segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Unidade na diversidade

Unidade na diversidade, 9 de Outubro


E nomeou doze para que estivessem com Ele e os mandasse a pregar. Marcos 3:14.

Nestes primeiros discípulos notava-se uma assinalada diversidade. Deviam ser os ensinadores do mundo, e representavam amplamente vários tipos de caráter. Havia Levi Mateus, o publicano, chamado de uma vida de atividade em negócios e submissão a Roma; Simão, o zelador, o intransigente adversário da autoridade imperial; o impetuoso, presunçoso e ardoroso Pedro, com André, seu irmão; Judas, o judeu, polido, capaz e de impulsos medíocres; Filipe e Tomé, fiéis e fervorosos, conquanto tardios de coração para crer; Tiago, jovem, e Judas, de menos preeminência entre os irmãos, mas homens de energia, positivos tanto em suas faltas como em suas virtudes; Natanael, filho da sinceridade e da confiança; e os ambiciosos e amoráveis filhos de Zebedeu. ...

Dos doze discípulos, quatro deviam desempenhar papel saliente, cada um em um ramo distinto. Na preparação para tal, Cristo os ensinou, prevendo tudo. Tiago, destinado a próxima morte à espada; João, o que dentre os irmãos por mais tempo devia seguir seu Mestre nos trabalhos e perseguições; Pedro, o pioneiro em transpor as barreiras dos séculos e ensinar ao mundo gentio; e Judas, capaz de ascendência sobre seus irmãos, no serviço, e não obstante alimentando em seu coração propósitos cujos frutos ele mal sonhava. ...

A fim de levarem avante, com êxito, a obra a que foram chamados, estes discípulos, diferindo tão grandemente em suas características naturais, em preparo e hábitos de vida, necessitavam chegar à unidade de sentimento, pensamento e ação. Era o objetivo de Cristo conseguir esta unidade. ... A grave preocupação em Seu trabalho por eles exprime-se em Sua oração ao Pai — “para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu, em Ti; que também eles sejam um em Nós. ... Para que o mundo conheça que Tu Me enviaste a Mim e que tens amado a eles como Me tens amado a Mim”. João 17:21, 23. — Educação, 85, 86.

Não havia, nos apóstolos de nosso Senhor, coisa alguma que lhes trouxesse glória. Era evidente que o êxito de seus esforços se devia unicamente a Deus. A vida desses homens, o caráter que desenvolveram, e a poderosa obra por Deus operada por intermédio deles, são testemunhos do que fará por todos quantos forem dóceis e obedientes. — O Desejado de Todas as Nações, 250.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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