domingo, 8 de outubro de 2017

Semeador de discórdia

Semeador de discórdia, 8 de Outubro


Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo. Mateus 20:26, 27.

Com Judas um elemento de antagonismo se introduzira entre os discípulos. ... Aquilo que o dirigia era a esperança de benefício próprio no reino mundano que esperava Cristo estabelecesse. Posto que reconhecesse o poder do amor divino de Cristo, Judas não se rendeu à sua supremacia. Continuou a alimentar seus próprios juízos e opiniões, sua disposição para criticar e condenar. Os motivos e ações de Cristo, muitas vezes tão acima de seu entendimento, despertavam dúvida e desaprovação; e suas próprias contestações e cobiça insinuavam-se nos discípulos. Muitas de suas contendas pela supremacia, e muito de seu descontentamento pelos métodos de Cristo, originavam-se com Judas. — Educação, 91, 92.

Introduzia controvérsias e extraviados sentimentos, empregando os argumentos apresentados pelos escribas e fariseus contra as reivindicações de Cristo. ... Apresentava textos da Escritura que não tinham nenhuma ligação com as verdades que Cristo estava expondo. Essas passagens, separadas de seu contexto, deixavam os discípulos perplexos. ... Todavia, tudo isso era feito por Judas de maneira a parecer que era consciencioso. E ao passo que os discípulos estavam em busca de provas que confirmassem as palavras do grande Mestre, Judas, quase imperceptivelmente, os queria levar para outro rumo. ... Em tudo quanto Cristo dizia aos discípulos, havia qualquer coisa com a qual, no coração, Judas não concordava. ...

Todavia, Judas não fazia oposição aberta, nem parecia duvidar das lições do Salvador. Não murmurou exteriormente até o tempo da festa em casa de Simão. Quando Maria ungiu os pés do Salvador, Judas manifestou sua disposição cobiçosa. Ante a reprovação de Jesus, o espírito pareceu tornar-se-lhe em fel. Orgulho ferido e desejo de vingança derribaram as barreiras, e dominou-o a ganância com que por tanto tempo condescendera. Será essa a experiência de todo aquele que persistir em contemporizar com o pecado. Os elementos de depravação a que não se resiste, ou que não são vencidos, correspondem à tentação de Satanás, e a alma é levada cativa à sua vontade. — O Desejado de Todas as Nações, 719, 720.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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