sábado, 13 de janeiro de 2018

Cristo e a dignidade humana

Refletindo a Cristo

Cristo e a dignidade humana, 13 de Janeiro

Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio. Efésios 2:13-14.

Cristo não conhecia distinção de nacionalidade, posição ou credo. Os escribas e fariseus desejavam fazer dos dons celestes um privilégio local e nacional, e excluir o resto da família de Deus no mundo. Mas Cristo veio derrubar todo muro de separação. Veio mostrar que Seu dom de misericórdia e amor é tão ilimitado como o ar, a luz ou a chuva que refrigera a terra.

A vida de Cristo estabeleceu uma religião em que não há diferenças, a religião em que judeus e gentios, livres e servos são ligados numa fraternidade comum, iguais perante Deus. Nenhuma questão política Lhe influenciava a maneira de agir. Não fazia diferença alguma entre vizinhos e estranhos, amigos e inimigos. O que tocava Seu coração era uma pessoa sedenta pelas águas da vida.

Não passava nenhum ser humano por alto como indigno, mas procurava aplicar a toda pessoa o remédio capaz de sarar. Em qualquer companhia em que Se encontrasse, apresentava uma lição adequada ao tempo e às circunstâncias. Cada negligência ou insulto da parte de alguém para com seu semelhante servia apenas para fazê-Lo mais consciente da necessidade que tinham de Sua simpatia divino-humana. Procurava inspirar esperança aos mais rudes e menos promissores, prometendo-lhes a certeza de que haveriam de tornar-se irrepreensíveis e inocentes, alcançando um caráter que manifestaria serem filhos de Deus.

Muitas vezes Jesus encontrava pessoas que haviam caído no poder de Satanás e que não tinham forças para romper os laços. A essas criaturas, desanimadas, doentes, tentadas, caídas, costumava dirigir palavras da mais terna piedade, palavras adequadas e que podiam ser compreendidas. Quando encontrava pessoas empenhadas numa luta renhida com o adversário das pessoas, Ele as animava a perseverar, assegurando-lhes que haviam de triunfar, pois anjos de Deus se achavam a seu lado e lhes dariam a vitória.

À mesa dos publicanos Ele Se sentava como hóspede de honra, mostrando por Sua simpatia e benevolência social que reconhecia a dignidade humana; e os homens anelavam tornar-se dignos de Sua confiança. Sobre seu coração sedento, as palavras dEle caíam com bendito poder vivificante. Novos impulsos eram despertados, e abria-se para esses excluídos da sociedade a possibilidade de vida nova.

Conquanto fosse judeu, Jesus Se associava sem reserva com os samaritanos... Enquanto lhes atraía o coração pelos laços de humana simpatia, Sua divina graça levava-lhes a salvação que os judeus rejeitavam. — A Ciência do Bom Viver, 25-26.

Este texto vem do livroRefletindo a Cristoescrito por Ellen G. White.

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