sexta-feira, 22 de julho de 2011

Maravilhoso Jesus - Lucas 18:7


O Deus que Defende o Seu Povo
Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Lucas 18:7, NVI.

Com freqüência, as parábolas de Jesus ensinam por comparação. De acordo com o Mestre, "o reino dos céus é semelhante a" um tesouro escondido no campo, uma pérola de grande valor, trigo crescendo no campo, trabalhadores na vinha, uma festa de casamento, e assim por diante.

Mas às vezes suas parábolas transmitem a verdade por contraste. A história da viúva persistente, encontrada em Lucas 18:1-8 segue este padrão. Nesta parábola uma viúva insiste com um juiz a fim de que ele lhe conceda seus direitos. O juiz, no entanto, é injusto. Ele não se importa com Deus ou com os sofredores. Mas a viúva continua a procurá-lo, suplicando por justiça. Finalmente o juiz, cansado de ser incomodado, decide agir em benefício dela.

Então Jesus conclui: "Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa." (Lucas 18:7, S, NVI). Ou seja, se até mesmo um juiz corrompido, finalmente faz o que é certo, quanto mais Deus irá defender seu próprio povo!

Conheço um ministro que certa vez foi acusado de um grave crime moral. Depois de declarar sua inocência, ele se recusou a debater com seus acusadores. Ele simplesmente entregou o assunto a Deus.

Essa foi uma surpreendente linha de defesa, diferente do procedimento usual. Para muitas pessoas hoje, a abordagem seria: arranjar um advogado, não dar nenhuma declaração, admitir apenas o que os outros já sabem. A grande preocupação é ganhar. A frase "Vejo você no tribunal!" – com seus tons de ameaça e desafio – resume o modo de sentir e agir de muitos nessa era litigiosa.

Os juízes podem ser comprados. Os advogados – não todos – estão mais preocupados com ganhar o caso do que com a justiça. As viúvas, os pobres e as minorias, muitas vezes choram em vão desejando alguém para defendê-los.

Mas Alguém observa tudo isso. "Da Índia, da África, da China, das ilhas do mar, dos milhões de oprimidos dos países chamados cristãos, ascende a Deus o clamor do tormento humano. Esse clamor não permanecerá muito tempo sem ser atendido. Deus purificará a Terra da corrupção moral, porém não por um mar de água como nos dias de Noé, mas com um mar de fogo, que não será apagado por artifício humano algum" (Ellen White, Parábolas de Jesus, p. 179).

A quem, então, podemos recorrer? "Se você está sendo maltratado ou está passando por tribulações, clame à Deus. Deixe de lado aqueles que tem um coração de aço, e dirija suas petições diretamente ao seu Criador. A pessoa que vai até Deus com o coração contrito jamais será repelida. Nenhuma oração sincera é desperdiçada. Em meio aos louvores do coral celestial, Deus ouve o clamor do mais débil ser humano" (Ibid., p. 174).

ORAÇÃO

Deus Justo. Quando a prova chegar lembra-me de que não preciso me preocupar ou revidar, porque Tu és o meu defensor.

Autor: William G. Johnsson

2 comentários:

Cristina disse...

Uma reflexão maravilhosa, me ajudou muito.

Cristina disse...

Uma linda reflexão.

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