quarta-feira, 1 de junho de 2011

Maravilhoso Jesus -Marcos 1:40


Convivendo Com a Praga


Um leproso aproximou-se dele e suplicou-lhe de joelhos: “Se quiseres, podes purificar-me!” Marcos 1:40, NVI.


Tempos atrás participei de um seminário sobre AIDS organizado pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA, com sede em Atlanta, Geórgia. O centro, que é responsável por rastrear doenças potencialmente perigosas, é a fonte das estatísticas sombrias sobre a Aids que alertou o Ocidente para a enormidade da dor e o problema representado por esta praga moderna.


O episódio mais emocionante do encontro de dois dias, financiado pelo governo para editores, foi quando um casal de meia-idade, falou acerca da morte de seu filho de AIDS. Pacientes com AIDS morrem mortes terríveis, magros, sem cor, desfigurados. No caso deste rapaz, a pior dor foi a rejeição social. No hospital onde estava internado, à beira da morte, as enfermeiras se recusavam a responder suas solicitações por um copo de água. Elas deixavam a bandeja de comida do lado de fora da porta do seu quarto. Ele estava banido, separado, isolado, imundo.


Vítimas de qualquer nova praga sofrem o mesmo tipo de rejeição. Quando a Peste Negra dizimou a população da Europa há 600 anos, quando a epidemia de gripe assolou o mundo, após a I Guerra Mundial, as pessoas infectadas e suas famílias enfrentaram não apenas o trauma da doença, mas a exclusão social por parte dos vizinhos e amigos.


Os leprosos da época de Jesus sabiam o que é rejeição. "De todas as doenças conhecidas no Oriente, a lepra era a mais temida. Seu caráter incurável e contagioso, o terrível efeito sobre as vítimas, enchiam de temor os mais valorosos. Entre os judeus, era considerada um juízo sobre o pecado, sendo por isso chamada: "o açoite", "o dedo de Deus". Profundamente arraigada, mortal, era tida como símbolo do pecado. ... Separado de amigos e parentes, devia o leproso sofrer a maldição de sua enfermidade. Era obrigado a publicar a própria desgraça, a rasgar os vestidos, a fazer soar o alarme, advertindo todos para fugirem de sua contaminadora presença"(Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 262).


Alguma semelhança com a AIDS? Sim, em quase todos os aspectos.


Mas Jesus não excluiu o leproso. Ele estendeu a mão, tocou-lhe, e o curou.


Também não devemos excluir as pessoas com Aids, hoje. Em vez de aderirmos à histeria das massas, devemos tratar as vítimas da AIDS com amor, trazendo esperança aos desesperados.


ORAÇÃO


Mestre compassivo. Ajuda-me a estender a mão aos aflitos e a contribuir para o bem estar daqueles que precisam de mim.


Autor: William G. Johnsson

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