quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Maravilhoso Jesus - João 3:12



O que Aconteceu com a Confiança?


Eu lhes falei de coisas terrenas e vocês não creram; como crerão se lhes falar de coisas celestiais? João 3:12, NVI.


Uma história em quadrinhos mostra Charlie Brown tentando chutar uma bola de futebol. Quando seu pé está prestes a alcançar a pelota, Lucy remove a bola, e Charlie cai no chão. Ela está tentando ensiná-lo a não confiar tanto nas pessoas. Mas, toda vez que eles brincam, Charlie cai no chão novamente. Por quê? Charlie explica que o motivo é a sua "confiança incondicional na natureza humana”.


Em nossa sociedade encontramos poucos Charlie Browns.


Retiramo-nos para nossas fortalezas na cidade, cercados por grades, cães, correntes e sistemas de segurança em vídeo. "Deixe o seu telefone que ligarei de volta" é o que ouvimos nas secretárias eletrônicas – mas geralmente isso não acontece. "O senhor Bruno não está", mente sua secretária. E até mesmo o Joãozinho pode ser instruído pelos pais na sala ao lado a dizer para a pessoa ao telefone, "mamãe e papai estão fora."


Cinismo, suspeita, desconfiança – estas são marcas da nossa época. Não é de admirar que a alienação se multiplique. As crianças estão alienadas dos pais, os homens das mulheres, os empregados dos patrões.


Quando a confiança se vai, há grande perda. Quando perdemos a confiança básica em nossos nosso companheiros de moradia do Planeta Terra, tornamo-nos algo menos que humano. Nosso fabuloso progresso tende mais para a barbárie da selva.


Julian B. Rotter, uma psicóloga clínica da Universidade de Connecticut, desenvolveu um instrumento para medir níveis de confiança. O formulário consegue classificar as pessoas como possuindo alta ou baixa capacidade de confiar, após analisar as respostas dadas a um questionário de 25 itens (exemplo: "Surgindo uma oportunidade, a maioria das pessoas irá roubar se não houver o risco de ser descoberta").


Mas as pessoas que confiam muito nos outros não se tornam presas fáceis em nossa sociedade doentia?


Os estudos da psicóloga Julian revelam o contrário. Aqueles que confiam pouco, na verdade, são alvos mais fáceis para os trapaceiros. Ela também descobriu que aqueles que confiam mais nos outros são tão inteligentes quanto os que confiam pouco. No entanto, são mais felizes, mais agradáveis – e mais dignos de confiança. Os que confiam pouco, por outro lado, não só são percebidos como menos dignos de confiança do que outros, mas na verdade são mais propensos a mentir, enganar e roubar.


Os cristãos devem confiar bastante nos outros. No coração de nossa religião está a fé – e a essência da fé é a confiança. Nós confiamos no Deus da aliança, aquele que não pode negar a si mesmo (2 Timóteo 2:13), embora todos os outros se mostrem infiéis.


E como conseqüência de professamos conhecer a esse Deus, de servirmos a um Deus assim, deveríamos refletir o Seu caráter. Ele fez de tudo, e ainda continua fazendo de tudo para salvar os seres humanos, tratando-nos não segundo as nossas falhas, mas de acordo com a Sua graça.


Samuel Johnson disse: "É melhor ser enganado vez por outra do que não confiar." Talvez esse pensamento esteja por trás da atitude de Charlie Brown.


ORAÇÃO


Deus da aliança. É tão bom saber que nunca irás desistir de mim, porque Tu és fiel. Dá-me a firme convicção de que é melhor confiar e ser desapontado vez por outra, do que viver desconfiando de todos.


Autor: William G. Johnsson

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