sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus Lucas 9:51


O Cristo Resoluto


Aproximando-se o tempo em que seria elevado aos céus, Jesus partiu resolutamente em direção a Jerusalém. Lucas 9:51, NVI.


Se você quiser conhecer pessoas esbeltas, saudáveis e com um brilho nos olhos, compareça a um encontro de maratonistas. Nada de barrigas ou cigarros, nada de ombros caídos, nada de faces pálidas aqui. Eles eletrificam o ar, cheios de antecipação e desejo, ao se reunirem para a largada da maratona.


Mas dê uma olhada nessas mesmas pessoas três, quatro, ou cinco horas depois de terem forçado seus corpos a completar a maratona! Estão sentados ou deitados exaustos. Não falam. Seus rostos estão desfigurados. Seus olhos contam histórias de luta para completarem os 42 km.


Vi rostos semelhantes no Monte Kilimanjaro. Em setembro de 1988, seis de nós escalamos o pico de 5.900 metros. Milhares de pessoas já escalaram a montanha – a qual não exige equipamentos sofisticados – mas a distância (99 km ida e volta), a altitude e o frio não são vencidos facilmente. Antes da subida vimos os que tinham retornado da extenuante jornada de cinco dias. Sentaram-se e comeram em silêncio. Deram respostas curtas para as perguntas sobre como era a subida. Seus olhos contavam uma história de luta, dor – e determinação.


Quatro dias mais tarde entendemos – depois que escalamos o Kilimanjaro!


Jesus partiu resolutamente para Jerusalém. Ele havia estado lá antes, mas desta vez era diferente. Sabia que seria sua última visita. Sabia que a traição, a zombaria, o açoite, a crucificação e a morte o aguardavam lá.


Mas Ele resolveu firmemente ir a Jerusalém. O livro de Isaías nos diz que Ele ficou firme como uma rocha (Isaías 50:7, NTLH). Ele tinha nascido para isso: para morrer.


Quando Jesus fechou as portas da carpintaria em Nazaré, cerca de três anos atrás, e rumou para o Jordão, onde João estava batizando, Ele sabia que no final da estrada estaria Jerusalém. Ele sabia que não importa quão popular se tornasse por um período de tempo, não importa quão bem sucedido Seu ministério parecesse perante o grupo de seguidores que devotadamente mantinham-se perto dEle, tudo terminaria numa cruz.


Jesus era um homem de veludo e de aço. Tão manso, tão gentil, amigo das crianças, amigo dos pecadores; compassivo, tolerante, bondoso – Ele possuía um toque de veludo.


Mas Jesus também tinha mãos de aço e uma vontade de aço. Ele conseguia chicotear os gananciosos comerciantes do Templo. Ele conseguia enfrentar de forma irada a hipocrisia da instituição religiosa. E quando a hora chegou, ele determinou resolutamente ir a Jerusalém.


Veludo e aço – perceba como esses elementos se mesclam nas cenas finais da vida e ministério de Cristo.


ORAÇÃO


Querido Deus, conceda-me a graça de ser uma pessoa de veludo e aço, como Jesus.


Autor: William G. Johnsson

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 12:37


Sinais e Glória


Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais milagrosos, não creram nele. João 12:37, NVI.


O evangelho de João se divide em duas partes distintas – "sinais" e "glória".


Os sinais acontecem nos primeiros 12 capítulos do livro. Jesus, o Verbo que se fez carne, cheio de graça e verdade, manifestou a Sua divindade através de uma série de feitos surpreendentes.


Jesus transformou a água em vinho nas bodas de Caná. Conforme João, este foi o início dos seus sinais (João 2:11). Ele realizou feitos milagrosos em Jerusalém, na Páscoa, e muitas pessoas creram nEle (versículo 23). Nicodemos, ainda descrente, foi atraído a Jesus por Seus sinais e conversou com Ele em uma audiência noturna (João 3:1, 2). Depois que Jesus curou o filho do nobre de Cafarnaum, o oficial e toda a sua casa creram (João 4:48-53). Jesus realizou muitos outros milagres – Ele restaurou o homem coxo junto ao tanque de Betesda (João 5); Ele alimentou a multidão na encosta da montanha (João 6), Ele deu vista a um mendigo que era cego desde o nascimento (João 9).


Muitas pessoas hoje não acreditam em milagres. Até mesmo alguns cristãos passaram a não acreditar, deslumbrados com as conquistas do método científico e seduzidos pela psicologia. Mas se Deus viesse a Terra como homem, deveríamos esperar milagres.


Os milagres de Jesus revelaram quem Ele era. Eles eram “flashes” da divindade. No entanto, João observa com pesar: "Mesmo depois que Jesus fez todos aqueles sinais milagrosos, não creram nele" (João 12:37). As pessoas viram os sinais, mas não aceitaram a mensagem trazida por eles.


O tema dos "sinais", que une os primeiros 12 capítulos do evangelho de João, cessa abruptamente com esse versículo. Agora, um novo tema vai dominar o restante do livro – glória. A expressão já é introduzida no versículo 23 do capítulo 12: "Jesus respondeu: Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem".


Assim chegamos às cenas finais da história de Jesus. Ellen White, que nos aconselhou passarmos uma hora cada dia meditando sobre a vida de Cristo, recomendou que nos demorássemos especialmente em Seus últimos dias (O Desejado de Todas as Nações, p. 83).


Estas cenas serão o nosso foco durante os próximos três meses. Dia após dia, seguiremos os passos de Jesus na Semana da Paixão. Caminharemos com Ele, solitário e sobrecarregado, para o Jardim do Getsêmani. Seremos levados com Ele, amarrado, para a sala de julgamento. E, finalmente, subiremos a colina do Calvário.


Ele é liberto da prisão e do julgamento, Ele é cortado da terra dos vivos, Sua morte é infinitamente triste.


Ao seguirmos os passos de Jesus, não nos prendendo a qualquer dos Evangelhos, seremos guiados em nossas meditações pelo tema da “glória” apresentado por João. Ele nos lembra que trágicas como essas cenas finais sejam, eles são a suprema manifestação da glória do Verbo feito carne.


ORAÇÃO


Meu querido Jesus, que não poupaste nenhum esforço para conceder-me o perdão e a salvação, dá-me disposição para estudar atentamente as cenas finais da tua vida nesta terra. Que em assim fazendo eu possa amá-Lo mais!


Autor: William G. Johnsson



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 15:8


A Frutificação

Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos. João 15:8, NVI.

Jesus fala de forma inequívoca: a produção de frutos é o teste do discipulado. O plano de Deus para nós é que produzamos muito fruto, e assim seu nome será glorificado. O Cristianismo precisa fazer (e faz) diferença em nossa vida.

Que fruto é esse, tão enfatizado pelo Mestre? É a duplicação da vida e do caráter do amorável Jesus. Anteriormente, em seu discurso Ele prometeu: "Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai" (João 14:12, NVI), Paulo enumera os frutos: "amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio" (Gálatas 5:22, 23, NVI).

Qual é então o segredo da frutificação? Jesus nos dá três princípios:

1. O bom fruto é produzido somente por uma boa árvore.
"Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar frutos bons." (Mateus 7:16-18, NVI).

Uma macieira nunca produzirá mangas, não importa o quanto você cultive a terra ou use fertilizantes. Maçãs surgem apenas de macieiras, e mangas de mangueiras.

Assim também não podemos por nós mesmos produzir o fruto que Deus aprecia. Podemos nos esforçar, trabalhar duro nesta direção, mas todos os nossos atos de piedade serão inúteis; nada mais do que uma tentativa de convencer aos outros e talvez a nós mesmos.
"É necessário que vocês nasçam de novo," disse Jesus (João 3:7, NVI). Deus precisa nos dar um novo coração – nos transformar em uma boa árvore – antes que possamos produzir bons frutos.

2. Devemos permanecer unidos a Cristo.

"Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim." (João 15:4, NVI).
Quantas vezes ignoramos essas palavras! Começamos com Cristo, olhando para Ele em busca de perdão, e depois tolamente tentamos continuar por conta própria.

Como é patético a professo seguidor de Cristo tentar viver sem o Seu Mestre! Acaba reduzindo Deus ao nível da sua própria mente mesquinha.
Se quisermos dar frutos, precisamos manter uma viva comunhão com o Jesus vivo. Precisamos conhecê-Lo pessoalmente. Precisamos nos alimentar de Sua Palavra diariamente, precisamos comungar com Ele, precisamos falar o que Ele falaria e agir como Ele agiria. Lembre-se que as valiosas qualidades listadas por Paulo em Gálatas 5:22, 23 são todas frutos do Espírito que reproduz a vida de Cristo em nós.

3. Devemos submeter-nos à disciplina do Pai.

"Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda" (João 15:2, NVI).
Deus burila nossas maneiras, poda e lança fora toda madeira infrutífera. Ele sabe o que está fazendo – Ele é o jardineiro mestre. Às vezes, o Seu corte nos fere, mas Ele tem um futuro eterno em mente para nós. Ele quer que produzamos frutos – nos tornemos mais e mais parecidos com Jesus agora e eternamente.

ORAÇÃO

Renova-me Senhor Jesus! Faze com que eu produza frutos para a glória do Pai.

Autor: William G. Johnsson

Maravilhoso Jesus João 15:4


O Homem Autônomo

Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. João 15:4, NVI

Em seu livro Assim Falou Zarathuszra o filósofo alemão Nietzsche escreve sobre um eremita que vai para a floresta a fim de meditar. Quando volta para a sociedade, ele apresenta uma mensagem assustadora: "Deus está morto. Mas eu lhes ofereço o super-homem."

As idéias de Nietzsche acerca do super-homem contribuíram para a filosofia do homem autônomo que domina a nossa época. O homem autônomo, diz Dr, Gerhart Niemeyer, é o homem sem um pai, o homem sem um Criador e o homem sem qualquer juiz.

"Concluímos, portanto, que o homem autônomo é (1) o homem sem pai, o qual se despojou não apenas de seu Pai celestial, mas também dos pais de sua meninice, de seus antepassados, e do passado, em geral, (2) o homem sem Criador, alguém que acha impossível aceitar e conviver com o pensamento de que é uma criatura, que, juntamente com Marx e Nietzsche, recusa-se a reconhecer qualquer dependência de alguém ou de algo, principalmente em relação à sua vida, (3) o homem sem qualquer juiz, seja no céu ou na terra, alguém que não precisa prestar contas a seus semelhantes, ou a um juiz divino, e não necessita possuir algum significado para a sua vida, no momento da morte; é alguém que eliminou todas as potenciais limitações ou restrições, tais como physis (a natureza, no sentido Aristotélico) ou nomos (a lei civil) ou ethos (costumes)" (The ‘Autonomous’ Man, Intercollegiate Review vol, 9, No. 5).

Mas nós, que confessamos Jesus Cristo como Salvador e Senhor rejeitamos esse conceito. Somente Nele encontramos a vida; nEle vivemos, nos movemos e existimos. Ele nos fez para Si mesmo; encontramos o nosso verdadeiro eu somente nEle. Ele é nossa vida, nossa luz, nosso amor.

"Pela fé nEle como Salvador pessoal, forma-se esta união. O pecador une a sua fraqueza à força de Cristo, seu vazio à plenitude dEle, sua fragilidade à perdurável resistência do Salvador. Assim ele possui a mente de Cristo. Sua humanidade tocou a nossa e nossa humanidade tocou a divindade. Assim, pela operação do Espírito Santo, o homem torna-se participante da natureza divina. É aceito no Amado. " (O Desejado de Todas as Nações, p. 675).

ORAÇÃO

Querido Deus, ajuda-me a abrir mão da minha auto-suficiência, a fim de que eu possa me unir à plenitude de Cristo.

Autor: William G. Johnsson

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 15:1

Jesus a Videira Verdadeira

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. João 15:1, NVI.

Este "eu sou" final de Jesus revela a nossa total dependência dEle.

Cresci no sul da Austrália. Os verões quentes e secos e os invernos frios e chuvosos fornecem um clima excelente para o cultivo de uvas e frutas de caroço. Tinhamos diversas variedades de uvas em nosso quintal – brancas, pretas e umas pequenas com sabor de groselha. As árvores de damasco, amêndoa, ameixa, maçã, e pêssego se mantinham em pé por si mesmas. Já as vinhas sempre precisavam ser apoiadas. Costumávamos construír treliças e outros aparatos de apoio.

Precisamos de Jesus para nos apoiar. Abandonados a nós mesmos, tentando sobreviver com nossas próprias forças, cairemos como a videira até ao ponto mais baixo.

Mas ligados a Jesus, podemos almejar e alcançar as alturas.

Note que Jesus chama a Si mesmo de a videira verdadeira. Os homens e as mulheres se ligam a muitas outras videiras – a causas políticas e sociais, a busca de riqueza ou saber, a estrelas do cinema, da televisão e dos esportes, a ensinadores religiosos. Para cada líder existente no mundo há uma multidão de seguidores.
Mas só Jesus é a videira verdadeira. Somente nEle podemos atingir o nosso potencial pleno: alcançar o destino glorioso de sermos adotados na família de Deus e restaurados à imagem de Deus.

Ligados a Jesus, a videira verdadeira, encontramos o nosso valor. Em nenhum momento, agora ou eternamente, será verdade que o nosso valor intrínseco nos qualifica para subsistirmos em pé por nós mesmos! Desligados Dele não conseguimos ficar de pé, caímos ao chão como o ramo da videira.

"Permanecer em Cristo significa receber constantemente de Seu Espírito, uma vida de inteira entrega a Seu serviço. As vias de comunicação entre o homem e seu Deus devem achar-se de contínuo desimpedidas. Como o ramo tira sem cessar a seiva da videira viva, assim nos devemos apegar a Cristo, e dEle receber, pela fé, a força e perfeição de Seu próprio caráter" (O Desejado de Todas as Nações, p, 676).

ORAÇÃO

Querido Jesus realiza o Teu querer em minha vida. Molda-me e poda-me mediante o Teu Espírito. Unido a Ti, posso alcançar a grandeza neste mundo e na eternidade.


Autor: William G. Johnsson

domingo, 25 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 16:8

O Tríplice Trabalho do Espírito Santo


Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. João 16:8, NVI.


Em um comunicado que surpreendeu seus apreensivos seguidores, Jesus disse-lhes que era para o bem deles que estava prestes a deixá-los. Ele disse que unicamente a Sua partida possibilitaria ao Espírito Santo iniciar Seu ministério pleno no mundo (João 16:7, 8).


De acordo com Jesus, esse trabalho centraliza-se em um tríplice ministério que abarca o pecado, a justiça e o juízo.


Primeiro, o Espírito Santo convence homens e mulheres do pecado.


A má notícia sobre nós vem antes da boa notícia acerca da salvação de Deus em Cristo Jesus. Precisamos de ajuda! Não podemos resolver este grave problema por conta própria. Não importa quão ricos ou inteligentes ou cultos sejamos, temos uma doença terrível, chamada pecado.


Comentando sobre a obra do Espírito de convencer-nos do pecado, Jesus acrescentou: "porque os homens não crêem em mim" (versículo 9, NVI). Aqui está a questão fundamental, o coração de tudo. Quando comparecermos perante Deus, o problema não será o que fizemos (os pontos obtidos com nossas boas e más ações), mas o que fizemos com Jesus. Ele é a nossa salvação; não temos esperança a não ser no Seu nome.


Essa foi a condenação de antigamente. Jesus veio, e os homens da religião escolheram as trevas e não a luz. Hoje, a condenação não é diferente, pois o Espírito Santo perpetua o ministério de Jesus.


Em segundo lugar, o Espírito Santo convence os homens e mulheres da justiça.


Toda pessoa tem normas para a sua vida. A sociedade estabelece leis, regras de etiqueta e comportamento aceitável. Mas só Deus define o que é justiça. Os padrões de Deus são muito mais elevados que os nossos.

Os Espírito Santo convence em relação à justiça, disse Jesus, "porque vou para o Pai, e vocês não me verão mais;" (versículo 10, NVI). Enquanto Jesus andou entre nós, Suas palavras e ações definiram a justiça. Ele é o caminho, a verdade, a vida. Ele é a lei encarnada.


Mas aquela voz não está mais entre nós, aquelas mãos não servem mais a humanidade. Como conheceremos a justiça hoje? Através do Espírito Santo, que aponta para Jesus, o padrão eterno de Deus.

Terceiro, o Espírito Santo convence do juízo.


"O príncipe deste mundo já está condenado", explicou Jesus (verso 11, NIV). À luz da vida de Cristo e, especialmente, à luz que emana do Calvário, o mal é desmascarado. O Espírito nos mostra que Satanás é um mentiroso e um assassino. A condenação de Deus com razão repousa sobre o Satanás e sobre todos aqueles que optam por andar em seus caminhos.


Jesus deveria deixar este mundo para o nosso bem? À luz do tríplice ministério do Espírito Santo, sim!


ORAÇÃO


Espírito Santo, aviva a tua obra em minha vida hoje!


Autor: William G. Johnsson

Maravilhoso Jesus João 14:16

Aquele que Permanece ao Nosso Lado
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco. João 14:16, ARA.
O Espírito Santo é o membro mais misterioso da Trindade. Embora a natureza de Deus sempre deva permanecer velada à nossa compreensão, nossas associações e relacionamentos cotidianos nos ajudam a entender algo do Pai e do Filho. Mas o que dizer do bendito Espírito, o Deus que habita dentro de nós, que é uma pessoa divina e pode estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo?

Jesus, que nos mostrou como é Deus, nos ajuda a entender o Espírito Santo. Ele o chama de Paracleto – alguém chamado para estar ao nosso lado. E isso significa muito mais do que Consolador.

O Paracleto atua como nosso advogado. Na verdade, a mesma palavra é utilizada para se referir a Jesus em 1 João 2:1 - "Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." Então, o Espírito Santo fala em nossa defesa; Ele nos representa.

Tempos atrás Jesus havia prometido aos discípulos: "Mas quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito do Pai de vocês falará por intermédio de vocês" (Mateus 10:19, 20, NVI). Portanto o cristão não apenas tem um amigo na corte celestial – onde Jesus Cristo permanece como seu defensor – ele tem um amigo na terra. O Espírito Santo nos capacita o cristão, dando-nos palavras apropriadas, fazendo com que nos lembremos dos ensinos de Jesus.

O Paracleto está ao nosso lado para nos ensinar, também. "Quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade.", disse Jesus (João 16:13, NVI). As coisas de Deus requerem iluminação divina para que possamos compreendê-las, e o Espírito Santo é Aquele que abre nossos olhos. Descobrimos tesouros na Palavra de Deus, discernimos a Sua mão, em nossas vidas; nossos afetos são direcionados deste mundo para o lar celestial.

O Paracleto nos fortalece para o conflito. Às vezes precisamos de conforto; feridos, machucados, quebrantados, precisamos de alguém que entenda, que se importe com a nossa situação. Mas muitas vezes precisamos de decisões sólidas, de determinação para seguir em frente com fé apesar do desânimo e dos obstáculos, de fortalecimento da vontade para escolhermos o bem e não o mal. E o Paracleto, o nosso ajudante celestial, supre essa necessidade.

O Espírito Santo é real. Invisível, misterioso, silencioso. Ele vive dentro de nós, se damos permissão à Sua atuação. Ele é o Espírito do Pai, o Espírito de Cristo. Ligados à Ele estamos conectados a Deus.


Caro leitor, as palavras da leitura de hoje lhe parecem difíceis de acreditar? Então deixe-me convidá-lo para testá-las por si mesmo. A compreensão das verdades descritas acima não pode ser alcançada pelo mero estudo acadêmico em uma classe bíblica ou seminário. Só existe um meio de compreender o significado dessas verdades: crendo nas palavras de Jesus e apropriando-se delas para si mesmo!
ORAÇÃO

Espírito Santo, bendito Paracleto, venha estar ao meu lado hoje. Seja meu confortador, advogado, ajudador, guia e amigo.

Autor: William G. Johnsson

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Maravilhoso Jesus João 10:18

O Poder da Vida Infinita

Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai. João 10:18, NVI.

Entre as inúmeras figuras exóticas que encontramos durante nossos 15 anos na Índia, nenhum foi mais estranho do que Meher Baba. Ele morava na cidade de Ahmednagar, a aproximadamente 112 quilômetros de Poona, localização do Spicer Memorial College, onde ensinávamos.

Meher Baba alegava ser uma encarnação da Deidade – Deus encarnado. Homens e mulheres vinham de todo o mundo para assentar-se a seus pés, a fim de experimentar o seu darshan – a sua presença.

Mas ninguém ouvia a sua voz. Cerca de 30 anos antes, Meher Baba havia feito um voto de silêncio. Ele se comunicava com seus seguidores escrevendo respostas num bloco de anotações. Às vezes ele contava piadas.

E então ele anunciou que estava prestes a quebrar o seu silêncio, marcando uma data bem à frente para que os fiéis pudessem viajar até onde ele estava a fim de ouvirem as suas primeiras palavras. A notícia se espalhou; pessoas de perto e de longe rumaram para lá.

Eles vieram com ansiosa antecipação. Como seria o som da sua voz? E o que ele diria? Traria instrução divina para a paz mundial? Revelaria o segredo da vida espiritual?

Eles nunca ouviram a voz de Meher Baba. Eles não receberam a tão aguardada palavra. Meher Baba morreu – de câncer na garganta!

Seus seguidores se mantiveram unidos tentando encorajar uns aos outros, tentando extrair um brilho de esperança e significado a partir de sua perda devastadora, mas logo eles se dirigiram para os terminais de ônibus e para o aeroporto, rumando entristecidos para casa.

O movimento de Meher Baba entrou em colapso com a sua morte. O "deus" havia morrido!

Jesus de Nazaré também morreu, mas seu movimento ainda vive. Na verdade, Sua morte se tornou a pedra angular de Sua vida, porque Ele rompeu as cadeias da sepultura.

Você pode imaginar alguém dizendo: "Ninguém a tira [a minha vida] de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la." (João 10:18, NVI)? Todos nós já ouvimos falar de pessoas que desafiam a morte em acrobacias espetaculares. Ocasionalmente encontramos alguém cujo ego é tão inflado que acha que pode enganar a todos. Mas quem seria louco de afirmar que possui autoridade para dar a sua vida e retomá-la? Somente Aquele que é a ressurreição e a vida, Aquele em quem existe a vida original, não emprestada, não derivada. Nesse caso, as palavras não são loucura, mas fato.
Pelo poder da vida que existe em Cristo nós também podemos viver – hoje!

ORAÇÃO

Senhor da ressurreição, concede-me a graça de viver hoje pelo poder da Sua vida!

Autor: William G. Johnsson

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