más companhias corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15:33


Essa foi a segunda vez que Paulo advertiu os coríntios de não serem enganados ao adotarem o estilo de vida daqueles que não herdarão o reino de Deus (1Co 6:9). Ele sabia quão fácil era se deixar levar por comportamentos corrompidos. Curiosamente, ele mencionou isso citando o provérbio de Menandro, um autor grego. Isso mostra que Paulo conseguia identificar, fora da comunidade da igreja, pessoas sinceras e comprometidas com os mesmos valores sobre os quais ele pregava.

Existe um diálogo de Sócrates com seus alunos que surpreende pela sua atualidade. Parece estar falando da nossa sociedade e da indústria do entretenimento. Sócrates acusava a poesia, que naquele contexto seria o teatro, de trazer grandes malefícios para as pessoas de bem. Essa acusa-
ção era desafiadora, considerando que a poesia era a base da educação dos gregos. De fato, esse discurso foi incluído nos autos de acusação contra o filósofo, culminando em sua condenação à morte.

Platão, que registrou o diálogo, sugeriu que os gregos não abolissem de vez a poesia, mas, sim, que estabelecessem critérios para a normatização de seu conteúdo. Ele propôs que os jovens fossem educados em preceitos que reforçassem as virtudes, e não em mitos que incentivassem os vícios.

Para o filósofo, se as ações humanas forem influenciadas pela poesia, que sua composição divulgue virtudes e que os deuses jamais sejam concebidos como injustos, adúlteros ou vingativos, pois, se assim forem representados, os jovens encontrarão neles a justificativa para os mais terríveis atos. Além disso, é importante que as peças não fujam da realidade, evitando assim que os espectadores permaneçam insensíveis diante do real sofrimento humano.

É interessante observar “pessoas de fora” falando o que as “de dentro” precisam ouvir. Imagino que, ao citar um autor grego, Paulo também tenha reconhecido a ironia de ver os pagãos mais alinhados com os princípios bíblicos do que muitos pregadores na igreja. Seria diferente hoje?

Creio que não. Existem pedras que clamam, porque, infelizmente, alguns filhos de Deus se calam.

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Gênesis 16 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 16
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 16 – A jornada de fé tem altos e baixos. Quem começa a caminhar com Deus, às vezes escorrega e cai na lama do pecado. Erros crassos podem manchar o currículo do crente, resultando em capítulos vergonhosos que indicam a terrível fragilidade humana.

Abrão, conhecido como pai da fé, assim que atendeu ao pedido de Deus, deixou de consultá-lO ao encontrar fome na “terra prometida”. Rapidamente tomou as rédeas da história nas mãos e desceu ao Egito. Lá, mentiu sobre sua esposa e quase colocou plano de Deus a perder. Saiu humilhado ao ser expulso do Egito. Contudo, ainda tinha muito que aprender sobre fé e dependência divina.

Embora fossem nobres e dignos de nota os seus gestos de salvar Ló e abençoar Sodoma, testemunhar de seu Deus e entregar o dízimo de tudo oa rei-sacerdote Melquisedeque, neste capítulo Abrão tropeça e cai, como pode acontecer a qualquer crente. É o que nos ensina Abrão após ter sido declarado justo em Gênesis 15:6.

Corroborando com essa ideia, Ellen White é clara:

• “A santificação não é obra de um momento, uma hora, ou um dia. É um contínuo crescimento na graça” (1T, 340).

• “Quando estivermos revestidos da justiça de Cristo, não teremos o menor prazer no pecado; por Ele está trabalhando conosco. Poderemos cometer erros, mas odiaremos o pecado que causou os sofrimentos do Filho de Deus” (MJ, 338).

Em Gênesis 16 Sarai induz Abrão ao erro, como fez Eva no Éden. Seu marido aceitou ter relações com Hagar assim como Adão comeu conscientemente o fruto proibido das mãos de sua esposa. A desgraça foi imensurável tanto para o casal do Éden quanto para o casal da fé.

Assim que Hagar concebeu, nasceu forte tensão entre as duas mulheres a tal ponto de tornar impossível a estada de escrava egípcia na casa de Abrão. Ao sair rumo ao deserto, Hagar teve um encontro com Deus, O qual revelou Seu cuidado à mãe solteira, humilhada e desprezada.

Embora Ismael seja fruto de erros, não é assim que Deus o trata; pelo contrário, além de inclui-lo numa profecia, foi o primeiro bebê a ter o nome escolhido por Deus.

Deus é maravilhoso: Portanto, não fuja dos problemas, corra para Ele que, em nossas fragilidades, ouve nossos gemidos! – Heber Toth Armí.

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quinta-feira, 1 de maio de 2025

A BÊNÇÃO DO TRABALHO

 Devocional Diário - Descobertas da fé

1 de maio

A BÊNÇÃO DO TRABALHO

O trabalhador é digno do seu salário. 1 Timóteo 5:18


Muitas pessoas interpretam de forma equivocada o texto de Gênesis 3:17 a 19, afirmando que o trabalho foi uma punição para o ser humano. Porém, isso não é verdade. O castigo foi o “suor do rosto”, um fardo que não havia antes. A Bíblia aponta que o próprio Deus tem prazer em trabalhar.

Em Gênesis 1, vemos Deus trabalhando durante a semana da criação. Ao terminar Sua obra, Ele descansou, não por estar cansado, mas Sua pausa representava um momento de satisfação e contemplação.

Combatendo a distorção rabínica do repouso sabático, Jesus disse:

“Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também” (Jo 5:17). Portanto, não podemos perder o foco. O trabalho é um dom de Deus (Ec 3:13).

Aqui estão algumas dicas para transformar seu trabalho em uma bênção:

1) Se não gosta do que faz ou tem um chefe ruim, prepare-se para mudar de emprego ou de setor, mas, até lá, faça com responsabilidade o que lhe for pedido. Lembre-se de que o desempenho de uma tarefa é uma forma de honrar ou não o nome de Deus (1Co 10:31).

2) Defina se quer uma profissão ou um emprego. A profissão é a realização de um sonho, e o emprego é uma forma de pagar as contas. Mas, para ter sucesso na profissão, talvez seja necessário começar fazendo bem o que não gosta. Muitos empresários começaram lavando banheiros!

3) Não seja ansioso, confie em Deus. Talvez você até seja como Davi, mas tenha paciência se Saul está no trono. Tudo acontece em seu devido tempo.

4) Use seu trabalho para abençoar pessoas. Mesmo que suas tarefas sejam monótonas, procure ser útil de alguma forma.

5) Ore todos os dias. Prepare-se para o muito e espere pelo pouco. Nunca negocie seu caráter nem perca sua postura ética. Faça a sua parte e deixe o resultado com Deus.

Essas dicas não esgotam todos os conselhos que poderiam ser dados. Elas também não respondem a todos os desafios, mas são sugestões baseadas em princípios cristãos que podem transformar o dia de hoje em motivo de comemoração, e não de lamento. Faça do 1o de maio um Dia de Ação de Graças; agradeça, quem sabe, pelo emprego que ainda não tem e confie no cuidado que vem de Deus.

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Gênesis 15 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Gênesis 15
Comentário Pr Heber Toth Armí


GÊNESIS 15 – Nesse ponto da história, por três vezes Abrão recebera de Deus a promessa que até agora não se cumprira. Por três vezes Deus havia instigado a esperança do velho Abrão, de um filho com sua esposa estéril (Gênesis 12:2, 7; 13:6); contudo, ainda era apenas promessa.

Muitas vezes quando parece que Deus brinca com sentimentos, na verdade Ele está trabalhando o desenvolvimento espiritual do pecador. Nesse diálogo íntimo entre Deus e Abrão, há indagações, propostas; e, Deus corrige as boas intenções do ansioso: “Levando-o para fora da tenda, disse-lhe: ‘Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las’. E prosseguiu: ‘Assim será a sua descendência’. Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça” (Gênesis 15:5-6). Na sequência, ambos entraram em aliança através de rituais culturais da época (Gênesis 15:7-11).

Quando olhamos a imensa criação, entendendo que Deus é maior que o infinito Universo, depositaremos nossa confiança nEle e tranquilizaremos nosso coração. Existe uma ligação dessa confiança, com a justificação pela fé. Quanto mais o pecador conhece a grandeza de Deus, menos confia em si mesmo, passando a confiar mais nEle. “Deus declarou que Abrão era justo não por causa de atos de justiça ou grandes sacrifícios, mas com base em sua fé”, comenta a Bíblia Andrews.

O Deus que faz promessas conhece o futuro e interage na história. Ele revelou o que aconteceria à descendência de Abrão no Egito e indicou as terras dos povos que daria a sua posteridade (Gênesis 15:12-21).

A grande questão é, por que Deus tiraria nações das próprias terras para entregá-las a Israel?

• Deus é Soberano do Universo, e está no controle da cada situação julgando o mal, a fim de fazer com que o bem prevaleça neste mundo tomado pelo maligno. O Egito seria o primeiro a ser julgado; antes, porém, teria portentosas provas para render-se a Deus.
• As nações teriam um tempo de graça, e só deveriam ser destruídas quando estivessem totalmente saturadas de pecado – assim como um saco de batatas podres.

Nossa sociedade já está saturada da imundícia do pecado. Está podre! Se o retorno de Cristo é o próximo “basta” divino frente à multiplicação da iniquidade, deve estar quase no tempo dEle voltar!

Compartilhe essa revelação! – Heber Toth Armí.

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Gênesis 26 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica - Gênesis 26 Comentário Pr Heber Toth Armí GÊNESIS 26 – Este capítulo foca em Isaq...