quarta-feira, 5 de julho de 2017

Que epitáfio!

Que epitáfio! 5 de Julho


Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e Eu vos receberei. 2 Coríntios 6:17.

Salomão presumia que sua sabedoria e o poder do seu exemplo haveriam de levar suas esposas da idolatria à adoração do verdadeiro Deus, e também que as alianças assim formadas atrairiam as nações circunvizinhas em mais íntimo contato com Israel. Vã esperança! O erro de Salomão em considerar-se suficientemente forte para resistir às influências de associações pagãs foi fatal. E fatal foi também o engano que o levou a esperar que, não obstante a desconsideração de sua parte para com a lei de Deus, outros poderiam ser levados a reverenciá-la e obedecer-Lhe aos sagrados preceitos. — Profetas e Reis, 54.

Muitos, como o rei de Israel, seguem seus próprios desejos carnais, e contraem casamento profano. Muitos que iniciaram a vida como que numa manhã bela e promissora, em sua esfera limitada, como Salomão em sua posição exaltada, mediante um passo falso e irrevogável quanto ao casamento, perdem a alma, e atraem outros à ruína com eles. Como as esposas de Salomão lhe desviaram o coração, de Deus para a idolatria, assim os cônjuges frívolos, que não têm profundidade de princípios, desviam o coração dos que outrora eram nobres e verdadeiros, para a vaidade, para os prazeres corruptos e para o vício declarado.

Que a triste memória da apostasia de Salomão sirva de advertência a todos, para que evitem o mesmo precipício. ... O maior rei a empunhar um cetro, de quem foi dito ser o amado de Deus, por causa de afeições extraviadas contaminou-se e foi tristemente abandonado de seu Deus. O mais poderoso soberano da Terra fracassou na tarefa de dominar suas próprias paixões. Salomão pode ter sido salvo qual “tição de fogo”, contudo seu arrependimento não erradicou aqueles “lugares altos”, nem demoliu aqueles monumentos, que permaneceram como evidência de seus crimes. Ele desonrou a Deus, preferindo deixar-se dominar pela concupiscência a ser participante da natureza divina. Que legado a vida de Salomão transmitiu aos que se prevalecem de seu exemplo para acobertar suas ações vis! Nós transmitimos uma herança boa ou má. Serão nossa vida e nosso exemplo uma bênção, ou maldição? Hão de as pessoas olhar à nossa sepultura e dizer: Ele me arruinou, ou ele me salvou? — The S.D.A. Bible Commentary 2:1031.


Este texto vem do livro devocional Vidas que Falam pelo Ellen G. White.
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