quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Êxodo 31 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 31
Comentários: Michael Hasel

Este capítulo fornece uma informação importante sobre o chamado de Deus. Ele diz a Moisés: “Eu o tenho chamado pelo nome Bezalel. . . e eu o enchi do Espírito de Deus.“

Você vê Deus chamar as pessoas não apenas para serem pastores, professores e evangelistas. Ele chama a todos de seu povo para usar habilidades e talentos que Ele oferece através do Seu Espírito “para fazer tudo o que vos tenho ordenado” (v. 6). Deus está à procura de artistas e artesãos que, através da arte e da escultura e da mídia, comuniquem a mensagem de Deus ao mundo; construtores que ergam igrejas onde pessoas possam aprender dEle e escolas que promovam Sua obra na vida dos jovens; médicos, enfermeiros e profissionais de saúde que ministrem às pessoas através da cura.

Ele é a fonte da sabedoria, compreensão e conhecimento adquirido em nossas profissões. Ele é também a fonte das habilidades para executar o nosso trabalho.

O que Deus está chamando você para fazer para o seu reino, para preparar os outros para encontrá-Lo quando Ele vier em breve para nos levar para casa?

Michael Hasel


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Êxodo 30 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 30
Comentários: Michael Hasel

A oração é o modo pelo qual Deus nos convida a nos comunicarmos diretamente com Ele. O incenso que subia do altar, diante do véu, no Lugar Santo, era um símbolo das orações que sempre sobem diante do trono de Deus. Os sacerdotes vinham a este lugar para oferecer incenso (Patriarcas e Profetas, p. 333) que subia por sobre o véu, até o lugar santíssimo, aonde o trono de Deus se localizava, acima do propiciatório. O incenso representava as “orações dos santos” (Ap 8:3-4).

Nós devemos “orar sem cessar” (1Ts 5:17), sabendo que Jesus permanece como nosso Sumo Sacerdote, diante do trono de Deus. “Cristo mistura a elas [nossas orações] os méritos de Sua própria vida de perfeita obediência. Nossas orações são perfumadas por este incenso. Cristo Se comprometeu a interceder em nosso favor e o Pai sempre ouve o Filho.” (Filhos e Filhas de Deus, p.22). Estas orações nos levam à presença de Deus e são unidas aos méritos de Cristo, nosso Sumo Sacerdote, que intercede em nosso favor.

Isto é uma boa notícia para todos nós hoje – não precisamos de intercessor terreno, pois todos temos igual acesso ao poder do Criador do Universo, que prometeu que “se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1 Jo 5:14).

Michael Hasel


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Êxodo 29 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 29
Comentários: Michael Hasel

Muitos anos após o êxodo, na prática israelita posterior, as instruções a respeito das ofertas de sacrifícios foram desconsideradas, o que levou Malaquias a advertir os sacerdotes por negligência diante de Deus. Naquela época animais coxos, cegos e doentes eram aceitos pelos sacerdotes e sacrificados pelo povo (Malaquias 1:7-8). Deus responde dizendo: “Na hora de trazerem animais aleijados e doentes como oferta, também não veem nenhum mal. Tentem oferecê-los de presente ao governador! Será que ele se agradará de vocês? “(Ml 1:8 NVI).

Nisto Deus lembra aos sacerdotes de sua responsabilidade diante de Deus e de Seu povo. Eles deviam prover “verdadeira instrução” e andar com Deus “em paz e retidão”, pois os lábios dos sacerdotes deveriam “guardar o conhecimento” (Ml 2:6-7 ARA). Os sacerdotes deveriam sustentar os ritos e as instruções do sistema de sacrifícios perante Israel, até que o Cordeiro, para Quem estes sacrifícios apontavam, viesse.

Há sérias lições para nós hoje, como pastores e líderes em nossas igrejas, para que sempre tenhamos em alta consideração as instruções de Deus sobre a verdadeira adoração, diante de nosso povo. Quão tentador é sermos hoje descuidados em nossas responsabilidades! Deus deseja estrita obediência às Suas ordenanças. Portanto, nos aproximemos dEle, com a admiração e respeito descritos neste capítulo.

Michael Hasel


domingo, 27 de setembro de 2015

Êxodo 28 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 28
Comentários: Michael Hasel

Aarão e seus filhos deveriam representar o povo diante do Senhor. Como Deus é santíssimo, somente os sacerdotes e Moisés poderiam se aproximar de Deus dentro do pátio do santuário. Suas vestes foram primorosamente feitas “para a glória”, não para exaltá-los, mas para acentuar e elevar seu cargo perante as pessoas.

As vestes sacerdotais foram feitas para harmonizar com as belas e elaboradas tapeçarias do santuário. Suas vestes também representavam o desejo que Deus tem para cada um de Seu povo para harmonizar seu eu interior com o caráter do santuário e com o Deus que ele representa.

O peitoral usado pelo sumo sacerdote era conhecido como o “peitoral do juízo” porque trazia o Urim e Tumim através do qual Deus comunicou Sua vontade. O peitoral possuía doze pedras preciosas com os nomes das 12 tribos de Israel.

Há um grande significado na lembrança de Deus do Seu povo a quem ele considera como Seus pedras preciosas. Sua igreja é descrita como uma noiva adornada “com jóias” (Is 61:10) e considerada o Seu tesouro.

Você sabia que você é um tesouro valioso, precioso aos olhos do Senhor? Deus te ama com um amor eterno. Ele deseja hoje ser convidado a habitar em seu coração. Você está disposto a convidá-lo entrar?

Michael Hasel


sábado, 26 de setembro de 2015

Êxodo 27 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 27
Comentários: Michael Hasel

Tendo em vista que o santuário representava o plano de salvação, cada peça do mobiliário tinha um significado e simbolismo. O altar do holocausto [oferta totalmente queimada] com o sangue derramado de sacrifícios representava a verdade do evangelho da expiação dos pecados, através da morte substitutiva de Jesus Cristo na cruz (Is 53:4-7; Ef 1:5-7). O altar se posicionava na entrada do tabernáculo, representando a necessidade do pecador em ser purificado do pecado, antes de entrar em adoração diante da presença de Deus. Os chifres do altar representavam força e poder. Davi se referia aos “chifres da minha salvação” (2Sm 22:03; Sl 18:2).

O azeite para a Menorah, o candelabro de sete braços, representava a pureza do Espírito Santo (Zc 4:2-6). As lâmpadas deviam queimar continuamente, representando a “verdadeira luz” e “luz dos homens”, Jesus Cristo (João 1:4-9). Os israelitas deveriam ser uma extensão da luz divina para o mundo.

Hoje também nos é dado esse alto privilégio de compartilhar a Palavra de Deus com o mundo que nos rodeia. Estamos compartilhando a mensagem do evangelho, ou a estamos conservando conosco mesmos? Jesus deseja que espalhemos Sua mensagem de vida para iluminar um mundo agonizante.

Michael Hasel

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Êxodo 26 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 26
Comentários: Michael Hasel

O termo hebraico para tabernáculo, mishkan, está relacionado com o hebraico shekinah, a gloriosa presença de Deus que encheria o tabernáculo. Os requintados detalhes previstos para a construção do santuário indicam a importância que Deus dá à adoração e ao conhecimento de Seu plano de salvação. As cortinas foram feitas de linho fino retorcido, com detalhes artísticos feitos pela melhor mão de obra em azul, púrpura e escarlata. O véu dividiria o lugar santo do lugar santíssimo. Todas as dimensões deveriam ser cuidadosamente seguidas.

Esta é uma indicação para nós de quão importante é a adoração para o nosso Criador. Quando vamos adorar, nosso foco deve estar somente nEle. Hoje, muito da adoração que fazemos está centrada em nós mesmos e em como nos sentimos. Mas, isso é muito diferente da forma de adoração descrita em Êxodo.

E hoje, como a adoração se situa em nossas vidas? Quando nos aproximamos de Deus para a adoração nos achegamos limpos, vestindo o nosso melhor, e O adoramos em honra e em verdade? O santuário deveria ser uma lição de ensino para Israel enquanto os atos de salvação de Deus eram revelados a eles.

Michael Hasel

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O Santuário

Leitura Bíblica- Êxodo 25

O Santuário
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Deus explora o visual para evangelizar. O evangelho sempre foi real, mas no Antigo Testamento estava ilustrado nos emblemas do Santuário.

O Santuário era a forma de Deus dizer que queria habitar entre pecadores, e uma forma de declarar que desejava salvá-los do pecado e suas terríveis consequências. O Santuário é o esboço concreto da graça.

O texto informa-nos que...
1. O povo ofertou ao Senhor para construir uma casa para Ele – Deus quer a participação do povo no processo de envolvimento com as pessoas (vs. 1-9);
2. Deus orientou a fabricação da arca da aliança com base no contexto em que estavam: deserto. Argolas e varas só seriam úteis enquanto o santuário fosse portátil (vs. 10-16);
3. Deus pediu que fosse feito um propiciatório que ficasse sobre a arca da aliança contendo duas imagens de querubins modelados em ouro, de onde Deus falaria com Moisés (vs. 17-22);
4. Deus pediu que fizesse uma mesa onde seria colocado doze pães, conforme o número de tribos de Israel (vs. 23-30);
5. Moisés deveria fazer também um candelabro com sete pontas como lâmpadas para iluminar o ambiente (vs. 31-40).

Há muitíssimos detalhes nestes quarentas versículos; portanto, me aterei a apenas alguns pontos:

• Todo o capítulo é exatamente o que Deus disse a Moisés (v. 1). Toda a narrativa está em primeira pessoa.

• Deus dá detalhes sobre a medida das mobílias, o material a ser utilizado e os detalhes ornamentais dos móveis, por exemplo, cálices com formato de amêndoas, um botão e uma flor... (v. 33).

• O próprio Deus que proibiu o uso de imagens pediu que fosse feito dois querubins de ouro maciço mostrando que nem toda imagem é idolatria, mas a atitude diante das imagens (v. 18).

• O santuário seria o meio pelo qual Deus habitaria no meio de Israel, era o modelo de uma realidade celestial e uma forma de Deus comunicar boas novas ao povo (vs. 8-9, 22, 40).

Você acha irrelevante o tema do santuário? O santuário é a única construção civil do mundo que o engenheiro e o arquiteto é Deus; Ele proveu a planta. Por que não valorizar mais este imóvel?

Deus quer comunicar-Se conosco (v. 22)! Deus quer falar-nos através deste texto, vamos atentar para Suas Palavras? Heber Toth Armí



Êxodo 25 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 25
Comentários: Michael Hasel

Nesse capítulo, Deus pede ao Seu povo para fazer uma oferta a partir daquilo que haviam recebido dos egípcios. Esses presentes deveriam vir do coração do povo, dado livremente e de boa vontade, do melhor do que eles tinham.

Os israelitas deram livremente de modo que pudessem ter um lugar onde Deus poderia habitar e onde poderiam entrar em contato com o divino. Você está dando o melhor que você tem de recursos, tempo e força ao Senhor?

Quando o povo estava para construir o tabernáculo do deserto, o projeto lhes foi entregue “segundo o padrão” que Deus lhes mostrou. Este tabernáculo na terra era uma “figura” de “coisas celestiais” (Hb 9:23, 24). Foi concebido como uma “cópia do grande original” no céu (GC 414; Hb 8:2). Aqui, no tabernáculo terreno, as pessoas foram ensinadas nas verdades concernentes ao sacrifício de Cristo e sobre o final do conflito entre Cristo e Satanás.

Nós servimos a um Deus que sempre desejou revelar Seu plano de redenção ao Seu povo.

Nós podemos ser eternamente gratos porque servimos a um Deus vivo que continua a atuar em nosso favor no verdadeiro santuário no céu, hoje, como nosso Advogado, Salvador e Juiz.

Michael Hasel

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Êxodo 24 Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Leitura Bíblica- Êxodo 24

Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Muitos fazem diferença entre Lei de Deus (Moral=Dez Mandamentos) e Lei de Moisés (mosaica=cerimonial). Entretanto, na Bíblia, Moisés não formulou nenhuma lei.

Dizer que uma é Lei de Moisés e, outra, de Deus, confunde a teologia bíblica, anula partes da revelação e rebaixa para segunda categoria muitos textos bíblicos, ao considerá-los irrelevantes no século XXI.

O Legislador do Universo, pensando no melhor para todo ser humano, instituiu leis diversas em Sua Constituição à nação israelita, que deveria influenciar cada cultura do Planeta Terra. Nada do que Deus revelou perderia qualquer valor (Isaías 40:8).

Há distinção nas leis divinas, mas diferente daquela que muitos fazem. Perceba neste capítulo a divina distinção das leis:

• Um grupo de leis foi ESCRITO por DEUS; enquanto que outro grupo foi ESCRITO por MOISÉS – Claro! Inspirado pelo Espírito Santo ele escreveu as Palavras do Senhor (vs. 4, 12);

• Um grupo de leis foi escrito em tábuas de PEDRA; em contraste, o outro grupo foi escrito num LIVRO (vs. 7, 12).

Ao primeiro grupo, denominou-se Lei Moral; ao segundo, Lei Cerimonial. Proponho uma observação atenta do leitor: A Lei Moral equivale aos Dez Mandamentos; a Lei Cerimonial é aquela relacionada a cerimônias de mortes de animais.

A primeira condena o pecado e declara-nos culpados perante Deus; a segunda manifesta a graça em símbolos impactantes.

Muitos desprezam ambos os grupos de Leis ao não dar a devida importância que merecem. A Palavra de Deus não caduca, quem caduca é quem pensa saber mais que Deus: Uns proclamam que a Lei Moral foi abolida; outros, que a Lei Cerimonial foi revogada.

O capítulo revela mais verdades maravilhosas:
1. Deus faz aliança com pecadores condenados à morte pela Lei Mortal, a fim de salvá-los. Cada ato divino revela compromisso fidedigno; o povo deve responder com sonoro compromisso (vs. 1-8);

2. Após leitura dos estatutos e compromisso de ambas as partes, a aliança na Mesopotâmia era confirmada com comida; o que não faltou na aliança sinaítica, entre Deus e os israelitas (vs. 9-12).

Deus quer relacionar-Se com seres humanos, Ele faz de tudo para que pecadores experimentem Sua glória (vs. 13-18). Embora a Lei moral condena, a cerimonial resolve o problema: Ela revela Cristo! São emblemas da graça!

“Senhor, capacita-nos para entender. Reaviva-nos!” – Heber Toth Armí

Êxodo 24 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 24
Comentários: Michael Hasel

Moisés escreveu todas as palavras do Senhor que se tornaram o livro da aliança. Este é o primeiro “livro” mencionado como tendo sido escrito, embora anteriormente, em Êxodo 17:14, Moisés tenha sido instruído por Deus a registrar os acontecimentos em Refidim e o ataque dos amalequitas. Como isso foi feito e que escrita foi usada? O fato de o alfabeto ter sido introduzido pela primeira vez na península do Sinai, cerca de 1600-1550 a.C., deu a Moisés acesso ao desenvolvimento mais recente na escrita. O alfabeto proto-Sinaítico foi um avanço na comunicação escrita, que poderia ser equivalente à invenção da imprensa ou à Internet. Moisés pode, de fato, escrever os cinco primeiros livros da Bíblia durante este tempo e por conta dessa inovação de linguagem única, a oportunidade para que Deus colocasse o Seu pacto por escrito não poderia ter sido melhor.

Moisés é convidado a subir até a montanha de Deus representando Seu povo. Hoje, a glória de Deus repousa em Seu santuário [celestial], enquanto Jesus intercede por nós. Somos convidados a trazer os nossos pedidos a Ele, para que Jesus, nosso intercessor divino, receba por nós o que Deus prometeu.

Qual será a sua resposta hoje? Você vai aceitar a vontade de Deus para sua vida e viver de acordo com Suas promessas?

Michael Hasel



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Êxodo 23 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 23
Comentários: Michael Hasel

Porque Deus é justo, Ele chama Seu povo a ser justo e correto em suas relações uns com os outros. Expandindo o nono mandamento, “não dirás falso testemunho,” Israel é avisada de que essa ordem não se limita a comportamento em tribunais. A nossa interação cotidiana deve ser livre de falso testemunho, fofoca ou calúnias. Não devemos seguir a multidão e sermos influenciados pela pressão dos colegas, mas devemos fazer nossos próprios julgamentos e defender o que é direito.

Se Israel permanecer fiel a Deus, Ele enviará Seu Anjo, Cristo (PP 232, 311, 366), para ir antes deles. A aliança no Sinai é concluída com a promessa da intervenção de Deus em suas batalhas na conquista de Canaã. Israel recebe a certeza de que o próprio Deus enviará o Seu medo diante deles, e que Ele destruirá seus inimigos, incluindo o envio de vespas para expulsar as nações cananitas. Nesta promessa de libertação, Israel é instruído a confiar em Deus, na obra que Ele realizaria.

Muitas vezes em nossas vidas nós procuramos fazer o que Deus quer fazer por nós. Estamos dispostos a confiar na promessa de que Ele irá adiante de nós, para que possamos ser testemunhas de Seus poderosos atos?

Michael Hasel


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Leis Diversas

Leitura Bíblica- Êxodo 22

Leis Diversas
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Deus formou a cultura da recém-formada nação israelita objetivando reformar a cultura do mundo inteiro. A cultura israelita sobressaiu à cultura das nações porque estava baseada na revelação divina, daí vem sua superioridade até sobre o conhecido Código de Hamurabi (conjunto de Leis escritas na antiga Mesopotâmia).

Este capítulo pode ser assim divido conforme Warren W. Wiersbe. Leis acerca...

1. ...de roubo de animais: Roubar animal era considerado ato terrível, mas matar ou vender algo que não lhe pertencia significava roubar os direitos dos outros (vs. 1-4);

2. ...das plantações: É preciso respeitar o território alheio, inclusive o pasto. Se animais comessem no pasto do vizinho teria que compensar o gasto (vs. 5-6);

3. ...dos bens de outros: Honestidade e integridade são elementos que mantém unida uma sociedade sadia e produtiva. A vida torna-se difícil quando uns não confiam nos outros (vs. 7-15);

4. ...do estupro: A virgindade é coisa séria, roubá-la exige penas severas (vs. 16-17);

5. ...da feitiçaria: Aquilo que hoje considera-se diversão inofensiva, no tempo de Moisés era corretamente considerado prática demoníaca perigosa (v. 18);

6. ...da bestialidade: A perversão sexual não é aprovada por Deus (v. 19);

7. ...da idolatria: Deus é radicalmente contra a idolatria (v. 20);

8. ...do egoísmo: Essas leis promovem a bondade aos forasteiros, estrangeiros, viúvas e órfãos (vs. 21-27);

9. ...do desacato à autoridade: Deve-se respeitar as pessoas e os cargos que elas ocupam (v. 28);

10. ...da demora em obedecer a Deus: Não se deve reter o que pertence a Deus nem demorar em devolver o que é dEle (vs. 29-30);

11. ...de carne impura: A razão por trás dessa lei é tanto religiosa quanto higiênica; animais abatidos incorretamente continha sangue e sua ingestão é proibida. Animais encontrados mortos também não se devem comer, sua carne pode estar estragada e propaga doenças (v. 31).

O plano de Deus era elevar os ex-escravos do Egito a um patamar acima de qualquer cultura do mundo a fim de atrair o mundo. O Legislador tinha boas intensões, pena que os israelitas não estavam tão dispostos quanto Deus de ver o sucesso que aquelas orientações trariam.

Hoje não é diferente: Deus tem propósitos elevadíssimos para nós; contudo, preferimos chafurdar na lama do pecado.

Arrependamo-nos e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí




Êxodo 22 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 22
Comentários: Michael Hasel

Nos primeiros 15 versos há uma continuação das leis relacionadas à propriedade pessoal. Essas leis são um detalhamento do oitavo mandamento “Não roubarás.” Deus deu aos filhos de Israel exemplos de casos específicos de modo que eles compreendessem plenamente o alcance da lei. Israel vivia sob uma teocracia. Neste contexto sacrificar a outros deuses significava alta traição e o equivalente a declarar nova nacionalidade.

Este capítulo também oferece atenção especial e proteção a estranhos, viúvas e filhos órfãos. Deus quis assegurar a seu povo que o indigente entre eles deveria receber atenção. Em uma recente descoberta em Khirbet Qeiyafa – Israel, uma inscrição foi encontrada em 2008, sendo o mais antigo texto em hebraico já descoberto. Estudiosos acreditam que pode ter sido uma instrução para que se cuidasse das viúvas e órfãos. Se esta interpretação é correta, é um bom exemplo dessa crença na história de Israel.

Isto levanta questões importantes sobre o nosso atendimento aos necessitados e nossa lealdade. Aqueles que seguem a Deus como sua autoridade suprema cuidarão dos pobres e dos menos afortunados.

Michael Hasel
Departamento de Arqueologia
Southern Adventist University



domingo, 20 de setembro de 2015

Leis

Leitura Bíblica- Êxodo 21
Leis 

Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí
É preciso descartar preconceitos a fim de entender os conceitos divinos neste capítulo.

Os pontos seguintes são baseados no comentário expositivo de Warren W. Wiersbe. O capítulo em foco apresenta...

1. Leis sobre os servos. Havia limites, comportamentos e exigências divinas que fariam do dono de escravos um patrão amoroso, dedicado e atencioso. Após seis anos, os escravos deveriam ser liberados. São apresentadas duas situações:

• Um homem que se torna escravo voluntariamente (vs. 1-7);
• Uma mulher vendida como serva (vs. 8-11).

2. Crimes capitais (vs. 12-17): Aplicações do sexto mandamento. A lei fazia distinção entre homicídio precipitado (doloso) e homicídio acidental (culposo). Sem uma força policial organizada em Israel, cada família cuidaria para que se fizesse justiça; contudo, havendo a possibilidade de injustiça movida pela raiva, a lei interferia para proteger o acusado até se provar que era culpado.

3. Filhos e pais (vs. 15, 17): Aplicações do sexto mandamento. Um filho que não respeita seus pais certamente não respeitará ninguém na sociedade – tal filho não merece viver.

4. O roubo é proibido (v. 16). Aplicação do oitavo mandamento. Se não se pode roubar propriedade alheia, roubar seres humanos feitos à imagem de Deus e vendê-los como escravos é pior.

5. Ferimentos (vs. 18-32): Os cuidados quando feria-se alguém. Uma restrição à violência contra:
• Escravos (vs. 20-21);
• Mulher grávida (vs. 22-23);
• Em relação aos animais (vs. 28-32).

6. Leis de como lidar com animais feridos e mortos. Revela a preocupação de Deus pela justiça e pela preservação da vida dos animais (vs. 33-36).

Deus não combate a escravatura, Ele é contra o tratamento desumano. Antes de alguém possuir escravos, deveria possuir caráter moldado por Deus. Em meio à pobreza, pertencer a um fazendeiro, ou a alguém rico com princípios divinos regendo sua vida era melhor que morrer de fome na miséria.

Deus preza pela justiça num mundo de injustiças. Ele conhece o coração humano e sabe da necessidade de colocar limites às suas atitudes movidas pelo calor dos sentimentos. Uma cultura sem limites morais é um caos – um lugar perigoso para viver. Uma família sem regras criam filhos desregrados, perigosos para a sociedade.

Deus preocupa-Se com vítimas, fracos e inocentes; e, preza pela educação moral, regada pela bondade e justiça.

“Educa-nos, Senhor!” – Heber Toth Armí


Êxodo 21 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 21
Comentários: Michael Hasel

A descoberta arqueológica em 1902 de uma pedra, documentando mais de 300 leis que regiam Babilônia durante o reinado de Hamurabi, apresenta algumas semelhanças com este capítulo.

Êxodo 21:16, p. ex., assim como o código de Hamurabi, indica que o comércio de escravos era considerado uma grave ofensa, punível com a morte. Em Êxodo 21:23 um homem deveria pagar com sua própria vida por um assassinato. Contudo, a lei babilônica permitia que um homem substituísse sua filha nessa situação. Essa injustiça não era permitida na lei mosaica.

Em contraste com Êxodo 21:26, a lei babilônica considerava um ferimento causado a um escravo como se tivesse sido feito ao seu dono. Mas a lei hebraica, de maneira diferente, não considerava um servo como propriedade incondicional de seu mestre.

Em geral, as leis em Êxodo se concentram mais nos direitos dos seres humanos individuais e na santidade da vida. Deus desejou que a equidade e a justiça fossem exercidas entre o Seu povo.

Como devemos tratar aqueles que nos rodeiam?

Michael Hasel


sábado, 19 de setembro de 2015

Os Dez Mandamentos

Leitura Bíblica- Êxodo 20
Os Dez Mandamentos
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Os Dez Mandamentos (ou “dez palavras” conforme Deuteronômio 4:10 e 10:4), de acordo com o formato no capítulo em análise, foram dados por período limitado, como Paulo claramente declarou em Gálatas 3:19. Observe:

A Lei “foi acrescentada para que se manifestassem as transgressões – ATÉ que viesse a descendência/[JESUS], a quem fora feita a promessa”. Entretanto, a mudança operada pelo Catecismo e seguida por várias vertentes cristãs não tem aprovação de Deus (Daniel 7:25). Cuidado!

Foi Jesus pré-encarnado, Filho de Deus, que entregou os Dez Mandamentos a Moisés, conforme declarou Estevão em seu sermão pentecostal, atestando serem eles palavras de vida (Atos 7:37-38). Precisamos de todos eles!

O que importa é ter os princípios introduzidos nos Dez Mandamentos impressos no coração pelo Espírito Santo (Jeremias 31:31-33; Hebreus 8:8-10). Para tanto, faremos uma reflexão desde a conclusão dos Dez Mandamentos para entender o todo:

A cobiça é desejo/anseio focado no lugar errado. É querer o que não é certo possuir. É o único imperativo que proíbe sentimentos profundos (anseios) da alma. O único mandamento que diz “NÃO” duas vezes. Ele é o auge/ápice/apoteose da Lei Moral; pois, é por causa da cobiça que...

1. Substituímos Deus por deuses falsos (v. 3);
2. Adoramos/veneramos/reverenciamos o que não devemos (vs. 4-6);
3. Desonramos o nome Divino (v. 7);
4. Ignoramos a santidade do sábado (vs. 8-11);
5. Proclamamos independência dos pais (v. 12);
6. Matamos (v. 13);
7. Adulteramos (v. 14);
8. Roubamos (v. 15);
9. Denegrimos o próximo (v. 16).

O cobiçoso rouba, adultera e mata; ambiciona o lugar de Deus e O destrona do coração; pisoteando, assim, nos primeiros mandamentos... (Leia atentamente Mateus 5, Jesus vai à raiz do problema).

O problema é o pecado enraizado no coração; desta forma, obediência sem o décimo mandamento seria fácil. Atenção: Apenas desejar, sem possuir a mulher e coisas do próximo, não seria pecado.

Pecados afastam-nos de Deus promovendo em nós atos pecaminosos. Consequentemente, temos medo (Êxodo 20:18-21), o qual motivam-nos a criar/fazer/fabricar deuses mais convenientes. Prevendo isso, Deus proíbe tais alternativas (vs. 22-26).

A libertação da escravidão do pecado/desobediência/rebeldia/orgulho/egoísmo/etc. é fruto da graça que conduz à obediência/submissão/reverência/restauração naquele que permite Deus agir (vs. 1-2).

Sobretudo, precisa-se reverência para estar na presença de Deus (v. 21). Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí 


Êxodo 20 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 20
Comentários: Michael Hasel

No monte Sinai, Deus expressa Sua natureza divina mediante a promulgação da Lei Moral. O amor é a raiz de Sua Lei, o amor por Deus é a base do amor uns pelos outros. A concessão da Lei é tanto um ato de graça e de misericórdia como a libertação da escravidão egípcia porque por meio dela Deus mostra aos Seus redimidos como eles devem viver. A colocação destas “tábuas da aliança” (Dt 9:9-11) sob o propiciatório da arca indica que eles são a base da aliança.

Aliança envolve relacionamento e comunhão. Relacionamento real e comunhão não podem ocorrer entre dois indivíduos sem um conjunto de normas que definam essa relação. Os primeiros quatro mandamentos definem nosso relacionamento com Deus, enquanto que os próximos seis definem nosso relacionamento uns com os outros.

O sábado é definido por Deus como o sétimo dia em que descansamos com Ele e renovamos o nosso reconhecimento e adoração de Deus como Criador. O sábado se torna o sinal da aliança entre Deus e Seu povo para sempre (Ex 31:16-17). A pessoa que guarda o sábado como definido por Deus indica que ele ou ela está em um relacionamento de salvação com Deus.

Michael Hasel



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Encontro especial com Deus

Leitura Bíblica- Êxodo 19

Encontro especial com Deus
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Tua visão de Deus determina tua ação em toda situação.

Muitos não conhecem a Deus; somente meras informações sobre Ele. Isso não significa, de fato, conhecê-lO. Se eu escrevesse um livro com minha história, e alguém o lesse, relesse, sublinhasse e a contasse a outros... poderia dizer que tal pessoa me conhece? Ou, conhece apenas minha história?

Conhecer alguém só é possível após um encontro, seguido de uma vivência constante; passar tempo, conhecer sentimentos, anseios, vontades, gostos, etc. O mesmo se dá em relação a Deus! Muitos pensam que O conhecem quando tão-somente conhecem a história dEle.

“Nós encontramos o Senhor. Atravessamos o mar Vermelho. Passamos pelo deserto, mas talvez não tenhamos ainda chegado ao monte, esse lugar de encontro onde constante e regularmente passamos tempo com Ele” – pondera Charles R. Swindoll.

Considere estes pontos:
1. Após três meses libertos do Egito Israel acampou próximo ao Monte Sinai (vs. 1-2); cumprindo-se a promessa divina transmitida a Moisés em Êxodo 3:1-2.

2. Deus revelou o passado, presente e futuro do povo caso dependesse constantemente dEle: Seria especial tesouro de Deus (vs. 3-6). Para tanto, toda congregação deveria:

• Ouvir a voz de Deus; e,
• Comprometer-se integralmente com Ele.

3. Moisés anunciou e compartilhou a Palavra de Deus aos líderes e ao povo. Todos ansiosos para obedecer (vs. 7-8).

4. Deus informou ao povo Sua decisão e desígnio em descer no Sinai: Ouvir Sua voz e crer em Moisés, Seu servo (v. 9).

5. São apresentados requisitos para o encontro com Deus. O povo respondeu pronta e positivamente. Aquele encontro foi inesquecível (vs. 10-25).

Naquele dia houve uma nuvem espessa, relâmpagos, trovões, fogo, fumaça, tremor, etc. Ouviu-se a voz de Deus. “Deus é santo. Exaltado. Ele é o único Deus sábio, o Criador, o soberano Senhor. Ele é o Mestre. É quem me diz o que fazer, e não tenho opção segura se não obedecer” – declara Swindoll.

Antes de um encontro especial com Deus precisamos de um preparo radical! Tal atitude é fundamental!

O verdadeiro Deus transcende ao Universo; porém, Ele desce ao nosso nível. Ele é transcendente e imanente. Deus quer encontrar-Se conosco através da Sua graça (v. 4).

Deus anseia relacionamento sério conosco. Ele liberta-nos para santidade. Ele quer ser nossa prioridade. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí



Êxodo 19 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra
Leitura Bíblica: Êxodo 19
Comentários: Michael Hasel

Aqui no monte Horebe, Deus inicia uma aliança com o Seu povo. Deus, no seu amor, escolhe (ou elege) Israel em um ato de iniciativa graciosa, exatamente como no pacto anterior feito com os patriarcas. Ele já havia resgatado Israel do Egito e, agora, a sua aliança no Sinai torna-se uma continuação do Seu ato de redenção.

Há, porém, condições para esta relação de aliança. ” Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão o meu tesouro pessoal dentre todas as nações.” (19:5 NVI).

Israel teve até este ponto experimentado atos especiais de livramento de Deus. Iria Israel agora escolher seguir sozinho ou iria escolher ser obediente a Deus e segui-Lo onde quer que Ele os leve?

Isso acontece conosco, hoje, também. Oferecemos a Deus obediência somente de boca, para logo depois queixar-nos e tentar conduzir as nossas vidas sem Ele? Ou viveremos, realmente, o que Israel prometeu: “Faremos tudo o que o Senhor ordenou” (19:8 NVI)?

Foi desejo de Deus no Sinai e também hoje manter a mais profunda e íntima relação com o Seu povo a quem criou.

Michael Hasel

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Conselhos

Leitura Bíblica- Êxodo 17

Conselhos
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Alguns dizem que, “se conselhos fossem bons não seriam de graça, seriam cobrados/vendidos”. Talvez o que realmente está por trás desta frase seja a incapacidade natural de aceitar conselhos. Nosso orgulho não admite que alguém saiba mais que nós quando cremos “ter experiência”.

De um lado Jetro, um não hebreu, pastor de ovelhas, não presenciou os grandes eventos providos por Deus desde a chegada de Moisés ao Egito até sua saída com os israelitas. De outro lado Moisés, um grande e fantástico líder, exausto de tanto trabalhar, cheio de experiências de liderança de um povo difícil, e, agente dos propósitos divinos.

Quem deveria dar conselhos a quem? Pode alguém sem filhos aconselhar pais? Como pode solteiro dar conselhos a casais? Certamente você já ouviu tais questionamentos...

Jetro aconselhou Moisés! É preciso humildade para aceitar conselhos. Arrisco dizer que os melhores conselhos podem vir de quem menos esperamos. O sábio ouve conselhos, pondera; reflete nas observações de quem está de fora, aplica-os; e, então, percebe a importância de seguir os bons conselhos (vs. 17-27).

Você aceita conselhos? Eu já aceitei; valeu à pena! Observe estes:
1. Pais devem promover o casamento de seus filhos, não conspirar contra ele. Sogros que esforçam para aproximar-se do genro preza pela família de seus netos. Jetro tomou sua filha Zípora (que, embora casada com Moisés, não esteve com ele no duelo com o Faraó), e a levou ao deserto (com os filhos) junto ao marido (vs. 1-6);

2. Genros educados e atenciosos com o sogro possuem amizade e respeito da família de sua esposa. Com tal espírito familiar é possível testemunhar sobre Deus de forma impactante. Moisés narrou o que Deus fizera através dele; consequentemente, Jetro alegrou-se e bendisse ao Senhor, reconhecendo a superioridade do Deus de Israel sobre todos os outros deuses; então, rendeu-se ao Senhor (vs. 7-12);

3. Afinidade entre genros e sogros resulta em momentos incríveis. Preocupado com a sobrecarga de Moisés frente a tantos problemas para resolver, Jetro sugeriu treinar líderes que o auxiliassem; aliviando, assim, sua carga. Moisés aplicou o conselho e teve mais tempo para sua família (vs. 13-27).

Se conselhos humanos podem ser bons, quanto mais conselhos divinos. Aplique-os a tua vida e verás quão bom será!

Reaviva-te pela Palavra! – Heber Toth Armí



Êxodo 18 Comentários: Michael Hasel

Reavivados por Sua Palavra

Leitura Bíblica: Êxodo 18
Comentários: Michael Hasel

Reuniões de família são frequentemente experiências doces, principalmente quando a separação ocorre por um longo período de tempo. Moisés tinha enviado Zípora e seus filhos de volta à segurança de seu pai durante os confrontos com Faraó, no Egito, e agora Jetro os traz para a Montanha de Deus, Horebe.

Como sacerdote piedoso de Midiã, Jetro oferece alguns conselhos a respeito do que vê no período de um dia na vida do líder escolhido por Deus. Muitos vieram a Moisés com queixas e problemas a serem resolvidos “desde a manhã até à noite”. Por que não delegar os seus encargos, para líderes sobre mil, sobre cem, e aos líderes das unidades familiares ou dezenas? Esses governantes não eram apenas juízes, mas cabeças de seus grupos em tempos de paz e de guerra. Suas posições eram tanto civis como militares. Desse modo, com a aprovação de Deus, Moisés seria capaz de suportar e servir a seu povo de forma mais eficaz e enérgica com esse sistema.

Aqui está uma grande lição para a igreja e para a liderança: o trabalho de uma organização eficaz não pode ser realizado por uma só pessoa. À medida que a igreja cresce, deve haver líderes piedosos nomeados que suportarão as cargas uns dos outros e tornarão eficazes as decisões sob a santa orientação de Deus. Líderes servos e corajosos compartilham seus deveres uns com os outros e trabalham em harmonia para alcançar o objetivo final de entrar na Terra Prometida, com as pessoas que lhe foram confiados a guiar.

Michael Hasel

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Deus concede vitória

Leitura Bíblica- Êxodo 17

Deus concede vitória 
Comentários Bíblicos Pr. Heber Toth Armí

Qual é tua necessidade? Qual é tua luta? Você experimentou deixar Deus suprir tuas necessidades e lutar tuas batalhas? O resultado será grandes milagres. Viverás e terás histórias maravilhosas para compartilhar.

Veja como concluiu Kay Arthur ao examinar este capítulo: “Toda situação de falta de água, toda batalha, é uma prova vinda de Deus para verificar em quem, ou onde, você tem procurado socorro no dia da tribulação”.

O povo de Israel acabara de ver Deus alimentando toda aquela multidão no deserto, mas uma simples sede ofuscou Seu poder e o povo começou a reclamar. “Houvesse Israel sido transportado diretamente do Egito a Canaã, e não teria sido feita uma triste exibição do que é o coração humano”, diz C. H. Mackintosh. Somos diferentes dos antigos israelitas?

1. A atitude dos israelitas parece revelar descrença total em Deus, como se Deus não pudesse fazer nada ou como se Ele não existisse realmente (vs. 1-3);

2. Além de reclamar, assim que Deus graciosa e misericordiosa saciou miraculosa e maravilhosamente a sede do povo, ninguém agradeceu – revelando assim tamanha ingratidão (vs. 6-7);

Somos diferentes? Muitos conhecem o ditado visando promover esperança: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Porém, os que conhecem a Deus vão além: “Se Deus quiser até de pedra sai água para saciar pessoas de cabeça dura”.

Precisamos aprender com Moisés, que, sendo humano como nós, sabia quanto carecia de Deus, principalmente diante de grandes desafios:

1. Confrontado, acusado, criticado pelos israelitas, Moisés recorreu a Deus em oração, seguiu prontamente Seus sábios conselhos e, o problema tornou-se oportunidade para Deus realizar milagres (vs. 4-6);

2. Confrontado, desafiado e intimado por inimigos amalequitas, Moisés organizou o povo com Josué e recorreu a Deus em intercessão. Com auxílio de Arão e Hur manteve as mãos ao alto; então, Deus concedeu vitória ao povo inexperiente na guerra (vs. 8-16).

Mackintosh faz a seguinte aplicação: “Sempre que somos postos à prova, podemos estar certos que, com a prova, há também uma saída, e tudo que precisamos é uma vontade submissa ao Senhor e um olhar simples para vermos a saída”.

Às vezes precisamos lutar; outras vezes, orar. Entretanto, nunca venceremos verdadeiramente sem oração!

Quem ora, faz história; pois, com Deus alcança vitórias! – Heber Toth Armí



Jeremias 51 Comentário

  Lendo a Bíblia de Gênesis a Apocalipse Leitura Bíblica – Jeremias 51 Comentário: Pr. Heber Toth Armí JEREMIAS 51 – Os eventos históricos t...