segunda-feira, 30 de junho de 2025

Êxodo 25 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 25
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 25 – A adoração consiste na aproximação do ser humano a Deus, e, da aproximação de Deus ao ser humano. Deus executa o que for necessário para que tal aproximação aconteça. Através da instituição do Santuário e suas mobílias, Deus apresenta o caminho para reconciliação do pecador com Ele!

Uma curiosidade interessante é que “os primeiros dois capítulos de Êxodo... abrangem cerca de 80 anos, e o restante do livro, apenas um ano, aproximadamente”, informa o Comentário Bíblico Adventista. Isso nos mostra a importância que Deus dá ao estabelecimento do tabernáculo.

A instituição do Santuário era alvo de Deus para o povo, revelando Seu interesse de habitar entre ele. Diante desse especial projeto divino, “grandes e dispendiosos preparativos eram necessários; grande quantidade de materiais mais preciosos e caros era exigida; todavia o Senhor apenas aceitava ofertas voluntárias... A devoção a Deus e o espírito de sacrifício eram os primeiros requisitos ao preparar-se uma morada para o Altíssimo”, afirma Ellen White (PP, p. 343).

A cópia do imóvel a ser arquitetonicamente construído vinha do modelo do Santuário existente no Céu (Êxodo 25:8, 40; Hebreus 8:1-2); no qual, reside toda a história da redenção da humanidade caída em pecado. Possuindo relevância indescritível, faltam palavras para enfatizar o privilégio de entender a mensagem de Deus através do santuário:

• Para Tiago White, o santuário é “onde se centralizam todas as grandes colunas da verdade presente”; “o grande centro ao redor do qual se agrupa toda verdade revelada relativa à salvação”.

• Para F. R. Cottrell, o santuário é “o grande centro do sistema cristão”, e “o centro e a cidadela da verdade presente”.

• Para Urias Smith, o santuário é “o grande núcleo ao redor do qual se agrupam as gloriosas constelações da verdade presente”.

Ou seja, quem se dedica a estudar a doutrina do santuário fica deslumbrado com sua importância e relevância. Todo esse sistema apontava para Cristo, o Deus que habitou entre nós (João 1:14), e voltará para levar-nos para estar com Ele no Céu (João 14:1-3). Depois, purificará a Terra, para habitar nela para sempre com Seu povo (Apocalipse 21:3).

Reflita: Deus faz de tudo para habitar conosco; e nós, estamos dispostos a tudo para habitar com Ele? Nossos investimentos nas coisas espirituais revelam nossa resposta!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O SOPRO DE DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

30 de junho

O SOPRO DE DEUS

Qual é o caminho para o lugar onde se difunde a luz e onde o vento leste se espalha sobre a Terra? Jó 38:24

O vento é o ar em movimento. Ele existe porque o ar que cobre a Terra nunca está na mesma temperatura. Todas as formas de vento – da brisa ao furacão – são deslocamentos de massas de ar resultantes das diferentes temperaturas e pressões em várias regiões atmosféricas.

Existe um estudo dos ventos chamado anemografia. É por meio dele que se preveem as mudanças climáticas e as condições seguras para um voo. A meteorologia não seria nada se não fosse o trabalho do anemógrafo.

Na Bíblia, a mesma palavra para vento também é empregada para se referir ao Espírito Santo. A razão desse símbolo está na forma como Ele age na história. Assim como o vento, o Espírito Santo chega repentinamente, movimentando-Se na atmosfera e promovendo mudanças. Também como o vento, Ele Se move para onde quer de modo imprevisível. Receber o Espírito Santo é receber a presença pessoal de Deus em nossa vida.

Fazendo um paralelo entre o Espírito e o vento, Jesus disse algo de profundo significado, que transcreverei literalmente, mantendo o trocadilho original: “O Sopro [de Deus] sopra onde quer, você ouve o som Dele, mas não sabe de onde vem nem para onde vai, assim é aquele que experimentou nascer do Sopro.”

Essas palavras de João 3:8 foram ditas a Nicodemos em hebraico ou aramaico e certamente o fizeram lembrar Gênesis 2:7, quando Deus sopra o fôlego em Adão. De acordo com Jesus, o mesmo Sopro que permite a vida física desperta para um renascimento espiritual.

No entanto, o renascimento espiritual, tal como o físico, não pode ser explicado; é um mistério de Deus. Considere, por exemplo, a nossa concepção. Por uma fração de segundo, qualquer um dos outros milhões de espermatozoides do nosso pai poderia ter fecundado o óvulo de nossa mãe e gerado outra pessoa. Então, por que Deus nos escolheu para existir?

Diante da impossibilidade de uma resposta objetiva, o que importa é aproveitar o dom da vida dado por Deus. Da mesma forma, o nascimento espiritual. Por que uns serão salvos e outros se perderão? Também não sabemos, mas o que importa é confiar no Sopro Divino e aceitar a graça divina.

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domingo, 29 de junho de 2025

Êxodo 24 Comentário Pr Héber Toth Armí

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 24
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 24 – A função da lei é servir como espelho que mostra nossas fraquezas, falhas e imoralidades; sem os Dez Mandamentos, não saberíamos o quê de fato é pecado (Romanos 7:7-8). Sem a lei não teríamos nenhum diagnóstico exato de nossa situação de condenados, carentes de um Salvador à altura para libertar-nos.

Além de revelar o pecado e apontar a necessidade de um Salvador para nos absolver da condenação (Romanos 4:15; 5:13; 7:24-25; Gl 3:21-24), a lei também preza pela limitação da atuação do pecado, ao condená-lo (1 Timóteo 1:8-11); e, ainda serve de guia no processo de santificação (Romanos 8:1-8).

Em Êxodo 20, o divino Legislador proferiu audivelmente Seus Mandamentos. O povo, porém, atemorizado, suplicou que Moisés falasse, não Deus – para não morrerem (Êxodo 20:19). Por conseguinte, “Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor. Deus, porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles viram a Deus, e depois comeram e beberam” (Êxodo 24:9-11).

Após determinado lugar, apenas Moisés foi convidado a avançar. “No sétimo dia o Senhor chamou Moisés do interior da nuvem. Aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” (Êxodo 24:16-17). Todo esse esplendor durou 47 dias – tempo em que Moisés esteve na presença de Deus (Êxodo 24:15-18).

Como pecaminosidade impede à proximidade de Deus, todos precisaram consagrar-se e ser purificado para contemplarem a cena extraordinária, e então adorarem à distância (Êxodo 24:1-8). Desta forma, um povo pecador “foi separado e selado para Deus. Um sacrifício foi oferecido ao Senhor. Uma parte do sangue do sacrifício foi aspergida sobre o altar. Isso significava que o povo tinha se consagrado – em corpo, alma e espírito – a Deus. Uma porção foi aspergida sobre o povo. Isso significava que, por meio do sangue de Cristo, Deus os aceitava graciosamente como Seu tesouro especial” (Ellen White).

Em Cristo, pecadores tornam-se tesouros particular de Deus, tratados com paternal compaixão (Malaquias 3:17). Assim, o Santo Legislador oferece indescritível graça aos pecadores. Precisamos responder com compromisso sério a esse Deus que tanto nos ama (Apocalipse 1:4-5).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O RESUMO DA LEI

 Devocional Diário - Descobertas da fé

29 de junho

O RESUMO DA LEI

Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. 1 João 4:20

Existe um antigo tratado, o Talmude, que, além de comentar sobre a ética do judaísmo, narra episódios curiosos de duas escolas rivais lideradas por Shammai e Hillel, as quais eram contemporâneas aos dias de Cristo. Em um desses relatos, é mencionado que um jovem foi até Shammai e disse: “Eu me tornarei um crente se você me ensinar toda a Torá (a Lei) enquanto eu conseguir ficar sobre um pé só.” O rabino, conhecido por seu temperamento explosivo, usou a bengala que estava em sua mão para mandar o jovem embora.

Decepcionado, mas não desanimado, o rapaz procurou Hillel com a mesma proposta. Mais calmo, ele lhe respondeu: “Não faça ao seu vizinho o que é odioso para você. Isso é toda a Torá; o resto é apenas comentário. Vá e aprenda.”

Não sabemos se Jesus alguma vez Se encontrou com esses mestres. Mas um de Seus ensinos traz um tom semelhante, com uma ênfase diferente: “Tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12).

Observe que o ato de não fazer ao outro o que não quero que ele faça comigo é bem mais cômodo e pode levar ao descompromisso. No entanto, a ordem positiva de Cristo exige uma ação direta que não se contenta com a inatividade; ela demanda a iniciativa do bom relacionamento. Há muitos que, ao serem confrontados com o tema do juízo, se apoiam no velho ditado: “Eu não roubo, não mato, não desejo mal a ninguém.” Ora, uma árvore também não mata, não rouba nem deseja mal a ninguém, mas isso não significa que as árvores irão para o Céu.

Embora seja a graça de Deus e não as obras que nos salvem, é importante destacar que qualquer ensino sobre salvação que não transforme nossa vida e não resulte em caridade não pode ser um ensino bíblico. As obras não são o meio nem a causa da minha salvação, mas o resultado dela. Não podemos deixar que o orgulho nos leve a ter aversão aos nossos irmãos. Assim como não é possível ser fã de Leonardo da Vinci e ridicularizar a Mona Lisa, também não é possível amar a Deus e desprezar o meu irmão.

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sábado, 28 de junho de 2025

Êxodo 23 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 23
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 23 – Tanto a lei escrita por Deus em tábuas de pedra (Êxodo 24:12) quanto as que Moisés escreveu no Livro da Aliança (Êxodo 24:4, 7), são de autoria divina. Deus intentava implantar a cultura do bem num mundo tomado pelo mal. Portanto, a lei moral, civil e cerimonial não sugiram da influência de literaturas e legisladores pagãos. Provêm da maravilhosa graça de Deus.

Essas leis, também não surgiram com Moisés intentando reinar ou impor sua formação cultural a um povo desnorteado; elas surgiram do coração amoroso e misericordioso do Rei do Universo, o Rei dos reis. Assim, as leis bíblicas não são cópias ou réplicas ou adaptações de leis inventadas por humanos, mas o Deus Soberano agia para impedir a desgraça total objetivada pelas “forças espirituais do mal nas regiões celestes” que atiram “as setas inflamadas do Maligno” sobre a humanidade (Efésios 6:12, 16).

Em Êxodo 23, o Legislador Celestial apresenta princípios que devem reger a vida de seus súditos na Terra. Como Seu reino é de amor, Ele deseja aplicar práticas inibidoras na cultura secular desprovida desse amor. As leis acerca da justiça e da misericórdia, do dia e ano sabáticos, e as três grandes festas anuais, oferecem princípios do reino celestial aos cidadãos que estão no mundo tomado pelo príncipe das trevas (1 João 5:19; Efésios 2:2; João 12:31).

Nas orientações de Êxodo 23, Deus preza pelos animais, cuida deles e espera que Seus súditos também o façam. Ele também preza pela justiça; portanto, condena o suborno, a propina, a calúnia, a exploração e a opressão. Além disso, Deus tem interesse no descanso da terra, dos animais e dos seres humanos; assim, estrategicamente opera para que eliminemos a ganância (avareza).

O mais importante da vida é a companhia do Deus onipotente; Ele deseja o melhor para Seu povo obediente, que almeja impactar positivamente a sociedade (Êxodo 23:20-33).

As leis do descanso e das festas revelam que Deus não nos quer escravizados pelo trabalho. A raça humana não foi criada para ser máquina de ganhar dinheiro; Deus nos fez para desfrutar a existência: Embora o trabalho foi instituído no Éden, o primeiro dia inteiro de Adão e Eva foi de descanso e celebração (Gênesis 2:1-3).

Portanto, desfrutemos a vida com Deus! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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PALAVRAS VÃS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

28 de junho

PALAVRAS VÃS

Digo a vocês que, no Dia do Juízo, as pessoas darão conta de toda palavra inútil que proferirem. Mateus 12:36


Jesus era muito claro em Suas mensagens, mas ocasionalmente proferia frases ambíguas que levavam os discípulos a questionar seu significado. O texto de hoje é um exemplo disso. Algumas traduções mencionam “toda palavra ociosa” ou “frívola”. Será que até uma simples piada seria condenável aos olhos de Jesus?

O termo grego que aparece em Mateus 12:36, traduzido como “inútil”, é argon, e se refere a falas comuns, às vezes inconsequentes. O apelo do Mestre é para que reflitamos, tanto quanto possível, antes de declarar nossos posicionamentos, a fim de reduzir os riscos de erro e arrependimento, especialmente em momentos de raiva.

Frases descuidadas podem ser aquilo que Freud chamava de “ato falho”, isto é, um equívoco provocado pelo inconsciente que revela na fala ou nos gestos um desejo oculto que o sujeito tenta não demonstrar. É o caso, por exemplo, da jovem que confunde o nome do noivo com o do ex-namorado.

Sabe aquele provérbio que diz: “Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”? Esse é um bom exemplo de ato falho cometido por quem é pródigo em dizer palavras inúteis ou sem reflexão. Mas, veja, a advertência de Jesus não implica pensar duas vezes no que se fala para ocultar sentimentos escusos. Pelo contrário, o intento do Senhor ao nos alertar contra as palavras inúteis, isto é, impensadas, é que procuremos ter uma consciência clara de nós mesmos a fim de não acariciarmos sentimentos ruins no inconsciente.

Jesus parece ter ido além da constatação de Freud. Sentenças descuidadas podem ser o sintoma de algo maior que precisa ser resolvido. Por isso, na sequência, o Mestre concluiu: “Porque, pelas suas palavras, você será justificado e, pelas suas palavras, você será condenado” (v. 37). As palavras, especialmente aquelas ditas espontaneamente, são apenas um sintoma, bom ou ruim, do que se passa no coração das pessoas. Portanto, reflita em oração com Deus: “O que meu vocabulário está dizendo acerca do que vai dentro de mim?”

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Êxodo 22 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 22
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 22 – Deus preza pela vida, justiça e misericórdia e anseia que aqueles que O têm como Deus também apreciem a vida, a justiça e a misericórdia.

A ética bíblica está baseada no princípio do amor. O amor sem a prática não passa de mera teoria. A justiça sem amor não passa de atitudes frias e intolerância implacável. Assim, nas leis específicas apresentadas por Deus ao Seu povo, “nota-se que algumas são severas e outras brandas, ilustrando outra vez a justiça e a misericórdia de Deus (ver Sl 85:10; 89:14). Deus é tanto misericordioso para com o fiel fraco e desvalido quanto é severo com o pecador ousado e obstinado”, analisa o Comentário Bíblico Adventista.

O amor deve estar presente no seio do povo de Deus. Submeter-se a Deus implica importar-se com a vida alheia. Vários tópicos desse capítulo são vistos neste texto de Ellen White:

“O amor ao dinheiro e o amor da ostentação têm transformado este mundo num covil de ladrões e salteadores. As Escrituras pintam a ganância e opressão que prevalecerão precisamente antes da segunda vinda de Cristo... Os costumes do mundo não são normas para o cristão. Ele não deve imitar suas práticas sutis, suas astúcias, suas extorsões. Todo ato injusto para com o próximo é uma violação da regra áurea... Toda tentativa de tirar vantagem da ignorância, fraqueza ou infortúnio de outrem, é registrada como fraude no livro-razão do Céu. Aquele que sinceramente teme a Deus, preferiria antes labutar dia e noite e comer o pão da pobreza, a condescender com a paixão do ganho que oprima a viúva e o órfão, ou prive o estrangeiro de seu direito. O mais leve afastamento da retidão derriba as barreiras, e prepara o coração para injustiça maior. É precisamente quando um homem chega ao ponto de tirar vantagem para si da desvantagem de outrem, que sua alma se tornará insensível à influência do Espírito de Deus. O engano obtido a tal preço é uma terrível perda” (PR, 651-652).

Injustiça e imoralidade, espiritualidade falsa e feitiçaria, depravação sexual e exploração social, devem ser eliminados do povo de Deus antes que esses pecados eliminem a verdadeira religião de nossa sociedade.

Então, nosso objetivo é avançar ousadamente na contramão da sociedade em decomposição. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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REVERTENDO BABEL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

27 de junho

REVERTENDO BABEL

Em toda a terra havia apenas uma língua e uma só maneira de falar. Gênesis 11:1


“Babel não será mais um problema” – disse um programador ao anunciar os avanços de tradução por Inteligência Artificial. O Google oferece tradução instantânea para mais de 150 línguas, faladas por milhões de pessoas ao redor do mundo. Essa tecnologia tem a capacidade de traduzir textos, imagens e até mesmo conversas em tempo real. Isso contribui para superar as barreiras de idiomas na comunidade global, promovendo melhorias significativas na comunicação entre as pessoas e ampliando o acesso à informação.

O irônico é que, mesmo com tantas facilidades, nunca houve um período, desde a construção da Torre de Babel, em que as pessoas se desentendessem tanto na comunicação. Alessandro Mattos, autor do livro Informação é Prata, Compreensão é Ouro, alertou que o maior desafio hoje é tirar as pessoas da sociedade da informação e levá-las à sociedade da compreensão.

Seria essa contradição entre o excesso de comunicação e a dificuldade de compreensão uma forma de Deus alertar o mundo sobre o retorno da Torre de Babel? Não sou avesso à tecnologia, mas, nos moldes como algumas coisas estão sendo construídas, é impossível não perceber um paralelo com a história de Gênesis 11.

Ao mesmo tempo que a proliferação de informações democratiza a comunicação e une o mundo, mesmo que virtualmente, os fundamentos de Deus são desprezados, esquecidos e desafiados, especialmente nos países de maioria cristã, que, coincidentemente, são os mais avançados na tecnologia da informação.

Precisamos reverter a Babel espiritual. Como? Através da experiência do Pentecostes. Atos 2 foi a resposta de Deus, milênios depois da torre, mostrando que, pelo poder do Espírito, a igreja é capaz de reverter os efeitos de Babel, tornando o evangelho claro para pessoas de diferentes idiomas.

Necessitamos, como povo de Deus, pedir urgentemente a unção do Espírito Santo. Em primeiro lugar, para nos unir e, em seguida, para nos capacitar a proclamar o evangelho a um mundo repleto de vozes desafiadoras. Somente assim prepararemos o caminho para a volta do Senhor. Chegou a hora de buscarmos, por meio da oração e de atos de justiça, a presença gloriosa do Espírito Santo de Deus.

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Êxodo 21 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 21
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 21 – O amor ao próximo imbuído nos Dez Mandamentos é especificado na prática do dia a dia israelita, oferecendo importantes ensinamentos a nós que vivemos no século 21. Deus espera que Seu povo experimente o bem-estar físico e espiritual, criando assim sociedade amorosa e justa! A intenção divina é bloquear o poder do mal!

Embora Israel houvesse saído do Egito, o Egito ainda não havia saído deles (Êxodo 16:1-3). Então, desejando moldar o caráter de Seu povo recém-liberto, Deus apresentou orientações a partir da compreensão deles, visando elevá-los ao nível que Ele pretendia.

O amor, a bondade, a misericórdia e a graça que Deus oferecera queria vê-los na vida prática de Seu povo especial. Deus não os queria arrogantes e orgulhosos, mas humildes e sensíveis às necessidades alheias. Por isso, orientou a respeito dos trabalhadores, do homicídio, do roubo, dos pais, da violência, dos animais e dos acidentes, em Êxodo 21.

Visando elevar os israelitas degradados pela escravidão, Deus os alcançou como pedras brutas precisando ser lapidadas gradativamente. Considere a seguinte explicação do Comentário Bíblico Adventista:

“Pode parecer estranho ao conceito do caráter de Deus que Ele aprovasse, ao menos de modo implícito, práticas como a servidão, o concubinato e formas aparentemente duras de castigo. No entanto, deve-se recordar que, ao tirar o povo hebreu da terra do Egito, Deus o tirou como estava, com o propósito de transformá-lo de forma gradual no que Ele queria que fosse – digno representante de Si mesmo... Deus toma a pessoa como ela está e, por meio da revelação cada vez mais clara de Sua vontade, Ele a conduz sempre a ideais mais elevados. Assim, aconteceu no caso de algumas das leis civis dadas no Sinai. Deus permitiu por certo tempo que alguns costumes permanecessem, mas erigiu salvaguarda contra o abuso dos mesmos. O abandono definitivo dos costumes aconteceu mais tarde. Esse princípio de uma revelação divina cada vez mais clara e mais completa da vontade de Deus foi declarado por Cristo (Mt 19:7-9; Jo 15:22; 16:13; At 17:30; 1Tm 1:13)”.

Mais difícil que lapidar pedra bruta é moldar caráter deturpado pelo pecado; contudo, Deus não foge de tal desafio. Ele quer moldar-nos e transformar-nos, e assim tornar-nos mais humanos – bondosos, amorosos, misericordiosos e justos. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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IMPRUDÊNCIA E SOBERBA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

26 de junho

IMPRUDÊNCIA E SOBERBA

Mas Gedalias, filho de Aicão, não lhes deu crédito. Jeremias 40:14

O versículo de hoje fala de um líder imprudente. Jerusalém estava em ruínas, o templo havia sido incendiado, e milhares, inclusive profetas, haviam sido exilados pelos babilônios. Os poucos que ficaram eram famílias pobres de Judá.

Apesar do caos, muitos alimentavam a esperança de se reunir em torno de Gedalias, um governador-fantoche escolhido pelos babilônios e que não era descendente de Davi. Com Jerusalém destruída, ele governava a partir da cidade de Mispá, localizada a leste da cidade sagrada. Embora estivesse sob a jurisdição dos babilônios, seu governo possuía certa autonomia.

Contudo, tratava-se de um líder fraco, que não levou a sério as advertências bem-intencionadas que recebeu. Até Jeremias havia se mudado para perto dele, a fim de aconselhá-lo, mas Gedalias não deu ouvidos aos conselhos do profeta.

Como sua posse desagradava o rei dos amonitas, este subornou um judeu chamado Ismael para assassiná-lo e provocar uma guerra civil. Novamente, ele ignorou o conselho de seus oficiais. O trágico desfecho ocorreu quando Ismael, a quem Gedalias havia convidado para uma refei-
ção em sua presença, o matou traiçoeiramente.

Um fragmento de papiro encontrado em 1922, datado do tempo de Gedalias, parece evidenciar esse relato. Apenas quatro linhas originais do texto sobreviveram, e elas continham o nome “Ismael” e fragmentos que diziam “não envie”, “chore por ele” e “sem ajuda”. Essa descoberta poderia estar relacionada ao achado de um selo com a inscrição “pertencente a Ismael, filho do rei”.

Acredita-se que esse Ismael seja o mesmo assassino de Gedalias. A Bíblia diz que ele era “da linhagem real”, o que aumenta a chance de estarmos diante do mesmo indivíduo. Depois do crime, ele tentou conduzir um bando de judeus cativos para Amom, mas seu fim foi desastroso.

Esses achados não apenas evidenciam o relato bíblico, mas também nos levam a refletir sobre as ações desses homens. Seus erros foram preservados para servir de alerta sobre as consequências da imprudência e da soberba. Aprendamos a ser prudentes quanto a confiar nas pessoas. Acima de tudo, confiemos em Deus para tomar as melhores decisões.

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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Êxodo 20 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 20
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 20 – A lei de Deus existe por causa de Sua infinita graça; é fruto da maravilhosa graça celestial. “A lei é, desde sua origem”, atesta R. Alan Cole “firmemente assentada num contexto de graça”. Sem essa graça, a lei não teria razão para existir, já que não teria nenhuma utilidade que nos beneficiasse.

A lei não era requisito para a intervenção miraculosa de libertação de Deus; pois, antes de concedê-la, Ele já havia humilhado o Egito e transportado Israel sobre asas de águia e o trouxe para junto de Si (Êxodo 19:4). “Deus já havia restaurado Israel à justa relação com Ele, mediante a graça”; e agora, em Êxodo 20,“desejava dar-lhe algo que o ajudasse a continuar sendo Seu povo e a ter uma relação íntima com Ele”, destaca Paul Hoff.

Sem a graça, a lei seria desgraça, não bênção. De suma importância para a obediência do povo é a libertação graciosa provida por Deus. A graça sempre permeia a religião orientada por Deus. “A obediência aos mandamentos se baseia na experiência de libertação efetuada por Deus, em Sua graça, a qual os primeiros 19 capítulos de Êxodo explicam”, afirma a Bíblia de estudo Andrews.

Em Êxodo 20:1 nota-se que antes de proclamar Sua sagrada lei, Deus Se expressa poderosamente, e também graciosamente, perante Seu povo. O prefácio de Deus colocado antes de expor Sua lei expõe primeiramente Sua graça: “Eu Sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão”.

Na sequência, Deus anuncia “as dez palavras” (Deuteronômio 4:13), as quais Ellen G. White chama de “dez preceitos breves, compreensivos, dotados de autoridade, [que] abrangem os deveres do homem para com Deus e seus semelhantes; e todos baseados no grande princípio do amor” (PP, p. 305).

Assim entendemos o que Paulo queria ensinar ao escrever que não devamos nada a ninguém, exceto o amor, “pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei”; e, também, quando conclui que “o amor é o cumprimento da Lei” (Romanos 13:8, 10).

Nunca devemos usar incorretamente a lei (1 Timóteo 1:8). Sua função é conduzir-nos a Jesus (Romanos 10:4), ilustrado nos sacrifícios em Êxodo 20:22-26.

Assim, é primordial considerar o prefácio e o posfácio da lei para saber utilizá-la corretamente! – Heber Toth Armí.

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OS ERROS DE ONRI

 Devocional Diário - Descobertas da fé

25 de junho

OS ERROS DE ONRI

Onri fez o que era mau aos olhos do Senhor; fez pior do que todos os reis que vieram antes dele. 1 Reis 16:25


Onri foi um paradoxo. Por um lado, ele trouxe unidade à nação, força militar e publicidade internacional. Por outro lado, seu sucesso foi tremendamente carnal, a ponto de ser considerado pior que todos os seus antecessores.

Seu nome é mencionado em várias inscrições do Antigo Oriente Médio. A mais extensa é a Estela de Mesa, que está no Museu do Louvre. Nela, o rei moabita conta como se livrou da dinastia de Onri, que havia expandido o reino de Israel e subjugado Moabe.

Esse relato extrabíblico confirma o que está em 2 Reis 3:4 e 5: “Mesa, rei dos moabitas, era criador de gado e pagava o seu tributo ao rei de Israel com cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros. Mas depois da morte de Acabe [filho de Onri], o rei dos moabitas se revoltou contra o rei de Israel.”

O fracasso espiritual de Onri começou com sua ascensão ao poder, que ocorreu por meio de um levante. Após a morte de Salomão, aqueles que estavam justamente revoltados contra Roboão tomaram o poder no Norte, liderados por Jeroboão, que considerava legítimo se opor ao rei. Em
seguida, Baasa derrubou a dinastia de Jeroboão, e depois Zinri matou o filho de Baasa. Onri foi coroado para impedir que Zinri ascendesse ao poder.

Cada revolução enfraquecia moral e espiritualmente o reino. Reinados curtos, instabilidade e traição política tornaram-se rotina. Isso é o resultado da tentativa humana de viver pela astúcia em vez de pela sabedoria de Deus, acumulando ruína e desastre para o povo.

Quando a Bíblia afirma que Onri foi pior do que seus antecessores, está indicando que ele não tinha justificativa para seus atos, pois a história de seus predecessores já estava documentada, incluindo as consequências de suas ações. No entanto, Onri, parafraseando Edmund Burke, negligenciou o conhecimento da história, por isso acabou repetindo-a.

A dinastia que Onri fundou superou todas as anteriores em iniquidade, a ponto de “os estatutos de Onri” se tornarem expressão idiomática para descrever uma má conduta: “Vocês observaram os estatutos de Onri” (Mq 6:16). Que pena! Devemos prestar atenção aos erros do passado, como os de Onri. Não somos obrigados a repeti-los no presente.

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terça-feira, 24 de junho de 2025

Êxodo 19 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 19
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 19 – Assim que o pecado passou à raça humana, aproximar-se de Deus tornou-se impossível. Contudo, o Deus que ama Suas criaturas, não Se conformou em tê-las distantes de Si; então, criou estratégias para aproximar-Se – tornando possível o que era impossível!

Desde o início do livro de Êxodo, tudo visava o encontro de Deus com Israel – cujo contexto de existência como nação está descrita em Gênesis. O propósito de Deus é estar com pecadores; para isso, Ele Se manifesta, Se revela e fala. Ao encontrar-Se com Moisés, uma das Suas promessas era que Israel O serviria no monte Sinai (Êxodo 3:12), cujo cumprimento encontra-se em Êxodo 19.

Assim como Deus apresentou-Se no deserto a Moisés em chamas de fogo na sarça (Êxodo 3:2), assim também “aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte” Sinai (Êxodo 24:17). Deus manifestou-Se mesmo diante da possibilidade causar mortes; porém, para que ninguém morresse, Ele ofereceu importantes orientações (Êxodo 19:10-14, 20-25).

O povo devia consagrar-se, e ser consagrado conforme Deus orientou. Foram dois dias de intensa e inteira preparação para encontrar-Se com Deus. “Ao amanhecer do terceiro dia houve trovões e raios, uma densa nuvem cobriu o monte, e uma trombeta ressoou fortemente... Moisés levou o povo [que estava temeroso] para fora do acampamento, para encontrar-se com Deus, e eles ficaram ao pé do monte. O monte Sinai estava coberto de fumaça, pois o Senhor tinha descido sobre ele em chamas de fogo. Dele subia fumaça como que de uma fornalha; todo o monte tremia violentamente... Então Moisés falou, e a voz de Deus lhe respondeu” perante o povo (Êxodo 19:16-19).

Que encontro fantástico! Além de oferecer o privilégio de Sua presença aos pecadores indignos, Deus faria daqueles ex-escravos Seu tesouro pessoal entre as nações, reino de sacerdotes e nação santa – caso fossem fieis à aliança proposta (Êxodo 19:3-6).

Mais impressionantemente do que foi no Sinai, é Jesus tornou-Se humano, e “nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz”; a nós que antes, nem éramos povo, misericordiosamente Deus nos fez ser exclusivos dEle, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, para testemunhar de Suas maravilhosas ações às multidões (1 Pedro 2:9-10).

Nada disso seria possível sem a maravilhosa graça divina! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O PECADO DE MANASSÉS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

24 de junho

O PECADO DE MANASSÉS

Foi bom que eu tivesse passado pela aflição, para que aprendesse os Teus decretos. Salmo 119:71

Manassés foi um rei degradante que experimentou o milagre da conversão. Ele reinou por 55 anos em Jerusalém, embora os primeiros anos provavelmente tenham sido em corregência com seu pai, Ezequias. Praticou idolatria, bruxaria e até sacrificou seu filho aos deuses pagãos (2Rs 21:3-9). Ele desviou o povo de Judá e fez “pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (v. 9).

O Talmude babilônico atribui a ele o assassinato do profeta Isaías, que, segundo a tradição, foi decepado a mando do rei. Hebreus 11:37 parece fazer uma alusão a isso quando menciona alguns que foram “serrados ao meio”. Curiosamente, apesar de seu péssimo currículo moral, Manassés é um rei bem documentado pelos achados da arqueologia, que testemunham certo sucesso administrativo em seu governo. Isso ilustra como um líder corrupto pode, paradoxalmente, ser um bom administrador.

Um selo autenticado de seu governo mostra a mesma iconografia de seu pai, o escaravelho alado, símbolo do deus-sol do Egito. Como vimos ontem, essa foi a marca da falha de Ezequias em estabelecer uma aliança com o Egito contra os assírios (Is 36:6). Além disso, pode ter simbolizado um desejo de unir o Norte e o Sul com a bênção de um deus pagão.

Sua biografia revela que santidade não vem por herança genética. Mesmo sendo filho de um bom rei, seus primeiros anos foram um desastre espiritual, o que mostra que nós, mais do que o ambiente em que nascemos, somos responsáveis pelas decisões que tomamos.

Deus não é sádico; no entanto, Ele não poupa o indivíduo de sentir dor se isso conduzi-lo de volta aos caminhos do bem. O apelo não atendido nos tempos de paz tocou o coração de Manassés no momento da dor, quando estava aprisionado pelas correntes babilônicas.

Por fim, Deus atende até mesmo os piores pecadores que se arrependem e se humilham diante Dele. Mesmo antes da encarnação de Cristo, a graça operava transformações, antecipando o que Paulo escreveria no futuro: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Se Deus ouviu alguém como Manassés, certamente nos ouvirá também. Basta irmos com fé até Seu trono de graça.

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Êxodo 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 18
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 18 – Ser representante de Deus em meio a pessoas indispostas a viver para Deus é uma das desafiadoras atividades que alguém tem neste mundo corrompido pela malignidade do pecado.

Moisés estava exausto de tanto trabalhar em prol de um povo ingrato, rebelde e murmurador. Haja paciência para aturar tantos murmuradores por tanto tempo – ainda sem o aconchego e apoio da família, desde que fora ao Egito libertar o povo.

Neste capítulo, Jetro revela-se um excelente sogro. Ele levou sua filha para juntar-se ao marido no deserto. E também seus netos. Gérson e Eliezer eram os dois filhos de Moisés com Zípora. Ele os tivera quando era fugitivo de um assassinato no Egito, pastoreando as ovelhas de seu sogro no deserto de Midiã, antes da experiência da sarça ardente no monte Sinai (Atos 7:20-29).

Jetro, que era sacerdote em Midiã, ouviu o testemunho do que Deus havia feito a Israel e sua fé amadureceu a tal ponto de declarar: “Agora sei que o Senhor é maior do que todos os outros deuses, pois Ele os superou exatamente naquilo de que se vangloriavam” (Êxodo 18:11). Após tal declaração de fé, demonstrou seu compromisso, adorando ao Deus verdadeiro. O relato inspirado descreve: “Então Jetro, sogro de Moisés, ofereceu um holocausto e sacrifícios a Deus, e Arão veio com todas as autoridades de Israel para comerem com o sogro de Moisés na presença de Deus” (Êxodo 18:12).

O Comentário Bíblico Adventista destaca que, “cada traço da conduta de Jetro prova que ele era um homem religioso e cria no Deus verdadeiro. Uma prova notável disso foi o seu ato de gratidão ao Senhor, o Deus de Israel”.

A família da esposa de Moisés era midianita (Êxodo 3:1; Números 10:29), descendente de Midiã, filho de Abraão com Quetura (Gênesis 25:1-2, 6), de onde ouviu sobre o Deus verdadeiro.

Há pessoas sinceras que servem a Deus na grande Babilônia da confusão religiosa; há uma igreja visível contendo “membros invisíveis”. Tais pessoas devem ouvir mais informações do Deus verdadeiro, e então convidar outras pessoas a saírem de um emaranhado religioso falso para servirem piedosamente ao Deus vivo (Apocalipse 18:3-4).

Devemos anunciar ousadamente “as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Vamos testemunhar? – Heber Toth Armí.

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O MEDO DE EZEQUIAS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

23 de junho

O MEDO DE EZEQUIAS

Ezequias fez o que era reto aos olhos do Senhor. 2 Reis 18:3


Ezequias foi um bom rei. Mas até mesmo pessoas boas podem sucumbir a um dos mais perigosos sentimentos: o medo. Não é sem razão que a Bíblia diz: “No amor não existe medo; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o medo. Porque o medo envolve castigo, e quem teme não é aperfeiçoado no amor” (1Jo 4:18).

No caso de Ezequias, o medo, que é diferente do temor a Deus, envolveu uma disposição de covardia que resultou na perda de confiança no Senhor. Tudo começou com a invasão de Judá por Senaqueribe, rei da Assíria.

Esse evento está registrado na Bíblia e em fontes assírias descobertas pela arqueologia. Uma delas é o prisma de argila que está em exibição no museu do Instituto Oriental de Chicago. Ele traz as seguintes palavras do rei assírio: “O medo da minha grandeza aterrorizou Ezequias… Ele me enviou tributo: 30 talentos de ouro, 800 talentos de prata, pedras preciosas, marfim e todos os tipos de presentes, incluindo mulheres de seu palácio.”

Isso confirma o relato bíblico de 2 Reis 18:13 a 15, que descreve exatamente o que está no documento assírio, inclusive que “Ezequias deu toda a prata que havia na Casa do Senhor e nos tesouros do palácio real”.

A parte mais triste do prisma é quando Senaqueribe declara: “Quanto a Ezequias, eu o prendi como um pássaro em uma gaiola dentro da sua cidade real de Jerusalém.” Humilhante, não é mesmo? E sabe por quê? Ezequias estava inclinado a se unir ao Egito e à Etiópia para se defender
dos assírios. No entanto, o profeta Isaías o advertiu a não confiar em forças estrangeiras nem fazer aliança com elas.

A Bíblia não diz exatamente o que aconteceu, mas um artefato em exposição no Museu de Arqueologia Bíblica do Unasp dá uma pista. Trata-se de uma impressão de selo do rei Ezequias, com o símbolo do deus-sol do Egito. Ou seja, seu medo o levou a contrariar a palavra profética, preferindo crer no instinto humano.

Todas as vezes que menosprezamos a sabedoria divina para confiar na estratégia e na lógica humanas o resultado não é bom. Por isso, a Bíblia adverte: “Creiam no Senhor, seu Deus, e vocês estarão seguros; creiam nos profetas do Senhor e vocês serão bem-sucedidos” (2Cr 20:20).

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domingo, 22 de junho de 2025

Êxodo 17 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 17
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 17 – O Deus da Bíblia é incrível; Ele revela Sua graciosa bondade até aos ingratos murmuradores. Ele já havia libertado Israel das mãos da nação mais poderosa de então; havia aberto o Mar Vermelho para livrar Israel e afogar inimigos opressores (Êxodo 14:31); havia dado carne e maná diário para fartar a Israel (Êxodo 16:8, 11-14). Contudo, a reclamação não foi eliminada do povo ingrato.

Então, Deus mostrará Seu poder extraindo água de rocha para saciá-los e concederá vitória numa guerra contra um poderoso exército. Depois, “o Senhor disse a Moisés: ‘Escreva isto num rolo, como memorial, e declare a Josué que farei que os amalequitas sejam esquecidos para sempre debaixo do céu’. Moisés construiu um altar e chamou-lhe ‘o Senhor é a minha bandeira’” (Êxodo 17:14-15).

Toda essa didática foi insuficiente para ensinar e educar espiritualmente o povo que acabara de libertar-se da escravidão. Porém, a realidade no Novo Testamento mostra quão difícil é ao pecador entregar-se inteiramente a Deus. Note que o apóstolo Paulo também lida com a negligência dos cristãos em 1 Coríntios 10:1-5 quando escreve:

“Porquanto não quero, irmãos, que vocês ignorem o fato de que todos os nossos antepassados estiveram sob a nuvem e todos passaram pelo mar. Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto”.

Portanto, fica claro que “não existe o contraste que muitas vezes se afirma haver entre o Antigo e o Novo Testamento, entre a lei de Deus e o evangelho de Cristo, entre os requisitos da dispensação judaica e os da cristã. Toda alma salva da antiga dispensação era salva por Cristo tão verdadeiramente quanto somos salvos por Ele hoje em dia. Os patriarcas e profetas eram cristãos. A promessa do evangelho foi dada ao primeiro casal no Éden, quando havia se separado de Deus, pela transgressão. O evangelho foi pregado a Abraão. Os hebreus todos beberam da Rocha espiritual, que era Cristo” (Ellen White, CBASD, v. 6, p. 1179-1180).

Aprendamos a lição: Menos reclamação, mais gratidão! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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ARQUEOLOGIA E PROFECIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

22 de junho

ARQUEOLOGIA E PROFECIA

Quanto a você, Daniel, encerre as palavras e sele o livro, até o tempo do fim. Muitos correrão de um lado para outro, e o saber se multiplicará. Daniel 12:4


Essa passagem foi interpretada por muito tempo como uma referência ao avanço da tecnologia. Tanto que antigas versões diziam: “E a ciência se multiplicará.” Francis Bacon, considerado o pai do método científico, chegou a usar esse texto no prefácio do Novum Organum, uma obra publicada em 1620 que se tornou um marco na história da ciência.

No entanto, existe outra explicação, que não anula a primeira, mas se harmoniza melhor com o contexto. A expressão traduzida como “correrão de um lado para outro” é usada em outras passagens com o sentido de “percorrer uma superfície”. No caso de Daniel, isso sugere que muitos correriam de um lado para outro no livro, isto é, durante o tempo do fim, muitos iriam explorá-lo diligentemente, buscando compreendê-lo.

O “tempo do fim” refere-se a um curto período que antecede a volta de Jesus. Estudiosos da profecia entendem que ele começou em 1798. Especialmente a partir daí, o mundo seria despertado para as profecias de Daniel.

Curiosamente, até aquele ano, o contexto de Daniel era um profundo mistério. Até mesmo a existência de Nabucodonosor e da cidade de Babilônia era motivo de questionamento para muitos. Então, em 1799, um ano após o início do tempo do fim, algo extraordinário aconteceu.

Napoleão partiu para o Egito a fim de interceptar a rota dos ingleses, e o que foi uma derrota para a França tornou-se um ganho para o mundo acadêmico. Refiro-me ao achado da Pedra de Roseta, que hoje se encontra no Museu Britânico.

Esse fato abriu as portas para a arqueologia bíblica, pois foi a partir daí que estudiosos começaram a explorar o Oriente Médio, procurando entender melhor o contexto e a confirmação histórica das Escrituras. Depois do Egito, exploradores seguiram para escavar a Palestina e a Mesopotâmia, onde descobriram a cidade perdida da Babilônia, decifraram sua escrita e conheceram mais de perto o ambiente histórico de Daniel.

É incrível como as profecias se cumprem no tempo exato e da maneira como foram preditas. Se a Bíblia acertou ao prever os acontecimentos ao longo da história, certamente acertará em relação ao que ainda está por vir.

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sábado, 21 de junho de 2025

Êxodo 16 Comentário

Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse 

Leitura Bíblica - Êxodo 16
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 16 – Satanás está sempre intentando desvirtuar o caráter amoroso de Deus. Sem discernimento bíblico de quem é Deus, a adoração perde sua essência.

Através de poderosos atos, o caráter de Deus é devidamente revelado. Seu objetivo em tirar Israel do Egito era que pudessem adorá-Lo livremente no deserto (Êxodo 8:20, 25-29; 10:7-11, 24-25). A adoração deve ser como Ele ordena (Êxodo 8:27). As músicas em Êxodo 15 foram demonstrações de adoração a Deus por Seus maravilhosos feitos, porém a adoração envolve mais que louvores. Para isso, Deus relembrou Seu sagrado dia de sábado, cujo teor sagrado havia perdido nas exigências da escravidão (Gênesis 2:1-3).

O ato de Deus dar o maná, oferecia ao povo uma forma didática e pedagógica para ensinar dependência total dEle. Tal dependência também deve ser nosso foco de aprendizagem para não cairmos nas amargas reclamações que chateiam ao Deus que está disposto a tudo por Seu povo (Romanos 8:32; 1 Coríntios 10:31; 1 Tessalonicenses 5:16-19; 1 Timóteo 6:5-8; Hebreus 13:5).

Sábado não é dia de ganha pão. O milagre do maná era visto diariamente, cujo clímax estava no sábado. No dia de preparação para o sábado, o maná caia em dobro; podia-se guardá-lo para o sábado sem que deteriorasse. Esse ensinamento combate o descontentamento, a ambição materialista e gera gratidão; também promove o descanso que Deus quer dar aos que estão agitados numa sociedade impaciente e irrequieta pelo estresse causado pelo pecado.

Devemos entender que Deus sabe o que é melhor. Aprendamos com Paulo em Sua experiência em Filipenses 4:19, o qual declarou: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as gloriosas riquezas em Cristo Jesus”.

Ciente que reclamação interfere na adoração, Deus usa estratégias para transformar nossa reclamação em adoração. Ele deseja curar nosso ferido e atribulado coração.

Em João 6:48-50 Jesus revela ser o alimento espiritual, mais importante que Maná; contudo, em Apocalipse 2:17, Ele mesmo prometeu: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido”.

Aqueles que trocam as iguarias mundanas pelas iguarias celestiais participarão de um banquete especial, preparado pelo Cristo que morreu para dar-nos vida mais significativa que a vida obtida pelo pão de cada dia (Mateus 4:4).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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O PROCESSO DA CURA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

21 de junho

O PROCESSO DA CURA

Jesus, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia. Então cuspiu nos olhos do homem e, impondo-lhe as mãos, perguntou: “Você vê alguma coisa?” Marcos 8:23


A cura do cego de Betsaida é intrigante. O texto não dá detalhes, mas sugere possibilidades. O fato de ele ter sido levado até Jesus, enquanto outros cegos foram sozinhos, poderia ser um indício de seu orgulho?

É interessante notar que Jesus o levou a um lugar à parte e cuspiu nos olhos dele. Embora o uso de saliva esteja presente em outros milagres, Jesus nunca havia cuspido no rosto de ninguém. Fazer isso era humilhar o indivíduo. Se um pai cuspisse no rosto de uma filha, ela ficaria envergonhada por sete dias (Nm 12:14; cf. Dt 25:9; Jó 30:10).

Será que Jesus humilhou o cego antes de curá-lo? Não posso afirmar, mas é comum que remédios eficazes sejam amargos. Estou convencido de que o processo de cura muitas vezes envolve uma luta contra o eu, algo que muitos não querem enfrentar. E, por não crucificarem sua própria carne, não alcançarão a manhã da ressurreição.

Fazendo uma aplicação psicológica, talvez a cegueira daquele homem tivesse relação com traumas emocionais mal resolvidos. Talvez seu inconsciente se recusasse a enxergar as pessoas como elas realmente eram. Por isso, mesmo após ser curado, ele ainda as enxergava como “árvores que andam” (v. 24), assim como muitos de nós também enxergamos mais os rótulos do que as pessoas por trás deles.

Jesus então repete o processo, não com a saliva da humilhação, mas com um toque de amor. Seria sua baixa autoestima o que o fazia ver as pessoas de modo distorcido? Difícil saber. Sabemos somente que o segundo ato de Jesus não se deu por uma limitação divina. Era a fé do cego que precisava ser fortalecida.

Essa história ensina que os processos de cura podem levar tempo e ocorrer em etapas. Talvez combater o orgulho seja a primeira prescrição medicinal de Deus, seguida por outras. Em uma fase, parte do problema pode ser resolvida, mas ainda poderemos ver “vultos” até que a cura esteja completa. De um modo ou de outro, Deus está agindo. É como aqueles cartazes que dizem: “Desculpe o transtorno, estamos em obras para melhor servi-lo.” Portanto, não olhe para a poeira de sua vida. Deus está trabalhando.

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Êxodo 15 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 15
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 15 – Deus merece ser exaltado por Seus maravilhosos feitos. Devemos aprender grandes verdades com Moisés e Miriã – mulher que recebe a primeira menção possuindo dom de profecia. Além de profetiza, Miriã era musicista, cantora, regente e compositora (Êxodo 15:20-21).

Sem conhecer teologia não há verdadeira doxologia. “O amor de Deus resulta em Israel ser vitorioso sobre o Egito e outras nações que tremem diante da grandeza do Senhor (15:13-16) e, por fim, em ‘plantar’ os israelitas na terra, a qual fora prometida desde tempos tão remotos quanto Gênesis 12:10-9 (15:17)... O louvor começa com reconhecimento do caráter de Deus. Neste cântico assinala-se devidamente o poder de Deus como prova do amor e incomparabilidade divinos. Entretanto, o louvor não pára por aqui, pois conduz à maneira como o povo escolhido relacionar-se-á com Yahweh. Eles devem retribuir o ‘amor’ incansável de Deus (15:13) de alguma maneira que não seja apenas cantar”, explica Paul House.

Música é o extravasar do coração. É dizer algo profundo com emoção. É a gratidão buscando impulso para sua expressão. Assim surge o louvor ao Deus Protetor, Abençoador e Libertador.

Instrumentos musicais alavancam o que apenas as palavras cantadas anseiam expressar. Por isso, todos os instrumentos têm o seu lugar na adoração ao Criador. A teologia correta em forma poética, e a gratidão a Deus em forma de canção, é um dos gestos mais sublimes da adoração!

Sandro Baggio avaliou que, lamentavelmente, nos dias atuais, “os músicos cristãos precisam romper com a mediocridade e desenvolver uma criatividade madura e contextualizada em suas letras”; pois, “grande parte dos compositores cristãos da atualidade, como diz Franky Schaeffer, parece ter ‘um Q.I. trinta pontos menor do que o de uma água-viva retardada’. Basta olhar para a maioria das letras de músicas cristãs da atualidade para constatar tal afirmação. A maioria delas se resume em repetir chavões...”.

Deus não apenas abre e fecha o mar, Ele transforma águas amargas em águas doces; assim quer Ele transformar nossa vida durante a jornada neste mundo causticante.

Sem harmonia com a vontade divina, a cantoria estará desafinada. É inadmissível compor um louvor sem experiência com o Senhor.

Então, experimente Seu poder para louvá-Lo com prazer, ao entoar o “Cântico de Moisés” após as 7 últimas pragas (Apocalipse 15:1-8) – Heber Toth Armí.

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GERAÇÃO INFANTIL

 Devocional Diário - Descobertas da fé

20 de junho

GERAÇÃO INFANTIL

Mas a que compararei esta geração? Mateus 11:16

Ao falar da prisão injusta de João Batista, Jesus disse que a sociedade de Seu tempo era “semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros: ‘Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; entoamos lamentações, mas vocês não prantearam’” (Mt 11:16, 17).


Essa comparação é extraída das brincadeiras infantis, em que a imaginação das crianças favorece o faz de conta. Um dia elas dramatizavam uma festa de casamento, no outro, um funeral. Por ser tudo “de mentirinha”, os adultos não se envolviam com aquilo; então as crianças protestavam: “Vocês não dançam quando nos casamos nem choram quando morremos. Isso não é justo!”

Crianças geralmente não entendem que criar um filho e perseguir um bandido é diferente de brincar de boneca ou de polícia e ladrão. Mas criança é criança. O problema surge quando temos uma sociedade de adultos se comportando de modo infantil, pensando que a vida é uma
simples brincadeira.

Os contemporâneos de Jesus viviam em suas fantasias e se ressentiam quando outros não participavam delas. Criticavam João Batista por não se envolver em sua alegria autoindulgente, e Jesus, por não adotar sua austeridade hipócrita. Sentiam-se como os donos da bola, determinando quando o jogo deveria parar.

Hoje não é diferente. Psicólogos têm apontado o crescente número de adultos que permanecem infantilizados, longe do amadurecimento emocional. Isso está se tornando uma característica marcante de nossa sociedade.

O “adulto infantilizado” é aquele sujeito que não conseguiu realizar de maneira satisfatória a transição da adolescência para a fase adulta. Por diversas razões, o ciclo de desenvolvimento não se completou de forma adequada, resultando em sérios transtornos psicológicos.

É fundamental superar a síndrome de Peter Pan que marca essa geração. É imperativo que sejamos responsáveis por nossa família, nossas ações e decisões. Devemos disciplinar nosso ego e parar de atribuir nossos fracassos aos outros. Jesus nos ensinou a ser como crianças, porém jamais sugeriu que fôssemos infantis.

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quinta-feira, 19 de junho de 2025

Êxodo 14 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 14
Comentário
Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 14 – A perseguição ao fiel povo de Deus pelos infiéis não é característico do tempo do fim. A história dos crentes, no Antigo e Novo Testamento, é caracterizada por perseguição descarada.

Em Êxodo 14 a perseguição ao povo de Deus tornou-se terrível frustração; o mesmo acontecerá aos perseguidores no tempo do fim (Daniel 12:1). O foco do fiel não está na força do mal, mas no poder divino que humilha e frustra até mesmo aos poderes do diabo.

A ambição que derrotou Lúcifer no Céu (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:13-18; Apocalipse 12:7-9) está nas pessoas desde os primórdios (Gênesis 10:8-11). Além de Ninrode, muitos outros ambiciosos lutaram pelo poder (inclusive Faraó, que pensava ser um dos principais deuses egípcios). O Egito teve todas as bênçãos conquistadas por José (Gênesis 57:13-28) devastadas pelo orgulhoso e ambicioso Faraó; o qual, frustrado e enraivecido, saiu a recuperar, ao menos, os escravos “que haviam fugido” (Êxodo 14:5).

A ambição entorpece a razão. O orgulho ferido age irracionalmente. Orgulho e ambição preparam no coração um solo fértil para a autodestruição.

“Como Deus é eterno, onipresente e onipotente, e sustenta todas as coisas pela palavra de Seu poder, e em Quem todas as coisas existem, a relação da criatura com Deus somente poderia ser uma relação de ininterrupta, absoluta e universal dependência. Tão certo como Deus, pelo Seu poder, criou-nos uma vez, assim também, pelo mesmo poder, Deus nos sustenta a cada momento”, argumenta Andrew Murray. Tais verdades, os egípcios deveriam ter aprendido; era isso que Deus queria ensinar aos israelitas; e, a mesma verdade quer que Seu remanescente aprenda antes da libertação final liderada por Jesus, o qual luta por Seu povo (Êxodo 14:14).

Faraó não pensou na consequência de lutar contra Deus. Possuindo o maior exército mundial, saiu para resgatar os escravos das mãos divinas. A ganância promove ignorância. Mal sabia ele que sua teimosia ambiciosa colaboraria para que os egípcios aprendessem de fato que Deus é o Soberano do Universo.

Pela ganância, o melhor exército do mundo afogou-se nas águas do Mar Vermelho; e, os frágeis escravos experimentaram graciosa libertação divina, atravessando a seco o mesmo mar!

Não tem nada pior que afrontar Deus; e, não há nada melhor que submeter-se a Ele aguardando livramento! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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LIBERDADE SEM DEUS

 Devocional Diário - Descobertas da fé

19 de junho

LIBERDADE SEM DEUS

Quanto a você, permaneça naquilo que aprendeu e em que acredita firmemente, sabendo de quem você o aprendeu. 2 Timóteo 3:14

Dizem que a moral cristã é inibidora de liberdades. Neste mundo acostumado a negociar princípios, Deus parece um desmancha-prazeres mal resolvido que não suporta a felicidade humana.

É fato que a religião às vezes soa rígida demais. Lá fora, tudo parece ser permitido – amar livremente e curtir o hedonismo sem culpa. Muitos até dizem: “Minha mente, minhas regras. Meu corpo, meu reino. Meus prazeres, meu paraíso.” Seria a rigidez bíblica uma forma sádica de
castrar liberdades?

Alguns argumentam que países secularizados possuem os maiores índices de felicidade e satisfação do mundo. Por outro lado, pesquisas indicam que esses mesmos países apresentam as maiores taxas de suicídio, especialmente entre os jovens.

Não é verdade que a sociedade cobra menos posturas que a religião. Muito do que se bebe, come ou veste, por exemplo, não vem de gostos pessoais, mas de uma obrigatoriedade imposta pelo marketing, que convence a gastar o que não se tem para suprir falsas necessidades.

Isso não significa que devemos evitar qualquer produto vendido. O exemplo dado nos mostra que é mito dizer que a igreja impõe regras, enquanto o mundo oferece liberdade. A moda, a música e os entretenimentos são uma espécie de “pedágio” que as pessoas pagam para serem aceitas pela sociedade de consumo.

Eu sei que os mandamentos da Bíblia são repletos de “nãos”. Mas você sabia que o “não” é mais libertador que o “sim”? Quando Deus disse “não comam do fruto proibido”, deu a Adão e Eva a liberdade de comerem de todas as demais árvores, inclusive da árvore da vida. Quando a serpente disse “coma deste fruto”, delimitou as opções e tirou a liberdade deles.

É como o prazer de um vício que anula os demais prazeres. No início, podemos obedecer à ordem negativa de “não fumar”, mas, se cedermos à voz da “serpente”, a única coisa que escolheremos será a marca do cigarro, pois estaremos presos a ele. Portanto, não se deixe enganar pela aparente liberdade do mundo. O “não” de Deus liberta; o “sim” do diabo escraviza.

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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Êxodo 13 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 13
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 13 – A páscoa foi símbolo de redenção ao povo de Deus e de juízo aos ímpios. O juízo no tempo do fim salvará fieis oprimidos e condenará opressores (Daniel 7:9-14, 12, 21-22, 26-27). Obviamente, “Deus está mais disposto a perdoar do que a punir”. Sua “misericórdia se multiplica mais nEle do que pecado em nós” declara Thomas Watson. O Deus que avisou sobre a morte dos primogênitos, almejava a salvação deles. Todos receberam oportunidade de salvar-se. Passar o sangue na porta era opcional, mas a morte dos primogênitos não.

Deus estava cumprindo cabalmente a profecia de Gênesis 15:13-16. No capítulo em análise, o êxodo do Egito aconteceu. O povo sentia não apenas o cheiro de liberdade, mas a experiência da liberdade. O impossível tornou-se possível. Nitidamente, o mundo pagão percebeu que existe um Deus verdadeiro – todos os outros são falsos, inferiores, criados pelo homem. Também ficou evidente que Deus tem um povo e luta por ele.

Aprofunde-se na teologia objetivando conhecer melhor a Deus, “porque, quanto mais conhecê-lO, mais vai amá-lO”, destacou George Whitefield. Para isso, considere estes tópicos:

Os primogênitos preservados pelo sangue deveriam ser consagrados a Deus. Os rituais são didáticas divinas para ensinar preciosas verdades celestiais da salvação aos seres humanos neste planeta corrompido pelo pecado (Êxodo 13:1-10).

Os ensinamentos aprendidos com Deus devem ser transmitidos às novas gerações. O bastão doutrinário deve ser passado adiante (Êxodo 13:11-16).

Deus tem interesse na intimidade com Seu povo. Ele não quer uma religião formal, mas relacional, construída com tempo. Evangelizar não é vomitar conhecimento doutrinário, é ensinar dependência dEle. É preocupar-se com os medos e limitações dos interessados, como Deus faz (Êxodo 13:17).

O propósito de Deus é que descansemos nEle na vida e na morte, como fez José. Devemos confiar em Seu plano e em Seu tempo (Êxodo 13:18-19; Gênesis 50:24-26).

A intenção de Deus é guiar e cuidar de Seu povo; apresentar o caminho da vida e da verdadeira felicidade. Seu cuidado paternal revela Seu amor incondicional (Êxodo 13:20-21).

Quem aceita a graça das orientações de Deus experimenta Suas diferentes provisões na jornada rumo ao auge das Suas promessas! A nuvem e fogo sobrenatural indicam o cuidado de Deus em tempo integral, rumo à herança celestial (1 Pedro 1:3-9).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

ESTUDE A BÍBLIA

 Devocional Diário - Descobertas da fé

18 de junho

ESTUDE A BÍBLIA

Vocês examinam as Escrituras, porque julgam ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim. João 5:39

Um grupo de pessoas estava reunido para estudar o livro de Daniel sob a liderança de Ronald Worden, professor de Teologia em um seminário do Texas. Naquela ocasião, Worden leu a respeito da festa de Belsazar mencionada em Daniel 5. Em seguida, pediu que cada um comentasse a história e seu significado.

Um dos presentes sugeriu que o centro do relato era a irreverência para com as coisas de Deus, a saber, os vasos sagrados do templo. Outros opinaram sobre o que seriam os vasos nos dias de hoje. Então, uma senhora lembrou que Paulo diz que nós somos os vasos de Deus, uns para honra e outros para desonra (2Tm 2:20-22), logo os vasos sagrados seriam pessoas.

A chefe do departamento infantil não tardou em alfinetar a liderança, dizendo que as crianças eram os vasos mais puros e negligenciados naquela igreja. Ela comparou o rei babilônico a muitos adultos que desonram os pequeninos por meio da negligência e do autoritarismo.

Tudo muito interessante, gerando muitos pontos de vista e temas relevantes. O problema é que eles estavam fugindo totalmente da mensagem original do livro. Como o próprio Worden concluiu: “Talvez o senso intuitivo de pessoas espirituais as levou para uma aplicação até válida da Palavra de Deus aos nossos dias. Mas fizeram isso ao custo de fugir completamente daquilo que o livro de Daniel teria a nos dizer desde sua perspectiva histórica real” (link.cpb.com.br/8ac0a8).

Ao estudar a Bíblia, certamente devemos nos perguntar o que o texto diz para os dias de hoje, porém essa pergunta será mais satisfatoriamente respondida se incluir métodos de interpretação que tenham a ver, especialmente, com o contexto histórico e literário no qual o livro foi produzido. Afinal, os próprios autores da Bíblia trabalharam suas narrativas dentro de uma perspectiva histórica de compreensão da realidade.

“Texto fora de contexto gera pretexto” – mais que um ditado, é um alerta para aqueles que têm a Bíblia como regra de fé e prática. A Palavra de Deus não deve ser tratada como um post curtido que se lê com pressa. Se a participação em um concurso exige empenho e foco, quanto mais o propósito de entrar na vida eterna. Não acha?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/estude-a-biblia/

terça-feira, 17 de junho de 2025

Êxodo 12 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 12
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 12 – Desde o início do drama das pragas, Deus havia previsto que Sua intenção era tornar-Se conhecido em meio aos deuses falsos. A evidência de Sua existência retira toda desculpa que alguém queira dar (Êxodo 7:5; 9:15-16; 11:9).

Deus demarca o tempo (Êxodo 12:1-2) como sinal de Sua administração dos eventos históricos, evidente desde as profecias no limiar da história com Adão e Eva (Gênesis 3:15), com os descendentes de Noé (Gênesis 9:25-27), na trajetória de Abraão (Gênesis 12:1-3), na previsão profética dos gêmeos (Gênesis 27:27-29, 39-40) e nos sonhos de José (Gênesis 37:5-8). Deus está no controle da história!

Como festa anual, a Páscoa é a instituição que celebra libertação da aflição “de Israel de maneira que acentua sua realidade histórica. Os israelitas devem observar a Páscoa como um dia que assinala um momento particular quando Israel foi liberto do Egito (12:7). Devem alimentar-se com comidas que os lembrem da realidade insossa e amarga da sua escravidão (12:8-9, 17-20) e faz reviver a ânsia e prontidão de sair do Egito. É bastante significativo o recebimento de instruções para datar todos os acontecimentos futuros a partir desta noite de livramento (12:2), o que significa que este acontecimento histórico torna possíveis todos os demais em Israel [profetizados por Deus]” (Paul R. House).

A Páscoa foi idealização de Deus. O cordeiro perfeito apontava para Seu impecável Filho (1 Pedro 1:19; 2:22); deveria ser macho de um ano, pois Jesus viria como menino e morreria com 33 anos de idade; deveria ser imolado com toda a congregação no crepúsculo, pois Jesus morreria por toda humanidade às 15h (Isaías 53:4-8; Marcos 15:25-37); deveria ser comido e seu sangue aspergido nas ombreiras e vergas das portas para livrar-se da morte, indicando que Jesus daria Sua vida por nós e derramaria Seu sangue para nos garantir a absolvição de nossas transgressões (Hebreus 9:22); deveria ser assado, apontando ao castigo que Jesus suportaria por nós (2 Coríntios 5:21; Gálatas 3:13).

Pães sem fermento e ervas amargas acompanhando a carne do cordeiro simbolizam que Jesus nos liberta da amargura do pecado. Ele é a Páscoa de quem aceita Seu sacrifício (Êxodo 12:11; João 1:29; 1 Coríntios 5:7).

Jesus substituiu a Páscoa pela Santa Ceia: Ela revela nossa libertação do pecado! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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ATUALIZAR A BÍBLIA

Devocional Diário - Descobertas da fé


17 de junho

ATUALIZAR A BÍBLIA

A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre. Isaías 40:8


Ontem, você viu a importância de diferenciar princípios éticos de aplicações morais e como ambos se complementam nos atos de Deus. Hoje, vamos falar sobre a proposta reiterada de atualizar a Bíblia, a qual para muitos seria quase uma tentativa de reescrever seu conteúdo para permitir condutas inaceitáveis.

Note que o verbo “atualizar”, em sua etimologia latina (actus+agere), refere-se ao impulso (agere) de movimentar um ato (actus) que estava inativo. Ou seja, atualizar era quase sinônimo de “voltar às origens”.

Contudo, a semântica agregou ao termo a ideia de fazer modificações, introduzir acréscimos, entre outros significados. Isso é evidenciado na proposta exagerada de adaptar a Bíblia, como se fosse necessário reescrevê-la para que tivesse relevância em nossos dias. No entanto, nada estaria mais distante do modo como Cristo e os apóstolos lidaram com as Escrituras.

Note que 1.400 anos separam Moisés de Jesus e Paulo. Porém, nenhum deles sentiu a necessidade de atualizar a lei. Pelo contrário, se houve atualização, foi para torná-la ainda mais radical. Jesus equiparou, por exemplo, o insulto ao assassinato, e a lascívia ao adultério.

O Senhor, de fato, impediu o apedrejamento da mulher adúltera, mas não atualizou a lei afirmando que ela poderia continuar como estava. Suas últimas palavras na ocasião foram: “Vá e não peque mais” (Jo 8:11). Ele mesmo disse que não veio anular a lei, mas cumpri-la (Mt 5:17).

O apóstolo Paulo, por sua vez, declarou que a letra mata e o espírito vivifica (2Co 3:6), mas também disse que o mandamento é santo, justo e bom (Rm 7:12). Isso sem contar que alertou sobre a ira de Deus que se revelava contra aqueles que advogavam práticas sexuais ilícitas (Rm 1:18-32).

Se a lei pudesse ser atualizada, não haveria necessidade de Cristo ter morrido por nós; bastaria adequar a sentença do Éden: “Certamente não morrerás.” No entanto, quem fez essa alteração foi a serpente, e não Deus.

Muitos não querem lutar contra o pecado, mas, sim, “resolvê-lo” com vícios que adormecem a consciência. Precisamos de mensagens que acalmem os aflitos, mas também sacudam os acomodados. Quando o liberalismo entra nas igrejas, a justiça de Cristo se retira pela porta dos fundos.

https://mais.cpb.com.br/meditacao/atualizar-a-biblia/

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Êxodo 11 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Êxodo 11
Comentário Pr Héber Toth Armí


ÊXODO 11 – Deus não permitirá que ninguém se perca na ignorância. Por isso, Mateus 24:14 diz que o evangelho deverá ser pregado no mundo inteiro... Só então virá o fim.

No Egito, os magos se encantaram com o poder de Deus (Êxodo 8:19). Os egípcios acreditaram em Moisés e retiraram gados e escravos do campo ao ouvirem a previsão da praga (Êxodo 9:20). Líderes do alto escalão do governo creram em Moisés e alertaram a Faraó – o único orgulhoso teimoso que preferiria a ruína total do seu povo a ceder a Moisés!

A profecia de Gênesis 15:14 estava no limiar. Disse Deus: “Eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens”. Não havia detalhes na profecia de como Deus faria isso; no relato, notamos que Deus fez maravilhas a tal ponto dos egípcios reconhecerem a Israel como povo especial de Deus. Por isso, como forma de pagamento pelo trabalho dedicado com indescritível sofrimento, os israelitas deveriam pedir prata e ouro.

“Apesar de Moisés ter sido proibido de voltar à presença do Faraó, sob a ameaça de morrer se visse novamente o seu rosto, ele ainda tinha mais uma mensagem de Deus para dar ao rei rebelde. Entrou de maneira resoluta em sua presença e se colocou destemidamente diante dele para declarar-lhe a palavra do Senhor... Quando Moisés falou ao rei a respeito da praga que viria sobre eles, mais terrível do que qualquer outra que já havia caído sobre o Egito, a qual faria com que todos os seus grandes oficiais se curvassem perante ele e suplicassem aos israelitas que saíssem do Egito, o rei ficou extremamente enraivecido. Irou-se porque não conseguiu intimidar Moisés e fazê-lo tremer diante de sua autoridade real. Moisés, contudo, se apoiava sobre um braço mais poderoso do que o de qualquer monarca terreno” (Ellen White. CBASD, v. 1, p. 1213).

Deus conhece cada reação humana antes mesmo delas se manifestarem. Ele conhece o futuro tão bem quanto conhece o passado e o presente. Caso queiramos estar seguros neste mundo perigoso, devemos entregar totalmente nosso futuro nas mãos de Deus. E, ficarmos atentos a todas as Suas orientações.

Não há ninguém tão poderoso como Deus; confiando nEle, obtemos segurança! Portanto, Reavivemo-nos! - Heber Toth Armí.

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CONDUTA CRISTÃ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

16 de junho

CONDUTA CRISTÃ

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça. 2 Timóteo 3:16


Por que ensinamos a guarda do sábado conforme Êxodo 20 e não apedrejamos quem transgride esse mandamento, conforme Números 15? O que a Palavra de Deus diz sobre dilemas modernos, como aborto, eutanásia e transgêneros? Estaríamos às cegas nessas questões?

Talvez ajudaria se entendêssemos o que são a ética e a moral à luz da Bíblia. Embora se tratem de conceitos recentes, sua essência está presente no livro sagrado. De modo geral, a ética seria o estudo e a reflexão sobre os princípios da moral. Ou seja, moral seria o “cumpra-se”, e a ética, o “pense”.

A ética lida com princípios imutáveis, enquanto a moral trata de situações específicas. Considere o princípio da reverência. Esse é um dever universal e pode ser aplicado contextualmente. Por exemplo, ao entrar em uma igreja cristã, é adequado tirar o chapéu; em uma sinagoga, é apropriado colocar o chapéu; e, em uma mesquita, é considerado respeitoso tirar os sapatos. Percebeu? O princípio permanece o mesmo, mas sua aplicação muda de um lugar para outro.

Situações distintas demandam aplicações diferentes da lei. A defesa civil pode, durante uma pandemia, ordenar que ninguém saia de casa e, em um alerta de deslizamento, ordenar que todos deixem a residência. Assim, o mesmo Deus que mandou apedrejar o transgressor em um contexto também providenciou o livramento da mulher adúltera em outro. Não se trata de contradição ou ética situacionista, mas de lógica contextual.

O que não podemos fazer é confundir o princípio, que é eterno, com a aplicação, que é histórica, nem permitir que nossas preferências guiem o debate. E como fazer isso? Refletindo eticamente sobre os valores morais que nos cercam. Pode não ser uma ciência exata, mas é o melhor meio de encontrar uma alternativa justa para situações difíceis.

Como cristãos, essa reflexão deve ser combinada com oração fervorosa, estudo aprofundado da Bíblia e interação com pessoas espirituais que ajudem a minimizar os riscos de uma interpretação particular pautada por caprichos pessoais. O Espírito conhece o coração sincero dos que procuram, ainda que com dúvidas, cumprir a vontade de Deus. Você é um deles?

https://mais.cpb.com.br/meditacao/conduta-crista/

Levítico 10 Comentário

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