quinta-feira, 16 de junho de 2011

Maravilhoso Jesus-Marcos 3:5


O Cristo Irado

Irado, olhou para os que estavam à sua volta e, profundamente entristecido por causa do coração endurecido deles, disse ao homem: “Estenda a mão”. Ele a estendeu, e ela foi restaurada. Marcos 3:5, NVI

O que aconteceu com o doce, manso e suave Jesus? A raiva não é pecado?

Não, pelo menos, não toda a raiva. Às vezes é um pecado não ficar com raiva!
Quando vemos os pobres e fracos sofrendo injustiças e não ficamos com raiva, isso é um pecado.

Quando ouvimos o nome de Deus jogado na lama e não nos sentimos entristecidos, isso é um pecado.

Quando encontramos pessoas dilacerando a igreja e não ficamos com raiva, isso é um pecado.
Na maioria das vezes, ficamos com raiva porque alguém pisa no nosso orgulho, ou porque as coisas não saíram do nosso jeito. Nosso ego supersensível procura sempre o primeiro lugar, fazemos beicinho e ficamos irritados quando a vida não sorri para nós.

Jesus ficou com raiva porque os “especialistas religiosos” estavam fazendo da religião uma farsa. Sob o pretexto de piedade superior eles seguiam a Jesus de perto, registrando cada palavra em seus blocos de notas, compilando uma lista de acusações. A religião deles era tão voltada para si mesmos e suas regras que não conseguiam enxergar a necessidade humana básica evidenciada pelo homem com a mão atrofiada - eles só conseguiam ver uma oportunidade de acusar Jesus de ser um “transgressor do sábado”.

Esta não foi a única ocasião em que Jesus ficou irado. A hipocrisia religiosa e o orgulho despertavam um furor divino dentro dEle. Sua mais severas repreensões - e ele conseguia ser incisivo quando a situação exigia – foram pronunciadas sobre os escribas e fariseus pelo que realizavam em nome de Deus.

Ele também ficou irado quando viu a casa de adoração transformada em um mercado. Ele fez um chicote de cordas, virou as mesas e expulsou dali os cambistas e os mercadores. Aos que vendiam pombas disse: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!” (João 2:16, NVI).

Para muitos cristãos, hoje, nossa culpa pode não ser um temperamento tempestuoso mas a nossa incapacidade de ficarmos irados por uma causa justa. Nos tornamos tão complacentes, tão amantes da paz, que “não importa o que aconteça” permanecemos insensíveis.
Talvez precisemos um pouco mais da ira do Senhor Jesus.

ORAÇÃO

Justo Senhor. Dá-me mais da Tua indignação perante as injustiças. Conceda-me mais da Tua determinação em libertar os oprimidos. Que minhas palavras e ações contribuam para uma sociedade melhor.

Autor: William G. Johnsson

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