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sábado, 2 de agosto de 2025

Levítico 18 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse


Leitura Bíblica - Levítico 18
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 18 – O sexo foi criado por Deus. A depravação sexual é fruto da perversão moral resultante do pecado que deformou os desejos dos seres humanos. Deus, o Criador, precisou colocar ordens para corrigir as depravações em meio do Seu povo.

A imoralidade sexual permeou os indivíduos desde o início da história. A poligamia surgiu na sétima geração da humanidade (Gênesis 4:17-19). Um dos motivos do dilúvio foi a corrução nos casamentos (Gênesis 6:1-5). A destruição de Sodoma e Gomorra também foi devido à imoralidade nos relacionamentos (Gênesis 19:1-13).

“Um dos pecados mais marcantes da antiguidade era a imoralidade... O casamento era tido em baixa conta, e as mulheres eram tratadas como gado. Este capítulo pinta um quadro vívido das condições em que viviam os pagãos (v. 24-27). Deus advertiu Israel de tudo isso [...]. O tema de Levítico 18 é a reverência pelo corpo e suas funções; reverência pelo próprio corpo e pelo corpo dos outros”, observa o Comentário Bíblico Adventista.

A ética divina deve reger os filhos de Deus aqui neste mundo perverso e imoral. Não podemos permitir que as práticas e costumes contrários à ética do Criador suplantem os princípios divinos na vida do indivíduo que se consagra ao Senhor. A cultura pagã sempre esteve em contraste com a cultura judaico-cristã. Levítico 18 coincide com 1 Tessalonicenses 4:3-7 que diz:

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o Seu Espírito Santo”.

Portanto, considere:

• Fuja das más influências da sociedade imoral (Levítico 18:1-5).
• Fuja da espiritualidade adulterada (Levítico 18:6-8).
• Fuja de toda prática corrupta (Levítico 18:20-26).

Deus abomina a imoralidade; contudo, deu Jesus para lavar, purificar e santificar à humanidade (Romanos 1:18-32; 1 Coríntios 6:9-11). No Céu entrará somente pessoas transformadas pelo evangelho (1 Timóteo 1:8-10; Apocalipse 21:6-8). Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

#ebiblico #rpsp #palavraeficaz‌‌

O RELÓGIO DE ACAZ

 Devocional Diário - Descobertas da fé

2 de agosto

O RELÓGIO DE ACAZ

Então o profeta Isaías clamou ao Senhor e Ele fez retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. 2 Reis 20:11

Muitas pessoas que transitam pela Rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, não sabem que na saída para a Rodovia Hélio Smidt há um monumento que funciona como os antigos relógios de sol usados há milênios. Trata-se de uma bela obra que, infelizmente, não tem qualquer sinalização.

A falta de identificação do monumento é compreensível, uma vez que não mais usamos relógios de sol. Atualmente, marcamos o tempo de maneira muito mais sofisticada. No entanto, vale ressaltar que, embora os suíços sejam famosos pela produção de relógios de precisão, os egípcios
e babilônios também desenvolveram formas interessantes de demarcar o tempo, utilizando o sol como instrumento.

Para saber as horas, eles faziam um disco em torno do gnômon, que funcionava como uma espécie de ponteiro em forma de ângulo ou estaca. Em seguida, eles demarcavam o disco com graus matemáticos. Dessa forma, à medida que o sol avançava, a sombra do gnômon ia se projetando sobre os 12 graus marcados no disco, os quais indicavam as horas do dia.

Como o trajeto do sol varia de acordo com a região e a época do ano, um relógio desse tipo precisava ser adaptado ao local onde estava instalado para fornecer uma indicação mais correta.

O rei Acaz possuía um relógio desses, provavelmente importado da Babilônia. Não sabemos ao certo a forma de seu relógio; poderia ser semelhante a uma espécie de escada (pois tinha degraus) ou talvez fosse como um poste cheio de riscos sobre os quais se projetava a sombra solar.

A fim de mostrar que o rei Ezequias seria curado de uma grave doença, o profeta Isaías predisse que a sombra do relógio de Acaz retornaria 10 graus. E foi exatamente isso que aconteceu.

Esse foi, sem dúvida, um dos mais fantásticos milagres de Deus, que exigiria uma leve mudança na posição dos polos magnéticos da Terra para alterar a sombra em 10 graus. Isso, é claro, é algo impossível do ponto de vista da física. O fato é que não sabemos como o Senhor operou tal milagre, mas ele é uma evidência de que o Senhor é o Deus das coisas impossíveis. Ele agiu no passado e continuará agindo no presente.

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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Levítico 17 Comentário

 Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse

Leitura Bíblica - Levítico 17
Comentário Pr Heber Toth Armí


LEVÍTICO 17 – A teologia do sangue é interessante. Sua sacralidade devia chamar a atenção do pecador. “O sangue do Filho de Deus era simbolizado pelo sangue da imolada vítima, e Deus queria que fossem conservadas ideias claras e definidas entre o santo e o comum. O sangue era sagrado, porque somente por meio do derramamento do sangue do Filho de Deus é que poderia haver expiação pelo pecado”, conscientiza-nos Ellen White (FF, 225).

O ritual requeria que o sangue de animais limpos e mortos devia ser oferecido ao santo Deus na porta do Santuário (Levítico 17:1-6).

“A purificação, tanto do serviço típico como no real, deveria executar-se com sangue: no primeiro, com sangue de animais; no último, com o sangue de Cristo [...] O serviço no santuário terrestre dividia-se em duas partes: Os sacerdotes ministravam diariamente no Lugar Santo, ao passo que uma vez ao ano o sumo sacerdote efetuava uma obra especial de expiação no Lugar Santíssimo, para a purificação do santuário. Dia após dia, o pecador arrependido levava sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. O animal era então morto. ‘Sem derramamento de sangue’, diz o apóstolo [Paulo em Hebreus 9:22], ‘não há remissão de pecado’. ‘A vida da carne está no sangue’ (Lv 17:11). A lei de Deus sendo violada, exige a vida do transgressor. O sangue, representando a vida que o pecador havia perdido, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador havia transgredido. Por essa cerimônia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário. Em alguns casos o sangue não era levado para o Lugar Santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme Moisés determinou aos filhos de Arão, dizendo: ‘O Senhor a deu a vocês, para levarem a iniquidade da congregação” (GC, 417-419).

Algumas proibições deveriam ser rigorosamente seguidas, tais como nunca sacrificar aos demônios ou ingerir sangue, nem consumir animais que morriam por si ou despedaçados (Levítico 17:7-16). O cuidado de Deus com Seu povo é visivelmente notório! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.

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QUAL É A MAIOR PROVA DE FÉ?

 Devocional Diário - Descobertas da fé

1 de agosto

QUAL É A MAIOR PROVA DE FÉ?

De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam. Hebreus 11:6

Você seria capaz de eleger a maior demonstração de fé registrada na Bíblia? Qual destes seria o maior milagre: A abertura do Mar Vermelho, a ressurreição do filho da viúva ou o livramento da fornalha ardente? É difícil escolher apenas um.

A disputa se torna ainda mais desafiadora ao colocarmos as realizações de Cristo no ranking. Afinal, que obra poderia superar os milagres do Filho de Deus? Considerando que Jesus realizou muitos feitos extraordinários, qual deles seria Seu maior ato de fé: a cura do paralítico, a multiplicação de pães e peixes ou os exorcismos?

Se a santificação implica “ser como Cristo”, então esse ato de fé, seja qual for, também será esperado na vida dos crentes. Mas qual seria ele? De forma paradoxal, a maior demonstração de fé por parte de Cristo ocorreu em dois momentos nos quais Ele não realizou nenhum milagre. Um foi durante a tentação no deserto e o outro nas horas finais, desde o Getsêmani até o Calvário. Em ambas as situações, o diabo tinha todos os argumentos para fazer com que Jesus Se sentisse traído e abandonado por Deus.

Porém, a confiança de Jesus era tão sólida que Ele permaneceu confiando mesmo quando as circunstâncias eram desfavoráveis. Ele manteve Sua fé em Deus mesmo quando nenhum evento sobrenatural surgiu para aliviar Seu sofrimento. Ao afirmar “nem só de pão viverá o homem”, era como se dissesse: “Apesar da Minha dor e da ausência de respostas, Eu sei que o Pai não Me trairá no final.” Foi essa mesma certeza que O levou a exclamar na cruz: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito” (Lc 23:46).

E você? Está enfrentando um momento em que tudo parece indicar que Deus “o entregou para as hienas”? Acredite no que lhe digo: o Pai não o abandonou. Sua vitória está decretada pelo sangue do Cordeiro. Tome para si as palavras de Jó: “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei” (Jó 13:15, ARC). Crer, mesmo quando o Pai não aparece para salvá-lo, ainda é o maior de todos os milagres.

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