segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Maravilhoso Jesus-Mateus 3:13


O Chamado
"Então Jesus veio da Galiléia ao Jordão para ser batizado por João." Mateus 3:13 NVI

“As novas do profeta do deserto [João Batista] e sua maravilhosa mensagem se espalharam por toda a Galiléia. A mensagem chegou aos camponeses das mais remotas cidades da montanha e aos pescadores da praia, encontrando, nesses corações simples e sinceros, a mais genuína aceitação. Em Nazaré repercutiu na oficina de carpintaria que fora de José, e houve Alguém que reconheceu o chamado. Seu tempo chegara. Afastando-Se de Seu diário labor, despediu-Se de Sua mãe, e seguiu os passos dos compatriotas que afluíam em multidões ao Jordão” (White, O Desejado de Todas as Nações, 109).

Como Jesus soube que seu tempo havia chegado?

Ele estava agora com 30 anos (Lucas 5:23) – uma idade imprópria para ações precipitadas. Nazaré podia ser pequena, contudo significava repouso e segurança.

Mas quando Jesus fechou a porta da carpintaria, escolheu o desconhecido. Optou por caminhos arriscados, em vez de segurança, por acontecimentos imprevisíveis, incompreensões e abusos. Optou finalmente – por uma cruz.

Deus chama. Ninguém pode explicar como, quando ou por quê. Há falsos chamados – Deus não chama a todos que se sentem chamados; mas Deus chama.

E quando Deus chama, o coração tem que responder. Precisa comparar Nazaré com o Calvário.

Durante três anos trabalhei como químico industrial. Aos 19 anos, eu tinha me formado Bacharel em Tecnologia, havia sido absorvido pela indústria e passei a trabalhar numa bancada de laboratório com pesquisa e desenvolvimento.

Eu tinha amigos, o salário era bom, o trabalho oferecia segurança e perspectivas de promoção. Mas um dia deixei tudo para trás. Por alguns meses eu vinha lutando com um senso do chamado de Deus, tentando convencer a Deus e a mim mesmo de que aquilo não era para mim. Finalmente me rendi ao imperativo divino. Escrevi uma carta de demissão e deixei-a sobre a mesa do químico-chefe.

Ele ficou surpreso, chocado. Pensou a princípio que eu havia recebido uma oferta irrecusável de uma empresa rival da mesma cidade. Quando eu lhe disse que estava desistindo da química – apesar do meu amor por ela – em prol de uma perspectiva incerta no ministério, ele ficou me olhando surpreso, sem entender.

Deus chama. Essa foi a decisão mais difícil da minha vida. De longe mais difícil que o convite que recebi três anos depois para trabalhar na Índia.

Diante do chamado, Jesus fechou a loja, disse adeus a Maria, e partiu para o Jordão. Alegro-me que Ele tenha feito isso: Seu senso de missão me concede um lugar no mundo.

ORAÇÃO

Senhor. Quando for chamado para lugares de serviço e utilidade, dá-me coragem para deixar tudo para trás a fim de cumprir minha missão no mundo.

Autor: William G. Johnsson

domingo, 27 de fevereiro de 2011


Alegres por ver a estrela
Quando viram a estrela, eles ficaram muito alegres e felizes. Mateus 2:10 NTLH

Embora a tradição tenha dado aos Magos os nomes de Gaspar, Baltazar e Melchior, não sabemos dos seus verdadeiros nomes. Nem sequer sabemos que eles eram em número de três – esta é outra lenda, baseada no relato apresentado no Evangelho de Mateus de que eles trouxeram três tipos de presentes – ouro, mirra e incenso (Mt 2:11). Apesar das encenações de Natal, muitas vezes apresentarem "Os Três Reis Magos", pode ter havido mais. Curiosamente, Ellen White em nenhum lugar afirma que eles eram apenas três.

Ellen White esclarece outros aspectos, entretanto. Ela identifica os Magos como "filósofos", e os inclui entre os "justos que estudavam as indicações da Providência na natureza, e foram homenageados por sua integridade e sabedoria" (O Desejado de Todas as Nações, p. 59).

Fico intrigado com estes homens. De onde vieram? O que aconteceu com eles depois? Será que mais tarde souberam acerca da morte de Jesus no Calvário? Será que tornaram-se discípulos, seguidores, em uma terra distante, muito antes da boa notícia chegar por meio de missionários?

E a estrela - o que dizer sobre ela? Os magos a observaram – um corpo celeste novo, brilhante – e viram nela o cumprimento da profecia de Balaão dada 1.400 anos antes: "Uma estrela surgirá de Jacó; um cetro se levantará de Israel." (Números 24 : 17 NVI).

Mas por que os judeus não perceberam a estrela? Ou se perceberam, porque também não a seguiram até Belém? Pois sabemos que a estrela “foi adiante” dos magos e permaneceu exatamente em cima da casa onde estava o menino Jesus (Mateus 2:9).

A resposta para estas questões só podem ser - discernimento. Os magos estavam abertos para Deus. Eles estavam prontos para ver, prontos para perceber, prontos para serem conduzidos.

E assim eles, e não o sumo sacerdote, ou os teólogos, ou o rei, foram conduzidos a Belém.

Talvez a estrela ainda brilhe. Talvez aqueles cujos olhos estejam abertos hoje, verão o sinal de Deus e o seguirão, trazendo seus presentes de amor para depositar aos pés do menino Jesus.
ORAÇÃO

Ó Deus da estrela que antigamente conduziu os Sábios ao Menino de Belém. Assim como os Magos, quero me alegrar com a Tua estrela. Abre meus olhos para o caminho da Tua vontade hoje.

Autor: William G. Johnsson

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Maravilhoso Jesus- Gaiatas 4:4


Preparados para a Sua vinda

Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei. Gálatas 4:4 NVI

Como as estrelas possuem rotas pré-estabelecidas, diz Ellen White, assim também os propósitos de Deus não conhecem adiantamento ou tardança. Tomamos o jornal e lemos a respeito de assassinatos, roubos, e notícias de guerras em lugares distantes. O curso da história humana parece sem propósito, produto de eventos aleatórios. Mas se pudéssemos retirar a cortina do mundo e olhar para o todo como Deus olha, veríamos o Eterno trabalhando de modo silencioso e metódico para a realização da Sua vontade.

Cristo veio na plenitude dos tempos. Deus havia preparado o mundo para a Sua vinda. Ele chegou num momento oportuno - o mundo estava mais pacífico, mais unificado, mais conectado do que tinha estado por séculos ou estaria novamente apenas séculos mais tarde.

Roma dominava o mundo, a Pax Romana (“paz de Roma"), apesar de alguma opressão, trouxe estabilidade e segurança a uma grande parte do globo. O Latim, a língua da administração, e o Grego, a língua da literatura, uniram diversas culturas. As estradas eram seguras para os viajantes, assim como eram os mares - Roma subjugou os piratas. Roma construiu uma rede de estradas principais, pavimentadas, que se dirigiam, como artérias, para o coração do império que ficava às margens do rio Tibre. E Roma estabeleceu um sistema postal; mensageiros corriam ao longo das estradas, levando mensagens aos postos avançados do império.

Deus tinha preparado o mundo de outras maneiras. O sistema filosófico grego e a religião tradicional baseada em deuses haviam fracassado. A filosofia apontava para a vida boa e para o homem bom, mas não podia fornecer o poder para torná-los realidade. As pessoas estavam insatisfeitas com o culto das divindades gregas e romanas – os deuses pareciam remotos, isolados das preocupações da vida cotidiana. Homens e mulheres clamavam por um líder espiritual.

E então ele veio. Veio na plenitude dos tempos.

Ele virá novamente na plenitude do tempo de Deus. Embora a Sua vinda pareça estar demorando muito, Deus ainda está no controle e enviará o Seu Filho, uma vez mais, quando o momento certo chegar.

Assim como o evangelho se espalhou como fogo no segundo século, assim também hoje está sendo transmitido de aldeia em aldeia, de lugares montanhosos a lugares remotos na selva. Em breve o evangelho terá alcançado toda criatura debaixo do céu e Jesus voltará (Mt 24:14).

Deus está preparando o mundo para a Segunda Vinda de Cristo. Tenho permitido que Ele me prepare também?

ORAÇÃO

O rádio, a TV e a Internet unem o mundo e possibilitam a rápida propagação do evangelho. Ensina-me, Senhor, a Te amar de todo o coração para assim estar pronto para a Tua vinda.
Autor: William G. Johnsson

Jônatas Ferreira - Salmos 51

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


As camas vazias de Belém

Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos, ficou furioso e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades, de acordo com a informação que havia obtido dos magos. Mateus 2:16 NVI

Embora nenhum documento da história romana registre a matança dos bebês de Belém ordenada por Herodes, sua ação diabólica está em plena harmonia com seus outros atos de atrocidade e crueldade dos quais temos conhecimento. Por ocasião do nascimento de Jesus esse mau rei que planejou assassinar o menino Jesus havia se tornado a encarnação do mal.

Herodes estava velho – tinha quase 70 anos – e sua morte se aproximava. Havia exercido um longo reinado sobre a Palestina – mais de 50 anos. Acostumado a perceber em que direção os ventos políticos sopravam, ele havia apoiado na sequencia, Júlio César, os assassinos de César, Marco Antônio, e por último o conquistador de Marco Antônio, Otáviano, que tornou-se o imperador Augusto. Com o apoio de Roma e uma política de brutal repressão à oposição, Herodes manteve a paz na Judéia.

Confiar nas pessoas, entretanto, não era seu forte. Na verdade, ser um "amigo" de Herodes, representava um perigo – suas suspeitas poderiam encontrar um motivo para a pessoa ser eliminada. Até mesmo os parentes aprenderam a andar com medo – ele ordenou que três dos seus filhos e uma de suas 10 esposas fossem mortos. Em um de seus últimos atos, poucos dias antes da sua própria morte, planejou ter seu filho Antipater condenado à morte.

Herodes planejou despedir-se em grande estilo! Sabendo que as pessoas do seu reino se alegrariam com a sua morte, ordenou a prisão de líderes judeus no estádio de Jericó. Eles deveriam ser mortos assim que Herodes morresse – para que pelo menos alguém estivesse chorando por ocasião de sua morte! Felizmente sua irmã Salomé e seu marido, Alexas, que foram encarregadas de executar a ordem de Herodes frustraram o seu plano. Na sua morte os nobres foram liberados e os judeus se alegraram.

Mas em Belém foi diferente. Lá algumas camas ficaram vazias, alguns berços ficaram em silêncio. Mães choraram, pais ficaram petrificados diante do ato monstruoso de seu governante demente.

"O poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente", disse Lord Acton. Herodes, o Grande, tinha se tornado grande na maldade. Tornou-se agente do dragão, o antigo inimigo de Cristo e Seus seguidores. Um novo ato foi acrescentado ao drama dos séculos. O conflito que havia começado no céu irrompeu com fúria sobre a terra.

Enquanto isso, longe no Egito, o menino Jesus estava seguro. Estranha situação: Ele, que tinha vindo do céu para dar a Sua vida a favor de cada menino, deixou atrás de si, em Belém, uma fileira de sepulturas infantis.
ORAÇÃO

Meu Deus, estranho mundo este em que vivemos cheio de pessoas hostis. Ajuda-me a deixar um rastro de bondade, e não de ódio, por onde eu passar.

Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Maravilhoso Jesus- lucas 2:7


Os contrastes do Cristo

E ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2:7 NVI

Cada bebê é um feixe de contradições. Tão pequeno e indefeso, mas governa a casa – cada ouvido se dobra ao seu choro, cada pé se apressa a ajudar. Embora não consiga proferir uma só palavra, suas preocupações tornaram-se a preocupação de todos. O membro mais fraco da família controla as energias de toda a família.

Ainda mais repleto de contradições foi o bebê de Maria – Filho de Deus e Filho do homem. Era o Rei do Universo, mas foi colocado em uma manjedoura porque não havia espaço para seus pais na hospedaria!

Em Stuttgart, na Alemanha, um menino nasceu em 15 de Outubro de l758 – Johann Heinrich von Dannecker. Embora seu pai trabalhasse nos estábulos do duque de Wurttemberg, o menino começou a ter sonhos de grandeza. Percebendo como a vida é curta e como as obras das nossas mãos são passageiras, decidiu tornar-se escultor. Deste modo, depois de morto e enterrado, seus atos continuariam por meio de suas esculturas.

Von Dannecker aplicou-se à sua vocação com feroz concentração. Depois de estudar com mestres, com apenas 22 anos, foi nomeado escultor do palácio ducal. Dentro de três anos, partiu para Paris, e depois para Roma. Sua série de esculturas de deuses gregos e romanos concedeu-lhe renome em toda a Europa. Pessoas ilustres encomendavam-lhe esculturas de si próprios.

Von Dannecker havia alcançado fama e um lugar permanente na história. Mas ainda não estava satisfeito – ele sentiu que a obra-prima de sua arte ainda estava para ser produzida. Foi para um lugar solitário para refletir e olhar para dentro de si. Começou a contemplar Aquele que é maior do que qualquer deus pagão, Aquele que era Deus na carne. Se ele pudesse expressar na pedra o mistério dAquele ser – esta seria a sua obra suprema!

Von Dannecker lançou-se à tarefa. Após meses de trabalho seu esforço estava pronto para ser revelado. Ao invés de chamar seus amigos, ele convidou um grupo de crianças para serem os primeiros a ver a sua nova criação. Quando ele puxou o pano que recobria a obra, um menino falou: "Ele era um grande homem!"
Von Danneeker destruiu o trabalho.

Depois de meses de renovado esforço, esculpiu um novo Cristo. Mais uma vez ele queria ver como as crianças – os críticos mais honestos – reagiriam. Ao exibir a estátua uma menina disse: "Ele era um homem bom!"

Von Dannecker ficou feliz, mas não ainda satisfeito. Destruiu o trabalho.
E assim, finalmente, preparou uma terceira estátua, e mostrou para outro grupo de crianças. Desta vez, ao descerem os panos, ninguém falou nada, mas um menino tirou o boné e várias crianças se colocaram de joelhos.
Von Dannecker, então, ficou satisfeito.

ORAÇÃO

Obrigado, Pai, pela lembrança de que a vida nos é dada para grandes coisas. Com os dons que Tu me destes, posso dar uma contribuição que aproxime as pessoas de Jesus.
Autor: William G. Johnsson



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